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Assaltantes cariocas agora atacam madames com bolsas fashion

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Essa é mais para a coleção de Sérgio Cabral, que declarou que o “Rio vive em tempos de paz”. Como o carioca, antes de tudo, é um descontente, não percebeu que Cabral não estava se referindo à Cidade Maravilhosa e, sim, ao Rio Sena, que banha a querida Paris de Cabral.

Aqui, na Cidade Maravilhosa, “os tempos de paz” chegaram à classe alta, segundo relato da revista paulista Carta Capital.

Assalto fashionista
Carlos Leonam e Ana Maria Badaró

Os ladrões andam inovando em matéria de abordagem às vítimas femininas aqui pelas bandas cariocas. Até bem pouco tempo, com a famosa senha do “perdeu, perdeu”, o assaltante costumava ordenar que a assaltada lhe passasse tudo o que trazia dentro da bolsa.

Agora, parece que os espertos estão se graduando em moda e botando as botucas sobre as bolsas de grifes e de marcas, estas mais baratas, que fazem a alegria da mulherada nos shoppings. Se a bolsa for estilosa, fatalmente não escapará da sanha dos meliantes e, em algumas situações, caso os caraminguás cash sejam poucos, por exemplo, interessa mais que o seu conteúdo.

Uma assaltada em Ipanema ouviu, recentemente, do assaltante da hora, a ordem de que entregasse também a bolsa que, anunciou ele, custava mais de R$ 600. Não adiantou argumento ou chororô da moça. A avaliação do marginal batia com valor da bolsa na vitrine.

É de fazer crer que esta overdose de fashions weeks no Rio e em Sampa está dando um sentido estético à malta que nos ameaça de todo jeito e a qualquer hora. A bolsa roubada pode servir de mimo a uma queridona do meliante ou ser revendida a um precinho mais ameno.

Com mais esse perigo rondando, as bolsas falsificadas acabarão tendo o mesmo papel das cópias de jóias para evitar maiores prejuízos, desde que o assaltante não tenha um olhar tipo raio-X do SuperHomem, que detecte choses made in China.



Leia o que o blog publicou sobre a violência urbana no Rio ontem

Como vive fora da realidade do Rio de Janeiro, o governador-viajante Sérgio Cabral acha que o Estado do Rio vive tempos de paz, como declarou na semana passada.

Pois vejam só como a população do Rio vive estes "tempos de paz": a quarta-feira foi marcada por várias operações policiais. Um helicóptero blindado da Polícia Civil foi alvo de balas traçantes (que deixam rastro luminoso a olho nu), enquanto sobrevoava as favelas da Cora e da Mineira, no Centro do Rio. Os tiros, no entanto, não atingiram o helicóptero.

ASSISTA AQUI REPORTAGEM DO RJTV

Cerca de cem policiais da Core e da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) participaram da ação, que teria como objetivo encontrar os homens que teriam feito um arrastão no Túnel Santa Bárbara, no dia 11 de agosto. Quatro pessoas foram presas. Dois dos presos foram feridos e estão sob custódia no Hospital Souza Aguiar, no Centro.

Com medo do tiroteio, alunos da Escola municipal Estados Unidos preferiram não comparecer às aulas. Segundo a Secretaria municipal de Educação, a escola atende cerca de 1.300 alunos e foi fechada por medida de segurança.

No Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, durante outra operação, duas pessoas ficaram feridas. Segundo o Hospital do Andaraí, para onde as vítimas foram levadas, elas estavam no meio de um tiroteio no Morro dos Macacos.

Segundo o hospital, um dos feridos é uma criança de 12 anos. O menino foi atingido de raspão na cabeça. Ele passou por avaliação e está estável, fora de perigo. A outra vítima é uma mulher, de 33 anos. Ela levou um tiro no abdômen. Já no Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na Zona Sul, onde a polícia encontrou uma oficina de conserto de armas, três suspeitos de tráfico de armas foram presos.

No Morro do Juramento, em Vicente Carvalho, no subúrbio do Rio, os agentes não conseguiram cumprir os mandados de prisão dos acusados por tráfico. Os policiais também não localizaram os esconderijos de armas e drogas. É a velha política de enfrentamento que só aumentam os tiros e a insegurança do povo.

Ufa, chega de violência!

Pois é leitor, se você aguentou ler tanta violência nessa reportagem, responda a enquete lá em cima, no lado esquerdo do blog: Com Cabral, o Rio vive tempos de paz?

Revista revela as ligações de Cabral com o enrolado banqueiro Daniel Dantas, que está na mira da PF

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Reportagem da revista Carta Capital, que está nas bancas neste fim de semana, envolve o governador Sérgio Cabral com o enrolado banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, e que é investigado na Operação Satiagraha, da Polícia Federal.

Na reportagem de capa sob o título “Rio-Escândalo imobiliário” revela: “Em transações inusuais e negociações velozes, o Opportunity conseguiu até lucrar com desapropriações assinadas pelo governador Cabral”.

Dentro da revista, prossegue com as acusações: “O Opportunity comprou prédios no Rio às vésperas das desapropriações, bem ao estilo de transações que servem para lavar dinheiro”.





A reportagem de Leandro Fortes, que durou quatro meses, revela também que "Carta Capital identificou duas operações imobiliárias que dão pistas definitivas para o esquema” de Daniel Dantas.

“Nelas se confundem os interesses de Daniel Dantas e do governo do Rio de Janeiro em desapropriações desprovidas de lógica comercial e interesse público”

E informa ainda:

“Com base nas informações obtidas durante a Operação Satiagraha, a Polícia Federal e o Ministério Público conseguiram detectar os setores usados pelo Oppotunity para lavar dinheiro obtido de atividades ilegais e golpes aplicados.”

E prossegue:

“No espaço de 13 meses, entre 2008 e 2009, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, do PMDB, assinou dois decretos de desapropriação de imóveis situados na capital fluminense, ambos com uma curiosa característica: haviam sido comprados, dias antes, pelo Opportunity.

“Um deles é um terreno de 8 mil metros quadrados na Barra da Tijuca. Dantas adquiriu o imóvel em 17 de março, por 17,2 milhões de reais, exatos 17 dias antes do decreto de desapropriação assinado por Sérgio Cabral, datado de 4 de abril.”

Em outro, o Opportunity fez o mesmo tipo de transação, em 4 de dezembro de 2007, menos de dois meses antes de um decreto do governador desapropriar um prédio comercial no centro da cidade.”

Daniel Dantas parece ter o dom da adivinhação. Sabia antes de todo mundo os terrenos que Cabral iria desapropriar.

Já Cabral terá muito que explicar durante a semana, ou então dar mais uma esticadela a Paris para ver se a poeira baixa.