Perfil de Garotinho

Trajetória Política de Anthony Garotinho

1960 - Anthony William Matheus de Oliveira nasce em 18 de abril, em Campos, no Norte Fluminense.

1975 - Líder estudantil no Liceu de Humanidades de Campos, inicia-se na política sob a influência do Partido Comunista Brasileiro (PCB), o antigo Partidão. Na mesma época, começa a trabalhar em rádio. Faz carreira como disc-jóquei de um programa de rock e como locutor, de corrida de cavalos e de futebol. Ganha aí o apelido de Garotinho.

1979 – É convidado a fazer parte da equipe da Rádio Nacional, no Rio. 1980 - Participa da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), em Campos.

1981 - Incorpora ao nome o apelido Garotinho.

1982 - Disputa a primeira eleição. Apesar de ter sido o candidato a vereador mais votado, não consegue se eleger, pois o PT não alcança o coeficiente eleitoral necessário.

1983 – Por influência de Adão Pereira Nunes, transfere-se para o Partido Democrático Trabalhista (PDT).

1984 – Depois de algum tempo de ostracismo, imposto pelas elites por suas atitudes a favor do povo, retorna ao rádio, à frente do programa “O Show de Garotinho”, voltado para as classes populares.

1986 - Candidato mais votado do PDT para a Assembléia Legislativa.

1988 - Deixa a Assembléia para se candidatar à Prefeitura e é eleito pela coligação Muda Campos (PDT-PSB-PCB-PV-PCdoB).

1990 – Eleito o melhor prefeito do Brasil, pela Associação Brasileira de Municípios. É o primeiro brasileiro a receber o prêmio TOYP (Personalidade Internacional do Mundo Jovem), concedido anualmente a dez personalidades escolhidas em todo o mundo.

1991 - Lança o programa Bolsa Aprendizagem, com o objetivo de combater a evasão escolar e a saída de jovens de programas sociais. Cada criança recebia o equivalente a meio salário mínimo regional. Para isso, tinha que estar matriculada e freqüentar a escola e/ou estar participando de um programa social da Fundação Municipal da Infância e da Juventude. O espírito do programa (criança na escola) fundamentará mais tarde, no governo do estado, o Cheque-Cidadão.

1992 – Por convênio da Fundação Municipal da Infância e da Juventude com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), é lançado o programa Desafio, com o objetivo de erradicar o trabalho infantil no corte de cana-de-açúcar. O programa, pioneiro em todo o país, distribuía bolsa de 30 dólares para cada criança.

1993 - Assume a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Pesca no segundo Governo Leonel Brizola. Durante sete meses, desenvolve programas de irrigação, de diversificação de culturas e de alimentação popular.

1994 - Candidata-se ao Governo do Estado do Rio. Apesar de embalado pelo Plano Real, que garantiu a eleição do presidente Fernando Henrique Cardoso e dos governadores de São Paulo e Minas Gerais – que formam com o Estado do Rio o chamado “triângulo das Bermudas” -, o candidato do PSDB, Marcello Alencar, tem apenas 4% a mais dos votos válidos, no segundo turno, e ganha a disputa.

1995 - Na Rádio Tupi, comanda o programa “O Show de Garotinho”.

1996 - É eleito novamente prefeito de Campos, no primeiro turno, com mais de 70% dos votos válidos, derrotando cinco candidatos. Durante seu segundo mandato, depois de sanear as finanças do município, inaugura, entre outras obras, a recuperação do tradicional Teatro Trianon, com capacidade para mil pessoas.

1998 – Após consulta à população, deixa a Prefeitura de Campos para se candidatar novamente ao governo do estado, dessa vez pela Frente Muda Rio (PDT-PT-PSB-PCdoB-PCB). É eleito no segundo turno com 4.259.344 votos (58% dos válidos).

1999 – Recebe o prêmio Personalidade 99, da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (o primeiro governador escolhido pela instituição). É indicado como um dos 100 Líderes Globais Para o Amanhã, distinção conferida pelo Fórum Econômico Mundial a personalidades com menos de 42 anos que se destacaram internacionalmente, na política, na economia, nas ciências ou nas artes.

2000 – Deixa o PDT em 15 de novembro.

2001 – Em 29 de janeiro, filia-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Em novembro, é eleito vice-presidente do partido no estado, durante o Congresso Regional. Em 1° de dezembro, é lançado candidato à Presidência da República durante o 8º Congresso Nacional, em Brasília.

2002 – Em 5 de abril, renuncia para concorrer à Presidência da República. Segundo o Ibope, deixa o governo com 88% de aprovação. Em 10 de junho, a candidatura é homologada na Convenção Nacional do PSB, no Riocentro, em Jacarepaguá. Obtém no primeiro turno 15.179.879 votos (17,87% dos válidos), ficando em terceiro lugar. No Estado do Rio, é o mais votado e faz a sucessora: Rosinha Garotinho é eleita com 4.101.423 votos (51,30% dos válidos), mais do que o dobro da candidata do PT, Benedita da Silva.

2003 - Em 28 de abril, assume a Secretaria de Segurança do Estado do Rio. Em 15 de agosto, é expulso do PSB. No dia 19, em cerimônia em Brasília, filia-se ao PMDB. Além de 12 deputados federais, acompanham Garotinho dezenas de deputados estaduais, prefeitos e vereadores.

2004 – Em 7 de março, assume a presidência do PMDB do Estado do Rio. Em 28 de setembro, afasta-se da Secretaria de Segurança para coordenar a participação do partido nas eleições municipais. Em 29 de novembro, assume a Secretaria de Governo do Estado do Rio.

2005 – Em 19 de outubro, inscreve-se para concorrer às prévias do PMDB destinadas a escolher o candidato do partido à Presidência da República.2006 – Em 30 de janeiro, deixa a Secretaria de Governo para se dedicar integralmente à campanha para as prévias do PMDB, previstas para 19 de março.

2006 - Vence as prévias do PMDB contra o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto. Por força de decisão judicial, as prévias têm o caráter de consulta interna. Em 8 de maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) considera válida a convenção do PMDB, realizada em dezembro de 2004, que decidiu pelo lançamento de candidatura própria. Por extensão, as prévias de 19 de março passam a ter validade. Em 30 de abril, entra em greve de fome, em protesto contra as perseguições do sistema financeiro, das Organizações Globo e da revista “Veja” de que é vítima. Em 10 de maio, suspende a greve, em decorrência da vitória na Justiça que lhe deu o direito de resposta às acusações. Em 13 de maio, por força de ação da ala governista do partido, a Executiva Nacional do PMDB decide fazer uma convenção extraordinária para decidir se o partido deve ou não ter candidatura própria. A convenção é julgada ilegal. A Executiva Nacional decide então não lançar candidato à Presidência da República e apoiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disputa a reeleição.

2007-2008 - Se torna presidente do PMDB no Rio de Janeiro.

2009 - Em 10 de junho, deixa o PMDB. Em 22 de junho, se filia ao Partido da República (PR).

3 Comente aqui:

Brito disse...

sr. Governador Anthony Garotinho, lhe parabenizo pela caminhada de sucesso e pelas inovações na administração pública.
Vossa senhoria me serve de inspiração, obrigado!
quando penso em alguém ao qual devo me espelhar, só me vem à cabeça:"GAROTINHO".
Grande abraço!
Elias Brito
Guarda Municipal de Cabo Frio

Anônimo disse...

Garotinho é Muito Bom ter o Sr devolta ao Governo em 2010 . Pois foi o melhores Governador do Rio de Janeiro Nos Ultimos Anos . Pois Não Só eu Mais toda a População sente falta do Sr. Principalmente a Policia Militar e o Corpo de Bombeiros .

Obs- Saiba também que a Pavuna està com o Sr.

Sandro Martins .

Pastor Roberto Bittencourt disse...

garotinho

Unidos somos mais que vencedores, estou contigo para o que der e vier

Deus o Abençoe nessa caminhada e creia.

O Senhor é o nosso Pstor e nada nos faltará.

Obrigado

Pr. Roberto ( Rio das ostras)