Cabral quer acabar com camelódromo da Central do Brasil

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Durante a transmissão ao vivo de seu programa matinal na rádio Manchete, na Central do Brasil, o ex-governador Anthony Garotinho tomou conhecimento de que o governador Sérgio Cabral quer acabar com o camelódromo da Central do Brasil e construir no local um terminal rodoviário. Se a decisão for adiante, segundo denúncia feita pelo presidente da Comissão do Camelódromo da Central, Pablo Rodrigues, em torno de 10 mil camelôs ficarão sem trabalhar (assista vídeo abaixo).



Segundo Pablo, o governador estipulou prazo de 90 dias para os camelôs saírem do local. A comissão inclusive já se reuniu com a Coderte (Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e de Terminais do Estado do Rio) e sugeriu outro terreno próximo – que é ocupado por mendigos e é maior do que o do camelódromo – para a construção do terminal. Porém, Cabral está irredutível e conta com o apoio da imprensa carioca, que até agora não noticiou nada sobre o assunto.

Garotinho, que durante seu governo cedeu o terreno para os camelôs da Central, se mostrou indignado e criticou a posição do governador-viajandão. Garotinho ressaltou que outras duas importantes obras realizadas pelo governo Garotinho/Rosinha na Central do Brasil estão sendo abandonadas pelo governo Cabral: o Restaurante Popular e o Hotel Popular.

Ao longo de todo o programa, Garotinho recebeu inúmeras manifestações de carinho do povo carioca e pedidos para que voltasse ao governo do Estado do Rio, em 2010.
Na próxima sexta-feira o programa será transmitido ao vivo de Magé.

O povo não é bobo e pede Garotinho de novo - Parte IV

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Há sete anos afastado do governo, Anthony Garotinho ainda é lembrado com muito carinho pela população do Estado do Rio.

O povo fluminense tem mostrado que tem memória e quer a volta do governador ao Palácio Guanabara por tudo que ele e sua mulher, Rosinha, fizeram pelo bem do Estado do Rio e da população.

Confira abaixo:

A gripe suína e a suspensão das aulas no Rio

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Indignado, leitor do jornal O Globo escreve artigo sobre o descaso e o despreparo de Sérgio Cabral e Eduardo Paes no combate à gripe suína.

Leiam abaixo

A gripe suína e a suspensão das aulas no Rio

Artigo do leitor Luiz Paulo Sousa Teixeira

É surpreendente como apenas agora a prefeitura do Rio toma alguma posição em relação a volta às aulas na rede pública, talvez devido ao fato de que o estado de São Paulo, cujo governador já foi ministro da Saúde tomou uma prévia e sábia decisão em adiar não só o retorno dos alunos às escolas, mas também de seus funcionários e professores, para que dessa forma o vírus não se espalhe.

Onde anda o nosso senhor prefeito? A última fala de que me lembro foi ao dizer que as pessoas não estão acostumadas a "novidade ruim". Doença e morte são apenas novidades ruins? No jornal, a prefeitura diz estar tomando medidas preventivas para o retorno as aulas: salas serão mantidas arejadas e alunos aconselhados a lavar as mãos com frequência.

Quantas escolas o senhor prefeito já visitou? Muitas escolas sequer têm janelas, as salas com um número superior de alunos por metro quadrado e crianças que vão a escola doentes pois seus pais não tem onde deixá-los.

Como se não bastasse o pobre professor - pobre pois desassistido do poder público e sobrecarregado de funções que não lhe competem - retorna para um treinamento como se já não estivesse constantemente exposto a doenças em sala de aula.

Em São Paulo, foram 27 mortes no estado, enquanto na capital foram seis. No Rio, todas as cinco mortes foram na capital, exatamente onde encontramos a maior rede de ensino da América Latina.

O professor não é médico, ele também corre os mesmos riscos de adquirir a doença. E as professoras e funcionárias que estão grávidas? A prefeitura vai tomar as mesmas medidas que a Secretaria Estadual de Educação se propôs? Vão ser disponibilizados garrafas e garrafões de água mineral para a comunidade escolar, copos descartáveis, sabonete para lavar as mãos? Que devemos esperar?

Infelizmente, caro leitor do Globo, a resposta é terrível: não deve esperar nada de Cabral e Paes. Lamentamos

Cabral sem dinheiro e sem votos para reeleição

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A maior realização do Governo Cabral é o investimento em publicidade. Ele torrou tanto dinheiro que, agora, está momentaneamente sem dinheiro para continuar com o seu blá-blá-blá nos jornais e TV, garantindo ao mesmo tempo uma blindagem sobre o seu desgoverno.

Mas a população é sábia e não está caindo nesse conto de vigário. Tanto que, segundo pesquisas, após quase três anos de (dês) governo ele tem apenas 28% das intenções de voto para sua reeleição.

Em segundo lugar, no levantamento telefônico feito pelo instituto IBPS, surge Fernando Gabeira, favorecido por sua recente campanha à Prefeitura do Rio.

E quem aparece em terceiro, sem sequer admitir a candidatura e, portanto, longe da mídia? Anthony Garotinho, com 17% das intenções de votos.

O que diferencia Cabral de Garotinho é que o primeiro diz que fez e não mostra nada; Garotinho fez e, por isso, a população não o esquece.

Garotinho deixou o governo com mais de 90% de aprovação popular e foi apontado pelo prestigioso insntituto DafaFolha com o "melhor governador do Brasil". Já Cabral não pode aparecer em público porque é vaiado.

A cara de pau de Cabral parece não ter limite

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A cara de pau de Sérgio Viajando Cabral parece não ter limite. Um dia após afirmar que “nunca antes neste estado se prendeu tantos traficantes”, o Viajante quer que o Congresso Nacional faça alterações na legislação penal.

O propósito é impedir que bandidos perigosos voltem ao estado.

“É preciso mais rigor”, cobrou.

Vamos aos fatos:

Primeiro: é uma deslavada mentira que no governo Cabral os principais traficantes tenham sido presos. É história: isso aconteceu nos governos Garotinho/Rosinha, quando também foram banidos do estado o crime hediondo de seqüestro.

Segundo: por que Cabral, que é senador-licenciado, não fez essa proposta quando ocupava uma cadeira no Congresso?

Porque trabalhar também já é pedir demais, não é?

Bronca de Rosinha funciona e governo anuncia compensação ao Rio pelo pré-sal

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A tomada de posição da ex-governadora Rosinha Garotinho, prefeita de Campos, já deu os primeiros resultados. Depois do artigo escrito por ela e publicado ontem no Globo, o governo federal mudou de posição e resolveu negociar com os prefeitos alguma forma de compensação pelos novos campos do pré-sal.


A decisão inicial do governo era não fazer nenhuma concessão aos estados e municípios. Diante da articulação de Rosinha com os prefeitos e da sua manifestação clara, por meio do artigo, o ministgro Edison Lobão e a ministra Dilma Rousseff anunciaram a adoção de novos critérios.


Veja alguns trechos da reportagem do Globo desta sexta-feira, com declarações de Rosinha em defesa dos estados e municípios produtores de petróleo:

Pré-sal: compensação à vista

Governo estuda indenização especial a estados e municípios produtores, como o Rio

Os estados e municípios que tiverem envolvimento direto com a exploração do petróleo do pré-sal poderão receber uma compensação especial pela exploração em seu litoral. O tema está em estudo pela comissão interministerial que elabora o novo marco regulatório para as camadas ultraprofundas e significará beneficiar de cara os estados do Rio, São Paulo e Espírito Santo, além dos municípios costeiros que ficam defronte aos campos. Esses recursos viriam de uma parcela do que a União receberá no regime de partilha da produção, o que não implicaria a redução do que os demais estados da federação teriam direito a levar de um fundo que distribuirá os recursos proporcionalmente para todo o país.

De acordo com uma fonte com trânsito no Palácio do Planalto, a estratégia é não denominar esses recursos como royalties, mas como compensação financeira por eventuais danos ambientais causados pela exploração do petróleo. Dessa forma, a proposta segue expressamente o que determina o artigo 20 da Constituição.

Também evitaria misturar esses recursos com a política de distribuição de royalties e Participação Especial (PE) em vigor para os poços do póssal, que segue o regime de concessão e não será alterada. Esse dispositivo estaria incluído no projeto de lei que define o marco regulatório do setor.

A proposta em costura se antecipa às pressões das unidades da federação, particularmente o Rio. A ex-governadora Rosinha Garotinho, atual prefeita de Campos e presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), vai apresentar formalmente no próximo dia 8 ao ministro Lobão a proposta de criação de uma “reserva do pré-sal” destinada às regiões diretamente ligadas à atividade.

Discutida desde o início do mês com os dez municípios integrantes da Ompetro, a proposta é que pelo menos 40% do que for arrecadado com o pré-sal sigam as regras atuais de distribuição de royalties e PE. Isso deixaria o Rio com a maioria absoluta dessa parcela. Os demais 60% seriam divididos conforme as regras do sistema de partilha, incluindo os estados beneficiados especialmente.

— Essa proposta é para não fecharmos o diálogo com o governo federal. Royalties são indenizações a que temos direito, e não pode haver um marco zero para o pré-sal — avisa Rosinha Garotinho.

Segundo a prefeita, a Bacia de Campos já está decadente, com queda na produção. Sem o dinheiro do pré-sal, o futuro da região seria colocado em risco. Ela afirma que dividir os recursos dos novos campos proporcionalmente com todos os estados e municípios seria uma injustiça com as unidades da federação produtoras:

— Na região (Norte do Rio) não construíram nada em terra para quando o petróleo acabar. Os municípios sofrem tudo o que é ruim da exploração do petróleo, com poluição, degradação de áreas e fluxo grande de gente.

Os municípios produtores do Rio estão se articulando com a bancada federal na Câmara e no Senado para levar essa discussão a voto. Rosinha antecipa que pretende se articular com os governadores de São Paulo, José Serra, e do Espírito Santo, Paulo Hartung, que também deixariam de ter uma boa parcela da receita do présal.

O povo não é bobo e pede Garotinho de novo - Parte III

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Há sete anos afastado do governo, Anthony Garotinho ainda é lembrado com muito carinho pela população do Estado do Rio.

O povo fluminense tem mostrado que tem memória e quer a volta do governador ao Palácio Guanabara por tudo que ele e sua mulher, Rosinha, fizeram pelo bem do Estado do Rio e da população.

Confira abaixo:

Não combatem a violência. Preferem escondê-la dos cariocas

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A política da retirada do sofá da sala continua na Prefeitura. Agora, o prefeito Eduardo Paes, ligado ao turista Sérgio Cabral, quer proibir que se divulguem os números da violência na cidade.

A denúncia é da ONG Rio da Paz, que está ameaçada pelo prefeito de não poder anunciar os números da crescente violência na cidade. Esses números são alarmantes desde que Cabral assumiu o Governo, se é que se pode dizer que ele governa porque não para de viajar para o exterior.

Vamos aos números, que Paes/Cabral querem esconder:

Desde janeiro de 2007, início do atual governo, foram 14.087 homicídios dolosos, 2,841 autos de resistência (quando a polícia alega que houve confronto em situações em que raramente ou nunca há ação da perícia), 516 latrocínios, 72 policiais mortos, 174.497 feridos ( 5.800 por mês ou 193 por dia) na guerra urbana e 11,589 desaparecidos.

Em tempo, para os que não conhecem a piada sobre o móvel: o marido chega em casa, encontra a mulher com outro e toma a sábia providência – retira o sofá da sala.

Leia mais no Youpode

Nova onda de assaltos na Zona Sul do Rio de Janeiro
Uma nova modalidade de assalto já preocupa frequentadores de restaurantes da Zona Sul do Rio - região em que o governador-viajandão Sérgio Cabral pernoita quando está no Rio de Janeiro.

Em Copacabana, pelos menos dois roubos a restaurantes ocorreram em julho. No dia primeiro, clientes de Azumi, de comida japonesa, foram as vítimas. Na terça-feira, foi a vez de quem estava na creperia Le Blé Noir. (foto abaixo)

População paga caro pelos péssimos transportes de Cabral

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Os transportes públicos no Rio de Janeiro são péssimos e pioram a cada dia com o governo Cabral. E agora, como se a população já não pagasse caro pela precariedade do serviço, surge a notícia de que a tarifa da barca da linha Rio-Niterói - a de maior movimento - subirá de R$ 2,50 para R$ 2,80, ou seja, 12%.

O percentual de reajuste é muito acima dos principais índices de inflação dos últimos 12 meses, quando o IPCA foi de 4,8% e o IGP-M, 1,5%.

O aumento foi autorizado pela Agência Reguladora de Transportes. O reajuste entra em vigor 30 dias depois de os usuários serem informados sobre o novo valor.

Um absurdo!

Aulas adiadas, mas as mortes por causa da gripe continuam no Rio

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Um dia depois de terem afirmado que manteriam o calendário escolar, os governos municipal e estadual do Rio resolveram adiar a volta às aulas de 2,4 milhões de estudantes para o dia 10 de agosto nas 1.437 escolas estaduais e 1.062 da rede municipal.

No entanto, o caos na saúde pública continua e ontem mais uma morte foi confirmada no Rio de Janeiro. O jovem Antonio Weldon da Silva Andrade, de 19 anos, morreu com sintomas da doença após ser liberado três vezes por médicos dos hospitais Lourenço Jorge e Miguel Couto.

Médica é presa no Rio por não conseguir vaga em UTI
No Rio de Janeiro, a justiça determinou que uma senhora fosse internada na UTI, mas não havia leito disponível em nenhum hospital público. Quem acabou na delegacia foi uma médica de plantão. Sobrou para o lado mais fraco!

Maria Elza de 64 anos procurou no sábado um hospital particular, com problemas respiratórios e cardíacos. A família, sem condições de pagar por uma internação, conseguiu na Justiça que a paciente fosse transferida para uma unidade pública, mas a demora deixou os parentes indignados.

O juiz André Nicolitt estava de plantão e expediu o mandado para atender a família de Maria Elza. Pela ordem judicial, a médica Ana Murai, que estava de plantão na Central de Regulação de Leitos do Estado do Rio, tinha duas horas para transferir a doente. Como não conseguiu a vaga, foi parar na delegacia.

Assista aqui a reportagem da Rede Globo

Diferenças entre as gripes comum e suína
O blog Amigos do Garotinho também presta um serviço aos internautas e publica, abaixo, um quadro informativo sobre as diferenças entre as gripes comum e a influenza A (H1N1).


Eduardo Paes + Rio de Janeiro = bagunça carioca

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Dá para acreditar que a segunda maior cidade do país esteja tão bagunçada a ponto de a prefeitura não saber, por exemplo, quantas linhas de ônibus circulam em suas ruas?


Ou quantas pessoas usam esses ônibus diariamente?


Pois é, no Rio de Janeiro, ninguém do governo municipal tem essa resposta.


O prefeito Eduardo Paes está tentando obtê-la. Mas a previsão é de que leve mais um ano para isso.

Rosinha no Globo luta pelos royalties do pré-sal. E ela não briga para perder

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Ex-governadora do Rio, prefeita de Campos e atual presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo, Rosinha Garotinho assina artigo publicado, no Globo de hoje, em que faz a mais firme e enérgica defesa feita, até agora, dos interesses dos estados e municípios em relação aos novos campos, que serão explorados na chamada camada do pré-sal.

Atualmente, por imposição da Constituição brasileira, estados e municípios produtores têm direito a royalties sobre o petróleo retirados dos campos existentes, além de participações especiais. Dinheiro mais do que justo, como compensação aos riscos e danos ambientes enfrentados e levando em conta o caráter finito desta riqueza.

Agora, com a descoberta das enormes reservas do pré-sal – as maiores do mundo – o governo federal ameaça excluir estados e municípios da participação desta riqueza, avaliada em cerca de US$ 10 trilhões.

Esta discriminação não passará!

Não se depender de Rosinha e dos políticos que ela representa.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, escreveu um artigo muito morno, sem a firmeza necessária, e ouviu do governo um “fica quieto e não reclama”.

Com Garotinho e Rosinha, a discussão tem outro nivel. Respeitoso, mas de igual para igual, como o cidadão fluminense já se acostumou a assistir.

Rosinha, no artigo que O Globo publica hoje, deixa bem claro a Constituição brasileira garante o acesso a royalties, não importa se o poço é raso, fundo ou abissal. É poço, é campo de petróleo, passa pelo Rio – então tem royalties.

A lei é clara.

Mesmo que a gente tenha que mostrar isto para eles.

Eis o artigo de Rosinha:

Faixa de reserva para o pré-sal

Rosinha Garotinho

A defesa dos royalties para quem produz é uma questão de legalidade e de justiça. A nossa luta é pela manutenção de princípios constitucionais, e não só dos interesses do Estado do Rio de Janeiro e de municípios produtores.

O debate sobre um novo marco regulatório, para as reservas de présal, tem sido pano de fundo para se propor a mudança das regras do jogo no campo da produção em áreas offshore convencionais. Somos contrários a esta condução, propondo uma faixa de reserva de 40% dos recursos do pré-sal, para fixação dos royalties pelos critérios atuais, em que os 60% restantes se destinariam ao formato analisado pelo governo federal.

O sistema que regula o pagamento das indenizações não é fruto de um emaranhado de leis e decretos. A Constituição determina que Estados e Municípios produtores devem ser indenizados pela exploração dos recursos naturais finitos em sua área ou proximidade. É um texto contemporâneo, prevendo o ressarcimento das regiões afetadas pelos impactos, diretos e indiretos, das atividades de exploração de óleo e gás.

A legislação é clara e não há limites de profundidade estabelecidos pela Constituição: os critérios de fixação dos royalties são válidos para atividades de exploração em águas profundas, ultraprofundas ou abissais, caso das camadas de pré-sal.

A descoberta das novas reservas trouxe à superfície o debate por um novo marco de regulação do setor, mas é preciso ampliar o debate. Estive em Brasília com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que nos detalhou pontos do projeto que será apresentado pelo governo federal, como a criação do Fundo Social e da adoção do conceito de partilha da exploração e produção, contra o modelo atual, de concessão.

Com o sistema da partilha, o óleo pertence à União e as empresas selecionadas são remuneradas com uma parcela fixa da receita ou do óleo. O Estado do Rio de Janeiro teria perdas da ordem de R$ 9 bilhões/ano, caso o governo federal aprove sua proposta.

Os impactos danosos da atividade de exploração e produção de petróleo seriam os mesmos, mas a infraestrutura pública e sua rede de atenção social registrariam perda da qualidade e de investimentos, com a queda da arrecadação.

A mobilização da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) e da bancada fluminense no Congresso é propositiva e trabalha com uma ideia que vem sendo intensivamente discutida. Vamos ampliar este debate e levar a proposta da faixa de reserva de 40% do pré-sal para o maior número possível de pessoas, esclarecendo nossa visão sobre a viabilidade desta iniciativa.

A alteração do atual modelo representa um contrassenso e gera instabilidade desnecessária que pode afetar a imagem do Brasil. O momento é de busca da unidade e de consenso, porque o ambiente de indecisões não interessa a ninguém e, ao fim, pode atrasar o desenvolvimento das reservas do pré-sal brasileiro.


Sérgio Cabral não paga as vítimas da Ditadura Militar

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É grave a denúncia do jornalista Dácio Malta postada no site Youpode. Está escrito lá que a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) abandonou a Comissão Especial de Reparação, incumbida de analisar os requerimentos de vítimas de prisão e tortura durante o regime militar, criada pelo governadora do Rio, em 2001.

O presidente da associação dos jornalistas diz ainda que a “ABI não quer associar-se a qualquer iniciativa oficial que gere nas vítimas do regime militar expectativas e esperanças que não se concretizem”.

A reparação a que cada um dos torturados ou presos na ditadura tem direito é no valor de R$ 20 mil, e ninguém, ao que se saiba, recebeu essa indenização durante o governo Sergio Cabral.

Abaixo a íntegra da denúncia:

Cabral não paga as vítimas da ditadura
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) abandonou a Comissão Especial de Reparação, incumbida de analisar os requerimentos de vítimas de prisão e tortura durante o regime militar, criada pelo governo do Rio, em 2001.

Segundo os ofícios assinados pelo presidente da ABI, jornalista Maurício Azêdo, e enviados a Subsecretaria de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos, a entidade decidiu abandonar o órgão “por entender que essa Comissão tem existência meramente simbólica, já que as decisões que emite não são acatadas nem consideradas pelo Governo do Estado”.

Segundo Azêdo, desde que a Comissão foi instituída, no Governo Rosinha Garotinho, mas de mil processos foram analisados, cerca de 900 tiveram parecer favorável, mas “apenas 140 ensejaram o pagamento da reparação moral às vítimas de prisão e torturas pela ditadura militar. O último desses pagamentos, salvo engano, foi efetuado em junho de 2006 – há quase três anos, portanto”.

O presidente diz ainda que a “ABI não quer associar-se a qualquer iniciativa oficial que gere nas vítimas do regime militar expectativas e esperanças que não se concretizem”.A reparação a que cada um dos torturados ou presos na ditadura tem direito, é no valor de R$ 20 mil, e ninguém, ao que se saiba, recebeu essa indenização durante o governo Sergio Cabral.

Em resposta a Azêdo, a subscretária de Direitos Humanos, Betânia Freitas, disse que os processos julgados continuam válidos, o que a ABI “não duvida, até porque seria estranho, para dizer o mínimo, que tais documentos administrativos tivessem perdido validade”. Segundo ela, sete pagamentos foram realizados de acordo com a ordem numérica do processo.

Sobre isso, diz o presidente da ABI que “não nos parece adequado nem justo o critério de realização dos pagamentos considerando a ordem numérica dos processos. Há requerentes muito idosos, outros muito doentes, que não terão como aguardar em vida a chegada do número de seu processo para obter a reparação pecuniária que esperam há anos, pelo que sofreram há mais de quatro décadas”.

A posição da ABI foi comunicada aos outros três integrantes do Conselho: a OAB, o Grupo Tortura Nunca Mais, e ao Conselho Regional de Medicina.Os textos dos oficios enviados ao governo estão publicados no último número do jornal da ABI, que começou a circular na semana passada

Cabral é péssimo imitador e propositadamente desmemoriado

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É o que se depreende lendo a coluna Radar Online, da Veja, sobre a recente mania de Sérgio Viajando Cabral imitar o presidente Lula.

É também uma demonstração de falta de personalidade e muito pior para a história recente do Estado do Rio, quando ele diz que “nunca antes na história do Estado do Rio se prendeu tanto traficante”.

Só para ficar no nome mais conhecido da bandidagem, foi Garotinho quem encarcerou, espera-se para sempre, Fernandinho Beira-Mar.

Eis a nota, postada pelo jornalista Lauro Jardim:

Cacoetes de Lula
Além do apoio incondicional a Lula, Sérgio Cabral agora está incorporando alguns bordões de Lula. Ontem, quando comemorou a decisão do STJ proibindo que o Paraná devolvesse traficantes cariocas, presos em presídio de segurança máxima no estado, para o Rio de Janeiro, Cabral lá pelas tantas mandou essa: "(...) Nunca antes no estado do Rio de Janeiro, um governador tinha enviado para os presídios de segurança máxima esses marginais de alta periculosidade (...)"

Destino de Garotinho continua em alta nos jornais

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Garotinho não cansa de informar que só em setembro decidirá seu futuro politico. No momento, segundo declara, sua preocupação é com a reestruturação do PR no estado, criando diretórios em cada município do Rio de Janeiro.

Mas devido a tudo aquilo que fez pelo estado quando governador, seu destino político continua sendo alvo de especulação nos jornais.

No Jornal do Brasil, a coluna Informe JB, sob o título “Brizolistas”, especula até com a chapa completa de Garotinho para o governo do estado:

“O ex-governador Anthony Garotinho (PR) negocia sua chapa para concorrer com Sérgio Cabral (PMDB). De vice, o federal Brizola Neto (PDT); para o Senado, o senador Marcelo Crivella (PRB) e o federal Miro Teixeira (PDT).

Extinto por Rosinha, valão de São Conrado volta com Eduardo Paes

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Desde abril, cerca de 300 litros por segundo em detritos in natura estão sendo despejados no mar por culpa da Prefeitura do Rio.

A Estação de São Conrado, que atenderia também a Rocinha - e que foi inaugurada no governo Rosinha Garotinho - está parada porque a prefeitura, que passou a administrar o local, deixou de fornecer os produtos químicos usados para o tratamento do esgoto.


Leia abaixo a íntegra da reportagem do JB

Depois de conviver durante anos com a poluição, uma das praias mais bonitas do Rio de Janeiro, a de São Conrado, está novamente ameaçada. Isto porque, desde abril, a Estação de Tratamento de Esgoto do bairro (ETE) está parada. O posto era responsável pela captação e tratamento de detritos produzidos na maior favela da América Latina, a Rocinha. Com a ETE sem funcionar, 300 litros por segundo de esgoto in natura está sendo despejado no mar.

O presidente da Associação de Moradores de São Conrado (Amasco), José Britz, disse que, se a situação persistir, poderá ocorrer um grande problema de saúde pública.
– Estamos com receio de que apareçam pessoas com doenças de pele e infecção intestinal. O mal cheiro já começou a aparecer - reclamou.

Britz declarou que o esgoto é despejado a cerca de 400 metros da praia, na parte conhecida como Costão. Entretanto, segundo ele, correntes marítimas levam os detritos para uma área onde há prática do surfe. A ETE São Conrado é administrada pela Rio Águas, órgão subordinado à Secretaria Municipal de Obras.

Britz afirmou que a estação não funcionou mais depois que a Prefeitura parou de fornecer produtos químicos que eram usados no tratamento do esgoto_hipoclorito de sódio, sulfato de alumínio e
polímero.

Segundo ele, uma empresa de engenharia que era responsável pelos equipamentos e pela operação da ETE também interrompeu o serviço porque não ainda não teve o contrato renovado após a mudança de governo.

– Tive a informação de que eles ficaram lá até abril – disse

O JB entrou em contato com a empresa de engenharia, cuja sede é em São Paulo. No entanto, ninguém da diretoria foi localizado para falar sobre o assunto.

Falta de segurança
A reportagem do JB esteve na ETE na tarde de ontem e constatou o abandono. Apenas um funcionário trabalhava no local. Ele confirmou que a estação não funciona desde abril.
Os equipamentos estão parados. O laboratório que fazia a dosagem dos produtos químicos no esgoto também. Alguns contém lixo (garrafas, latas, entre outros). Os tanques onde o esgoto era tratado estão vazios.

O local não tem segurança. O JB encontrou o portão aberto.

Britz explicou que o esgoto tratado na ETE-São Conrado era despejado primeiramente no canal da Avenida Aquarela do Brasil e, em seguida no mar.

Ele declarou que surfistas chegaram a pedir que os detritos fossem despejados a 700 metros e não a 400 metros, como é feito atualmente.

Britz destacou a importância da ETE para a região.

– A Rocinha tem cerca de 100 mil moradores. Antes da construção da estação de tratamento, até

pedaços de carros que eram jogados nos valões podiam chegar ao mar. Com a estação, passou-se a separar os resíduos sólidos e descartá-los em outros lugares – lembrou.

Garotinho se orgulha da fé e da política. Mas não mistura as duas coisas

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MITO NÚMERO 2

Garotinho não faz a devida separação entre política e religião. Mistura sua fé pessoal com as suas ações administrativas. Como é evangélico, privilegia este ramo do cristianismo em suas decisões e persegue outras denominações religiosas. Não respeita o caráter laico do estado. Tanto que, quando Rosinha era governadora, o casal impôs o ensino religioso nas escolas públicas, dando preferência aos professores evangélicos.

A VERDADE SOBRE O MITO NÚMERO 2

Há muita incompreensão e, principalmente, muita mentira nas afirmações que você leu acima. Mas certamente o leitor deste blog já ouviu algumas delas.

Muitos políticos que gostam de dizer que Garotinho se aproveita da política, tentam explorar o fato de Garotinho ter fé religiosa e se orgulhar dela para indispô-lo contra os eleitores não-evangélicos. Cometem, eles, exatamente o crime ético do qual acusam injustamente Garotinho. Diga-se, a bem da verdade, que nunca deu certo. Garotinho jamais se elegeu apenas com os votos dos evangélicos. Sempre foi apoiado indistintamente por cidadãos de todas as religiões ou de religião nenhuma.

Vamos mostrar aqui como Garotinho se tornou um homem de fé e, depois, reproduzir um artigo em que ele deixa bem clara a sua visão sobre a mistura entre política e religião.

Depois da morte do pai, Garotinho, antes de completar 15 anos, foi morar com o avô, Nahim Matheus Jacob. Nessa época, teve o primeiro contato com a Bíblia, que lia para o avô. Em 1994, aos 34 anos, depois de um grave desastre de automóvel - em plena campanha para o Governo do Estado do Rio, apenas um mês antes da eleição - o líder estudantil ateu e de formação marxista acabou por se transformar em político que não se envergonha do Evangelho. No hospital, um senhor humilde, com uma Bíblia debaixo do braço, dizia-lhe que Jesus estava queimando seus pecados e que ele deveria entregar a vida a Jesus. E, para completar, disse algo mais ou menos assim: “Nunca fale mal desse acidente. Bendito acidente que parou você na hora mais importante da sua vida. O que aconteceu foi para você se encontrar com Jesus.”

Depois desse acidente, de fato a vida de Garotinho mudou. Deus passou a ser referência para todas as coisas. A Bíblia tornou-se sua companheira; a Palavra de Deus, a inspiração para a vida pública. Desde a transformação, assumiu inteiramente sua fé e não hesita em dar testemunho em templos por todo o país, mesmo enfrentando preconceitos. Adversários políticos questionam sua fé e até membros de comunidades evangélicas desconfiam da mudança. Nunca parou de ler a Bíblia, procura citá-la em entrevistas e em discursos e busca colocar em prática no dia-a-dia os princípios e ensinamentos pela Palavra de Deus.

Garotinho costuma dizer que os políticos que o criticam pela religião são os primeiros, em época de campanha, a procurar igrejas em busca de votos.

A partir daqui, o leitor conhecerá a posição de Garotinho sobre o laicismo, manifestada em artigo escrito por ele durante o governo Rosinha e publicado em alguns grandes jornais brasileiros:

Sim, eu tenho fé!

Anthony Garotinho*

“A fé é a mais elevada paixão de todos os homens”

Kierkegaard, filósofo dinamarquês (1813-1855)

A defesa do estado laico tem servido como arma para aqueles que pretendem interditar o direito dos cristãos à atividade política. A separação entre Igreja e Estado é uma das maiores conquistas da civilização, legada à humanidade pela Revolução Francesa e pelas idéias iluministas. Mas nasceu, é preciso que se relembre sempre, tanto como forma de proteção do estado da influência da Igreja quanto defesa da Igreja da perseguição e interferência do estado. Reciprocidade que os próprios desvios da maior de todas as revoluções tratou logo de desrespeitar, destruindo templos e proibindo a atuação dos sacerdotes, direito reestabelecido apenas alguns anos depois, por Napoleão Bonaparte.

A luta pela laicidade se confude com a luta dos cristãos pela liberdade de culto e pelo direito à ação política. E antecede em muito a Revolução Francesa: em 1520, na primeira de suas grandes obras, Martinho Lutero defendia as bases do regime laico, segundo as quais o estado não pode estar sujeito à tutela da Igreja porque isto acaba por gerar governos teocráticos, em princípio contrários ao Evangelho. Para o líder da reforma que deu origem ao protestantismo, no entanto, esta separação clara de responsabilidades não rouba do cristão o direito – e mesmo o dever – à ação política e pública.

Se estado e Igreja devem estar separados, política e religião podem, sim, caminhar juntas porque o bem comum e as liberdades civis fazem parte da essência da ética religiosa. Coube a um francês, João Calvino, aprofundar a reforma e a compreensão do compromisso do cristão com a política. Na sua obra mais importante – “A Instituição da Religão Cristã” – Calvino mostrou que a carreira política era uma das mais nobres funções a que um cristão podia aspirar. A democracia e o desenvolvimento do Ocidente devem muito às lutas seculares do calvinismo pelo direito ao trabalho, ao acesso amplo à educação e à ascensão social.

Para os cristãos das mais diversas linhas religiosas, a política é uma imposição moral e questão de fé doutrinária. Mas é também compromisso com a ética racional, fruto da sabedoria de filósofos gregos pagãos. Ambas, fé e razão, convergem na defesa do valor da vida e da justiça social. O discurso laicista, no entanto, tenta negar aos cristãos este direito fundamental. Faz uso da mídia para brandir preconceitos que, a pretexto de preservar o estado laico, tentam negar aos que professam alguma fé religiosa o direito à mais legítima das atividades humanas não-confessionais: a luta política.

O bispo sul-africano Desmond Tutu definiu muito bem esta intolerância do laicismo:

— Não há nada mais político do que dizer que a religião nada tem a ver com a política.

A fé que cria consciência, tanto no sentido religioso como no sentido político, redime porque mobiliza: no sentido religioso, na direção de Deus; no sentido político, na direção da cidadania. A fé que manipula, ilude, tanto no sentido religioso como sobretudo no sentido político, porque degrada e corrompe. A fé desprovida de livre-arbítrio e de espírito crítico paralisa a luta social, mas a fé entendida como profundo apego a ideais e convicções íntimas alimenta a luta social e dela se nutre.

Eu tenho fé e me orgulho disso. Fé religiosa – protestante, reformada, calvinista – e fé política, traduzida na confiança de que o Brasil será capaz de se tornar um país justo para todos, sem distinção de qualquer tipo. Mas somos vítimas – eu e minha mulher, Rosinha – de uma das maneiras mais clássicas de esconder a verdade: a divulgação deliberada de meias-verdades.

Entendo o estado laico, estabelecido formalmente na Constituição brasileira, como conquista de todos, inclusive da Igreja, que assim se libertou da ingerência do estado. Defendo o pluralismo religioso, assim como defendo o direito de todos os cristãos de professarem sua fé. Acrescente-se: cristãos e não-cristãos.

É comum, por exemplo, acusarem a mim e Rosinha de implantar o ensino do creacionismo nas escolas públicas do Rio. Eis, se tanto, uma meia-verdade. A lei, de autoria do deputado carlos Dias, por sinal um católico fervoroso, autorizou o estado a introduzir o ensino religioso nas escolas apenas como disciplina opcional. De resto, não fez mais do que dar cumprimento ao que determina o artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (federal), de 1996.

A intolerância laicista tenta impor como verdade que trata-se de manobra sórdida para submeter os alunos a doutrinação evangélica. Isto nem meia-verdade chega a ser. Durante um ano, um conselho formado por padres, pastores e voluntários de vários ramos religiosos debateu a lei e decidiu que a disciplina seria opcional e ministrada por professores contratados através de concurso público. O número de professores aprovados obedece rigorosamente aos dados do IBGE sobre a proporção de cada religião no país. Por esta razão, dois terços dos professores são católicos, não havendo, portanto, privilégio a nenhum segmento religioso. Foram contratados 342 professores católicos, 132 evangélicos e 26 de outras religiões.

Como cidadãos, eu e a governadora Rosinha Garotinho temos o direito de professar a nossa fé. Na condição de governantes, como não podia deixar de ser, agimos com a imparcialidade, tomando medidas que visam ao atendimento de todos os segmentos religiosos. Dois exemplos: o governo do estado restaurou e iluminou a mais importante catedral católica do interior – a Igreja Matriz de Valença – e, ao mesmo tempo, iluminou a histórica catedral presbiteriana do Centro do Rio.

É esta a nossa posição. A garantia do estado laico só é verdadeiramente democrática se permite a cada indivíduo a liberdade de professar a sua fé. O fundamentalismo costuma se expressar nos dois extremos desta questão: tão perigoso quanto misturar Igreja e estado é implantar uma ditadura de céticos.

Crônica de um crime que acontece há décadas

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É a crônica de um crime cometido há décadas e décadas. E a prefeitura do Rio de Janeiro nada faz.

É o que está hoje no blog Repórter de Crime, de Jorge Antônio Barros, com provas cabais da bandalha que acontece na Rodoviária Novo Rio, com a complacência .

Vale entrar para ler o absurdo que acontece com os passageiros todos os dias:

Leia aqui

O povo não é bobo e pede Garotinho de novo - Parte III

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Há sete anos afastado do governo, Anthony Garotinho ainda é lembrado com muito carinho pela população do Estado do Rio.

O povo fluminense tem mostrado que tem memória e quer a volta do governador ao Palácio Guanabara por tudo que ele e sua mulher, Rosinha, fizeram pelo bem do Estado do Rio e da população.

Confira abaixo:



Achaque de ordem: Saens Peña e Botafogo são dos milicianos

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O choque de ordem chegou à tradicional Praça Saens Pena, que já foi um orgulho do carioca e do tijucano em particular. E se espalhou por Botafogo.

Só que esse choque de ordem pública não tem nada a ver com a Prefeitura nem com 0 Governo Estadual, os quais deveriam cuidar da segurança e dos moradores.

O choque é promovido, imaginem só!, por milicianos armados, que expulsam da praça Saens Peña menores de rua e mendigos.

Como não há almoço grátis, eles extorquem os comerciantes pelos "serviços!" prestados.

Já em Botafogo, segundo o colunista Fernando Molica, do jornal O Dia, "Comerciantes e diretores de escolas estão sendo extorquidos por supostos seguranças que alegam combater bandidos. Por lá, é grande o número de alunos assaltados."

Mantra de campanha era só isso: mantra de campanha

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O site Youpode, independente, revela o que a maioria da população está sentido na pele: a propagada cooperação União/Estado/Município não vem funcionando como foi anunciada e pela população é desejada.

Esse mantra das campanhas eleitorais de Sérgio Cabral e Eduardo Paes foi repetido à exaustão.

Exaustos estão agora os cariocas e fluminenses que sofrem com o descaso dos dois governantes em relação ao combate eficaz da gripe suína, com a má conservação dos trens e barcas, com o caos no trânsito. Enfim, com o total desleixo que governam.

Paes, a bem da verdade, ainda circula e aparece em hospitais. Cabral nem nisso. É o medo das vaias, que o faz cancelar eventos públicos.

No fim de semana, por exemplo, iria à Baixada, que ele nem conhece. Não foi. Estava com unha encravada.

Ele machucou o dedo do pé ao tropeçar no pé do Pateta na sua última e recente viagem à Disney

Leia nota do site

Resistente à gripe
Nos humanos, a chamada gripe do porco pode causar menores ou maiores danos à saúde. Nem todos os organismos têm a mesma capacidade de resistência. Alguns reagem melhor e outros custam mais a responder. Parece que no jornalismo dá-se o mesmo, pelo menos na cobertura da epidemia que assola o país e mostra, no Rio de Janeiro, descoordenação entre as autoridades de saúde. A propagada cooperação União/Estado/Município não vem funcionando como foi anunciada e pela população é desejada. Os casos gritantes são mostrados com muito mais evidência e profundidade por O Dia.

Há algumas edições, ao contrário de seus concorrentes, o jornal revelou o cipoal burocrático que existe para o Tamiflu, antiviral essencial no tratamento, seja ministrado aos pacientes. O sujeito está doente, o médico diagnostica, um funcionário da Secretaria de Saúde pega uma moto, um ônibus, uma bicicleta, não se sabe o quê, e vai a um depósito com um papel pedir o remédio. Perde algumas horas nisso para só então voltar com a medicação, que, sabe-se deve ser dada de imediato.

Nesta terça-feira, O Dia revela também, e só ele, o drama de uma grávida (talvez já sejam mais de 60 infectadas no Rio) que precisou de auxílio policial para ser atendida no hospital Miguel Couto. Os demais jornais estão passando ao largo das histórias humanas, dos dramas, dos casos que realmente expõem como o combate à epidemia está sendo conduzido.

Também O Dia, mesmo que em pequena nota, noticia que o disque-gripe, o serviço de atendimento telefônico lançado pelo estado com enorme atraso, teve problemas de atendimento tal a demanda. Era previsível. Globo, Extra ignoram. O JB diz ter testado o serviço e o considerou satisfatório. Deveria fazê-lo ao longo de todo o dia e não apenas num pequeno período de tempo.

Ao Extra, o mérito de ter descoberto ser 0800-2810100 o telefone do disque-gripe, que no domingo já era de conhecimento de outros jornais

PM enfrenta hospital e obtém atendimento para gestante com suspeita de gripe suína

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A calamidade que tomou conta da saúde pública no Rio por causa da gripe suína chegou a um ponto em que Polícia Militar e hospitais públicos agora estão se enfrentando.


O inusitado ocorreu ontem no Hospital Miguel Couto, quando Miriam Santos, grávida de seis meses e com sintomas gripais, teve que recorrer a um PM para receber tratamento adequado.

Com febre alta e tossindo muito, ela procurou o Miguel Couto domingo, mas, como tem sido cena comum, foi liberada pelo hospital de Eduardo Paes. Sentindo-se doente, porém, insistiu em ser atendida, mas só conseguiu depois que procurou o policial e este usou sua autoridade junto aos funcionários do estabelecimento.
Uma vergonha!

Além de Miriam, há 55 grávidas internadas com suspeita de gripe suína, que avança pelo Estado do Rio. Em Niterói, uma gestante de 22 anos com suspeita da doença morreu no Hospital Antonio Pedro.

É bom lembrar uma recomendação médica importante: grávidas com febre, tosse e dor de garganta devem ficar internadas e acompanhadas de perto. Com o sistema imunológico mais suscetível para contrair doenças, as grávidas têm sido o principal alvo da gripe suína.


Abaixo, o que o blog Amigos do Garotinho publicou ontem sobre o descaso com a gripe suína


População revoltada com o descaso no combate à gripe suína


Os jornais, sempre cordatos com Sérgio Viajando Cabral, não estão mais conseguindo esconder a bronca da população com o desgoverno do atual governador.
Leia abaixo uma carta de uma leitora publicada no Globo:

Gripe Suína


"Preocupante a postura do governador e do secretário de Saúde do Rio de Janeiro com relação à gripe H1N1 no estado. Diante do aumento dos casos de mortes pela doença, estas autoridades declaram na televisão que caso tenha havido negligência no atendimento médico haverá punição. Nenhuma punição trará de volta as vidas dos entes queridos. O que a população precisa é de atendimento com diagnóstico precoce, digno e competente. Diante de tantas repetições dos senhores que somente farão exames e receberão medicamentos específicos para a gripe H1N1 as pessoas com quadros clínicos mais graves, entendemos que essa espera para o início do tratamento com medicamente específico e a demora a para a realização do exame específico podem ser os fatores principais que estão agravando o quadro clínico das pessoas contaminadas e contribuindo para o aumento do coeficiente de mortalidade"
Maria Lúcia Oliveira (por e-mail)




Revista revela as ligações de Cabral com o enrolado banqueiro Daniel Dantas, que está na mira da PF

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A revista Carta Capital, que está nas bancas neste fim de semana, envolve o governador Sérgio Cabral com o enrolado banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, e que é investigado na Operação Satiagraha, da Polícia Federal.

Na reportagem de capa sob o título “Rio-Escândalo imobiliário” revela: “Em transações inusuais e negociações velozes, o Opportunity conseguiu até lucrar com desapropriações assinadas pelo governador Cabral”.

Dentro da revista, prossegue com as acusações: “O Opportunity comprou prédios no Rio às vésperas das desapropriações, bem ao estilo de transações que servem para lavar dinheiro”.

A reportagem de Leandro Fortes, que durou quatro meses, revela também que “Carta Capital identificou duas operações imobiliárias que dão pistas definitivas para o esquema” de Daniel Dantas.

“Nelas se confundem os interesses de Daniel Dantas e do governo do Rio de Janeiro em desapropriações desprovidas de lógica comercial e interesse público”

E informa ainda:

“Com base nas informações obtidas durante a Operação Satiagraha, a Polícia Federal e o Ministério Público conseguiram detectar os setores usados pelo Oppotunity para lavar dinheiro obtido de atividades ilegais e golpes aplicados.”

E prossegue:

“No espaço de 13 meses, entre 2008 e 2009, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, do PMDB, assinou dois decretos de desapropriação de imóveis situados na capital fluminense, ambos com uma curiosa característica: haviam sido comprados, dias antes, pelo Opportunity.

“Um deles é um terreno de 8 mil metros quadrados na Barra da Tijuca. Dantas adquiriu o imóvel em 17 de março, por 17,2 milhões de reais, exatos 17 dias antes do decreto de desapropriação assinado por Sérgio Cabral, datado de 4 de abril.”

Em outro, o Opportunity fez o mesmo tipo de transação, em 4 de dezembro de 2007, menos de dois meses antes de um decreto do governador desapropriar um prédio comercial no centro da cidade.”

Daniel Dantas parece ter o dom da adivinhação. Sabia antes de todo mundo os terrenos que Cabral iria desapropriar.

Já Cabral terá muito que explicar durante a semana, ou então dar mais uma esticadela a Paris para ver se a poeira baixa.

Revista revela as ligações de Cabral com o enrolado banqueiro Daniel Dantas, que está na mira da PF.

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A revista Carta Capital, que está nas bancas neste fim de semana, envolve o governador Sérgio Cabral com o enrolado banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, e que é investigado na Operação Satiagraha, da Polícia Federal.

Na reportagem de capa sob o título “Rio-Escândalo imobiliário” revela: “Em transações inusuais e negociações velozes, o Opportunity conseguiu até lucrar com desapropriações assinadas pelo governador Cabral”.

Dentro da revista, prosseguem as acusações: “O Opportunity comprou prédios no Rio às vésperas das desapropriações, bem ao estilo de transações que servem para lavar dinheiro”.
A reportagem de Leandro Fortes, que durou quatro meses, revela também que “Carta Capital identificou duas operações imobiliárias que dão pistas definitivas para o esquema” de Daniel Dantas.

“Nelas se confundem os interesses de Daniel Dantas e do governo do Rio de Janeiro em desapropriações desprovidas de lógica comercial e interesse público”

E informa ainda:

“Com base nas informações obtidas durante a Operação Satiagraha, a Polícia Federal e o Ministério Público conseguiram detectar os setores usados pelo Oppotunity para lavar dinheiro obtido de atividades ilegais e golpes aplicados.”

E prossegue:

“No espaço de 13 meses, entre 2008 e 2009, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, do PMDB, assinou dois decretos de desapropriação de imóveis situados na capital fluminense, ambos com uma curiosa característica: haviam sido comprados, dias antes, pelo Opportunity.

“Um deles é um terreno de 8 mil metros quadrados na Barra da Tijuca. Dantas adquiriu o imóvel em 17 de março, por 17,2 milhões de reais, exatos 17 dias antes do decreto de desapropriação assinado por Sérgio Cabral, datado de 4 de abril.”

Em outro, o Opportunity fez o mesmo tipo de transação, em 4 de dezembro de 2007, menos de dois meses antes de um decreto do governador desapropriar um prédio comercial no centro da cidade.”

Daniel Dantas parece ter o dom da adivinhação. Sabia antes de todo mundo os terrenos que Cabral iria desapropriar.

Já Cabral terá muito que explicar durante a semana, ou então dar mais uma esticadela a Paris para ver se a poeira baixa.

Bem informado, Lula desembarca da candidatura de Sérgio Cabral à reeleição

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Lula, que de bobo não tem nada, desembarcou de vez da candidatura de Sérgio Viajando Cabral à reeleição ao governo do Rio.

Ele sabe, por pesquisas e olfato, que Cabral não têm mais nenhuma condição de garantir votos à sua candidata Dilma Rousseff à presidência da República.

Por isso, segundo informa a coluna Panorama Político, do jornal O Globo, ele está incentivando diretamente a construção de três palanques no Rio para Dilma e quer Garotinho ao seu lado.

Íntegra da nota abaixo:

“Os três palanques de Dilma no Rio”

O Palácio do Planalto está operando diretamente para que Dilma Rousseff tenha três palanques no Rio. Ela (Dilma) pediu ao ministro dos transportes Alfredo Nascimento (Transportes) que filiasse Anthony Garotinho ao PR. E o presidente Lula está incentivando a candidatura de Lindberg Farias (PT).

O cálculo do Palácio do Planalto é que assim Dilma garantiria os votos do interior e da esquerda.
O PT nacional estava com outra estratégia: ter um único palanque, no caso o do governador Sérgio Cabral.

População revoltada com o descaso no combate à gripe suína

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Os jornais, sempre cordatos com Sérgio Viajando Cabral, não estão mais conseguindo esconder a bronca da população com o desgoverno do atual governador. Leia abaixo uma carta de uma leitora publicada no Globo:

Gripe Suína

Preocupante a postura do governador e do secretário de Saúde do Rio de Janeiro com relação à gripe H1N1 no estado. Diante do aumento dos casos de mortes pela doença, estas autoridades declaram na televisão que caso tenha havido negligência no atendimento médico haverá punição. Nenhuma punição trará de volta as vidas dos entes queridos.

O que a população precisa é de atendimento com diagnóstico precoce, digno e competente. Diante de tantas repetições dos senhores que somente farão exames e receberão medicamentos específicos para a gripe H1N1 as pessoas com quadros clínicos mais graves, entendemos que essa espera para o início do tratamento com medicamente específico e a demora a para a realização do exame específico podem ser os fatores principais que estão agravando o quadro clínico das pessoas contaminadas e contribuindo para o aumento do coeficiente de mortalidade
Maria Lúcia Oliveira
(por e-mail)

E lá vai Sérgio Cabral de novo para mais um tour pelo exterior

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Depois de sua vitoriosa passagem pela Disneylândia, onde teve proveitosos encontros com o Pateta e Cia, Sérgio Cabral se prepara novamente para mais uma viagem ao exterior, a sua enésima excursão pelo mundo.

Agora, o nosso governador-viajante vai dar um pulo em Berlim, no próximo dia 12 de agosto. A desculpa é a de sempre: vai cabalar votos pela candidatura do Rio aos Jogos Olímpicos de 2016.

Ele só não viaja antes porque o atual governador, o Pezão, teve que se ausentar para perder peso num SPA.

Como diz aquele colunista: deve ser dura a vida dos governantes....

Leiam a nota abaixo, da coluna Gente Boa, de O Globo:

IstoÉ: Arthur Moreira Lima está com Garotinho

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Nota publicada pelo jornalista Ricardo Boechat, na revista IstoÉ:


ELEIÇÕES 2010
Quem chega
Pré-candidato ao governo do Estado do Rio em 2010, Anthony Garotinho procura dar verniz ideológico ao seu projeto político. Convidado por ele, Arthur Moreira Lima vai se filiar ao PR no mês que vem. O maestro já foi uma estrela da música clássica no PDT.


Leia abaixo o que o blog Amigos do Garotinho publicou no dia 23 de julho

Em encontro realizado no Rio de Janeiro, o ex-governador Anthony Garotinho recebeu o apoio do músico Arthur Moreira Lima - um dos baluartes da cultura brasileira - para uma eventual candidatura ao governo do Estado do Rio. O músico aproveitou a ocasião também para oficializar sua filiação ao Partido da República (PR), legenda pela qual Garotinho se uniu em 22 de junho com intuito de organizá-la em todas as regionais no Estado do Rio.

O apoio de um dos principais nomes da cultura brasileira é um reconhecimento da classe artística e de intelectuais a tudo o que Garotinho e sua mulher, Rosinha, fizeram pela cultura do Estado do Rio quando foram governadores. Durante o governo Garotinho, o Teatro Municipal recebeu nova iluminação e abriu as portas para o povo com óperas a R$ 1, e, em todo o Estado do Rio, o governo fez obras para proteger e reformar prédios, igrejas e templos com importância histórica.

Com o Projeto Oscarito, foram abertos cinemas em lugares onde havia carência e até inexistência de salas de exibição de filmes. Na totalidade, surgiram 17 Salas Populares de Cinema, que proporcionaram à população de baixa renda a chance de assistir ao melhor do cinema nacional e filmes estrangeiros. Ao final de 2006, quase 70 mil pessoas já tinham assistido filmes pagando apenas R$ 1 pelo ingresso. As salas de cinema ofereciam também peças teatrais e oficinas de audiovisual.

Cabral não consegue abrir novo IML: o passo a passo da bagunça

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A pesquisa deste blog nas páginas do Globo permite fazer um passo a passo da incompetência e do descaso do governo com a população. Vejam os títulos e os textos do jornal:

30 de março

Novo IML deve ser inaugurado em junho, diz Cabral

5 de abril

Novo IML já sofre depredação

Hoje, 26 de julho

Novo IML ainda não tem data de inauguração

Estado não cumpriu com os prazos prometidos para a abertura do prédio, em São Cristóvão, que está pronto.

A obra física está pronta há mais de um ano, mas sem todos os equipamentos necessários, o novo IML do Rio ainda não data para ser inaugurado. Os constantes atrasos - que já levaram o governador Sérgio Cabral a prometer a inauguração mais de uma vez e não conseguiur cumprir - estão gerando mal estar dentro do governo estadual.

Homicídios (mais 26,7%) e estupros (mais 44,4%): os novos recordes do governo Cabral

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Sérgio Cabral carregará em sua biografia a maior derrota de um governador na luta contra a violência no Rio de Janeiro.


As estatísticas da criminalidade no mês de maio, divulgadas pelo Instituto de Segurança Pública, são vergonhosas para o governo do Estado.

Pelo quarto mês consecutivo cresceu o número de homicídios. Foram mais 26,7% de assassinatos em relação a maio de 2008.

Também aumentou o número de roubos a transeuntes - em 14,1%. Foram mais 803 vítimas, sem contar os assaltos que não entram nas estatísticas oficiais porque as vítimas nem prestam queixa nas delegacias, por medo ou por não confiar na ação da polícia.

Outro fracasso espantoso da política de segurança pública do governo ocorre na área de crimes de natureza sexual, como estupro e atentado ao pudor. O número de estupros aumentou assustadores 44,4%, segundos os dados oficiais.

O placar macabro do governo Cabral: 17 mil assassinatos desde a posse

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Vítimas da violência no Rio fizeram um protesto neste domingo na praia de Copacabana, como mostra a foto de Aluizio Freire.

O motivo imediato da manifestação, que reuniu pessoas vestidas de luto e carregando cruzes de madeira, foram os assassinatos brutais do advogado Bolívar de Souza, de 45 anos, e do menino Willian Moreira da Silva, de 11.

O advogado foi assassinado num sequestro-relâmpago no Recreio e o garoto foi vitima de uma bala perdida em Costa Barros - ambos no fim de semana passado.

Os manifestantes carregavam um placar da violência no Rio: desde que Sérgio Cabral tomou posse, 17 mil pessoas foram assassinadas no Estado.

O povo não é bobo e pede Garotinho de novo - Parte III

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Há sete anos afastado do governo, Anthony Garotinho ainda é lembrado com muito carinho pela população do Estado do Rio.

O povo fluminense tem mostrado que tem memória e quer a volta do governador ao Palácio Guanabara por tudo que ele e sua mulher, Rosinha, fizeram pelo bem do Estado do Rio e da população.

Confira abaixo:



Belford Roxo recebe Garotinho com carinho e inúmeros pedidos para voltar ao governo do Estado do Rio

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Plateia participou das brincadeiras e fez reclamações sobre o governo Cabral para Garotinho

Garotinho recebeu carinho e ouviu atentamente os pedidos dos moradores de Belford Roxo

Vereador Dennis Dauttmam, que homenageou Garotinho com o título de Cidadão de Belford Roxo

Com Garotinho à frente, da esquerda para direita, os vereadores Marquinho Gandra, Waguinho, Dennis Dauttmam, Julião, Marcinho Bombeiro e Payano.

O ex-governador Anthony Garotinho recebeu nesta sexta-feira (24), em Belford Roxo, inúmeras manifestações de carinho e uma recepção calorosa da população que - mesmo com o tempo chuvoso - prestigiou a transmissão ao vivo do programa matinal da rádio Manchete AM-760, Fala Garotinho.

O programa foi transmitido ao vivo da Praça Eliaquim Batista, em frente à estação de trem de Belford Roxo, que Garotinho, em seu governo, reformou e implementou um delicioso café da manhã que ainda é lembrado pela população local, pois não existe mais com o governo Cabral.

Durante o programa, Garotinho agradeceu a homenagem do vereador Dennis Dauttman e da Câmara Municipal, que concedeu ao ex-governador, no último sábado (18), o título de cidadão de Belford Roxo. Entre as autoridades que prestigiaram a transmissão do programa de rádio de Garotinho estavam também o presidente da Câmara, Waguinho, além dos vereadores Payano, Marcinho Bombeiro, Julião e Marquinho Gandra.

Internautas e as vaias: Cabral deve se esconder em Paris

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Com 50% dos votos até o final desta manhã, a opção “ficar mais tempo em Paris” foi a mais votada pelos internautas que navegam no site YouPode.

A enquete é sobre “Como o governador Sérgio Cabral pode se livrar das seguidas vaias?”

O endereço para quem quer votar:

http://youpode.com.br/

Ministro afirma que Rio não está preparado para gripe suína

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Nem a imprensa oficial, como gosta de ser referir Garotinho sobre o adesismo dos jornais do Rio ao governo Cabral, foi capaz de camuflar dessa vez uma declaração do ministro da Saúde, o carioca José Gomes Temporão, sobre a precariedade do sistema de saúde no estado

Está escrito em O Globo:

“No Rio, a situação é mais peculiar. Isso tem a ver com as características estruturais do sistema de saúde do estado. Infelizmente, não existe uma estrutura de atenção básica de qualidade. Isso começa a ser construída agora”, afirmou.

Como diz o colunista do mesmo jornal: “deve ser terrível viver, você sabe...”

Para a PM de Cabral, pimenta nos olhos de criança é refresco

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Que a polícia de Sérgio Cabral não respeita ninguém é de conhecimento público. Parte dessa polícia atira primeiro, depois pergunta para o morto o que ele estava fazendo ali.

Mas tudo deve ter um limite. DEVE, porque não TEM.

Ontem, segundo a jornalista Berenice Seabra, do jornal Extra, a descompustura do Bope atingiu crianças e idosos.

A operação foi na Favela do Dendê e os agentes não pouparam ninguém.

Segundo a jornalista, os agentes do Bope "espirraram spray de pimenta na direção de cerca de 30 crianças e alguns idosos que estavam parados na porta da sede do projeto social Carinha de Cristo. O corre-corre foi geral".

Lamentável!!!

Vem aí mais uma favela cercada pelos muros de Cabral

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A colunista Anna Ramalho, do Jornal do Brasil, denuncia a favelização da Estrada Teresópolis-Friburgo, que, segundo ela, é de dar medo.

A jornalista pede socorro a Sérgio Cabral, o governador que não tem plano de governo e só plano de vôo porque não para de viajar.

Cabral vai tomar providências: certamente cercará com muros a nova favela.

Abaixo, a nota da colunista

“Socorro”

Alô, alô governador Sérgio Cabral! O processo de favelização da Estrada Teresópolis-Friburgo é de dar medo. O mesmo se aplica À Estrada União-Indústria, em Itaipava. O estado –outrora lindo – virou um campo de famintos, pobres e descamisados. A Serra, que era um refúgio, começa a virar uma cilada.

Garotinho recebe apoio de Arthur Moreira Lima

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Em encontro realizado no Rio de Janeiro, o ex-governador Anthony Garotinho recebeu o apoio do músico Arthur Moreira Lima - um dos baluartes da cultura brasileira - para uma eventual candidatura ao governo do Estado do Rio. O músico aproveitou a ocasião também para oficializar sua filiação ao Partido da República (PR), legenda pela qual Garotinho se uniu em 22 de junho com intuito de organizá-la em todas as regionais no Estado do Rio.

O apoio de um dos principais nomes da cultura brasileira é um reconhecimento da classe artística e de intelectuais a tudo o que Garotinho e sua mulher, Rosinha, fizeram pela cultura do Estado do Rio quando foram governadores. Durante o governo Garotinho, o Teatro Municipal recebeu nova iluminação e abriu as portas para o povo com óperas a R$ 1, e, em todo o Estado do Rio, o governo fez obras para proteger e reformar prédios, igrejas e templos com importância histórica.

Com o Projeto Oscarito, foram abertos cinemas em lugares onde havia carência e até inexistência de salas de exibição de filmes. Na totalidade, surgiram 17 Salas Populares de Cinema, que proporcionaram à população de baixa renda a chance de assistir ao melhor do cinema nacional e filmes estrangeiros. Ao final de 2006, quase 70 mil pessoas já tinham assistido filmes pagando apenas R$ 1 pelo ingresso. As salas de cinema ofereciam também peças teatrais e oficinas de audiovisual.

Veja: Cabral morre de medo de Garotinho e quer conter apoios ao ex-governador

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Quem pensa mais em Garotinho: a sua família ou Sérgio Cabral? A primeira, claro, quer o bem de Garotinho. Já Sérgio Cabral tem Garotinho como ideia fixa.

Pelo menos é o que se constata da nota do jornalista Lauro Jardim, no Radar Online da revista Veja.

Cabral está morrendo de medo de Garotinho sair candidato ao governo. Por isso, quando está no Rio – o que é raro-, Cabral só faz reuniões pedindo para ninguém apoiar o ex-governador.

Se viajasse menos e trabalhasse mais, Cabral não teria assim tanto medo de Garotinho.

Leiam a nota da Revista Veja

Cabral quer o apoio da Universal

A temporada de articulações para as eleições 2010 anda quente. Está todo mundo conversando com todo mundo. Ontem, no Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e Eduardo Paes reuniram-se com o bispo da Universal e presidente nacional do PRB, Vitor Paulo Araújo dos Santos. Motivo: Cabral quer convencer o bispo Vitor Paulo, o principal articulador político de Edir Macedo, a não apoiar Anthony Garotinho ao governo do Rio em 2010 - uma aliança quase fechada e vista como natural.

Vale tudo para Eduardo Paes nas ruas do Rio de Janeiro

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Sucesso dentro dos tatames de todo o mundo, o vale-tudo chegou às ruas do Rio de Janeiro. Desde ontem, agentes dos grupamentos de Ações Especiais e Tático Móvel da Guarda Municipal do Rio têm recebido instruções do atual campeão mundial de vale-tudo, Anderson Silva, de como se defender de ataques sem usar armas não-letais nem cassetetes.

Os alvos, pra variar, deverão ser os de sempre: camelôs e todos aqueles que trabalham honestamente em busca do sustento nas ruas do Rio.

Para jornalista, ocupação dos morros vira peça de marketing político

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O jornalista Eucimar de Oliveira publica no site You Pode um interessante artigo sobre a ineficiência da política de segurança adotada por Sérgio Cabral.

Ao analisar a série de reportagens que o jornal Extra passou a publicar a partir de hoje sobre morros ocupados pela PM e os que estão com os bandidos, o jornalista pergunta:

“No Dona Marta, por exemplo, pequena comunidade de cinco mil pessoas, são necessários 100 PMs ou mais para manter o tráfico distante. Quantos serão precisos na Rocinha de 200 mil moradores, no Alemão com igual número, no Jacarezinho com seus 100 mil e nas outras quase mil favelas da cidade? Nem se o efetivo da PM fosse multiplicado por centenas de vezes. Ou seja: ocupação militar não é a solução definitiva para o problema por ser inviável.

Para ele, tanto a ocupação quanto a reportagem vão virar peças de marketing do governo.

Nós do blog queremos, como todos, a paz no morro e no asfalto. Mas queremos também uma polícia inteligente, sadia e competente.

Leia mais abaixo

Marketing
// Postado por Eucimar de Oliveira

O Extra desta quinta-feira inicia uma série de reportagens em que tenta mostrar os contrastes entre a favela Dona Marta, ocupada pela polícia, e o Morro da Coroa, onde o tráfico corre solto. Na primeira, paz; no segundo local, pavor. Parece ser um belo trabalho de reportagem, mas que peca por um defeito original, a ingenuidade. A política de ocupação de favelas é absolutamente inviável pelo aspecto aritmético.

No Dona Marta, por exemplo, pequena comunidade de cinco mil pessoas, são necessários 100 PMs ou mais para manter o tráfico distante. Quantos serão precisos na Rocinha de 200 mil moradores, no Alemão com igual número, no Jacarezinho com seus 100 mil e nas outras quase mil favelas da cidade? Nem se o efetivo da PM fosse multiplicado por centenas de vezes. Ou seja: ocupação militar não é a solução definitiva para o problema por ser inviável.

Serve como ação de marketing de segurança e nada mais. Há outras maneiras mais eficientes, menos custosas e com benefícios permanentes para as favelas que certamente tocariam o tráfico para longe. Enfim, é o tipo de matéria que, certamente, estará em breve nas campanhas publicitárias do governo do estado.

No Dia, destaque para três visões diferentes de um mesmo tema. Na primeira página, um título forte chama a atenção para um susposto hospital do tráfico descoberto pela polícia na Favela de Manguinhos; no título da página interna, a coisa vira um pronto-socorro; no texto, passa a ser uma saleta onde haveria alguns medicamentos. Parece que a última versão, a que dependeu apenas do repórter, é a mais plausível.

Ainda na área de segurança, O Globo traz pequena matéria tentando atribuir aos confrontos entre polícia e traficantes os atrasos nas obras do PAC. Fala de 12 conflitos. Como nenhum deles durou mais de um dia, é muito pouco para afetar o ritmo dos operários. Ou seja: problemas de falta de projetos, burocracia, discussão se primeiro é preciso fazer o muro que cercará o local e depois a escola, por exemplo, são, de fato, as razões como o PAC anda a passos de cágado na cidade. Nada além disso.

Gripe suína, descaso das autoridades+incompetência: morte

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O Dia

Esse blog já havia alertado que tanto o governo estadual, de Sérgio Cabral, e a prefeitura municipal, comandada pelo aliado de Cabral, Eduardo Paes, não estavam se preparando para enfrentar a epidemia de gripe suína.

Hoje os jornais denunciam que mais uma pessoa morreu (a quarta) no Rio, em decorrente da gripe. Grávida de sete meses, Aldinete Lima peregrinou por vários hospitais e, em todos, foi mandada para casa.

Presidente do sindicato dos médicos do RJ, Jorge Darze, escreveu artigo no JB onde demonstra o despreparo dos hospitais para enfrentar a doença.

Segundo ele, “o governo, acuado diante do desastroso funcionamento da rede (hospitalar), reproduz o discurso padrão das autoridades que transfere a solução para o futuro".

Leia abaixo a íntegra do artigo:

Tenda dos milagres
Jorge Darze *, JB Online

RIO - Em artigo anterior, alertamos sobre o perigo da gripe A. Na ocasião, já prevíamos o que poderia ocorrer em nosso país, principalmente no Rio de Janeiro, tendo em vista o caos em quem se encontra a rede pública de saúde. Falamos hoje de uma doença ainda não suficientemente conhecida, cujo vírus já está circulando em nosso país, o que aumenta o risco da sua propagação.

Em outros países, onde a doença atinge milhares de pessoas, a palavra de ordem agora é preparar o sistema para garantir o atendimento dos que estão adoecendo, pois a previsão é de que diariamente centenas pessoas serão contaminadas. No mundo, já foram contabilizadas mais de 700 mortes. No Brasil, já são mais de duas dezenas de mortos.

A visita que realizamos ao Hospital Souza Aguiar, no último dia 20 de julho, revela o nosso despreparo para enfrentar tal doença. Afinal, a procura pelo hospital passou a ser uma grande fonte de contaminação pelo vírus, na medida em que todos os pacientes adoecidos, inclusive crianças que procuravam assistência, eram recepcionados no mesmo espaço. A mesma sala usada na epidemia de dengue foi apontada como o novo local de atendimento e até mesmo de internação dos pacientes com gripe A.

Só que, para esta sala funcionar, são necessários 56 clínicos gerais e o mesmo número de pediatras, além dos profissionais de enfermagem. Esta solução nos parece remota diante da falência da política de recursos humanos, que não consegue suprir o déficit no restante da rede, face aos aviltantes salários pagos. Essa crise não é privilégio do município. O estado padece do mesmo mal. O governo, acuado diante desastroso funcionamento da rede, reproduz o discurso padrão das autoridades que transfere a solução para o futuro.

O que já esperávamos e acabou acontecendo foi que retiraram a ideia das tendas do “armário”. Os hospitais de campanha das Forças Armadas são verdadeiras unidades de atendimento, só utilizadas em situações excepcionais. Mas não é o que vem acontecendo no Rio, cuja situação de crise é de exclusiva competência das autoridades, que não cumpriram com o seu papel constitucional.

O que deveriam ter feito era investir nos postos e centros municipais de saúde, completando suas equipes desfalcadas, estendendo os seus horários de funcionamento e garantindo, dessa forma, a ampliação da porta de entrada no sistema público de saúde que, hoje, é extremamente deficitária e obriga a população a procurar as filas das emergências.

Deveriam também, desde o início do governo, ter investido na ampliação do Programa de Saúde da Família, que hoje tem abrangência medíocre, para assim permitir que a população pudesse cumprir a orientação do Ministério da Saúde de procurar as unidades mais próximas e menos congestionadas.

Portanto, quantas epidemias teremos de enfrentar e quantos cadáveres teremos de contabilizar para convencer os nossos governantes de que a continuar com a atual política de desvalorização profissional e as condições cada vez piores de trabalho, não teremos médicos para assumir tal responsabilidade.

* Jorge Darze é presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro














Uma nova seção no blog: mitos e verdades sobre Garotinho

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MITOS E VERDADES SOBRE GAROTINHO

Os historiadores isentos estão desafiados a identificar um período de dois governos da história do Rio de Janeiro, em qualquer época, que tenha sido caracterizado por tão ferrenha perseguição da imprensa quanto os mandatos de Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, exercidos entre 1999 e 2006.

Leonel Brizola detinha esta marca. Foi implacavelmente caluniado e vilipendiado pela imprensa, principalmente pelas Organizações Globo, mas mesmo o grande líder trabalhista, quando convivia sob a mesma agremiação partidária com Garotinho e Rosinha, um dia disse aos dois, durante uma reunião do partido:

- Nem comigo fizeram o que estão fazendo com vocês.

Esta nova seção do blog dos Amigos do Governador Garotinho não vai tratar diretamente das mentiras, das calúnias, das fraudes de caráter criminoso cometidos contra ele e sua mulher. Isto exige outro setor inteiro, também a ser criado em breve.

O que faremos aqui é desmistificar as críticas equivocadas às suas práticas políticas. Críticas por vezes feitas de boa fé, aparentemente baseadas em análise política, ainda que sempre contaminadas por preconceitos elitistas ou historicamente manipulados. Mas criticas feitas quase sempre com interesse em diminuir e depreciar a atuação política dos dois.

Pechas, carimbos, marcas – sempre sob o disfarce de análise histórica – cujo principal objetivo é vulgarizar um projeto político e ideológico e eternizar o sofrimento do povo à espera de uma redenção que não se pode saber quando virá.

Quem acompanhar esta seção vai entender.

Pode concordar ou não, mas vai compreender nossos argumentos.

Clicando no link "Mitos e verdades sobre Garotinho", ou abaixo, você vai encontrar a primeira mentira desmistificada.

Leia aqui sobre a primeira mentira

Mitos e verdades sobre Garotinho: por que as elites o acusam de assistencialista?

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Este é o primeiro texto de uma série em que vamos responder, uma a uma, às mentiras e calúnias cometidas contra Garotinho, pela imprensa e pelos que a ele se opõem.


MITO NÚMERO 1

“As políticas sociais dos governos Garotinho e Rosinha foram meramente assistencialistas. O assistencialismo é um tipo de ação social que oferece ajuda aos necessitados, mas não estimula a participação deles na política. O assistencialismo não educa politicamente. Mantém os pobres na pobreza porque quer servir-se deles como massa de manobra. Dá esmolas em vez de libertá-los da dependência. É como oferecer o peixe em vez de ensinar a pescar.”

VERDADE SOBRE O MITO NÚMERO 1

Quem transformou a palavra assistencialismo em palavrão sociológico foram os conservadores, que consideram que o estado de coisas natural das sociedades é a existência de uma pequena elite bem sucedida de um lado e uma maioria de carentes e desassistidos de outro. Gente que pensa que “a vida é assim, desde que o mundo é mundo”. Os conservadores, sem uma visão democrática da vida em sociedade, foram ajudados, voluntariamente ou não, por militantes de esquerda, que acreditam que só mesmo a radicalização dessas diferenças sociais é que pode levar, um dia, à solução das injustiças, por meio do conflito.

Acontece que este “dia” tão sonhado pelas esquerdas demora para chegar muito mais do que se espera. Pelo menos, muito mais do que os pobres podem esperar. Um homem de esquerda, sociólogo, militante dos direitos humanos, que chegou a ser cogitado como candidato brasileiro ao prêmio Nobel da Paz, acabou com o mito de que o assistencialismo é um atraso. Ele se chamava Herbert de Souza, tornou-se conhecido pelo apelido de Betinho, e criou o projeto “Ação da Cidadania contra a Miséria e Pela Vida”. Betinho costumava dizer aos que condenavam a distribuição de comida aos pobres e o acusavam de assistencialista, com uma frase que entrou para a história:

- Quem tem fome, tem pressa.

Quem tem fome, não pode esperar pelos preconceitos da direita e pelos sonhos da esquerda. Quem sofre privações de direitos tão básicos quanto comida, não pode perder tempo com as nossas análises e discussões. Negar comida, negar remédio, negar ônibus gratuito – enfim, negar aos pobres o acesso a bens mínimos que garantam sua sobrevivência é o mesmo que virar-lhes as costas e gritar: “Vão trabalhar, vagabundos!” Envergonhar-se de ser assistencialista para quem nada tem é desumano e anticristão – e aqui não se está falando da mistura idenvida de política com religião (outra acusação injusta feita a Garotinho, que responderemos em breve). Fala-se, aqui, do caráter humanista do cristianismo, seja qual for a concepção religiosa de cada um. Humanismo que, aliás, nem exige filiação religiosa, e pode ser praticado por ateus e agnósticos, indistintamente.

Olhem quanto preconceito a revista Veja tinha com os programas sociais adotados no Rio, na época:

“No governo Anthony Garotinho, e também no de sua mulher, Rosinha Garotinho, o eixo da atuação social são programas “tudo a 1 real”, de subsídio a alimentação, alojamento e diversão para os pobres, um tipo de política demagógica que só ajuda a perpetuar a pobreza.” (Ronaldo França e Ronaldo Soares, Revista Veja, 29/04/2006).

Os governos Garotinho e Rosinha foram assistencialistas, sim, no sentido de prover serviços essenciais e de emergência à população situada abaixo da linha de pobreza. Devido à crise econômica nacional, e também à estagnação em que encontraram o Estado, tiveram que dar resposta à situação de uma massa de excluídos que não poderia esperar o desenvolvimento econômico para só então usufruir dele. Era uma situação de emergência, atendida por uma rede de proteçãosocial que salvou vidas, distribuiu renda e melhorou as condições de saúde da população pobre. Incluiu programas como:

Cheque-Cidadão, benefício mensal de R$ 100 a cem mil famílias – nos moldes do Bolsa Família, adotado depois pelo governo federal.

Nove restaurantes populares, que serviram 30 mil refeições balanceadas e de boa qualidade por dia, durante seis anos.

Leite Saúde, distribuído para cem mil crianças de 2 a 12 anos

Farmácia Popular, que forneceu 44 medicamentos fundamentais para 350 mil idosos, representando para eles uma economia, somada, de R$ 90 milhões.

Café da manhã nas estações de trem a 35 centavos

Hotel Popular para trabalhadores ou desempregados que não tinham condições de voltar para casa depois de passar o dia no Centro da cidade.

Houve muito mais. Foram mais de 60 programas. Uma rede de proteção social que beneficiou quase dois milhões de cidadãos fluminenses.

Quase tudo a 1 real, valor que era muito mais símbolo do que preço verdadeiro, justamente para que ninguém se sentisse em estado de mendicância..

Assistencialismo? Sim, e com muito orgulho!

Quem não precisa de nada disso, porque tem uma vida de confortável e uma boa remuneração, pode não dar tanto valor. Mas se tiver uma visão social justa e humana, vai entender.

Até aqui, reafirmamos a importância da assistência aos carentes.

Se os governos Garotinho e Rosinha ficassem nisso, poderiam merecer a acusação de assistencialistas, feita pelas elites e por uma parte da esquerda.

Mas não ficaram só nisso. Paralelamente, foram tomadas medidas estruturantes e de reinserção social que resultaram, por exemplo, na criação de mais de 600 mil empregos e nos baixos níveis de desemprego, os melhores do Brasil nos últimos anos.

Vejam algumas vitórias importantes daquela época.

Os resultados das medidas de incentivo ao crescimento econômico foram atestados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em estudo sobre os indicadores econômicos e sociais do Estado do Rio entre 1997 e 2006. Foram analisadas 11 áreas econômicas e sociais e em todas os dados demonstraram melhoria de desempenho.

Na economia, o Estado do Rio ultrapassou São Paulo em 2002 e se tornou o segundo PIB per capita do país (IBGE), atrás apenas do Distrito Federal; a renda fluminense manteve-se 35% maior do que a média nacional; e o índice de desemprego no Estado do Rio esteve, em média, 2,6% abaixo do índice nacional.

Na área social, o nível de pobreza no Estado do Rio foi de quase três pontos percentuais abaixo da média nacional; em 2004 o Estado do Rio tinha a terceira menor taxa de analfabetismo do Brasil, superior apenas às do Distrito Federal e de Santa Catarina; em 2005, o Estado do Rio tinha a segunda maior escolaridade média da federação, atrás apenas do Distrito Federal; o Estado do Rio tinha 18 alunos por professor contra uma média nacional de 21,8; a rede estadual expandiu acentuadamente tanto o número de alunos como o de docentes; na rede estadual de ensino superior, a proporção alunos/professor diminuiu de 12,2 para 7,1, enquanto na rede privada cresceu de 12,2 para 15,2; o índice de mortalidade infantil no Estado do Rio chegou a 7,4 pontos percentuais inferior à média nacional; o Estado do Rio teve o maior número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) por mil habitantes nas regiões Sul e Sudeste, situando-se em quarto lugar no ranking nacional; a qualidade das habitações no Estado do Rio foi expressamente superior à média nacional; há 99,9% dos domicílios fluminenses com energia elétrica, contra 97,2% do Brasil; o Estado do Rio tem 83,3% de domicílios com esgoto e o Brasil, 58,9%; a coleta de lixo nacional foi 12,5 pontos percentuais menor do que a fluminense; o Estado do Rio se encontrava significativamente à frente da média nacional em acesso à internet; a taxa de congestionamento da Justiça no Estado do Rio é de 15,1%, significativamente abaixo da nacional, de 57,8%; o Estado do Rio tem o maior grau de informatização entre as diversas Justiças estaduais.

Todos esses indicadores comprovam que a política de assistência emergencial desenvolvida pelos governos Garotinho e Rosinha não foi dissociada de políticas sociais estratégicas e transformadoras, como educação, saúde e renda, o que desmonta o mito de terem sido meramente assistencialistas, como setores da mídia tentaram imputar.