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Fernando Peregrino é o primeiro colocado em enquete na internet

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Impressionante o desempenho do candidato Fernando Peregrino (22) em enquete promovida pelo influente site youPode. Recém lançado pelo PR, Peregrino aparece em primeiro lugar na preferência dos internautas para o governo do Estado do Rio.

Peregrino tem impressionantes 43% das preferências, deixando Fernando Gabeira em segundo (25%) e Cabral em terceiro (19%)

Atualizado às 17h40m

Para votar acesse:

http://youpode.com.br/

Leiam abaixo:

Quem é seu candidato no Rio de Janeiro ao governo estadual?

Fernando Gabeira

(25%)

Fernando Peregrino, que substitui Garotinho no PR

(43%)

O atual governador Sérgio Cabral, do PMDB

(19%)

Cyro Garcia do PSTU

(1%)

Eduardo Serra do PCB

(0%)

Jefferson Moura do PSOL

(7%)

Antônio Carlos Silva, do PCO

(5%)

Por que o (des) governador Sérgio Cabral não responde às acusações de superfaturamento na Saúde?

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O jornalista Dácio Malta repercute nesta quinta-feira no YouPode a pergunta do ex-prefeito César Maia e que, com certeza, é a pergunta de toda a população.

Afinal, por que o (des) governador Sérgio Cabral não responde as acusações de superfaturamento na compra de remédios pela secretaria de Saude de seu governo?

Leiam abaixo o que publicaram Dácio Malta e Cesar Maia:

O ex-prefeito Cesar Maia pede o óbvio, hoje, em seu blog:

“Onde está o governador que não responde?” - as acusações de superfaturamento na compra de remédios pela secretaria de Saude de seu governo.

“1. Todos os chefes de poder executivo -sejam prefeitos, governadores ou presidente- têm um conjunto de relatórios sintéticos mensais com os quais acompanham a dinâmica de governo. Alguns são óbvios, como receitas e despesas, por natureza ou função e saldo financeiro. Mas outros fazem parte das funções de controle do chefe do poder executivo. Por exemplo, um gráfico de barras com o cronograma comparado das obras mais significativas, fazendo uma checagem visual dos atrasos ou não, por comparação de cores.

2. Outro, do volume ou proporção das dispensas de licitação. Faz-se uma série anual de cinco anos para que se possa comparar visualmente pelo tamanho das barras, ou pelo desenho da curva (neste caso, com uma reta horizontal paralela ao eixo da base), onde se pode detectar flutuações. Outra, do volume ou proporção dos aditivos de obras públicas, da mesma forma, comparando com uma série anual de cinco anos. Isso é o mínimo.

3. Com isso, o chefe do executivo pede pontualmente esclarecimentos e, o mais importante, os órgãos sabem que estão sendo controlados.

4. No escabroso caso dos sobrepreços na secretaria estadual do governo do Estado do Rio e o volume e proporção das dispensas de licitação -via um privilegiado fornecedor com sede nos EUA, cujo endereço informado não existe-, o natural seria que o governador, nos relatórios mensais, tivesse pedido esclarecimentos.

5. Por isso, era esperado que a cobertura dos fatos pela imprensa viesse acompanhada por entrevista com o governador do Estado do Rio para que ele explicasse porque isso tudo ocorreu e que sistema de controle e aferição o governo do estado tem para prevenir tais fatos. No entanto, até aqui, em nenhum momento a cobertura dos fatos pediu esclarecimentos ao governador. Em geral, estes esclarecimentos são pedidos a outras instâncias de governo, como prefeitos, assim como foram a outros governadores. Mas, ainda há tempo. Ou não há governador?”

Enquanto isso, a população questiona a corrupção no Estado do Rio em cartas para o jornal O Globo. Infelizmente, sabe-se la o por quê, tamanho o escândalo na Saúde, o jornal da família Marinho só publicou duas míseras cartas de leitores na edição desta quinta-feira.


Essa casa abaixo só vale 200 mil reais? O povo não é tão bobo quanto Sérgio Cabral acredita.

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Vejam as fotos e o que escreveu a respeito o colunista Dácio Malta

Um dos maiores mistérios da política fluminense é a casa de veraneio que o governador Sergio Cabral possui em Mangaratiba.

Nunca, nenhum jornal publicou uma única foto da casa.

Na campanha passada, circulou na internet, uma mensagem, com 23 fotos, do que seria a luxuosa mansão de Cabral.

Tudo intriga.

As fotos nada tinham a ver com a casa pré-fabricada do governador.

Em 1998, ano em que a mansão foi comprada, o então governador Marcello Alencar entrou com uma representação no Ministério Público contra Cabral, na época deputado estadual e presidente da Assembléia. A acusação era de que ele não possuia recursos para a sua construção, já que seus subsídios não passavam de R$ 6 mil.

A investigação foi arquivada no ano seguinte.

Em 2003, tentou-se mais uma vez reabrir o caso. Cabral, senador, não se abalou: “Isto é fato superado”, disse ele a ‘Folha’.

* * *
É normal que a imprensa fotografe ou filme autoridades mesmo em períodos de férias.

No início do ano, os jornais estamparam fotos do Presidente Lula, numa praia da Bahia, com um isopor na cabeça.
Fernando Henrique Cardoso sempre foi perseguido por fotógrafos quando frequentava a mesma praia. Jornais alugavam barcos e iam em busca do Presidente que se banhava em uma área militar. A imprensa, na época, chegou a fotografar Dona Ruth Cardoso de maiô.

O antecessor de Cabral, Garotinho, também foi fotografado quando divirta-se em Bonito, interior do Mato Grosso do Sul. Um jornal publicou uma foto de Rosinha, em trajes de banho, em posição pouco confortável, no momento em que ela subia em um barco.

Fatos como esse acontecem aqui e no exterior.
Lá, até mais do que aqui. E a casa de Cabral?
Afinal: como ela é?
Será que nenhum jornal se interessa pelo assunto?
Ela vale apenas R$ 200 mil como o governador declarou ao TRE, ou R$ 4 milhões segundo aponta o mercado ?
É incrível como os jornais do Rio não procurem mostrar, não a suntuosidade da mansão - se é que existe essa suntuosidade - mas exibir apenas como Cabral e sua família se divertem nos finais de semana.
Se o governador utilizasse a residência oficial de Brocoió, seria compreensível a dificuldade da imprensa em desembarcar na ilha.
Mas a mansão de Cabral está em um condomínio residencial.
Todos conhecem, por exemplo, o apartamento do Presidente da República, em São Bernardo do Campo.
Por que não se conhece a casa de Cabral?

Colunista faz piada com a "pobre" declaração de bens de Sérgio Cabral

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O competente jornalista Dácio Malta, do site YouPode, fez as contas e ficou com “pena” de Sérgio Cabral e Fernando Gabeira. Segundo ele, os dois são “pobres de marré deci”.

Para Dácio, Cabral gastou em uma só viagem a Paris metade do patrimônio declarado à Justiça.

Um pobretão. Coitado!

Leiam abaixo.

Pobre, pobre de marré deci

Sergio Cabral e Fernando Gabeira entregaram, no TRE, suas declarações de bens - exigência da legislação eleitoral para que possam registrar suas candidaturas.

É de causar pena.

Como é possível entregar o orçamento do segundo maior estado do país, a candidatos que não conseguem administrar, ao menos, suas vidas?

Sergio Cabral acumulou até agora apenas R$ 843 mil. É muito pouco, quase nada - principalmente para quem possui hábios extravagantes.

Em abril do ano passado, por exemplo, Cabral - em uma de suas inúmeras visitas a Paris - viajou acompanhado da mulher, dos cinco filhos e de mais duas babás.

Todos hospedaram-se no Hotel George V.

Cabral estava de férias, portanto viajou com seus próprios recursos.

O governador ficou pouco mais de uma semana gozando as delícias parisienses e, o que gastou com passagens, hospedagens e refeições - sem contar as compras - consumiu o equivalente a metade de sua fortuna declarada.

Deve ser por essas e outras que ele não consegue fazer uma poupança …
* * *
O mesmo ocorre com Fernando Gabeira.

Como é possível que um cidadão, em seu quarto mandato parlamentar, jornalista de verdade, autor de 15 livros - alguns de grande sucesso - seja possuidor apenas de duas motos e de uma aplicação de R$ 37 mil no Banco do Brasil?

Nos últimos dois anos, o patrimônio de Gabeira - são só R$ 53 mil - cresceu R$ 5 mil reais.

Ele deve fazer economia de tostões.

Todo dia guarda R$ 6,80.

O brinquedo de Sérgio Cabral com o dinheiro público (como sempre)

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Colunista do YouPode revela em detalhes como Cabral vem usando seu novo brinquedinho. Quem paga a conta? Eu, você, nós.

O brinquedo de Sergio Cabral

Diz o colunista Ancelmo Góes, de ‘O Globo’:“O DO publicou a autorização da viagem do tenente-coronel-aviador Antônio Pereira Filho, do Gabinete de Segurança Institucional, a Marselha, na França.Objetivo: a compra de um novo helicóptero presidencial”.O título da nota é “novo brinquedo”. Só que ele não servirá a Lula, que está em final de mandato, mas sim a seu sucessor.

* * *Quem tem um briquedo estalando de novo, e de última geração, é o governador do Rio de Janeiro.É ele que conduzirá Sergio Cabral em sua campanha eleitoral (sabe-se lá quem pagará a gasolina), e nos finais de semana para sua casa de praia.Pena que nenhum jornal do Rio tenha noticiado essa compra.E olha que ele já está voando há pelo menos quatro meses.Mas se depender da imprensa blindada, nunca se saberá a marca, o modelo, os equipamentos, as adpatações exigidas por Cabral e muito menos o seu preço.

* * *Aliás, quantos helicópteros servem ao governo do Rio, sem contar os da polícia?Outro dia, Cabral foi a São Gonçalo com alguns secretários.A comitiva utilizou seis helicópteros.A chegada deles parecia cenas do velho filme “Apocalypse Now”.

* * *Há dois carnavais, um helicóptero do governo foi visto no Hotel Portogallo. Seus ocupantes carregavam fantasias de uma escola de samba, para serem entregues aos hóspedes do governador.Como o helicóptero era da equipe de salvamento do Corpo de Bombeiros, e os soldados - que carregavam as alegorias - estavam uniformizados, deve ter sido alguma emergência.

* * *Moreira Franco, na época em que governou o Rio, demitiu um secretário de Estado que utilizou, num final de semana, um helicóptero que o levou a ilha de Brocoió, residencia oficial de veraneio do governador.Logo no início de seu governo, Sergio Cabral emprestou o helicóptero do Governo do Rio para uma assessora viajar até uma praia próximo a Rio de Ostras, onde ele foi assinar a escritura de uma casa.

Polícia de Cabral não consegue prender nem ladrões de bicicletas

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Como diz aquele colunista: deve ser terrível viver numa cidade "pacificada" como o Rio de Janeiro. Ironia à parte, é constrangedor que uma cidade que tem tudo para ser percorrida por bicicletas não ofereça segurança nem para um projeto do próprio (des) governo de Cabral.

Leiam abaixo o que está no site You Pode:

Depois das pedaladas em Paris, polícia de Cabral não impede no Rio um novo roubo de bicicletas

Há exatos dois anos, em 19 de maio de 2008, maravilhado em uma de suas muitas viagens a Paris com o uso da bicicleta na capital francesa, o governador Sérgio Cabral deu até uma voltinha numa delas (foto divulgação PG) nas proximidades da prefeitura parisiense e anunciou que um programa igual, em favor da saúde, seria implantado no Rio de Janeiro.

O governador só não contava com um fato inquestionável: a polícia carioca não consegue coibir o roubo dos veículos em suas estações de aluguel.

Depois de ficar parado por três meses, o sistema de aluguel Pedala Rio tentou medidas para impedir o roubo das bikes. Reforçou a segurança das trancas, mudou as características das bicicletas para serem mais facilmente identificadas se encontradas com ladrões e achou que a perda de 56 delas havia chegado ao fim.

A empresa levou uma pedalada da bandidagem e da ineficiência policial: de 21 de março, quando voltou a operar, até agora, o Pedala Rio perdeu mais 17 unidades, uma a cada quatro dias, aproximadamente. A empresa pede que a polícia faça mais rondas nas áreas onde estão as suas 19 estações de aluguel.

Primeira dama do Estado também defende empresário que ganha várias licitações no (des) governo Cabral

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Se já não bastasse a primeira dama do Estado, Adriana Ancelmo, ser a advogada da concessionária Metrô Rio, agora surge a informação de que ela defende há muito tempo a Service Clean, cujo dono ganha várias licitações no (des) governo Cabral e é “amigão” do (des) governador.

Leiam abaixo o que publicou o jornalista Dacio Malta, do site YouPode, que repercutiu a nota publicada por Claudio Humberto no Jornal do Commercio.

Adriana Ancelmo e o Rei Arthur

11 de maio de 2010 por Dacio Malta

Do jornalista Claudio Humberto, no ‘Jornal do Commercio’:
“Coincidência. O escritório da mulher do governador do Rio, a advogada Adriana Ancelmo, defende “há tempos” a Service Clean, empresa do grupo do empresário Arhur Cesar de Menezes Soares Filho, o “rei da terceirização”, ganhador de licitações, e amigão de Sérgio Cabral”.

* * *
Isso não pode acabar bem. Segundo estimativas, s negócios do “rei Arthur”, dono do grupo Facility com o governo Sérgio Cabral ultrapassam R$ 1 bilhão em contratos de terceirização e prestação de serviços.

Sérgio Cabral defende corrupção na Secretaria de Saúde

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A suspeita de superfaturamento na secretaria de Saúde do Estado (alvo de investigação dos Ministérios Públicos Estadual e Federal) tem novos ingredientes que indicam fortes possibilidades de irregularidades administrativas.

Ao comentar a respeito do episódio, o (des) governador Sérgio Cabral defendeu, como sempre, seu secretariado e acha que tudo está normal em seu governo.

Leiam abaixo o que foi publicado nesta quarta-feira no site YouPode.

Secretaria de Saúde do estado, sob suspeita de mega escândalo, é defendida por Sérgio Cabral

A suspeita de superfaturamento na secretaria de Saúde do Estado (alvo de investigação dos Ministérios Públicos Estadual e Federal) tem novos ingredientes que indicam fortes possbilidades de irregularidades administrativas. Pela primeira vez desde que o assunto foi tornado de conhecimento da sociedade, o governador Sérgio Cabral fez comentários a respeito.

Ele disse que é um episódio específico, descartando ser uma prática rotineira. “O secretário tem feito um trabalho extraordinário, goza da minha confiança é para mim mim o melhor quadro da saúde brasileira”, disse referindo-se ao médico Sérgio Cortês (foto, esquerda), cujo primo de sua mulher e subsecretário executivo da pasta, César Romero, pediu exoneração quando o que parece ser um mega escândalo (ignorado sistematicamente pelos jornais do Rio) veio à tona.

O que está sendo apurado é o contrato entre a Secretaria de Saúde e a empresa Toesa para a manutenção de 111 carros de combate à dengue no estado, serviço que conta com recursos estaduais e federais. O valor é bem maior do que o de todos os automóveis juntos.

A Toesa recebia, até março, 415 mil mensais por isso, num contato de quase cinco milhões anuais, mais do que o dobro do que o governo federal paga pelo mesmo serviço. Quem denunciou o suposto superfaturamento foi o tenente-coronel bombeiro José Carlos Cunha, que agora teme ter sua imagem divulgada em fotos ou vídeos da TV porque se diz ameaçado de morte.

Em 2009, a Secretaria de Saúde decidiu terceirizar sua frota (o mesmo acontece com a Secretaria de Segurança). Mas em maio de 2008, a empresa Troikar apresentou uma proposta de manutenção no valor de 1,3 milhão, um terço do que Sérgio Cortês pagou à Toesa. Meses depois, a Troikar, diante da então relutância da Secretaria de Saúde, que achou o valor alto, baixou seu recebimento para 870 mil, quase cinco vezes menos do que a Toesa. Apesar da redução, a Troikar não ganhou o contrato.

A Secretaria de Saúde decidiu, depois, fazer uma nova licitação e a Troikar voltou a concorrer, mas foi derrotada pela Toesa, que levou os cinco milhões do Estado. O preço foi considerado justo pelos técnicos de Sérgio Cortês que antes consideraram 1,3 milhão valor exorbitante.

Curiosamente, a Toesa deveria cuidar de tudo, mas três meses depois, a Secretaria de Saúde fez uma nova licitação, com o objetivo de buscar uma empresa que cuidasse da troca de pneus e alinhamento na direção destes automóveis, o que deveria ser função da Toesa, como dizia o póprio edital de licitação. Desta vez, a Troikar levou o contrato de um ano, por pouco mais de 514 mil reais.

Em janeiro passado, a Troikar enviou uma carta à Secretaria de Saúde propondo assumir a manutenção dos 111 veículos integralmente, ao valor de 45 mil mesais, contra os 415 mil mensais da Toesa. A carta não foi respondida e o contrato de 514 mil da Troikar apenas para alinhamento e balanceamento acabou suspenso.

Autor das denúncias na Saúde do governo Cabral está ameaçado de morte

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O governo do Estado do Rio de Janeiro tem a obrigação de proteger ao máximo o tenente-coronel bombeiro José Carlos Cunha, autor das graves denúncias de superfaturamento na Secretaria de Saúde do Estado.

Segundo nota publicada no site YouPode, o militar está ameaçado de morte. Caso contrário, estará mais do que na cara de que, caso o tenente-coronel seja morto, seja uma queima-de-arquivo e a comprovação de culpa do atual governo. Em entrevista à TV Globo, onde explicou a questão, ele evitou mostrar o rosto a fim de se proteger.

Leiam o que foi publicado no site YouPode: http://youpode.com.br/?p=33416#more-33416

Colunista revela: Sérgio Cabral nunca teve carteira de trabalho

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Neste fim de semana em que se comemorou o Dia do Trabalho, o jornalista Dacio Malta, do You Pode, pesquisou e revela que Sérgio Cabral nunca teve uma carteira de trabalho assinada na vida.


O que não o impediu de estar muitíssimo bem de vida, com apartamentos no Leblon e mansão em Mangaratiba, segundo denuncia publicamente Anthony Garotinho.


Leiam abaixo:


Cabral e a Carteira de Trabalho

É pena que um dos principais aliados do Presidente da República - e seu candidato ao governo do Rio - Sergio Cabral, não possua uma carteira de trabalho.

De família modesta do Engenho Novo, bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, filho de jornalista e de professora, o governador nunca teve patrão.

Com 21 anos, seu primeiro emprego foi assessorar um deputado. Para essa função a carteira não foi necessária.Em 1986, aos 23, disputou uma vaga na Assembléia do Rio, mas com apenas 4 mil votos foi derrotado. Ganhou a diretoria de Operações da TurisRio - Companhia de Turismo do Rio de Janeiro, empresa pública do governo. Ocupando cargo de confiança, de novo a Carteira de Trabalho foi dispensada.Três anos depois, em 1990, foi eleito deputado estadual. E não parou mais.

Por tudo isso, o governador nunca recebeu salário ou remuneração. Só conheceu verba de gabinete ou de representação, e depois subsídios.
* * *
Não faltará quem diga que Cabral é, na verdade, um patriota, pois dedicou sua vida ao serviço público.A verdade é que o governador do Rio de Janeiro nunca foi demitido, nem pediu demissão. Não gozou férias, nem recebeu o terço proporcional. Não sabe o que é aviso prévio, muito menos justa causa, auxílio-doença ou seguro-desemprego.


Ele nunca se submeteu a um exame médico de admissão (ou de dispensa) de emprego. Nunca brigou por aumento ou participou de dissídios. Não tem anotações de 13º salário e nem de auxílio doença.Cabral não conta tempo de serviço para aposentadoria, e não tem anotado o nome da mulher e dos cinco filhos.O governador nunca teve Carteira de Trabalho.
* * *
Há dois anos, o ministro Lupi lançou a nova carteira profissional, e Lula foi o primeiro a recebê-la.Com código de barras, ela permite que o trabalhador consulte seus abonos salariais e o saldo depositado no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o FGTS.


É claro que Cabral não se interessa por nada disso.Um único detalhe talvez animasse o governador a tirar uma Carteira de Trabalho, até mesmo para exibir em ocasiões festivas, mesmo sem anotações: o novo documento tem a aparência de um passaporte.Cabral certamente não sabe disso.

Íntegra em:
http://youpode.com.br/blog/alguemmedisse/2010/04/30/cabral-e-a-carteira-de-trabalho/

YouPode: Cabral irá a debate na TV?

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Em seu blog Alguém me Disse, publicado no site YouPode, o jornalista Dacio Malta revela que a TV Bandeirantes já programou debates entre os candidatos ao Governo do Estado do Rio para o dia 12 de agosto.


No entanto, faz a pergunta que todos vêm fazendo: será que Sérgio Cabral comparecerá a algum debate?


Para este blog, como não tem obras nem realizações para mostrar, Sérgio Cabral, com certeza, deverá fugir – como sempre – para Paris e não participará dos debates.


Leiam abaixo:


Cabral irá a debate na TV?

29 de abril de 2010 por Dacio Malta

A Band já marcou os seus primeiros debates.
No dia 5 de agosto, teremos o duelo Serra e Dilma, além de Marina.
No dia 12 de agosto, será a vez dos Estados.
No Rio, Gabeira e Garotinho certamente marcarão presença. Sergio Cabral será dúvida.


Embora o jornalista cite o nome de Anthony Garotinho entre os confirmados ao debate, não custa lembrar que Garotinho, por enquanto, é pré-candidato ao Governo do Estado. A candidatura, porém, só será ratificada depois da convenção do Partido da República, em junho.

Cabral vetou lei que daria R$ 140 milhões para casas populares

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Segundo revela o site YouPode, o (des) governo de Sérgio Cabral vetou em 2007 um projeto de lei que daria R$ 140 milhões para casas populares. Ou seja, se esse dinheiro tivesse sido investido corretamente – e sabe-se lá onde foi parar com Cabral – dezenas de famílias não estariam morando em áreas de risco.

Cabral vetou em 2007 lei que daria 140 milhões para casas populares e tiraria pessoas das áreas de risco

// Postado por youPode

O que o leitor pode ver abaixo (em negrito) foi extraído do notíciário da Assembléia Legislativa, na sua ordem do dia de 06 de dezembro de 2007. A casa legislativa informa sobre a votação de cinco vetos do governador Sérgio Cabral a projetos de lei. Entre eles, um de autoria dos deputados Luiz Paulo Correa da Rocha (PSDB), Gilberto Palmares (PT) e André Corrêa (PPS). Segundo este projeto, pelo menos 10% do Fundo Estadual de Combate à Pobreza seriam destinados ao Fundo de Habitação de Interesse Social, ou seja, para pessoas que viviam em condições precárias e em áreas de risco.

A Assembléia, com maioria governista, não conseguiu derrubar o veto. Se houvesse virado lei, certamente muitas das casas que ruíram nas últimas chuvas e mataram os seus ocupantes já estariam vazias e demolidas. Segundo um levantamento do deputado Comte Betancourt, do PPS, em 2008 e 2009, Cabral só aplicou 4,8 milhões neste Fundo de Habitação. Se não tivesse vetado a lei, disporia de 140 mihões com este objetivo.

Agressores de menores no governo Cabral serão processados. Governo não abre a boca

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É uma epidemia de má notícia a gestão de Sérgio Cabral no quesito segurança pública. Só Cabral não vê. E nem poderia porque não para no Rio.

Leiam abaixo:

Justiça recebe denúncia contra 44 acusados de torturar 21 menores e matar um. Governo do Rio cala


// Postado por youPode

Já está com o juiz Alexandre Abrão, da primeira Vara Criminal, a denúncia formulada pelo Ministério Público contra 44 servidores do Educandário Santo Expedito, na Zona Oeste do Rio. Eles são acusados de agredirem violentamente 21 menores em novembro de 2008 com pauladas e gás de pimenta. Uma das vítimas morreu.

Entre os denunciados estão três diretores do Departamento Geral de Ações Socioeducativas, o Degase.


O governador Sérgio Cabral e nenhum auxiliar diretor havia se manifestado sobre o caso até o fim da tarde.


A denúncia foi publicada pelo jornal Extra

Colunista perde a paciência e manda Cabral "calar a boca"

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Felizmente não é apenas esse blog que anda se revoltando com as maluquices e fanfarrices sem sentido do governador (???) Sérgio Cabral.

O respeitado colunista e experiente jornalista Dácio Malta perdeu a paciência com o bebê-chorão da política fluminense e mandou Cabral "calar a boca" no site You Pode.

Leiam abaixo:

Cala a boca Cabral

Sergio Cabral não se emenda. O governador só fala besteira.

Ontem, em Brasília, depois da solenidade do PAC 2, ele disse que, na questão do pré-sal, ele tem a certeza que o Congressou ouvirá Lula.

Mas o que o Presidente disse?

Que se saiba ele não disse nada. Lá nos confins do Oriente Médio, Lula disse que esse era um assunto para ser resolvido pelo Congresso.

Continua Cabral: “O Presidente botou uma pitada de açúcar no pré-sal. Com a intervenção do Presidente, o pré-sal agora virou pré-doce”.

Intervenção do Presidente? Então Lula interviu?

E por que a gracinha do pré-doce?

Finalmente: por ser um ano eleitoral, é preciso ter “seriedade e tranquilidade” para tratar do tema.

Antes, os congressistas eram ladrões.

Agora, eles precisam ser sérios.

O trapalhão vive mesmo no mundo da lua.

Denúncia grave: facção criminosa estaria pagando uma fortuna para morros não receberem UPPs

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A denúncia grave, mais uma, está no blog You Pode: os bandidos de uma facção criminosa estariam pagando uma fortuna para que a Rocinha receba melhoramentos, mas sem a instalação de uma da UPPs.

O mesmo estaria para acontecer nos morros de São Carlos e da Mangueira.

Leiam abaixo:

As UPPs e a ADA

Ainda sobre as UPPs que virão por aí.

1 - A proposta é sempre entrar com uma UPP, e depois promover melhorias na comunidade. O governo já fez melhorias na Rocinha, ela fica no cinturão das Olimpíadas, mas não se fala em UPP por aquelas bandas. Quem conhece o assunto, sabe que a ADA (Amigos dos Amigos) paga uma verdadeira fortuna para continuar em paz.

2 - O ex-prefeito Cesar Maia diz hoje em seu blog que “um deputado estadual tem dito, para quem quiser ouvir, que garante que no São Carlos e Mangueira UPP não entra. A checar”.

3 - O Morro de São Carlos também é comandando pela ADA. Talvez isso explique a blindagem.

4 - O da Mangueira tem outra facção. Mas é possível que o deputado, citado pelo ex-prefeito, seja aquele que é tão identificado com a comunidade, que decidiu incorporá-la ao seu nome parlamentar.

Coisas do mundo, minha nega…

Fanfarronice de Cabral em Londres irrita Nuzman e Orlando Silva

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O blog Alguém Me Disse, do jornalista Dacio Malta, publicado no site YouPode, revela, nesta terça-feira (2), que a fanfarronice de Sérgio Cabral em Londres, na semana passada, irritou o presidente do COB, Carlos Nuzman, e o ministro dos Esportes, Orlando Silva.

Segundo a nota, os dois reclamaram com pelo menos duas pessoas próximas o comportamento de Cabral. Para eles, o que ficou para a opinião pública sobre o encontro foram apenas o anúncio sobre a cessão do Palácio Gustavo Capanema para os Jogos Olímpicos do Rio e o convite para Tony Blair ser o assessor do evento em 2016, e não os contatos com as autoridade inglesas que cuidam dos preparativos para os Jogos de 2012.

Leia abaixo a íntegra da nota

Cabral atropelou parceiros em Londres

2 de fevereiro de 2010 por Dacio Malta

Carlos Nuzman e Orlando Silva reclamaram, pelo menos para duas pessoas, do comportamento de Sergio Cabral durante a viagem a Londres.
Eles dizem que o contato com as autoridades inglesas que cuidam dos preparativos das Olimpíadas de 2012 foi muito proveitoso, mas o que ficou para a opinião pública foi apenas o anuncio do governador Sergio Cabral sobre a cessão do Palácio Gustavo Capanema e o convite para Tony Blair dar assessoria às Olimpíadas do Rio.
Cabral roubou a cena, atropelou o prefeito, o ministro e o COB, e todos acabaram sendo vítimas da fanfarronice do governador.

YouPode: Cabral contrata mentiroso

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Deu na internet, no blog Alguém me Disse, do jornalista Dacio Malta no site YouPode

Leia abaixo:

Cabral contrata mentiroso

Sergio Cabral escolhe a dedo as pessoas que o cercam.
Hoje pela manhã, ele convidou o ex-Primeiro-Ministro britânico Tony Blair para ser o consultor das Olimpíadas de 2016, já que Londres ganhou o privilégio de ser sede dos Jogos Olimpícos quando ele estava no poder. Nada uma coisa a ver com a outra. Mas o fanfarrão age assim.
Quanto Blair vai ganhar?
Para o governador isso não importa: “Eu iniciei contatos com empresas e tenho certeza de que elas não nos faltarão, como não faltaram durante a campanha para o Rio ser a sede olímpica em 2016. Agora, farei um chamamento geral ao setor privado para contratar o ex-primeiro-ministro. Em maio, ele já deve dar uma palestra no Rio e assinar o contrato” – disse ele.
Acostumado a cobrar, por palestra, cerca de US$ 3 mil o minuto, Blair vai embolsar US$ 150 mil para um blá-blá-blá de 50 minutos sobre sabe-se lá o que - fora as passagens, hotel, refeições e mordomias. Se ele será contrato ou não, isso é outra história. Rudolph Giulliani também seria, e sua proposta terminou na lixeira do gabinete de Cabral.
Mas a notícia certamente alegrou o britânico. Afinal, ontem ele teve um dia de cão.
Blair é destaque hoje em todos os jornais do mundo, depois do depoimento de mais de seis horas no chamado Inquérito Chicot - uma comissão independente que apura a participação desastrosa do Reino Unido, na invasão do Iraque, em 2003. Na platéia estavam parentes de mais de 150 soldados britânicos mortos nos seis anos de presença das tropas britânicas no Iraque.
Do lado de fora, o contratado de Cabral era saudado como assassino, terrorista e mentiroso – e todos pediam a sua condenação como criminoso de guerra.
Para escapar dos manifestantes, Blair chegou ao local do depoimento com duas e meia de antecedência e entrou por uma garagem subterrânea.
Caso algum instituto decida fazer uma pesquisa para saber quais os 10 homens mais odiados do mundo, Blair estará com certeza entre eles. Na frente até mesmo de seu colega Bush, que o convenceu a entrar na aventura do Iraque, com a desculpa de que Saddam possuía um arsenal de armas químicas – o que nunca foi descoberto.

YouPode: Cabral sai do Rio - de novo - para fazer pronunciamento e fugir das perguntas

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O influente jornalista Dacio Malta publica uma crítica ao (des) governador Sérgio Cabral em seu blog Alguém me disse, no site YouPode.

Malta destaca o pronunciamento de Cabral em Londres, onde descansa pela milésima vez em 2010, a respeito de o Palácio Gustavo Capanema se tornar sede do QG do Comitê Organizador da Rio 2016 e da Autoridade Olímpica. O jornalista questiona o fato de Cabral fazer tal pronunciamento em Londres.

“Por que anunciar isso em Londres? Porque lá ninguém perguntaria ao fanfarrão, os assuntos sobre os quais ele não quer responder.

Leia abaixo o que escreveu Dacio Malta

Cabral anuncia o que não fez

29 de janeiro de 2010 por Dacio Malta

O governador Sergio Cabral anunciou hoje, em Londres, o que poderia ser dito no Rio: o Palácio Gustavo Capanema, que foi sede do Ministério da Educação e da Cultura, considerado um marco da arquitetura brasileira, será o QG do Comitê Organizador da Rio 2016 e da Autoridade Olímpica.
E daí?
Daí que a questão dos cartolas já está encaminhada: Carlos Alberto Nuzman e Orlando Silva terão seus gabinetes naquela jóia do Rio de Janeiro. E obviamente isso não foi decidido em Londres.

Mas diz o fanfarrão:

“Essa escolha é mais uma prova de que a preocupação com o legado já começou, porque o Palácio Gustavo Capanema é lindíssimo, um prédio projetado com equipe que incluiu Le Corbusier. e que estava ali, ocioso, com pouco uso. Foi uma decisão extraordinária para o Rio de Janeiro, um grande presente para a cidade” - disse Cabral.

Em primeiro lugar não existe legado para cidade. Esse presente foi dado ao Rio pelo Presidente Getúlio Vargas, em 1936. Portando, 27 anos antes do nascimento do fanfarrão.

E o legado foi deixado por Juscelino Kubistchek quando ele mudou a capital para Brasília, em 1960, três anos antes do nascimento do governador. Não se pode dizer nem que JK foi generoso com a cidade, já que ele não podia levar o prédio construído por Oscar Niemeyer, Lucio Costa e Eduardo Reidy, além de ter um belíssimo painel de ajulelos de Portinari, os jardins de Burle Marx, as esculturas de Bruno Giorgi, e as telas de Guignard e Pancetti.

Em segundo lugar, Cabral diz que o prédio está ocioso, o que não é verdade. Ele não está funcionando com a sua capacidade máxima, já que a sede do Ministério mudou-se há 50 anos.

Em terceiro lugar, o governador nada teve a ver com essa decisão. Nem foi ele quem pediu, nem foi ele quem cedeu. A idéia foi de Nuzman, e quem trabalhou para viabilizá-la foi o ministro Orlando Silva, que conseguiu a aprovação do ministério do Planejamento.

Então porque anunciar isso em Londres? Por que lá ninguém perguntaria ao fanfarrão, os assuntos sobre os quais ele não quer responder.

Depois de visitar o Parque Olímpico – o que ele já havia feito no final do ano passado, juntamente com o Presidente da República (para uma visita de 40 minutos, ele ficou uma semana fora do país) – Cabral disse que “Londres decidiu construir o seu Parque Olímpico em uma área onde havia mais crimes e traficantes. A partir dos jogos, Londres entregará uma região recuperada e para uso diversificado a cidade”.

Se esse é, na verdade, um extraordinário exemplo de legado, por que então não construir nossa Vila Olímpica no morro do Borel, no dos Macacos ou no Complexo do Alemão?

Diz o governador:

“É decisivo para o êxito de um desafio como sediar as Olimpíadas de 2016, ter a humildade de aprender com quem fez e está fazendo”.

Que bom, para ele, que as próximas Olimpíadas serão em Londres, a maior e mais importante cidade européia, e a que recebe mais turistas em todo o mundo, mais até que a sua querida Paris. E sorte a do governador que os jogos não serão em Angola, Bolívia ou Afaganistão.

Mas diz ele ainda:
“É natural a ansiedade da sociedade, da imprensa, das organizações cobrando o próximo passo”.

Mas quem está ansioso?

Eu não conheço ninguém que esteja. Até agora, o único ansioso dessa história é o próprio governador, que se arvorou em dar um passeio em Londres. Mesmo que o fanfarrão seja reeleito, ele deixará o governo em 2015, portanto um ano antes das Olimpíadas.

Ele poderia argumentar que, mesmo não estando no comando do governo em 2016, ele tem que tomar as providências necessárias até lá, para que tudo se realize a contento.
Poderia até ter razão se as Olimpíadas fossem do Estado do Rio de Janeiro. Só que elas são da cidade do Rio de Janeiro, e o responsável por tudo é o Prefeito Eduardo Paes, que curiosamente não viajou para Londres. Ponto para o prefeito que, certamente decidiu ficar aqui, pois tem mais o que fazer em seu gabinete de trabalho.
Cabral não tem nada a ver com nada.
Nem o livro de compromissos ele assinou.
Nem mesmo como testemunha.
Cabral está em Londres… de alegre que ele é.

Cabral impediu viagem de ministro de Lula à Ilha Grande

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O site YouPode repercute em nota publicada hoje (5/01) que o governador Sérgio Cabral impediu o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, de ir à Ilha Grande alegando que não havia avião para o ministro de Lula e de que a sua presença atrapalharia mais do que ajudaria.

Mais um absurdo de Cabral.

Leia abaixo a íntegra da nota e a explicação do ministro.

Cabral impediu ministro de ir à Ilha Grande por não ter avião para ele. Mas a Ilha Grande também não tem aeroporto. Só de helicóptero

// Postado por youPode

O tempo que o governador Sérgio Cabral levou para chegar a Angra dos Reis, mais precisamente à Ilha Grande, um dos locais da tragédia do Ano Novo, ainda é motivo das mais diversas suposições. Afinal, ele estava em Mangaratiba, a poucos minutos de helicóptero do local dos desabamentos mas gastou mais de um dia para fazer a visita oficial.

Agora, um outro aspecto que praticamente passou desapercebido nos primeiros momentos também está sem resposta. No dia 2 de janeiro, segundo o site R7, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, a pedido do presidente Lula, estava pronto para se dirigir a Angra dos Reis quando foi desaconselhado a fazer isso pelo governador Sérgio Cabral.

Veja o que Geddel disse:

– Eu já estava indo hoje (dia 2) . Mas o Sérgio Cabral disse para eu não ir, porque teria que encontrar um avião Bandeirante para me levar até Ilha Grande. Minha presença atrapalharia mais do que ajudaria.

Fica a pergunta: por que o estado não disponibilizou um helicóptero, entre os diversos que tem, ou mesmo ou de um empresário que pudesse emprestar (como está sendo feito agora no resgate de vítimas) para transportar Geddel? Ou por que não colocou o ministro num helicópero da FAB, que atua na ajuda desde o dia primeiro?

Outra pergunta. Será que seria mesmo preciso um avião Bandeirante para levar o Ministro à Ilha Grande? Talvez não. a Ilha Grande não dispõe de aeroporto, nem para Bandeirante, Airbus ou Boeing. Lá chega-se, por via aérea, apenas de helicóptero. A inexistência do aeroporto pode ser conferida no site da Infraero, que lista as pistas existentes no estado. Veja o mapa da Ilha acima. Realmente há um aeroporto em Angra,no continente, de pista pequena, e administrado por uma empresa privada.

Outra questão a ser respondida é por que até agora o governador não revogou o decreto de junho do ano passado que permitiu uma ocupação maior de edificações na Ilha Grande, apesar dos protestos dos ambientalistas? Ele poderia ter sido aconselhado pelo ministro do meio-ambiente, Carlos Minc, que passou o reveillon em sua casa em Mangaratiba e, tanto quanto ele, não quis ir à Ilha Grande nas primeiras horas para ver os estragos da tragédia. Aliás Minc não foi em hora alguma.

YouPode: bilhete único de Cabral é enganação

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Em seu blog no site YouPode, o jornalista Dácio Malta faz críticas ao governo Cabral e cita o artigo do colega Élio Gaspari nos jornais Folha de S. Paulo e O Globo, publicado no domingo (27), que aborda a questão do bilhete único para os transportes no Rio de Janeiro.

Leiam abaixo a íntegra da nota no YouPode

Bilhete único é enganação

27 de dezembro de 2009 por Dacio Malta

“Cabral continua devendo o Bilhete Único” é o título da coluna de Élio Gaspari hoje na ‘Folha’ e no ‘Globo’:

“O Doutor Julio Lopes, secretário de Transportes do governador Sérgio Cabral, insiste: não se pode comparar o Bilhete Único de São Paulo com o do Rio de Janeiro. Tem toda razão, e o motivo é simples: aquilo que está sendo chamado de Bilhete Único pela sua máquina de propaganda é apenas uma tarifa de integração dos ônibus dos municípios vizinhos com a rede de transportes públicos da cidade do Rio de Janeiro.

Cobrirá algo como 1,5 milhão de viagens/dia. O Bilhete Único paulista atende 12 milhões. Nos próximos dias a cidade de São Paulo terá duas novas tarifas. Uma, de R$ 2,70, permite que o cidadão faça quatro viagens de ônibus num período de três horas.

Outra, de R$ 4, integra os passageiros da rede de ônibus com a malha do metrô. No Rio, as viagens serão só duas, por duas horas, ao preço de R$ 4,40, com acesso ao metrô, aos trens e às barcas.

As viagens iniciadas e terminadas dentro do município do Rio não terão cobertura do Bilhete Único. Para um morador de Bangu que vai para Copacabana e faz uma perna da viagem de ônibus e a seguinte de metrô, a mordida continuará igual: pagará R$ 5.

Pelas promessas de Sérgio Cabral, um sistema semelhante ao de São Paulo já deveria estar em vigor no Rio há precisamente um ano. Ainda assim, seu bilhete intermunicipal beneficiará centenas de milhares de trabalhadores. Quem paga até R$ 9,50 por uma viagem de Nova Iguaçu à zona sul desembolsará apenas R$ 4,40.

O desconto alivia o orçamento de famílias para quem R$ 10 por dia significam real economia. Faz-se mais justiça barateando a viagem de quem sai de São João de Meriti para o Leblon do que refrescando a tarifa num percurso Jardim Botânico-Metrô Ipanema-Botafogo.

Cabral fez bastante. Já o prefeito Eduardo Paes, que prometeu o Bilhete Único durante a campanha eleitoral, está tomando um baile da privataria, logo dela. O Metrô do Rio e a SuperVia criaram modelos próprios de integração tarifária.

Quem viaja de metrô e depois sobe num trem paga R$ 3,80. Na tarifa cheia pagaria R$ 5. O metrô também tem algumas linhas integradas a ônibus, com bilhetes de R$ 3,60. (Em São Paulo a tarifa para quem viaja de ônibus e metrô irá para R$ 4.)

O bilhete integrado produzido pela iniciativa privada cobre 150 mil viagens/dia, dá lucro e não custa um ceitil à Viúva. Ele só existe porque está fora do alcance dos intere$$e$ das frotas de ônibus da cidade do Rio. Cabral, Julio Lopes e Eduardo Paes continuam devendo a tarifa única à cidade de são Sebastião”.

* * *

Em outra nota intitulada “Transporte sem subísídio é coisa de pobre”, diz Gaspari:
“Num dos seus aspectos mais radicais, a demofobia urbana não pode ouvir falar em Bilhete Único e logo grita “subsídio!”, como se subsidiar transportes públicos fosse um problema. É solução. Problema é não financiá-los. Todas as grandes capitais do mundo subsidiam. O demófobo cosmopolita diz que as coisas em Pindorama são uma porcaria, enquanto “lá fora”, ou no “Primeiro Mundo”, a vida é outra.

Em matéria de transporte público, acontece o seguinte em Nova York: a tarifa cheia do ônibus e do metrô custa US$ 2,50 (R$ 4,50). Ela permite que se passe de um sistema ao outro. O nova-iorquino também pode comprar por US$ 89,90 um cartão que lhe dá acesso ilimitado ao metrô e aos ônibus durante 30 dias. Dessa maneira, se o trabalhador toma duas conduções na ida e outras duas na volta, a tarifa unitária sai por US$ 0,75, ou R$ 1,35.

Há mais. Quem compra o cartão habilita-se a um rebate no imposto de renda equivalente a algo como US$ 380 anuais. Assim, a tarifa do trabalhador das duas conduções cai para US$ 0,50 (R$ 0,90) por embarque.

É muito mais barato ir para o trabalho no regime de capitalismo populista de Nova York do que sob o canibalismo social do Rio de Janeiro”.

* * *

O que Gaspari não sabe é que o Globo de hoje, na página 20, informa que Cabral já autorizou o aumento de 7,05% nas passagens de ônibus a partir do dia 2 de janeiro.

A explicação para o aumento é extraordinária: “é para a instalação de câmeras de vídeo e de GPS nos veículos”. Com certeza não vão instalar nem uma coisa nem outra. As câmeras não serão instaladas para que as empresas não tenham problemas com a bandidagem, e o GPS por ser absolutamente desnecessário. Os motoristas de ônibus sabem os caminhos que devem percorrer, e em quais pontos devem parar. Eles não procuram caminhos alternativos ou mais rápidos do que os habituais.

A política de transportes do Rio de Janeiro é incompetente e repleta de maracutaia - comandada pelo Doutor Julio Lopes e por seu patrão, o governador Sergio Cabral.