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Garotinho reúne duas mil pessoas em Angra dos Reis

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Em mais uma demonstração de reconhecimento pelo o que Anthony Garotinho fez pelo interior do Estado do Rio de Janeiro, mais de duas mil pessoas do município de Angra dos Reis receberam o pré-candidato ao Governo do Rio pelo PR neste fim de semana.

Em Angra, Garotinho, acompanhado do pré-candidato do partido ao Senado, bispo Manoel Ferreira, participou de um almoço, no Clube Real, organizado pelo ex-deputado estadual Aurélio Marques, em homenagem ao aniversário do ex-governador.

Entre os presentes estavam o deputado federal Geraldo Pudim (PMDB), o deputado estadual Walney Rocha, os vereadores de Angra Leandro Silva (PR), José Maria Justino (PR) e Antônio Cordeiro (PT), além de líderes religiosos, presidentes de associação de moradores e populares.

Leiam mais na reportagem do jornal Diário do Vale: http://www.diariodovale.com.br/noticias/2,21452.html


UOL: "autoridades" do Rio reciclam as mesmas explicações da tragédia de Angra

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Ao contrário da imprensa carioca, que fica bajulando ($$$) o governo (???) Cabral, a mídia de São Paulo, independente e com o compromisso de informar a verdade à população, dedica espaço nesta terça-feira (6) para mostrar que todas as declarações das "autoridades" cariocas e fluminenses não passaram de verbalizações vazias e recicladas da tragédia de Angra dos Reis, no início do ano.


Leiam abaixo o que publicou o site UOL sobre o tema.


Três meses após tragédia de Angra, Rio recicla explicações para deslizamentos


Históricas ocupações irregulares em encostas. Chuvas acima do esperado. Falta de infraestrutura para suportar grandes tempestades. Herança maldita de gestões anteriores. A culpa, em última análise, é dos moradores que se instalaram ali, porque o poder público não pode contê-los. Essas são algumas das justificativas dadas pelo governador do Rio de Janeiro e pelo prefeito de Angra dos Reis para a tragédia que abateu a cidade do litoral sul fluminense no início deste ano.


Nesta terça-feira (6), novas tormentas fatais fizeram a cantilena de três meses atrás ressurgir. Mais de 80 mortes foram confirmadas até a tarde desta terça no Estado do Rio de Janeiro por conta de deslizamentos de terra após a chuva que começou na noite de segunda-feira. A maioria das vítimas, de acordo com informações oficiais, vivia em áreas de risco.


Na capital, houve desabamentos no Andaraí, no morro do Borel (Tijuca), no morro da Mangueira, em Santa Tereza, no morro dos Macacos (Vila Isabel) e no morro do Turano (zona norte). Também há relatos de deslizamentos em Petrópolis, na região serrana, e em Niterói.


Assim como no caso da cidade do sul fluminense, o governador Sérgio Cabral (PMDB), repetiu o discurso que fez na primeira tragédia do ano no Estado: ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o prefeito Eduardo Paes fazem esforço conjunto para resolver problemas acumulados há décadas e investir em políticas de ocupação urbana.


Mas os moradores não colaboram ao se instalarem em áreas de risco de deslizamento. Foi esse o caso de parte das 53 pessoas que morreram em Angra no início do ano.


Há quase 100 dias, ao falar em Angra, o governador afirmou: "Não podemos ocupar os nossos morros dessa maneira irresponsável que estamos fazendo. Solo urbano é um problema de todos. Não se pode brincar com o solo”. Em seguida, lembrou que R$ 100 milhões foram investidos em equipamentos para o Corpo de Bombeiros. Depois, ressaltou que 20% do valor de um fundo foi utilizado em contenção de encostas.


Nesta terça-feira, o tom foi o mesmo: “Temos que fazer uma conscientização de que a demagogia da construção irregular levou a essa situação”, afirmou Cabral à “Globonews”. “Quando dissemos que construiríamos um muro na favela da Rocinha, íamos garantir a vida das pessoas. Não é possível a construção irregular continuar. Se você pegar essas pessoas que morreram, quase todas estavam em áreas de risco.”


A união de todos os níveis de governo também foi lembrada por Cabral nesta terça-feira, como foi em Angra dos Reis. Um levantamento do site “Contas Abertas”, no entanto, apontou em janeiro que apenas 1% dos recursos federais dedicados a prevenção de desastres tinha ido para o Estado do Rio de Janeiro.


Após a tragédia em Angra, o Palácio do Planalto bancou uma Medida Provisória para enviar em caráter emergencial cerca de R$ 130 milhões a cidades fluminenses afetadas pelas chuvas.


Maior da história
Na época do incidente em Angra, Cabral e o prefeito Tuca Jordão, ambos do PMDB, afirmaram que as chuvas tinham sido as maiores da história na região e que a nenhuma cidade teria estrutura para aguentar o tanto de água que caiu. Desta vez, mudou apenas o prefeito. “Foi o maior volume de chuvas relacionadas a enchentes já registrado em nossa cidade”, afirmou Paes.


Entre as soluções para as moradias perdidas com o desastre, conforme indicou o secretário estadual da Habitação, Jorge Bittar, no início do ano, deve ser a mesma anunciada para Angra: a concessão de aluguéis sociais a habitantes de áreas de risco e a inclusão de novos projetos no programa federal “Minha Casa, Minha Vida”, cujas verbas são liberadas apenas depois de apresentação de projetos claros.


No caso de Angra, a área de maior risco era o Morro da Carioca, ocupado irregularmente desde os anos 60 e que terá moradores realocados com a ajuda do aluguel social ou a previsão de inclusão no “Minha Casa, Minha Vida”, em regiões mais afastadas da cidade. Na ocasião, o governo do Rio de Janeiro considerou as medidas exemplares e defendeu que elas fossem aplicadas no caso de novas tragédias.


Desta vez, ao contrário da situação de Angra, o presidente falou sobre o assunto logo no primeiro dia da tragédia. Ele estava no Rio de Janeiro para participar de um ato que acabou cancelado e falou a jornalistas antes de uma reunião com membros do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).


“O mais importante nessa história toda é que precisamos conscientizar a população para que deixe as áreas de risco, principalmente os que moram em encosta de morro e em áreas sujeitas a deslizamento. Que vá para a casa de parentes ou de amigos e espere a chuva passar, o que não é fácil. Só pode melhorar de vida quem estiver vivo”, afirmou Lula.


Além das declarações públicas das autoridades nos dois casos, o descaso histórico também é o mesmo no caso dos morros cariocas e dos angrenses. Nem a Marinha, antiga gestora de Angra, nem governadores e prefeitos lidaram com o problema até os deslizamentos do início deste ano. Na capital, um dos focos da tragédia desta semana, o morro da Mangueira, na zona norte, é ocupado desde meados do século 19.


Fica a cerca de 9 km do palácio onde Sergio Cabral trabalha e a menos de 5 km do prédio do prédio onde Eduardo Paes despacha.

O chorão Cabral não chorou pelas vítimas das enchentes no Rio

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Deu no blog de Claudio Humberto:

Estranhas lágrimas
Sérgio Cabral chorou pelos royalties do petróleo, mas não verteu uma lágrima sequer com a perda de dezenas de vidas humanas nas chuvas do início do ano, no Rio. Nem pelo domínio do tráfico nos morros.

Deputados estaduais querem abrir inquérito para investigar ação do escritório da mulher de Cabral em Angra

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Deputados estaduais encaminharão ao procurador-geral do Estado, Cláudio Soares Lopes, um pedido de investigação (abertura de inquérito) sobre os verdadeiros motivos que levaram o governador Sérgio Cabral a editar o decretro 41.921/2009, pelo qual houve a permissão de maiores ocupações na Enseada da Ilha Grande, Angra dos Reis.

O decreto traria benefícios para pessoas em situação irregular, caso do apresentador Luciano Huck, que tem uma mansão na Ilha das Palmeiras. Acionado pela prefeitura de Angra dos Reis, Huck é defendido por um escritório de advocacia que tem entre os seus sócios a primeira-dama do estado, Adriana Ancelmo Cabral.

Segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo, o decreto também tem sua constitucionalidade contestada pela Procuradoria-Geral da República em ação no STF.

Acompanhe o que publicamos sobre o escândalo envolvendo a primeira-dama do Estado

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/estadao-decreto-de-cabral-em-angra.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/mulher-de-sergio-cabral-assina-peticao.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/mulher-de-cabral-defende-fornecedor-do.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/oab-quer-saber-direitinho-que-historia.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/escritorio-da-mulher-de-cabral-tem.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/youpode-doutora-adriana-ancelmo-precisa.html

Solução para a tragédia: demolir ou construir?

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Leia no blog do cientista político e presidente do Instituto Republicano, Fernando Peregrino, uma ótima análise sobre a tragédia de Angra dos Reis.


Clique no link abaixo para ter acesso à integra do texto:

Cabral e Tuca Jordão chutam números, mas ministro não cai na balela dos dois

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Grande amigo de Sérgio Cabral, o prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão, quis dar uma de “esperto” – a mesma “esperteza” que Cabral gosta de aplicar – em cima do ministro Geddel Vieira Lima.
Mais vivido que os dois, o ministro não caiu no conto da dupla Tuca/Cabral que queriam, como sempre, faturar em cima da tragédia de Angra dos Reis.
Leiam o que saiu no Radar Online, da revista Veja. É revoltante:

Pediu 215 milhões de reais, recebeu 80 milhões
215 milhões de reais. Esta foi a quantia pedida de supetão pelo prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão, a Geddel Vieira Lima, que visitou ontem a cidade. Geddel que, como se sabe, liberou 80 milhões de reais, pediu a Jordão um levantamento sobre os danos sofridos na virada do ano que justificassem os 215 milhões de reais pedidos. O prefeito não tinha. Levou menos da metade do que foi pedido e ponto final.

Irritado com a verdade publicada pela Folha de S.Paulo sobre o corte de verbas, Cabral ataca imprensa

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Acostumado a não ler ou ouvir críticas da imprensa carioca, o (des) governador Sérgio Cabral ficou irritadinho com uma crítica verdadeira feita pelo jornal paulista Folha de S.Paulo.


Cabral ficou indignado com a notícia publicada na quinta-feira (7) pelo jornal de que cortara a verba para a gestão de recursos hídricos e o controle de inundações.

Pois é, a verdade dói!

Leia abaixo a íntegra da reportagem desta sexta-feira na Folha de S. Paulo e clique no link para ler o que o blog publicou ontem sobre o assunto.


Cabral nega corte de verba e ataca imprensa

DA SUCURSAL DO RIO
DO ENVIADO ESPECIAL A ANGRA

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), sobrevoou ontem, de helicóptero, o município de Angra dos Reis e a Baixada Fluminense, regiões em situação crítica após alagamentos e desabamentos, e sugeriu que a imprensa confunde mais do que esclarece.
Acompanhado pelos ministros da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e das Cidades, Marcio Fortes, ele se reuniu com prefeitos da região e anunciou a liberação de R$ 130 milhões da União para obras emergenciais. As chuvas já mataram 74 pessoas no Estado.
Do total anunciado, R$ 80 milhões serão para Angra, onde os prejuízos são estimados em R$ 217 milhões.
O governador negou que tenha reduzido verba para a gestão de recursos hídricos e o controle de inundações. Reportagem publicada pela Folha ontem mostrou que a previsão dos gastos sob essa rubrica no orçamento de 2010, de R$ 21 milhões, é 30% inferior à do Orçamento de 2009, quando só a metade do programado foi efetivamente executado.
"O governo do Estado nunca gastou tanto em prevenção", afirmou. Segundo ele, recursos do Fecam (Fundo Estadual de Conservação Ambiental) também são destinados para obras de combate às enchentes. Em 2009, a verba do fundo somou R$ 80 milhões.
Cabral ficou irritado ao ser questionado sobre decreto, assinado por ele em junho passado, que facilita a ocupação de terrenos em Angra. "Isso é uma baboseira, um oportunismo. Esse decreto nunca foi aplicado", disse.

Ex-prefeito de Angra e amigo de Cabral ignorou relatório do TCE para demolir pousada na Ilha Grande

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O amigo do (des) governador do Rio, Sérgio Cabral, e ex-prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão, descumpriu ordens do TCE para demolir a pousada Sankay em Ilha Grande. Em reportagem publicada no jornal O Globo, Jordão, que administrou o município entre 2001 e 2008, disse, na maior cara de pau, igual a do seu amigo, que não se lembra do relatório, pois Angra é muito grande.

A Pousada Sankay, um dos cenários da tragédia que atingiu Angra dos Reis no primeiro dia do ano, faz parte de uma lista de obras irregulares na Baía de Ilha Grande elaborada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) durante uma inspeção especial em 2007.

O levantamento, motivado pela operação Carta Marcada, da Polícia Civil, afirmou que a Sankay, assim como outros empreendimentos na Costa Verde, estava "sobre a área de domínio dos costões rochosos, especialmente quanto ao descumprimento do recuo mínimo exigido na zona costeira, e construções no espelho d'água".

O TCE cobrou, no ano seguinte, providências da prefeitura de Angra para coibir as irregularidades, mas o deslizamento de terras revelou que as obras ilegais encontradas na pousada estavam intactas até a madrugada da tragédia. A vistoria incluía até uma foto da fachada da pousada.

Sérgio Cabral poderia responder ao Dia e à população: por que assinou um decreto contra o meio ambiente e a população de Angra?

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Em editorial, o jornal O Dia faz uma pergunta que esse blog gostaria que Sérgio Cabral respondesse, o que de fato não vai acontecer.

Ele não vai responder nem ao jornal porque é uma pergunta sem resposta, ou melhor, que envolve muitas respostas.

Afinal, o que leva um governador assinar um a decreto – o famoso decreto "Luciano Hulk", o feito para os ricos– quando todos os órgãos técnicos se mostraram contrários a sua aprovação porque era prenúncio de desgraça ambiental e populacional?

Leiam abaixo:







Folha de SP: Cabral corta ainda mais as verbas para a prevenção de enchentes no Rio

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Como sempre – afinal, estão livres da milionária campanha publicitária de Cabral e Paes – os jornais de São Paulo podem contar a realidade do Rio de Janeiro e não a fantasia embalada em gordas verbas públicas.

Lendo a Folha de São Paulo fica-se sabendo, por exemplo, que Sérgio Cabral não investiu nada no ano passado do que estava previsto no orçamento.

E o nada que era pouco, vai ficar menor ainda - como se isso fosse possível. É que no orçamento, deste ano, Cabral cortou ainda mais as despesas com prevenção.

Depois, vem a tragédia e ele sai gritando: “Eu já falei com o Lula, eu já falei com o Lula”, querendo mostrar com isso que haverá providências e jogando no colo dos outros aquilo que ele não fez.

Como diria o colunista Elio Gaspari, é duro fazer trabalhar quem nunca trabalhou.

Leiam abaixo:

Rio diminuiu verbas contra enchentes

DA SUCURSAL DO RIO

No ano que começou com ao menos 74 mortos no Estado em razão das chuvas, o governo do Rio reduziu no Orçamento a previsão de gastos com gestão de recursos hídricos e controle de inundações e com o programa "Gestão Integrada do Ecossistema da Ilha Grande", em Angra dos Reis.

A "Gestão de Recursos Hídricos e Controle de Inundações" contará em 2010 com até R$ 21 milhões, 30% menos que o programado no Orçamento de 2009 (R$ 30,7 milhões), quando só a metade foi gasta efetivamente, segundo o Inea (Instituto Estadual do Ambiente).

O Orçamento de 2010 reduziu de R$ 300 mil para R$ 250 mil os gastos previstos para a Ilha Grande. No ano passado, o Estado ainda cancelou R$ 200 mil e não aplicou nada dos R$ 100 mil restantes.

A projeção de gastos para este ano tem poucos recursos para a área habitacional, também relacionada aos problemas causados pelos deslizamentos, já que famílias ficaram desabrigadas.

A assessoria da Secretaria do Ambiente informou que não se pronunciaria antes de estudar os dados.

Depois da tragédia, secretária "revoga" decreto de Cabral que era contestado por todos

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Só depois que dezenas de pessoas morreram, o (des) governo de Sérgio Cabral anunciou que vai revogar o decreto feito especialmente para os mais ricos e que ganhou o apelido de Decreto "Luciano Hulk".

O tal decreto de Cabral liberava as encostas de Angra dos Reis para novas construções.

Pensam que foi Cabral quem anunciou que o que Cabral assinou, contrariando todos os especialistas em meio ambiente, não vale mais o que está escrito foi o atual governador?

Claro que não. Mais uma vez ele se escondeu. Dessa vez sobre a barra da saia da secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos.

Deve ser inédito na história da política uma secretária revogar um decreto assinado pelo governador. Só mesmo no Governo Cabral isso poderia ocorrer!.

Leiam abaixo o que deu na AgênciaEstado:

Governo do Rio suspende decreto de ocupação em Angra

Ambientalistas e procuradores da República acusam a regra de ter prejudicado áreas de preservação permanente

A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, anunciou nesta quarta-feira (6) que o decreto da Área de Proteção Ambiental de Tamoios, que abria a possibilidade de novas construções na Região de Angra dos Reis e Ilha Grande, no Rio de Janeiro, está suspenso. Ambientalistas e procuradores da República acusam a regra, baixada no ano passado pelo governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), de ter prejudicado áreas de preservação permanente.

Mais em http://www.abril.com.br/noticias/brasil/governo-rio-suspende-decreto-ocupacao-angra-523845.shtml

Rio de Janeiro já tem o seu George Bush: Sérgio Cabral

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Vale a pena ler mais uma crítica sobre o descaso de Sérgio Cabral nos trágicos episódios de Angra dos Reis. O artigo abaixo foi publicado no jornal Folha de S. Paulo pelo jornalista Mário Magalhães.

Baixou o Bush, do Katrina

A VANÇAVA A contabilidade fúnebre no derradeiro dia de 2009 quando, no comecinho da tarde, indagaram um secretário municipal do Rio sobre o Réveillon. Ele rasgou o sorriso e festejou na TV: "Mudou nada, tá tudo certo!". Um repórter emendou, efusivo: com chuva ou sem chuva, "a festa tem que continuar!". Ao tripudiar da dor alheia, cunhou um desses enganos que degradam o jornalismo.

A conta dos mortos no Estado na quarta e na quinta-feira fecharia em 19, a maioria na capital, e quase a metade de crianças. Sobreveio a desgraça em Angra nos Reis na madrugada seguinte. O Estado somava ontem 74 vidas abatidas desde o dia 30 pelo aguaceiro.

A crônica do dar de ombros lustrou-se com Sérgio Cabral. Na quinta, 31, sua assessoria informou que ele permaneceria na casa de veraneio em Mangaratiba. Logo o infortúnio castigou sua vizinhança, a dezenas de quilômetros, em Angra. Nem por isso, na sexta, o governador moveu-se ao morro da Carioca e à Ilha Grande. Surgiu no sábado e cantou de galo: não é demagogo para estar onde quem deve agir nas primeiras 24 horas são os técnicos.

Abraçou o presidente Bush ausente no furacão Katrina de 2005 e rejeitou o suor do prefeito Giuliani no 11 de Setembro de 2001. Ridicularizou o aliado Eduardo Paes, que na quinta de manhã já visitava as vítimas na zona norte carioca, concedendo um descanso ao furor marqueteiro do dito choque de ordem.

O mesmo prefeito cuja administração não foi capaz de identificar risco nos terrenos dos desabamentos e cujos desembolsos com publicidade dispararam, quem sabe à falta de outra prioridade. Cabral vangloriou-se: dobrou as áreas de conservação, para restringir novas edificações, e vai radicalizar essa política. Calou acerca do não cumprimento dos gastos previstos para combater inundações -notórias fontes de tragédias- na Baixada Fluminense e para prevenir calamidades no Estado.

Pareceu esquecer que no ano passado autorizou normas mais brandas para ocupar e construir em Angra, nas encostas em que deslizamentos matam. A presença do governante não se destina a substituir o trabalho heroico de bombeiros e servidores da Defesa Civil, mas a demonstrar determinação pública em socorrer, amparar e prover meios de sobrevivência, ainda que o flagelo tantas vezes se origine de ausência do Estado. Encarna o comando da ação e estimula o empenho coletivo. Dá exemplo.

Nesse episódio, Cabral fez pelo menos um seguidor: até ontem à tarde, sua secretária de Assistência Social, Benedita da Silva, não fora vista em Angra.


MÁRIO MAGALHÃES é repórter especial da Folha.

Colunista influente aponta que Sérgio Cabral é réu confesso do crime de omissão em Angra dos Reis

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Da colunista Dora Kramer, uma das mais respeitadas e influentes do país no jornal O Estado de São Paulo:



“Se, como ele (Cabral) disse, a tragédia era “anunciada”, Cabral é réu confesso do crime de omissão”.



É que o governador seis meses antes havia autorizado construções em área de proteção ambiental em Angra dos Reis.

Fonte: www.sponholz.arq.br

Homenagem a todos que prestaram ajuda às vítimas das tragédias que entristeceram o Rio de Janeiro

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Esse blog se solidariza com as vítimas das tragédias do Ano Novo e presta homenagens a todos aqueles que deixaram suas vidas e afazeres de lado para ajudar os sobreviventes.
Como não sabemos os nomes dessas centenas de voluntários, reproduzimos a nota do Jornal Extra como forma de homenagear e agradecer a todos os aqueles que, imbuídos da maior fraternidade, ocorreram aos locais das tragédias para ajudarem as vítimas:
Leiam abaixo

Colunista de O Globo e Folha de S.Paulo critica atitude de Sérgio Cabral nos episódios trágicos de Angra dos Reis e Ilha Grande

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Um dos mais influentes jornalistas brasileiros, Elio Gaspari assina artigo nas edições desta quarta-feira (6) do jornal O Globo e Folha de S.Paulo criticando a atitude do (des) governador Sérgio Cabral nos episódios trágicos de Angra dos Reis e Ilha Grande.


No texto, Gaspari relata que Cabral em pouco mais de 24 horas passou do descaso à empulhação e assumiu uma postura de dragão de festa chinesa para rebater as críticas de que sumira diante das tragédias.

Segundo Gaspari, "o choque de ordem de marquetagem que Cabral, seu prefeito e sua polícia aplicam espetaculosamente no Rio de Janeiro vale de cima para baixo. Pega mijões, camelôs e barraqueiros. O alvo é sempre o 'outro'".

Abaixo a íntegra do texto na Folha de S.Paulo e a reprodução do artigo em O Globo

ELIO GASPARI

O choque de ordem de Maria Moita

O RIO DE JANEIRO precisa de um choque de ordem. Em pouco mais de 24 horas o governador Sérgio Cabral passou do descaso à empulhação e assumiu uma postura de dragão de festa chinesa para rebater as críticas de que sumira diante das tragédias de Angra dos Reis e da Ilha Grande.

Cabral anunciara que passaria a última noite de 2009 em sua casa de Mangaratiba. Dispondo de acesso a uma marina, estava a 40 minutos da praia do Bananal ou da encosta da Carioca. Por terra, são 57 quilômetros, lembrou o repórter Ricardo Noblat, que passou o dia 1º procurando-o.

O tempo consumido por Cabral para chegar a Angra seria justificável se os desmoronamentos tivessem ocorrido em abril passado, quando estava de férias em Paris. Caso tivesse recebido a notícia no hotel (o George 5º, apreciado por Greta Garbo) no início da manhã, teria como pousar no Galeão no meio da madrugada seguinte, debaixo de aplausos.

Sempre que um governante entra atrasado na cronologia de uma catástrofe, procura oferecer uma explicação racional. George Bush está explicando até hoje por que acordou tarde no episódio do furacão Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005. Cabral justificou-se com uma aula de ciência política autocongratulatória:
- Tenho discernimento e seriedade. Em uma situação de crise, quem tem que estar no local são as autoridades que de fato podem assumir o comando do problema. Você jamais vai me ver fazendo demagogia. No momento de crise, estavam aqui os dois secretários da pasta. Qualquer exploração política a respeito chega a ser um deboche com a população. Isso é ridículo.

Ridículo é pagar impostos para ouvir coisas desse tipo. Se não havia o que fazer na região do desastre na quarta-feira, por que ele foi lá na quinta? Discernimento? Seriedade? Demagogia? Pode-se dizer o que se queira do marechal-presidente Castello Branco (1964-1967), menos que ele fosse bonito ou demagogo. Pois na enchente de 1966 ele foi à rua de Laranjeiras onde desabara um edifício.

Cabral saiu do ar na quarta-feira, dia 31. Às 15h daquele dia estavam confirmadas as mortes de 19 pessoas na Baixada Fluminense e em Jacarepaguá, com pelo menos 600 desabrigados. (No dia seguinte seriam 4.000.)
Admita-se que as visitas a locais de desastres (todas, inclusive as do papa) são gestos simbólicos, pois o que conta é a qualidade da gestão.

Nesse aspecto, a de Cabral é pré-diluviana. Em 2009 seu Orçamento tinha R$ 152,7 milhões alocados para obras de controle de inundações.
Numa conta, de seus técnicos, gastou 67% desse valor. Noutra conta, gastou nada.

Se não fez o que devia, o que não devia fez. Em junho, o governador afrouxou as normas de proteção ambiental da região do litoral e das ilhas de Angra, beneficiando sobretudo o andar de cima e seu mercado imobiliário. O Ministério Público entrou na briga e o caso está na mesa do procurador-geral Roberto Gurgel.
O choque de ordem de marquetagem que Cabral, seu prefeito e sua polícia aplicam espetaculosamente no Rio de Janeiro vale de cima para baixo. Pega mijões, camelôs e barraqueiros. O alvo é sempre o "outro".

Um dia, virá o choque de Maria Moita, trazido por Vinicius de Moraes e Carlos Lyra:

"Pôr pra trabalhar

Gente que nunca trabalhou".


Contra o decreto de Cabral
Em nota publicada hoje na coluna Informe O Dia, do jornal O Dia, o jornalista Fernando Molica diz que, em dezembro, o deputado Alessandro Molon foi à Justiça contra o decreto de Sérgio Cabral que possibilita novas construções em áreas de Angra e Ilha Grande.


Diz a nota ainda que o deputado vai buscar adesões de colegas para a Alerj examinar, em regime de urgência, seu projeto que suspende o decreto.


Cabral impediu viagem de ministro de Lula à Ilha Grande

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O site YouPode repercute em nota publicada hoje (5/01) que o governador Sérgio Cabral impediu o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, de ir à Ilha Grande alegando que não havia avião para o ministro de Lula e de que a sua presença atrapalharia mais do que ajudaria.

Mais um absurdo de Cabral.

Leia abaixo a íntegra da nota e a explicação do ministro.

Cabral impediu ministro de ir à Ilha Grande por não ter avião para ele. Mas a Ilha Grande também não tem aeroporto. Só de helicóptero

// Postado por youPode

O tempo que o governador Sérgio Cabral levou para chegar a Angra dos Reis, mais precisamente à Ilha Grande, um dos locais da tragédia do Ano Novo, ainda é motivo das mais diversas suposições. Afinal, ele estava em Mangaratiba, a poucos minutos de helicóptero do local dos desabamentos mas gastou mais de um dia para fazer a visita oficial.

Agora, um outro aspecto que praticamente passou desapercebido nos primeiros momentos também está sem resposta. No dia 2 de janeiro, segundo o site R7, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, a pedido do presidente Lula, estava pronto para se dirigir a Angra dos Reis quando foi desaconselhado a fazer isso pelo governador Sérgio Cabral.

Veja o que Geddel disse:

– Eu já estava indo hoje (dia 2) . Mas o Sérgio Cabral disse para eu não ir, porque teria que encontrar um avião Bandeirante para me levar até Ilha Grande. Minha presença atrapalharia mais do que ajudaria.

Fica a pergunta: por que o estado não disponibilizou um helicóptero, entre os diversos que tem, ou mesmo ou de um empresário que pudesse emprestar (como está sendo feito agora no resgate de vítimas) para transportar Geddel? Ou por que não colocou o ministro num helicópero da FAB, que atua na ajuda desde o dia primeiro?

Outra pergunta. Será que seria mesmo preciso um avião Bandeirante para levar o Ministro à Ilha Grande? Talvez não. a Ilha Grande não dispõe de aeroporto, nem para Bandeirante, Airbus ou Boeing. Lá chega-se, por via aérea, apenas de helicóptero. A inexistência do aeroporto pode ser conferida no site da Infraero, que lista as pistas existentes no estado. Veja o mapa da Ilha acima. Realmente há um aeroporto em Angra,no continente, de pista pequena, e administrado por uma empresa privada.

Outra questão a ser respondida é por que até agora o governador não revogou o decreto de junho do ano passado que permitiu uma ocupação maior de edificações na Ilha Grande, apesar dos protestos dos ambientalistas? Ele poderia ter sido aconselhado pelo ministro do meio-ambiente, Carlos Minc, que passou o reveillon em sua casa em Mangaratiba e, tanto quanto ele, não quis ir à Ilha Grande nas primeiras horas para ver os estragos da tragédia. Aliás Minc não foi em hora alguma.

Estadão: reação de Cabral em Angra e na Ilha Grande reforça contradições

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O jornal O Estado de S. Paulo, que ao contrário dos jornais do Rio mostra a realidade do estado e não protege o (des) governador Sérgio Cabral, faz uma ótima análise sobre a atuação e o discurso atrapalhado do gestor estadual do Rio durante a tragédia de Angra dos Reis e Ilha Grande, e reforça ainda mais a posição de que Cabral é omisso e que transfere para o vice-governador Luiz Fernando Pezão, toda a responsabilidade em ser o principal executivo do Estado do Rio.


Leiam abaixo a análise de O Estado de S. Paulo

De Alexandre Rodrigues:

A reação do governador Sérgio Cabral (PMDB) ao drama de Angra dos Reis foi marcada por erros de avaliação e incontinência verbal.

Embora tenha informado que passara o réveillon em sua casa de veraneio num condomínio de luxo de Mangaratiba, a menos de 60 km do cenário da tragédia, não esticou até lá no primeiro dia.

Deixou para o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, que chegou ao local ainda pela manhã.

O cochilo de Cabral ajudou a consolidar a ideia recorrente no Rio de que o vice é o principal executivo do governo.

Ao pôr os pés na lama da destruição no segundo dia, Cabral falou demais.

Chamado a examinar as causas dos deslizamentos, gerou expectativas difíceis de cumprir.

Bradou que "orçamento não é problema" para a obrigação de dar casas dignas a quem vive nos morros de Angra, mas não apresentou iniciativas nesse sentido de seu governo, que já conta três anos.

Distribuiu culpas denunciando o "populismo dos governantes", alfinetando antecessores como o casal Garotinho, a quem conduziu ao PMDB e sustentou como presidente da Assembleia.

Também respingou nos políticos de Angra, administrada nos últimos anos por seu partido e pelo PT.

Um dos ex-prefeitos da cidade é o deputado federal Luiz Sérgio, que acaba de assumir a presidência regional do PT com a missão de conduzir um partido dividido à chapa de reeleição de Cabral.

O governador quer ser o candidato único do presidente Lula para se reeleger com tranquilidade, mas precisa ajudar.

Em seu blog, o ex-governador Anthony Garotinho também faz uma avaliação da omissão de Cabral.

Clique no link abaixo para ter acesso.

http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=4957


Cabral liberou construções em Angra dos Reis e Ilha Grande

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O jornal O Estado de S. Paulo repercute na edição de hoje o que este blog relatou na segunda-feira (4): Sérgio Cabral liberou as construções em Angra, quando assinou decreto em junho autorizando obras em faixa de 80 km do litoral e em área soterrada na Ilha Grande.

Leiam abaixo a íntegra da reportagem

Embora o governador do Rio, Sérgio Cabral, tenha defendido a "radicalização" contra a ocupação desordenada das encostas de Angra dos Reis, moradores e ambientalistas de Ilha Grande recolhem, há quatro meses, assinaturas contra um decreto de Cabral que abriu uma brecha para novos imóveis na região. O Decreto nº 41.921/09, publicado em junho de 2009, autoriza a construção em áreas não edificáveis da Área de Proteção Ambiental (APA) de Tamoios, que inclui uma faixa de mais 80 quilômetros do litoral de Angra, a face da Ilha Grande voltada para o continente e as mais de 90 ilhas da baía. A Pousada Sankay e outras sete casas soterradas, na tragédia que matou 29 pessoas, ficam na região.

Segundo o decreto - que, para ambientalistas, atende à especulação imobiliária -, residências e empreendimentos turísticos poderão ser construídos em áreas da chamada zona de conservação de vida silvestre que já tenham sido degradadas, limitando-se a 10% do terreno. Até então, só era licenciada a expansão de imóveis construídos antes de 1994, quando a APA foi regulamentada. Donos de terrenos vazios não podiam construir. O decreto foi publicado sem debate com líderes locais ou órgãos consultivos. Com as críticas, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) comprometeu-se em não conceder licenças com base no decreto, mas ambientalistas querem a sua revogação.

"O governador demonstra desapreço pela área ambiental. Estimula a especulação imobiliária e dará cabo das poucas e bem preservadas áreas que compõem a Baía da Ilha Grande", diz um manifesto que busca assinaturas na internet. Segundo o presidente do Comitê de Defesa da Ilha Grande, Alexandre Oliveira e Silva, o documento já tem 6 mil assinaturas.

"O decreto entrega à especulação imobiliária o filé mignon da Ilha Grande. Qualquer um sabe que não é difícil, ainda mais quando se tem boas relações com quem licencia, apresentar laudo de que o terreno já foi degradado", afirma Silva. "Acho que ele (Cabral) está mordendo a língua, sendo demagogo. A pousada atingida fica nessa área, que é toda parecida geologicamente. Há risco."

SUSPENSÃO

O deputado estadual Alessandro Molon (PT) propôs um projeto de lei que suspende o decreto. "Alteração de zoneamento ambiental tem de passar pelo Legislativo. O projeto tramita devagar, talvez a tragédia sensibilize a Assembleia", disse Molon, que estranhou a veemência de Cabral. "O rigor que ele pregou foi o que não teve ao baixar esse decreto." O Ministério Público Federal avalia questionar a constitucionalidade do decreto.

Procurada, a assessoria de Cabral informou que só a Secretaria de Estado do Ambiente falaria sobre o decreto. A secretária Marilene Ramos disse que a legislação anterior limitava ampliações a 50% da construção existente, desde que não ultrapassasse 20% do terreno. "Essa regra acabou ensejando a falsificação de documentos sobre o tamanho. Por isso, reduzimos a área edificada a 10%." Referindo-se ao decreto como "famigerado", ela afirmou que o ato não trata de áreas de risco e encostas. "Queremos seguir com o licenciamento das construções que já existem, o que não é o caso da Sankay nem do Morro da Carioca. Misturar as duas coisas é de um oportunismo nefasto."

O diretor de Áreas Protegidas do Inea, André Ilha, informou que uma reunião ontem definiu que o decreto não será revogado, mas substituído por um plano de manejo, que será debatido e terá áreas definidas por critérios ambientais e de risco.

Leia também o que publicamos na segunda-feira (4)

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/chuvas-cabral-finalmente-aparece-e.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/protestos-de-atos-de-cabral-contra.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/blog-do-noblat-tragedia-de-angra-teve_04.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/cabral-e-outros-dirigentes-se-ausentam.html

Em seu blog, o professor e presidente do Instituto Republicano, Fernando Peregrino, repercute reportagem do jornal Folha de S. Paulo que aborda que o decreto do atual governo sobre Ilha Grande está sendo denunciado pelo Ministério Público Federal.

Clique no link abaixo para ler.

http://fperegrino.blogspot.com/2010/01/deu-na-folha-de-sao-paulo-o-decreto-da.html




Protestos de atos de Cabral contra Angra dos Reis começaram bem antes e foram ignorados pelo governador

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O site YouPode repercute em nota publicada hoje que, embora não tenha relação com a tragédia na pousada Sankay, construída há 15 anos, um decreto do governador Sérgio Cabral, assinado em junho do ano passado), permitiu, desde então, uma maior ocupação de áreas e construções na região da Ilha Grande, um dos locais da tragédia de Ano Novo.

Pela decisão do governador, a legislação em vigor foi modificada e a região, dividida em quatro áreas diferentes de preservação ambiental. O artigo terceiro do decreto 41.921/09 mudou o grau de preservação das Zonas de Conservação da Vida Silvestre e muitas delas passaram a ser consideradas áreas edificantes (mansões, pousadas, casas de luxo, etc).

Esta modificação causou grande descontentamento nos ambientalistas e no comitê de defesa da Ilha Grande (veja acima), que chegou a fazer um abaixo-assinado pelo o que considerou desapreço dos governador com a área ambiental. O abaixo-assinado já teve mais de 5 mil assinaturas. O deputados Alessandro Molon, em outubro, tentou sustar o decreto de Cabral, mas a medida não teve efeitos até agora.

Cliquem nos links abaixo e leiam os protestos ignorados por Cabral

http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/23026-governador-cassa-protecao-em-angra

http://br.groups.yahoo.com/group/3setor/message/85459

http://www.portaldomeioambiente.org.br/cidadania-socioambiental/1563-urgente-decreto-estadual-no-41921-de-10-de-junho-de-2009.html

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/10/456672.shtml

http://cesarj.ning.com/forum/topics/crime-ambiental-em-angra-dos

http://diariodovale.uol.com.br/noticias/10103,print.html

(Des) governo Cabral anuncia crédito, mas não usa verba em Angra

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O (des) governo Cabral, que anunciou ontem linhas de crédito para moradores e comerciantes de Angra dos Reis prejudicados pelos deslizamentos, cancelou R$ 200 mil dos R$ 300 mil previstos no Orçamento de 2009 para a "Gestão Integrada do Ecossistema da Baía da Ilha Grande".

Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, dos R$ 100 mil que restaram para a área afetada pelo deslizamento que teve ao menos 29 mortos, o governo Cabral não gastou nenhum real.