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Garotinho: "A corrupção tomou conta do governo Cabral"

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Em seu blog Anthony Garotinho revela o que o mais desavisado funcionário do Palácio Guanabara está cansado de saber: a "corrupção tomou conta do governo Cabral".

Não são ataques, são comentários feitos em cima de fatos. Garotinho pergunta: até quando que é pago para investigar vai ficar fazendo cara de paisagem?

leiam abaixo:


A corrupção tomou conta do governo Cabral


O nível de corrupção tomou uma dimensão no governo Sérgio Cabral que é incompreensível o silêncio de algumas instituições. Só pra citar alguns exemplos, vejamos: A mulher do governador, num ato que pode ser chamado, além de ilegal, de criminoso, advoga para o Metrô Rio, que ganhou de presente do governador a prorrogação do contrato da concessão, que terminaria em 2018, para 2038. O mesmo escritório de Adriana Ancelmo Cabral, advoga para o Grupo Facility que tem contratos superiores a R$ 1,2 bilhão com o governo de seu marido.

Não se vê nenhuma manifestação da tão combativa Ordem dos Advogados do Brasil, seção RJ. Por que será?

Na educação, o escândalo é monstruoso. Foram alugados mais de 34 mil aparelhos de ar condicionado. Foram instalados pouco mais de 6 mil, mas o Estado vem pagando rigorosamente o aluguel, há 6 meses, como se todos estivessem funcionando. O nome disso é crime. Onde está o Ministério Público, cujo dever é ser fiscal da Lei?

Na saúde é escândalo para tudo quanto é lado. UPAs superfaturadas, mais de R$ 17 milhões dispensados de licitação e publicado no Diário Oficial um ano depois, contratos de terceirização superfaturados e não se ouve falar em CPI na Assembléia Legislativa do Estado.

Fazendo alusão aquela famosa pergunta “que país é esse?”, eu pergunto: Que Estado é esse, onde a mídia está amordaçada pelas polpudas verbas do governo do Estado e as instituições da sociedade agem como se nada estivesse acontecendo?

Enquanto isso, nos bastidores, todo mundo já sabe a podridão, que está prestes a vir à tona, por outros meios e outras instituições, provavelmente de fora do estado e do âmbito de influência do poder econômico do governador.

Como ficarão as instituições do nosso estado, que assistem a tudo isso caladas? Como ficará a imprensa carioca, que se transformou em Diário Oficial de Cabral?

É esperar pra ver!

Rio de Janeiro já tem o seu George Bush: Sérgio Cabral

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Vale a pena ler mais uma crítica sobre o descaso de Sérgio Cabral nos trágicos episódios de Angra dos Reis. O artigo abaixo foi publicado no jornal Folha de S. Paulo pelo jornalista Mário Magalhães.

Baixou o Bush, do Katrina

A VANÇAVA A contabilidade fúnebre no derradeiro dia de 2009 quando, no comecinho da tarde, indagaram um secretário municipal do Rio sobre o Réveillon. Ele rasgou o sorriso e festejou na TV: "Mudou nada, tá tudo certo!". Um repórter emendou, efusivo: com chuva ou sem chuva, "a festa tem que continuar!". Ao tripudiar da dor alheia, cunhou um desses enganos que degradam o jornalismo.

A conta dos mortos no Estado na quarta e na quinta-feira fecharia em 19, a maioria na capital, e quase a metade de crianças. Sobreveio a desgraça em Angra nos Reis na madrugada seguinte. O Estado somava ontem 74 vidas abatidas desde o dia 30 pelo aguaceiro.

A crônica do dar de ombros lustrou-se com Sérgio Cabral. Na quinta, 31, sua assessoria informou que ele permaneceria na casa de veraneio em Mangaratiba. Logo o infortúnio castigou sua vizinhança, a dezenas de quilômetros, em Angra. Nem por isso, na sexta, o governador moveu-se ao morro da Carioca e à Ilha Grande. Surgiu no sábado e cantou de galo: não é demagogo para estar onde quem deve agir nas primeiras 24 horas são os técnicos.

Abraçou o presidente Bush ausente no furacão Katrina de 2005 e rejeitou o suor do prefeito Giuliani no 11 de Setembro de 2001. Ridicularizou o aliado Eduardo Paes, que na quinta de manhã já visitava as vítimas na zona norte carioca, concedendo um descanso ao furor marqueteiro do dito choque de ordem.

O mesmo prefeito cuja administração não foi capaz de identificar risco nos terrenos dos desabamentos e cujos desembolsos com publicidade dispararam, quem sabe à falta de outra prioridade. Cabral vangloriou-se: dobrou as áreas de conservação, para restringir novas edificações, e vai radicalizar essa política. Calou acerca do não cumprimento dos gastos previstos para combater inundações -notórias fontes de tragédias- na Baixada Fluminense e para prevenir calamidades no Estado.

Pareceu esquecer que no ano passado autorizou normas mais brandas para ocupar e construir em Angra, nas encostas em que deslizamentos matam. A presença do governante não se destina a substituir o trabalho heroico de bombeiros e servidores da Defesa Civil, mas a demonstrar determinação pública em socorrer, amparar e prover meios de sobrevivência, ainda que o flagelo tantas vezes se origine de ausência do Estado. Encarna o comando da ação e estimula o empenho coletivo. Dá exemplo.

Nesse episódio, Cabral fez pelo menos um seguidor: até ontem à tarde, sua secretária de Assistência Social, Benedita da Silva, não fora vista em Angra.


MÁRIO MAGALHÃES é repórter especial da Folha.

Estadão: reação de Cabral em Angra e na Ilha Grande reforça contradições

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O jornal O Estado de S. Paulo, que ao contrário dos jornais do Rio mostra a realidade do estado e não protege o (des) governador Sérgio Cabral, faz uma ótima análise sobre a atuação e o discurso atrapalhado do gestor estadual do Rio durante a tragédia de Angra dos Reis e Ilha Grande, e reforça ainda mais a posição de que Cabral é omisso e que transfere para o vice-governador Luiz Fernando Pezão, toda a responsabilidade em ser o principal executivo do Estado do Rio.


Leiam abaixo a análise de O Estado de S. Paulo

De Alexandre Rodrigues:

A reação do governador Sérgio Cabral (PMDB) ao drama de Angra dos Reis foi marcada por erros de avaliação e incontinência verbal.

Embora tenha informado que passara o réveillon em sua casa de veraneio num condomínio de luxo de Mangaratiba, a menos de 60 km do cenário da tragédia, não esticou até lá no primeiro dia.

Deixou para o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, que chegou ao local ainda pela manhã.

O cochilo de Cabral ajudou a consolidar a ideia recorrente no Rio de que o vice é o principal executivo do governo.

Ao pôr os pés na lama da destruição no segundo dia, Cabral falou demais.

Chamado a examinar as causas dos deslizamentos, gerou expectativas difíceis de cumprir.

Bradou que "orçamento não é problema" para a obrigação de dar casas dignas a quem vive nos morros de Angra, mas não apresentou iniciativas nesse sentido de seu governo, que já conta três anos.

Distribuiu culpas denunciando o "populismo dos governantes", alfinetando antecessores como o casal Garotinho, a quem conduziu ao PMDB e sustentou como presidente da Assembleia.

Também respingou nos políticos de Angra, administrada nos últimos anos por seu partido e pelo PT.

Um dos ex-prefeitos da cidade é o deputado federal Luiz Sérgio, que acaba de assumir a presidência regional do PT com a missão de conduzir um partido dividido à chapa de reeleição de Cabral.

O governador quer ser o candidato único do presidente Lula para se reeleger com tranquilidade, mas precisa ajudar.

Em seu blog, o ex-governador Anthony Garotinho também faz uma avaliação da omissão de Cabral.

Clique no link abaixo para ter acesso.

http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=4957


Chuvas: Cabral finalmente aparece e afirma que ele não é autoridade pública para resolver problemas

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É simplesmente inacreditável a postura do governador Sérgio Cabral com relação a tragédia que abalou o Rio de Janeiro.

Irritado, como sempre, quando é cobrado em suas responsabilidades, ele, 48 horas depois da tragédia em Angra dos Reis, saiu-se com essa:
“Quem deve vir são as autoridades públicas que podem de fato dar solução e comando ao problema”.

E nós que pensávamos que entre “as autoridades públicas que podem de fato dar solução ao problema” estava justamente a maior autoridade pública do Estado: o governador do Rio de Janeiro.

Ficamos então sabendo que Cabral, como ele mesmo afirma, não tem autoridade pública.

É de um cinismo assustador e um deboche às vítimas.

E, como sempre, culpou as vítimas pela tragédia.

Leiam abaixo o que está nor jornais

Na Ilha Grande, Sérgio Cabral critica moradia nas encostas

RIO - O governador Sérgio Cabral desembarcou neste sábado na Ilha Grande, em Angra dos Reis, mais de 24 horas após delizamentos matarem 35 pessoas na região . Irritado, ele disse que as pessoas estão insinuando que ele estava fora do país. Cabral garantiu que estava em Mangaratiba e que não foi antes ao local, porque não queria fazer política.

O governador disse que a ocupação de encostas em Angra dos Reis é a "crônica de uma morte anunciada", numa referência ao livro homônimo de Gabriel García Márquez.

- O prefeito está pedindo para as pessoas saírem de casa, mas elas não querem. Algumas estão assinando documento de responsabilidade. Não podemos ocupar os orros assim dessa maneira irresponsável. Com a Natureza não se brinca - disse.

" Pelo menos três mil casas estão em área de risco. No fundo, essas pessoas correm risco de vida "

Cabral ficou irritado quando perguntaram por que não foi ao local da tragédia na sexta-feira.

- Eu não faço demagogia. Houve um tempo em que governador aparecia ao lado de traficante, como se ele fosse o John Wayne. Aqui estavam dois secretários da área. Quem deve vir são as autoridades públicas que podem de fato dar solução e comando ao problema.

O governardor disse que falou pro telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao desembarcar na Ilha Grande:

- O presidente Lula fez questão mandar a sua solidariedade, como bom ser humano que é. Vim também prestar solidariedade e trazer um abraço aos trabalhadores - disse.
Cabral ainda afirmou que o governo do estado se colocou à disposição da prefeitura de Andra dos Reis e criticou as moradias em áreas de risco.

- Em relação a Angra dos Reis, nos colocamos à disposição do prefeito. Pelo menos três mil casas estão em área de risco. No fundo, essas pessoas correm risco de vida.



Leiam o que publicamos ainda na sexta-feira em

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/blogueiro-pergunta-quem-sabe-do.html