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Superlotação, atrasos e desinformação no Metrô de Sérgio Cabral na manhã desta terça-feira

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Superlotação, caos, desinformação e nenhum controle de entrada de passageiros nas estações e nos vagões do Metrô. Assim está sendo a manhã caótica dos cariocas que precisam do serviço precário de transporte de Sérgio Cabral.

Por causa de um defeito ainda não explicado pela concessionária Metrô Rio, os trens estão circulando com intervalos irregulares. Há relatos de leitores do blog de que os intervalos chegam a 20 minutos.

E agora? Reclamar pra quem, se a própria mulher do (des) governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, é a advogada de defesa da concessionária Metrô Rio, cujo contrato de concessão foi renovado por Cabral até 2038?

Vazamento de gás no caótico Metrô de Cabral atrapalha volta pra casa dos cariocas antes do jogo do Brasil

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Se já não bastassem os problemas tradicionais, como atrasos, superlotação, composições que se soltam e que erram o caminho entre as linhas, o Metrô de Sérgio Cabral, que tem como advogada de defesa a primeira dama do Estado, Adriana Ancelmo, conseguiu a proeza de assustar a população na tarde desta segunda-feira.

Segundo relato de passageiros, um dos carros de uma composição da Linha 2, que seguia para a Pavuna, apresentou um vazamento de gás do ar condicionado, o chamado gás freon. No meio da bagunça em que se transformou a estação do Maracanã, onde ocorreu o episódio, passageiros tiveram que desembarcar do trem com defeito e aguardar por longos minutos até uma composição vazia.

Detalhe: o fato ocorreu 20 minutos antes do início do jogo do Brasil na Copa do Mundo. Ou seja, nem nos momentos em que a população quer se divertir o Metrô caótico de Sérgio Cabral ajuda.

E não adianta reclamar, porque como foi dito acima, a própria mulher de Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, é a advogada de defesa do Metrô Rio, que teve o contrato de concessão renovado até 2038.

Cabral destruiu um meio de transporte que era eficiente e que saiu definitivamente dos trilhos

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O metrô de Sérgio Cabral saiu definitivamente dos trilhos e não adianta a população carioca reclamar. A advogada de defesa da concessionária Metrô Rio, que teve o contrato renovado até 2038, é a própria mulher de Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo.

Ou seja, por longos e longos anos a população será tratada como gado e com descaso.

Leiam abaixo a reportagem deste domingo no jornal O Globo, que é claro, critica o atual (des) governo Cabral, mas, com certeza, publicará uma ou duas páginas de anúncios com as mentiras do atual governo estadual durante a semana.

Uma viagem entre as estações Botafogo e Pavuna retrata como um meio de transporte eficiente saiu do trilho

Ao parar na estação Botafogo, o metrô com destino à Pavuna é aguardado com ansiedade pelos passageiros. O alarme sonoro que sinaliza a abertura da porta automática funciona como um sinal de largada. Nos segundos seguintes, tem início o empurra-empurra. Todos forçam a entrada ao mesmo tempo na tentativa de conseguir um assento no vagão e garantir certo conforto na viagem com mais de uma hora de duração até o ponto final da Linha 2, na Zona Norte do Rio. Esta cena se repete de segunda a sexta, entre 17h e 19h, e retrata um problema que se tornou crônico no meio de transporte mais festejado da cidade até bem pouco tempo atrás: a superlotação.

Na semana passada, a reportagem do GLOBO circulou pelo metrô para acompanhar a rotina dos passageiros cariocas, que foi registrada pelo fotógrafo Gustavo Pellizzon em imagens captadas com a câmera do celular. Nas viagens realizadas, foi possível constatar que a volta para casa após o trabalho virou um motivo de transtorno para milhares de pessoas.

Com 32 trens, que somam 182 vagões, o sistema atual realiza o transporte de 550 mil pessoas por dia. Nos horários de pico, as composições disponíveis são insuficientes para dar conta do movimento. O problema resulta em tumultos constantes, como os verificados no embarque em Botafogo. A professora Natalia Carmo, de 24 anos, já se adaptou à dinâmica na plataforma. Cercada por quase 20 pessoas, ela se posiciona na linha demarcada no chão, que indica onde a porta automática vai abrir.

Quando percebe que não vão conseguir lugar, Natalia e alguns outros passageiros desistem de entrar e param na beira da plataforma. Sem ninguém à frente, ela terá o caminho livre para buscar um assento no próximo trem, que viria sete minutos depois.

- Quando a porta abre, vou direto para o lado esquerdo. É melhor definir antes a direção - ensina a professora.

O próximo trem chega e, empurrada pelos passageiros que estão atrás, ela entra no vagão. Desta vez, consegue um lugar. Moradora da Pavuna, Natalia trabalha numa escola em Botafogo e, quando está com pressa, desiste da disputa por uma cadeira. No tumultuado embarque, ela já presenciou acidentes.

- Já vi uma moça cair no chão ao tentar conseguir um lugar para sentar. E os que vinham atrás passaram por cima - conta Natalia.

Em outra ocasião, ela viu uma mulher perder o equilíbrio por causa dos empurrões e bater com o rosto na haste de metal em que os passageiros seguram.

Na passagem pelo Centro, entende-se por que os usuários se esforçam para conseguir um lugar no início da viagem. Após as estações Cinelândia, Uruguaiana e Central, os vagões superlotam. No alto-falante, o condutor avisa que não vai sair se as portas não forem fechadas. De fora, alguns passageiros pressionam os que já estão no vagão para abrir espaço. Outros reagem empurrando no sentido contrário os que tentam entrar. Quando o trem segue viagem, o espaço é exíguo a ponto de dificultar até mesmo a movimentação dos braços. A cada parada mais brusca, as pessoas tentam manter o equilíbrio mas acabam sendo jogadas de um lado para o outro, numa coreografia involuntária.

Em pé, ao lado de uma das portas do vagão, o pedreiro Gileno dos Santos, de 52 anos, aparenta cansaço. Morador da Pavuna, ele atualmente trabalha numa obra em São Conrado, na Zona Sul. Encerra o expediente às 18h e segue de ônibus até o metrô em Ipanema, trajeto que dura aproximadamente 40 minutos. Da estação até a Pavuna, a viagem se estende por mais uma hora.

- De manhã, eu saio de casa antes das 6h para pegar a condução mais vazia. Mas, de tarde, não tem jeito. A volta é sempre mais difícil - lamenta o pedreiro.

Inaugurado em 1979, com apenas cinco estações (Praça Onze, Central, Presidente Vargas, Cinelândia e Glória), o metrô se expandiu lentamente. Mais de 30 anos depois, soma apenas 34 estações, distribuídas em duas linhas, que percorrem 37,7 quilômetros.

Já o metrô da cidade de São Paulo, por exemplo, transporta três milhões de pessoas diariamente, quase seis vezes mais passageiros. Criada em 1972, a rede paulistana contabiliza 61 estações em cinco linhas distintas e segue em expansão. Os atuais 62,3 quilômetros serão ampliados em mais 17, provavelmente no prazo de um ano.


Para o PV, Sérgio Cabral é o ditador coreano de plantão no Guanabara

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Esse blog há meses vem informando que Sérgio Cabral quer porque quer ser candidato único ao governo do estado. Tal qual um ditadorzinho de quinta categoria, Cabral vem agindo ($$$$) nos bastidores para que não tenha adversário.

Essa postura de ditador coreano também é percebida no Partido Verde (PV), segundo o Informe do Dia:

O "verde" Alfredo Sirkis vê o dedo de Sérgio Cabral na confusão entre partidos aliados a Gabeira. Diz que o governador não quer ter adversários e chega a compará-lo ao ditador coreano Kim Jong-Il. "Ele quer ser o Querido líder", brinca.

Em tempo: Cabral não quer adversários, principalmente Garotinho, porque morre de medo de comparações e do debate.

Ele, por exemplo, teria que explicar as ligações da sua mulher, Adriana Ancelmo, com a concessionária Metrô Rio e justificar rendimentos que expliquem como arranjou dinheiro para ter uma mansão em Mangaratiba e dois apartamentos no sofisticado e caro bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio.

População sofre censura no Metrô de Sérgio Cabral

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Vejam a que ponto chegou a mordaça em relação aos desmandos do (des) governador Sérgio Cabral. Agora, nem o direito da população se expressar, garantida na Constituição brasileira, é possível no Estado do Rio de Sérgio Cabral.

Segundo reportagem do site G1, o enfermeiro Douglas Matarazzo, de 34 anos, contou que foi impedido de embarcar numa composição do metrô na estação Carioca, no Centro do Rio, na noite desta quarta-feira (9).

O motivo, segundo ele, seria por ele estar com uma placa escrita: “Fora Cabral”. Inacreditável!

Douglas alega que sofreu constrangimento e coação social. E chamou a Polícia Militar para resolver a confusão. Ele acredita que foi impedido de viajar por estar com uma placa com dizeres contra o governador. O enfermeiro afirmou ainda que pretende processar a companhia de transporte.

Alerta do blog: caro, Douglas, não adianta processar a Metrô Rio. Sabe por quê?

Porque a concessionária é cliente do escritório de advocacia da primeira dama do Estado, Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral. Ou seja, está tudo entre amigos e nada acontecerá, infelizmente!

Ah, e o contrato de concessão foi renovado até 2038.

Cabral vai ter que explicar na Justiça porque prorrogou os péssimos serviços do Metrô

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Cabral tentou de todas as maneiras fugir de um oficial de Justiça que tentava citá-lo num processo para que explique porque prorrogou o contrato de concessão do Metrô, apesar dos péssimos serviços prestados à população.

Não teve jeito. Cabral teve que assinar, mas vai ficar mal em casa: a sua mulher, a socialite Adriano Ancelmo, é a sócia majoritária – junto com o maridão – de 69% das ações de um escritório de advocacia que cuida dos interesses do Metrô.
Garotinho comenta em seu blog mais essa i inescrupulosa mistura entre o público e o privado.

Cabral desafia desembargador Bernardo Garcez
Depois de fugir vários dias do Oficial de Justiça que tentava citá-lo, Cabral não teve jeito e recebeu o Mandado de Citação do desembargador Bernardo Garcez, dando-lhe prazo de 10 dias para apresentar o termo aditivo, que prorrogou o contrato de concessão do Metrô, por mais 20 anos, causa patrocinada pelo escritório de advocacia de sua mulher, Adriana Ancelmo Cabral, detentora de 69% das ações da sociedade com seu ex-marido.

Para não cumprir a decisão do desembargador Bernardo Garcez, o governador Sérgio Cabral interpôs um agravo regimental visando não fornecer os documentos. O caso foi parar agora, no Pleno do Tribunal de Justiça, onde votam os 25 desembargadores mais antigos.

Cabral está fazendo de tudo para esconder a “lavagem de dinheiro” que faz, através do escritório de sua mulher, que exerce advocacia administrativa criminosa.

Ficam no ar algumas perguntas: E agora, com quem votarão os desembargadores? Com seu colega Bernardo Garcez, desafiado e desrespeitado pelo governador? Ou com Sérgio Cabral? Em breve teremos a resposta.

Em tempo: no total, o governo do Estado tem hoje, contra si, movidos pelo escritório do advogado Jamilton Moraes Damasceno, 155 Mandados de Segurança, 200 pedidos de informações, além de 5 ações populares. Segundo o advogado que está mergulhado nas entranhas do governo Cabral, ele nunca viu nada igual, em termos de imoralidade com o dinheiro público.

Usuários do Metrô de Cabral sofrem na manhã desta quinta com mais bagunça nos trilhos

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E a bagunça continua no Metrô de Sérgio Cabral na manhã desta quinta-feira. Mas não adianta reclamar, porque a mulher de Sérgio Cabral e primeira dama do Estado, Adriana Ancelmo, é a advogada de defesa da concessionária Metrô Rio.

Detalhe: Cabral renovou o contrato de concessão até 2048.

Um problema técnico que causou fumaça e cheiro de queimado numa composição da Linha 2 do metrô do Rio fez com que os passageiros tivessem que trocar de trem na estação de Triagem, por volta das 9h30 desta quinta-feira (13). O veículo seguia em direção à Central do Brasil.

Primeira dama do Estado também defende empresário que ganha várias licitações no (des) governo Cabral

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Se já não bastasse a primeira dama do Estado, Adriana Ancelmo, ser a advogada da concessionária Metrô Rio, agora surge a informação de que ela defende há muito tempo a Service Clean, cujo dono ganha várias licitações no (des) governo Cabral e é “amigão” do (des) governador.

Leiam abaixo o que publicou o jornalista Dacio Malta, do site YouPode, que repercutiu a nota publicada por Claudio Humberto no Jornal do Commercio.

Adriana Ancelmo e o Rei Arthur

11 de maio de 2010 por Dacio Malta

Do jornalista Claudio Humberto, no ‘Jornal do Commercio’:
“Coincidência. O escritório da mulher do governador do Rio, a advogada Adriana Ancelmo, defende “há tempos” a Service Clean, empresa do grupo do empresário Arhur Cesar de Menezes Soares Filho, o “rei da terceirização”, ganhador de licitações, e amigão de Sérgio Cabral”.

* * *
Isso não pode acabar bem. Segundo estimativas, s negócios do “rei Arthur”, dono do grupo Facility com o governo Sérgio Cabral ultrapassam R$ 1 bilhão em contratos de terceirização e prestação de serviços.

Transportes públicos de Sérgio Cabral: sinônimos de precariedade e péssimos serviços

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Os transportes públicos de Sérgio Cabral são tão ruins que nem mais a população faz questão de distinguir os serviços. Para os cariocas, tudo virou uma bagunça só. O que tem de pior em um passou para o outro. E quem paga somos nós, cidadãos de um Estado abandonado.

Andar de metrô, agora, significa a mesma coisa que andar nos trens da Central do Brasil: é ser desrespeitado e tratado como gado.

Detalhe: as duas concessionárias, Metrô Rio e SuperVia, receberam de presente do (des) governador Sérgio Cabral a renovação de contrato de concessão até 2048 pelos péssimos serviços prestados.

E uma delas, inclusive (Metrô Rio), tem a primeira-dama do Estado como advogada de defesa.

Vejam abaixo o que publicou o colunista Ancelmo Gois, em O Globo:

Metrô de Cabral começa a semana - como sempre - com atrasos e superlotação

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Assim como na semana passada, retrasada e por diante, o Metrô de Sérgio Cabral começa a semana com atrasos e superlotação.


E nada acontece - nem uma multa se quer - com a concessionária que é defendida pela própria primeira dama do Estado, Adriana Ancelmo.

Metrô de Sérgio Cabral faz propaganda enganosa do que mais falta nos trilhos: segurança

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A revistinha Estação, do Metrô Rio de Sérgio Cabral, aborda este mês, como reportagem principal, o "empenho" da concessionária - que tem como advogada de defesa a própria primeira-dama do estado, Adriana Ancelmo - no investimento em segurança nas operações do metrô.

Será mesmo?

O item segurança, aliás, é o que mais tem assustado os usuários do metrô. Não custa lembrar os mais recentes casos que aterrorizaram os passageiros e que foram destaque na mídia, como vagões que se soltaram, composições da Linha 2 que erraram o caminho e foram parar na Linha 1, superlotação nas estações e paralisação do sistema e fechamento de estações para manutenção em pleno horário de movimento.

Isso sem falar no famoso Y que há na divisa da Linha 2 com a Estação Central, ponto detectado por especialistas como de grande risco de acidente devido a falhas de sinalização.

Veja abaixo o título da reportagem da revista Estação.

Cabral tem dez dias para explicar o contrato de sua mulher com o Metrô Rio

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A revelação é do colunista Cláudio Humberto:

Doutora primeira-dama

A Justiça do Rio deu prazo de dez dias para o governador Sérgio Cabral explicar o contrato de sua mulher, advogada Adriana Ancelmo, com o Metrô do Rio. O Ministério Público pôs no banho-maria.

Agência que deveria fiscalizar o Metrô Rio é sempre a última a saber dos contratos assinados

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O que todo usuário do Metrô Rio sabia, a agência que regula os transportes na cidade acaba de descobrir, segundo a coluna Informa do Dia:
Bronca do informe
Para contrato do Estado com o Metrô
"A Agestranp constatou que o contrato assinado entre o Estado e o Metrô Rio é vago: não estabelece o tempo de espera pelas composições nem o número de passageiros por metro quadrado”.
Sabem quem é a advogada do Metrô Rio? Adriana Ancelmo.
Vem a ser a mulher do governador Sérgio Cabral.
Curioso, não?

Para Lula, derrota de Sérgio Cabral no Rio não será surpresa. Ele até aconselha a mulher do governador

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É bom Sérgio Cabral botar as barbas de molho. E quem avisa é o seu “amigo de Infância”, o presidente Lula. Em bom português, ele pediu para a mulher do governador (????), Adriana Ancelmo, ter calma com o governador nas próximas eleições para o Palácio Guanabara – “a mais disputada do Brasil”

Lula deve saber das coisas porque o Planalto sempre tem suas pesquisas próprias.

Parece que Lula estava dizendo para a primeira-dama estadual se preparar para deixar o Palácio.

Leiam abaixo o que saiu na coluna de Ancelmo Gois, em O Globo:




Deputados estaduais querem abrir inquérito para investigar ação do escritório da mulher de Cabral em Angra

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Deputados estaduais encaminharão ao procurador-geral do Estado, Cláudio Soares Lopes, um pedido de investigação (abertura de inquérito) sobre os verdadeiros motivos que levaram o governador Sérgio Cabral a editar o decretro 41.921/2009, pelo qual houve a permissão de maiores ocupações na Enseada da Ilha Grande, Angra dos Reis.

O decreto traria benefícios para pessoas em situação irregular, caso do apresentador Luciano Huck, que tem uma mansão na Ilha das Palmeiras. Acionado pela prefeitura de Angra dos Reis, Huck é defendido por um escritório de advocacia que tem entre os seus sócios a primeira-dama do estado, Adriana Ancelmo Cabral.

Segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo, o decreto também tem sua constitucionalidade contestada pela Procuradoria-Geral da República em ação no STF.

Acompanhe o que publicamos sobre o escândalo envolvendo a primeira-dama do Estado

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/estadao-decreto-de-cabral-em-angra.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/mulher-de-sergio-cabral-assina-peticao.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/mulher-de-cabral-defende-fornecedor-do.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/oab-quer-saber-direitinho-que-historia.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/escritorio-da-mulher-de-cabral-tem.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/youpode-doutora-adriana-ancelmo-precisa.html

Estadão: decreto de Cabral em Angra favoreceu Luciano Huck, cliente do escritório de advocacia da primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo

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E eis que surge mais um escândalo envolvendo o governador Sérgio Cabral e sua mulher Adriana Ancelmo. Reportagem publicada no jornal paulista O Estado de S. Paulo – como sempre os jornais paulistas dão destaque e a mídia carioca ignora – revela mais uma situação em que um cliente do escritório de sua mulher é beneficiado pelo governador Sérgio Cabral.

Dessa vez é o apresentador da TV Globo Luciano Huck, que tem uma mansão em Angra dos Reis, construída de forma irregular, e que, por isso, responde processo movido pela prefeitura do município.

Conforme revela o Estadão, o apresentador contratou o escritório de advocacia da mulher de Sérgio Cabral e, “coincidentemente”, o governador assinou um decreto que liberou as construções em Angra dos Reis e na Ilha Grande.

O decreto de Cabral é uma aberração tão grande, que ambientalistas o apelidaram de “Lei Luciano Huck”, porque beneficiou o apresentador.

Leia abaixo a íntegra da reportagem que revela negócios particulares da mulher de Sérgio Cabral com decisões tomadas pelo governador, que beneficiaram os clientes da esposa.

Decreto de Cabral favoreceu cliente da mulher em Angra

SÃO PAULO - Alvo de ação civil pública movida pelo município de Angra dos Reis em outubro de 2007 por supostos danos ambientais e construções irregulares em sua casa de veraneio, o apresentador de TV Luciano Huck é representado pelo escritório de direito do qual é sócia a primeira-dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo Cabral. Seu marido, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), editou, em junho do ano passado, o Decreto 41.921, que alterava a legislação da Área de Proteção Ambiental (APA) de Tamoios, na Baía de Ilha Grande. A medida, cuja constitucionalidade é questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República, beneficiaria proprietários de residências consideradas irregulares na região - caso de Huck e sua casa na Ilha das Palmeiras.

Ambientalistas contrários às mudanças determinadas por Cabral se referem ao decreto como "Lei Luciano Huck". Na Ação 2007.003.020046-8, que tramita na 2ª Vara Cível de Angra, o apresentador é representado por dois integrantes do escritório Coelho, Ancelmo e Dourado Advogados. O município obteve liminar, em maio de 2008, que obrigou Huck a paralisar as obras em sua casa, que incluíam a construção de bangalôs, decks, garagem de barcos e muro para criação de praia artificial, "o que pode ocasionar danos ambientais irreversíveis, assim como agravar os já existentes" - conforme despacho do juiz Ivan Pereira Mirancos Junior.

Desde domingo, o jornal O Estado de S. Paulo vem mostrando a atuação da primeira-dama e de seu escritório de advocacia em ações judiciais, como a defesa do Metrô Rio e do grupo Facility, um dos maiores fornecedores do governo Cabral.

Procurado, o governo do Estado indicou Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para comentar o caso. Cabral e Adriana estão em Londres, na Inglaterra, e não foram localizados. Em nota, o Inea informou que a licença ambiental para a casa de Luciano Huck foi concedida em junho de 2004 e o Estado "desconhece a existência de ação do município de Angra contra o apresentador e os motivos que fizeram com que o município movesse a ação citada". Segundo o Inea, Huck nunca fez pedido ao Estado com base no decreto.

Por sua assessoria, Luciano Huck informou que o escritório da primeira-dama "atua há vários anos como correspondente de Lilla, Huck, Otranto, Camargo Advogados", seus advogados em São Paulo, desde antes da gestão Cabral. "Não tínhamos conhecimento, até o momento, de que a primeira-dama do Rio de Janeiro era sócia desse escritório", informou a assessoria. O advogado Sérgio Coelho não quis comentar o caso e informou apenas que representa Huck e seus sócios desde 2002. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe o que publicamos sobre o escândalo envolvendo a primeira-dama do Estado

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/mulher-de-sergio-cabral-assina-peticao.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/mulher-de-cabral-defende-fornecedor-do.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/oab-quer-saber-direitinho-que-historia.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/escritorio-da-mulher-de-cabral-tem.html

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/youpode-doutora-adriana-ancelmo-precisa.html

Para jornalista do YouPode, casamento de Cabral e Adriana foi de araque

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Depois do escândalo que envolve a primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo, todos nós esperávamos que ela ou o governador Sérgio Cabral aparecessem para dar alguma explicação sobre o fato da primeira dama ser sócia do escritório de advocacia que defende os interesses da questionada concessionária Metrô Rio.

Pois bem, enquanto o Rio de Janeiro ficava escandalizado com a denúncia iniciada pelo jornal O Estado de S. Paulo, no último domingo, Cabral e Adriana Ancelmo promoviam um festão com a presença até do presidente Lula para comemorar o "casamento" dos dois.

Leia abaixo o que publicou o jornalista Dacio Malta em seu blog Alguém me Disse.

Cabral e Adriana: casamento de araque

27 de janeiro de 2010 por Dacio Malta

‘O Dia’, sob nova administração, deu hoje um furo de reportagem. Pena que ninguém tenha assinado a matéria. Mas vamos a ela:

“O governador Sergio Cabral e a primeira dama Adriana Ancelmo renovaram os votos de casamento na noite de segunda-feira, com padrinhos ilustres: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil,Dilma Rousseff. A cerimônia reservada foi no Palácio Laranjeiras, para 50 convidados. O padre Marcelino Modelski, pároco da Igreja de São Jorge, em Quintino, Zona Norte do Rio, celebrou o ato, seguida de festa com direito a DJ. A festa serviu também como comemoração antecipada do 47º aniversário do governador, que é hoje.

O padre Marcelino Modelski contou ter sido convidado pela primeira dama para realizar a benção das alianças do casal, poucas horas antes da cerimônia. “Como Cabral já era separado do primeiro casamento, não poderia se unir em matrimônio pela igreja outra vez. Apenas no civil, como já tinha feito. Nesses casos, a exemplo de qualquer outro na mesma cirscunstância, nós damos uma benção especial sobre as alianças”, explicou o padre.

Segundo ele, a benção durou aproximadamente cinco minutos. “Foi rápida. Coloquei a batina, fiz uma oração especial e rezamos o Pai-Nosso juntos, com muita fé. Em tom de brincadeira o governador gritou: “Lula, Dilma, venham ser meus padrinhos”, revelou o sacerdote quando Cabral chamou o presidente e a ministra, que adiaram o retorno para Brasília para participarem da cerimônia. Lula ficou cerca de uma hora e meia no Palácio. Antes, ele havia participado de outra festa, a dos 100 anos de Maria Amélia Buarque de Holanda, mãe de Chico Buarque.

Lula deu conselhos ao governador e à primeira dama. Ele disse para Adriana Ancelmo que é muito difícil ser mulher de político por causas dos compromissos e do tempo sempre muito apertado. o presidente disse ainda que o político é como adolescente, sempre anda em grupo e, às vezes, falta tempo para se dedicar a família.

A festa rolou até às 3h, com muita música. Entre os políticos presentes, apenas os mais próximos de Cabral. Do PMDB, só estavam o presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani, o líder do governo Paulo Melo e o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Segundo o padre Modelski, a primeira dama e o governador costumam frequentar a paróquia. “Adriana vem até mais que ele”, contou o padre.

Agora alguns comentários:
1 - A doutora Adriana Ancelmo é muito jeitosa. No ano passado, ela aproveitou a presença de Lula no Rio, e o convidou para a festa de aniversário do marido, que havia ocorrido duas semanas antes, e que ele já tinha comemorado em Paris, cidade de sua predileção. Ela queria só uma maior proximidade com o Presidente.

2 - Dessa vez, depois de ter dois filhos com o governador, ela inventa o batismo de umas alianças para levar o Presidente da República ao Palácio Laranjeiras, no momento em que a imprensa levanta sérias suspeitas sobre o seu escritório de advocacia. Depois de tantos anos, por que só agora a benção das alianças?

3 - A “cerimônia” foi arranjada às pressas, só para aproveitar a presença de Lula. Tanto que o próprio padre disse ter sido convidado “poucas horas antes”. Ninguém faz uma festa de casamento, ou seja lá o que fôr, com a presença do Presidente da República, e convida o padre poucas horas antes.

4 - Será mesmo que o casal frequenta a Igreja? Dificil, pois nas proximidades não desce helicóptero. Além disso, Cabral - pelo que se conhece de sua biografia - nunca foi um católico praticamente. Ele defende a discriminização da maconha, é a favor do aborto, participa da passeata gay, não foi recepcionar o novo Arcebispo do Rio quando este chegou a cidade, e muito menos foi a sua posse.

5 - Aliás, teria o padre solicitado licença à Arquidiocese para participar dessa cerimônia? Esse pode ser um precedente estranho.

6 - Há quem diga que Cabral “casou”, apenas para ter a desculpa de que viajaria em lua-de-mel. Eles ontem embarcaram para Londres.

7 - Londres deve ter sido o destino escolhido, pois São Jorge é o padroeiro da Inglaterra, assim como o padre, que deu a “benção” nas alianças, é pároco da igreja de Quintino.

8 - E, para finalizar: ou foram mais de 50 pessoas, ou a festa não terminou as 3 da madrugada. Não é possível que a animação de Picciani, Paulo Melo e Eduardo Paes seja tamanha, que fiquem dançado por mais de quatro anos depois da saída do Presidente.

YouPode: doutora Adriana Ancelmo precisa falar

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O influente jornalista Dacio Malta continua repercutindo em seu blog Alguém me disse, publicado no site YouPode, a história estarrecedora da primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo, cujo escritório de advocacia o qual é sócia defende os interesses do Metrô.

Para quem não se lembra, o Metrô Rio teve prorrogada sua concessão por mais 20 anos, 11 anos antes que terminasse o prazo para que houvesse nova licitação.

Além de ser tema de três reportagens do Estadão, Adriana Ancelmo foi citada nesta quarta-feira (27) em outra reportagem, desta vez em O Globo, a respeito de novo escândalo.

No primeiro ano do governo do marido, o escritório de advocacia de Adriana cresceu quase 2.000%. Das 506 causas que o escritório contabilizava, eles pularam para 9.800.

O jornalista sugere em sua coluna que Cabral – que como sempre está com a agenda vazia – poderia aproveitar mais um dia de folga para ajudar a mulher a responder a algumas das indagações que, mais cedo ou mais tarde, ela terá de responder.

Leia abaixo:

Doutora Adriana precisa falar

27 de janeiro de 2010 por Dacio Malta

O governador Sergio Cabral está hoje sem agenda. Provavelmente viajou. Ou então está cuidando da defesa de sua esposa, a primeira-dama do Estado, a doutora Adriana Ancelmo, que nessa semana tem sido insistentemente citada em reportagens de jornais que a deixam, no mínimo, em situação pouco confortável.


Primeiro foram três matérias no ‘Estadão’ – a primeira revelava que seu escritório defendia os interesses do Metrô – empresa que, no governo Sergio Cabral, viu prorrogada sua concessão por mais 20 anos, 11 anos antes que terminasse o prazo para que houvesse nova licitação.

Na edição de hoje de ‘O Globo’, nova revelação, quase um escândalo: no primeiro ano do governo do marido, o escritório da doutora Adriana cresceu quase 2.000%. Das 506 causas que o escritório contabilizava, eles pularam para 9.800. Um dos sócios, diz que deve ter havido erro de digitação. Mas se eles cresceram de 5.600 para 9.800, também é um feito e tanto. É mesmo de assombrar.

Antes de Cabral assumir o governo, o escritório era tocado pelos três sócios. No primeiro ano de governo, eles contrataram mais 23 advogados e, em 2008, abrigavam 30 associados, segundo informa ‘O Globo’.

Alguns aspectos justificam uma explicação pormenorizada. Por isso, Sergio ‘Wally’ Cabral poderia aproveitar o dia de folga, para ajudar a doutora a responder a algumas das indagações que, mais cedo ou mais tarde, ela terá de responder:

1 – Tudo leva a crer que a doutora seja uma sócia ausente. O governador viaja muito – isso é fato notório - e ela está sempre ao seu lado, o que é perfeitamente normal. Mas isso quer dizer que o avanço do escritório deve-se ao trabalho realizado pelos sócios e não por ela? Qual a função da doutora? Ela funcionaria apenas como um chamariz para o escritório?

2 – Quando eles sublocavam uma sala acanhada, no coração do Saara, que tipo de causas defendiam? Como, por que e em que época eles mudaram o perfil do escritório? Em que data trocaram a salinha do Saara por um andar inteiro na Avenida Rio Branco esquina com a rua Sete de Setembro? Quantos advogados trabalham hoje nesse escritório?

3 – Um dos sócios da doutora é seu ex-marido. Sabe-se que a Receita Federal trabalha sempre com indícios aparentes de riqueza. Onde residia o ex-marido em 2006 e onde ele mora hoje?

4 – Tudo o que foi publicado e o que se procura saber, pode ser apenas um imenso mal entendido. Mas é preciso que a doutora Adriana Ancelmo tome a iniciativa de convocar uma entrevista coletiva, para dar explicações a opinião pública. O governador e sua esposa continuam morando no mesmo apartamento do Leblon, onde residiam antes da sua eleição. Dizem as más línguas, que o apartamento está em nome da doutora. Se isso fôr verdade, a história de que ela só passou a ganhar muito dinheiro depois da posse do marido não passa de uma lorota. Afinal, quando eles se mudaram para o Leblon, a doutora ainda trabalhava na salinha do Saara.

5 – Em política, histórias de sucesso sempre são suspeitas e, na maioria das vezes, condenadas. Exemplo recente é a do deputado Edmar Moreira, que viu-se obrigado a renunciar a corregedoria da Câmara, depois que descobriram que ele havia construído um castelo de 7 mil metros quadrados, 8 torres, 36 suítes, 18 salas, piscinas, cascatas, fontes, espelhos d’água e 275 janelas, no interior de Minas. É possível, embora seja pouco provável, que a doutora Adriana Ancelmo tenha argumentos convincentes que expliquem como pôde crescer 2.000% em um ano. Se conseguir a façanha, é justo que ela revele a receita para que jovens advogados, como ela, também possam descobrir o caminho das pedras.

Escritório da mulher de Cabral tem crescimento fantástico de causas (1.836%) desde que ele assumiu

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Após os jornais paulistas darem um banho nos cariocas no caso do escândalo da mulher de Cabral, a atuação do escritório de advocacia da primeira-dama do estado, Adriana Ancelmo, começou, finalmente a repercutir na imprensa do Rio.

Na edição desta quarta-feira (27), o jornal O Globo mostra o fantástico e incomum crescimento da banca nos últimos anos, notadamente a partir do momento em que o marido de Adriana, o governador Sérgio Cabral, assumiu o cargo. De 506 causas para 9.800, crescimento de 1.836%.

Leia abaixo

O escritório de advocacia Coelho, Ancelmo e Dourado, que tem como um dos sócios a primeira-dama do estado, Adriana Ancelmo, teve um desempenho pouco comum no mundo jurídico desde que o governador Sérgio Cabral assumiu, em 2007.

De acordo com o “Anuário Análise Advocacia”, entre 2007 e 2008, o número de causas defendidas pelo escritório subiu de 506 para 9.800 (um aumento de 1.836%).

Nesse período, o escritório também ampliou as áreas de atuação e o quadro de funcionários. O anuário informa que, em 2006, não havia advogados contratados, além dos três sócios. No ano seguinte, já eram 23 profissionais; em 2008, chegaram a 30.

O escritório da primeira-dama defende a concessionária Metrô Rio numa ação movida pelo Ministério Público estadual em 2008. Sérgio Coelho, sócio de Adriana, disse que o crescimento atribuído ao escritório não é compatível com o tamanho da empresa e atribuiu os dados a algum erro de digitação do anuário.

Segundo ele, em 2007, o escritório já tinha mais de 506 causas. A Análise Editorial, que tem sede em São Paulo e publicou o anuário, informou que os dados são enviados pelos próprios escritórios.

- Desde que fundamos o escritório, em 1996, tivemos crescimento regular todos os anos. Em 2007, acho que tínhamos cinco mil causas e não 506. Possivelmente houve erro na digitação do anuário. Atribuo o nosso crescimento ao nosso trabalho – disse Sérgio.

Mas, para advogados ouvidos pelo GLOBO, mesmo um crescimento de cinco mil para 9.800 (960%) causas, num ano, é pouco comum no mundo jurídico.

Além de defender a Metrô Rio, Adriana Ancelmo foi também advogada da Quinze de Maio Incorporações, uma das responsáveis pela implantação de um resort em Búzios.

Tanto a incorporadora como outras empresas e a antiga Feema enfrentam uma ação que questionada a legalidade da licença ambiental do empreendimento. Embora Adriana conste no site do Tribunal de Justiça como advogada da empresa, Sérgio Coelho informou que ela não atua na causa desde 2008.

Apesar do crescimento, o escritório não foi lembrado pelos principais empresários do país em 2009. O anuário do ano passado não o cita como um dos 500 maiores do Brasil. Em 2007 e 2008, ele ficou na 161ª e na 155ª posições.

OAB quer saber porque mulher de Cabral advoga para Metrô Rio

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Como a moralidade pública está em jogo, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) decidiu requerer ao escritório Coelho, Ancelmo & Dourados Advogados a cópia do contrato de assistência jurídica da empresa com a concessionária Metrô Rio.

A OAB quer saber se há restrições à atuação do escritório na defesa do metrô, especialmente em litígios que envolvam o governo do estado. O escritório tem como um dos sócios a primeira-dama do estado, Adriana Ancelmo Cabral, e defende a concessionária numa ação movida pelo Ministério Público em 2008.

Escritório de advocacia da primeira-dama defende a concessionária Metrô Rio

RIO - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) decidiu requerer ao escritório Coelho, Ancelmo & Dourados Advogados a cópia do contrato de assistência jurídica da empresa com a concessionária Metrô Rio. A OAB quer saber se há restrições à atuação do escritório na defesa do metrô, especialmente em litígios que envolvam o governo do estado. O escritório tem como um dos sócios a primeira-dama do estado, Adriana Ancelmo Cabral, e defende a concessionária numa ação movida pelo Ministério Público em 2008.

O presidente do Tribunal de Ética da OAB, João Baptista Lousada Câmara, disse que, em tese, não há impedimento ao trabalho do escritório, mas, só após a análise do contrato, terá uma avaliação completa.

Especialistas ouvidos pelo GLOBO consideraram questionável, do ponto de vista ético, a participação de Adriana na defesa da concessionária. Na ação, o MP quer que os usuários do bilhete de integração possam utilizá-lo em qualquer estação do metrô, e não apenas naquelas determinadas pela empresa, conforme mostrou o jornal "O Estado de S.Paulo".

- Há uma infração ao código de ética. A primeira-dama tem função pública. Não poderia atuar nesse caso. Além disso, há o princípio da moralidade na administração. Pergunte a um usuário do metrô se ele está satisfeito com o serviço e depois informe que a mulher do governador é quem defende a concessionária na Justiça - disse o professor de direito público da UFF Marcus Wagner de Saixas.

O advogado Hermano Cabernite, especialista em direito administrativo, lembrou o fato de o governador ser o responsável pela indicação dos conselheiros da agência reguladora que fiscaliza a prestação de serviços de transporte. Para ele, a concessionária deveria atender às regras da impessoalidade e moralidade e, portanto, não poderia ter contratado o escritório.

Sérgio Coelho, sócio da primeira-dama, por sua vez, informou que, desde que Sérgio Cabral foi eleito, Adriana solicitou que o escritório não participasse de casos que envolvessem o estado. Ele disse que não há impedimento ético à atuação da primeira-dama na defesa do metrô. A concessionária já havia informado que o escritório é apenas um entre os 20 que prestam serviço para a empresa.

O deputado estadual Alessandro Molon (PT) decidiu requerer a abertura de uma CPI para apurar a denúncia. Ele quer investigar em que condições o governo prorrogou, em 2007, o contrato de concessão do metrô por mais 20 anos.

Leia abaixo também a reportagem desta terça-feira (26) de O Estado de S. Paulo


Mulher de Cabral dá assessoria para incentivos fiscais

Escritório da primeira-dama também defende concessionária do metrô e fornecedor do Rio

Alfredo Junqueira

RIO
O escritório de advocacia do qual a primeira-dama do Rio, Adriana Ancelmo Cabral, mulher do governador Sérgio Cabral (PMDB), é sócia oferece serviços de assessoria na obtenção de incentivos fiscais e em licitações públicas. Entre os serviços oferecidos no site do escritório Coelho, Ancelmo e Dourados Advogados está o auxílio na "celebração de contratos com a administração pública".

Na avaliação do presidente da 2ª Câmara do Conselho Federal da OAB, Alberto Zacharias Toron, responsável por processos disciplinares da entidade, o escritório da primeira-dama deveria se abster de participar dos casos que envolvem o Estado do Rio. A simples oferta de obtenção de incentivos fiscais pode atentar contra o código de conduta da OAB.

"TRÁFICO DE INFLUÊNCIA"

"Se forem tributos estaduais, há um claro conflito de interesse. Isso pode também configurar concorrência desleal contra advogados que não têm o mesmo acesso ao governador. E ainda abre brecha para tráfico de influência", disse Toron.

O site oferece assessoria para outros serviços jurídicos ligados ao setor público e político, como "elaboração de projetos de lei, decretos e atos normativos", além de "atendimento especializado para processos no âmbito do Tribunal de Contas e das agências reguladoras". O escritório ainda dá assessoria para "empresas públicas e controladas pelo poder público, casas legislativas, parlamentares, órgãos públicos e autarquias".

Para o professor de Ética e Política da Unicamp, Roberto Romano, a situação representa claro conflito de interesses. "Do ponto de vista estritamente ético, é errado. Não há possibilidade de informações sigilosas do campo estatal deixar de ser transferido para o campo privado. Porque a relação conjugal é a mais íntima que pode existir", disse.

Conforme o Estado revelou, Adriana é advogada da empresa concessionária do Metrô fluminense em ação proposta pelo Ministério Público do Rio. O escritório dela também representa a Service Clean, do grupo Facility, uma das principais prestadoras de serviço do Estado, em 28 processos trabalhistas. A Service Clean recebeu R$ 57,8 milhões na gestão Cabral.

Sócio da primeira-dama, Sergio Coelho garantiu que a assessoria na obtenção de benefícios fiscais não se refere a tributos estaduais. "Você não vai encontrar nenhuma participação nossa nesse tipo de atuação", afirmou.

Coelho também informou que todo escritório de direito de grande porte oferece os serviços que constam em seu site. "Não vamos deixar de ter esse tipo de atuação por conta da condição de primeira-dama da Adriana. Mas, em atenção a ela, assumimos o compromisso de não atuar em casos que envolvam o Estado."

Clique no link abaixo e leia o que publicamos sobre o assunto

http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/01/mulher-de-cabral-defende-fornecedor-do.html