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Ministério Público está de olho no aumento ilegal das passagens de Eduardo Paes

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Se o prefeito-factóide Eduardo Paes acha que terá moleza no aumento da tarifa dos ônibus municipais, favorecendo ainda mais os empresários rodoviários, está muito enganado.

O Ministério Público abrirá um inquérito civil contra a Prefeitura do Rio se o valor da passagem de ônibus subir de R$ 2,35 para R$ 2,40 por conta da criação do bilhete único — obrigando a quem faz apenas uma viagem a subsidiar o benefício dos dois em$no prazo de duas horas.

O reajuste seria o segundo de 2010, o que, segundo o promotor Rodrigo Terra, fere o princípio da anualidade da tarifa. Em fevereiro, o prefeito Eduardo Paes já a aumentara em 6,18% — ignorando os 4,9% medidos pelo IPCA-E, índice oficial da cidade.

O reajuste foi anunciado na semana passada pelo secretário de Transportes, Alexandre Sansão. A ideia é substituir o modelo de tarifa modal pelo bilhete único. Assim, todos pagarão R$ 2,40, inclusive quem não quiser a integração entre duas linhas de ônibus. Para o promotor, esse aumento de cinco centavos (2,12%) seria ilegal.

Sérgio Cabral prejudica ainda mais os usuários do Bilhete Único no Estado do Rio

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Se já não bastasse ter um Bilhete Único caro (R$ 4,40) e com tempo reduzido (2 horas) de utilização, o

(des) governo Cabral mostra mais uma vez que gosta mesmo de maltratar a população.

E não é que dessa vez ele reduziu os pontos de recarga do bilhete único, prejudicando ainda mais os cariocas e fluminenses? No metrô e nas barcas não pode mais. Ou seja, o intuito é favorecer as empresas de ônibus com as chamadas tarifas cheias. Uma vergonha!

Veja abaixo a nota publicada no blog do jornalista Claudio Humberto.

22/04/2010 | 00:00

Pegadinha única

O governo do Rio de Janeiro reduziu os pontos de recarga do bilhete único, criado para facilitar a vida do cidadão. Acabou no metrô e nas barcas. Resta enfrentar filas quilométricas.

Não custa lembrar que o pré-candidato ao Governo do Estado do Rio, Anthony Garotinho, anunciou no I Congresso Estadual do PR, domingo passado (18/4), que reduzirá o valor do Bilhete Único a R$ 2,50 e o prazo máximo de utilização será de três horas, facilitando a locomoção pelas vias do Rio.

Para subsidiar Bilhete Único, Cabral retira dinheiro das estradas e rodovias do Rio

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É bom a população fluminense não esperar mais nada do (des) governador Sérgio Cabral na questão de manutenção e expansão das rodovias estaduais. Isso sem contar com a educação, saúde, segurança...etc, etc, etc...onde Cabral nada faz mesmo.


Para subsidiar o até agora desfuncional Bilhete Único, o governo Cabral - via Alerj - retirou cerca de R$ 80 milhões do DRE (Departamento de Estradas e Rodagem).

Isso sem contar que o bilhete único, que não estava no orçamento do estado para 2010, tem uma previsão de gastos no total de R$ 220 milhões.


Nada funciona com Cabral. Nem mesmo o Bilhete Único

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Como vem ocorrendo desde que assumiu o (des) governo do Estado do Rio, nada funciona com Sérgio Cabral. Nem mesmo o recém-criado Bilhete Único. No primeiro dia útil de funcionamento do bilhete, alguns dentre os 1.720.000 passageiros habilitados para usar o cartão enfrentaram problemas e nem puderam testá-lo.

O sistema — que garante por R$ 4,40 o pagamento de duas passagens, sendo uma delas de trajeto intermunicipal — custará ao governo estadual R$ 220 milhões ao ano. Esse é o valor estimado do quanto o estado pagará às empresas de ônibus para completar o valor da tarifa economizada pelos usuários.

O limite de tempo de duas horas entre o primeiro embarque e o segundo se mostrou muito apertado, em teste feito na segunda-feira (1º) pelo jornal O Dia. A equipe gastou uma hora e 53 minutos na linha 113B (Nova Iguaçu-Central), de Nova Iguaçu até o terminal Américo Fontenelle, na Central. Só restaram sete minutos para percorrer 250 metros a pé até a Avenida Presidente Vargas e embarcar no primeiro ônibus de linha municipal que apareceu, no caso o 132 (Central-Leblon).


Blog do Peregrino: bilhete único do Rio é mais caro do que o de São Paulo e favorece empresas de ônibus

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Em seu blog, o cientista político e presidente do Instituto Republicano, Fernando Peregrino, faz uma ótima reflexão sobre recém-criado Bilhete Único dos transportes públicos do Rio de Janeiro de Sérgio Cabral.

Peregrino destaca que o valor cobrado por Sérgio Cabral no Rio é muito maior do que o bilhete único paulista. Segundo ele, "o modelo, conforme fontes confiáveis, foi idealizada pela Fetranspor. Por ele, o Estado institui subsidios flutuantes para os preços das passagens além do valor de R$4,40".

"Estima-se em R$ 300 milhões por ano o volume de subsidios adiantados todos os meses para um fundo proprio. Caso o Estado atrase o repasse para esse fundo, as empresas não serão obrigadas a permitir o uso do Bilhete Unico. Ou seja, os ônibus estão completamente protegidos contra falhas no sistema de pagamento do Governo, menos o cidadão".

Clique no link abaixo e leia a íntegra do texto

http://fperegrino.blogspot.com/2010/01/agora-sim-esta-esclarecido-alem-de-mais.html

YouPode: bilhete único de Cabral é enganação

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Em seu blog no site YouPode, o jornalista Dácio Malta faz críticas ao governo Cabral e cita o artigo do colega Élio Gaspari nos jornais Folha de S. Paulo e O Globo, publicado no domingo (27), que aborda a questão do bilhete único para os transportes no Rio de Janeiro.

Leiam abaixo a íntegra da nota no YouPode

Bilhete único é enganação

27 de dezembro de 2009 por Dacio Malta

“Cabral continua devendo o Bilhete Único” é o título da coluna de Élio Gaspari hoje na ‘Folha’ e no ‘Globo’:

“O Doutor Julio Lopes, secretário de Transportes do governador Sérgio Cabral, insiste: não se pode comparar o Bilhete Único de São Paulo com o do Rio de Janeiro. Tem toda razão, e o motivo é simples: aquilo que está sendo chamado de Bilhete Único pela sua máquina de propaganda é apenas uma tarifa de integração dos ônibus dos municípios vizinhos com a rede de transportes públicos da cidade do Rio de Janeiro.

Cobrirá algo como 1,5 milhão de viagens/dia. O Bilhete Único paulista atende 12 milhões. Nos próximos dias a cidade de São Paulo terá duas novas tarifas. Uma, de R$ 2,70, permite que o cidadão faça quatro viagens de ônibus num período de três horas.

Outra, de R$ 4, integra os passageiros da rede de ônibus com a malha do metrô. No Rio, as viagens serão só duas, por duas horas, ao preço de R$ 4,40, com acesso ao metrô, aos trens e às barcas.

As viagens iniciadas e terminadas dentro do município do Rio não terão cobertura do Bilhete Único. Para um morador de Bangu que vai para Copacabana e faz uma perna da viagem de ônibus e a seguinte de metrô, a mordida continuará igual: pagará R$ 5.

Pelas promessas de Sérgio Cabral, um sistema semelhante ao de São Paulo já deveria estar em vigor no Rio há precisamente um ano. Ainda assim, seu bilhete intermunicipal beneficiará centenas de milhares de trabalhadores. Quem paga até R$ 9,50 por uma viagem de Nova Iguaçu à zona sul desembolsará apenas R$ 4,40.

O desconto alivia o orçamento de famílias para quem R$ 10 por dia significam real economia. Faz-se mais justiça barateando a viagem de quem sai de São João de Meriti para o Leblon do que refrescando a tarifa num percurso Jardim Botânico-Metrô Ipanema-Botafogo.

Cabral fez bastante. Já o prefeito Eduardo Paes, que prometeu o Bilhete Único durante a campanha eleitoral, está tomando um baile da privataria, logo dela. O Metrô do Rio e a SuperVia criaram modelos próprios de integração tarifária.

Quem viaja de metrô e depois sobe num trem paga R$ 3,80. Na tarifa cheia pagaria R$ 5. O metrô também tem algumas linhas integradas a ônibus, com bilhetes de R$ 3,60. (Em São Paulo a tarifa para quem viaja de ônibus e metrô irá para R$ 4.)

O bilhete integrado produzido pela iniciativa privada cobre 150 mil viagens/dia, dá lucro e não custa um ceitil à Viúva. Ele só existe porque está fora do alcance dos intere$$e$ das frotas de ônibus da cidade do Rio. Cabral, Julio Lopes e Eduardo Paes continuam devendo a tarifa única à cidade de são Sebastião”.

* * *

Em outra nota intitulada “Transporte sem subísídio é coisa de pobre”, diz Gaspari:
“Num dos seus aspectos mais radicais, a demofobia urbana não pode ouvir falar em Bilhete Único e logo grita “subsídio!”, como se subsidiar transportes públicos fosse um problema. É solução. Problema é não financiá-los. Todas as grandes capitais do mundo subsidiam. O demófobo cosmopolita diz que as coisas em Pindorama são uma porcaria, enquanto “lá fora”, ou no “Primeiro Mundo”, a vida é outra.

Em matéria de transporte público, acontece o seguinte em Nova York: a tarifa cheia do ônibus e do metrô custa US$ 2,50 (R$ 4,50). Ela permite que se passe de um sistema ao outro. O nova-iorquino também pode comprar por US$ 89,90 um cartão que lhe dá acesso ilimitado ao metrô e aos ônibus durante 30 dias. Dessa maneira, se o trabalhador toma duas conduções na ida e outras duas na volta, a tarifa unitária sai por US$ 0,75, ou R$ 1,35.

Há mais. Quem compra o cartão habilita-se a um rebate no imposto de renda equivalente a algo como US$ 380 anuais. Assim, a tarifa do trabalhador das duas conduções cai para US$ 0,50 (R$ 0,90) por embarque.

É muito mais barato ir para o trabalho no regime de capitalismo populista de Nova York do que sob o canibalismo social do Rio de Janeiro”.

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O que Gaspari não sabe é que o Globo de hoje, na página 20, informa que Cabral já autorizou o aumento de 7,05% nas passagens de ônibus a partir do dia 2 de janeiro.

A explicação para o aumento é extraordinária: “é para a instalação de câmeras de vídeo e de GPS nos veículos”. Com certeza não vão instalar nem uma coisa nem outra. As câmeras não serão instaladas para que as empresas não tenham problemas com a bandidagem, e o GPS por ser absolutamente desnecessário. Os motoristas de ônibus sabem os caminhos que devem percorrer, e em quais pontos devem parar. Eles não procuram caminhos alternativos ou mais rápidos do que os habituais.

A política de transportes do Rio de Janeiro é incompetente e repleta de maracutaia - comandada pelo Doutor Julio Lopes e por seu patrão, o governador Sergio Cabral.