PM enfrenta hospital e obtém atendimento para gestante com suspeita de gripe suína

A calamidade que tomou conta da saúde pública no Rio por causa da gripe suína chegou a um ponto em que Polícia Militar e hospitais públicos agora estão se enfrentando.


O inusitado ocorreu ontem no Hospital Miguel Couto, quando Miriam Santos, grávida de seis meses e com sintomas gripais, teve que recorrer a um PM para receber tratamento adequado.

Com febre alta e tossindo muito, ela procurou o Miguel Couto domingo, mas, como tem sido cena comum, foi liberada pelo hospital de Eduardo Paes. Sentindo-se doente, porém, insistiu em ser atendida, mas só conseguiu depois que procurou o policial e este usou sua autoridade junto aos funcionários do estabelecimento.
Uma vergonha!

Além de Miriam, há 55 grávidas internadas com suspeita de gripe suína, que avança pelo Estado do Rio. Em Niterói, uma gestante de 22 anos com suspeita da doença morreu no Hospital Antonio Pedro.

É bom lembrar uma recomendação médica importante: grávidas com febre, tosse e dor de garganta devem ficar internadas e acompanhadas de perto. Com o sistema imunológico mais suscetível para contrair doenças, as grávidas têm sido o principal alvo da gripe suína.


Abaixo, o que o blog Amigos do Garotinho publicou ontem sobre o descaso com a gripe suína


População revoltada com o descaso no combate à gripe suína


Os jornais, sempre cordatos com Sérgio Viajando Cabral, não estão mais conseguindo esconder a bronca da população com o desgoverno do atual governador.
Leia abaixo uma carta de uma leitora publicada no Globo:

Gripe Suína


"Preocupante a postura do governador e do secretário de Saúde do Rio de Janeiro com relação à gripe H1N1 no estado. Diante do aumento dos casos de mortes pela doença, estas autoridades declaram na televisão que caso tenha havido negligência no atendimento médico haverá punição. Nenhuma punição trará de volta as vidas dos entes queridos. O que a população precisa é de atendimento com diagnóstico precoce, digno e competente. Diante de tantas repetições dos senhores que somente farão exames e receberão medicamentos específicos para a gripe H1N1 as pessoas com quadros clínicos mais graves, entendemos que essa espera para o início do tratamento com medicamente específico e a demora a para a realização do exame específico podem ser os fatores principais que estão agravando o quadro clínico das pessoas contaminadas e contribuindo para o aumento do coeficiente de mortalidade"
Maria Lúcia Oliveira (por e-mail)




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