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Cabral inaugurou prédio que um ano depois tem rachaduras e inundações

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É o que revela reportagem de O Estado de São Paulo, o mais “carioca” dos jornais do Rio.
Após alagamento, prédios do PAC do Alemão 'ganham' vedação
Menos de um ano depois da inauguração, operários já voltaram aos prédios do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, para vedação e proteção das edificações. O reparo acontece no Condomínio Itaoca 1.174, após a chuva alagar os apartamentos várias vezes.
Inaugurado pelo presidente Lula em maio de 2009, com a participação da ministra Dilma Rousseff, e o governador Sérgio Cabral (PMDB), o condomínio recebeu 56 apartamentos. No dia 22 de dezembro, Lula, Dilma e Cabral voltaram ao Alemão para a inauguração de mais 192 unidades habitacionais. No mesmo dia, participaram da entrega das chaves de 416 apartamentos na favela de Manguinhos
Na entrada dos prédios, nota do Consórcio Rio Melhor pede desculpas aos moradores pelo transtorno. "Usaram tijolo de encaixe e colocaram resina, mas isso não segura a chuva. É a pressa em inaugurar a obra", disse um operário, que preferiu não se identificar.
No Condomínio Itaoca 1.833, moradores também reclamam de inundações e rachaduras. A situação mais preocupante é a do bloco 2. O prédio foi construído à beira de uma encosta, a calçada cedeu e os operários agora fazem obra de contenção para garantir estabilidade da edificação.
O PAC está entre os principais programas do governo e tem motivado uma série de viagens de Lula para inaugurações de obras nem sempre concluídas, com a presença de Dilma.
Exceção no quesito vazamento é o condomínio do PAC no Morro do Cantagalo, em Copacabana, região nobre da cidade, onde as rachaduras, apesar de preocuparem mais, ainda não causaram alagamentos.
O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e Agronomia do Rio, Agostinho Guerreiro, fará uma vistoria nos conjuntos do PAC. "Há um histórico de equívocos na construção dos conjuntos habitacionais do Rio."
A Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop), que responde pela fiscalização das obras do PAC, informou que os serviços de reparação no Complexo do Alemão foram necessários depois da constatação de que os tijolos utilizados "absorviam umidade".
As chuvas também inundaram apartamentos em vários andares nos prédios do PAC em Manguinhos, na zona norte do Rio, inaugurados em dezembro por Lula. Anteontem, moradores protestaram contra as condições das unidades, que já apresentavam rachaduras e infiltrações antes do temporal de sábado. A Emop diz que até o fim de março obras de reparação estarão concluídas.

Jornal O Estado de S.P: Cabral negociou cessar-fogo com traficantes do Complexo do Alemão

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O ex-prefeito César Maia relata em seu blog o acordo do governador Sérgio Cabral com os traficantes do Complexo do Alemão.

É a total falência do estado quando um governador, para enganar a população, negocia um cessar-fogo com marginais que deveria prender.

Maia, em seu ex-blog, relata reportagem do jornal o Estado de SP, o jornal que melhor cobre o Rio de Janeiro. Já os jornais cariocas ignoram o que acontece no estado silenciados por milhões de verbas publicitárias oficiais.

Leiam abaixo:

GOVERNO ESTADO DO RIO ASSINA ACORDO DE 'CESSAR FOGO' COM TRAFICANTES!

(Estado SP, 08) 1. No Rio, para tornar viáveis os investimentos em uma das áreas mais conflituosas da cidade, uma complexa engenharia social vem sendo montada com a participação de entidades da sociedade civil, que fazem a intermediação de interesses do governo, comunidade e traficantes. Dessa forma, ajudam a manter em trégua a região do Complexo do Alemão.

2. A partir dessas conversas, os traficantes se comprometem a não atrapalhar as obras. Como não há confusão, os policiais não sobem o morro. E as empreiteiras podem cumprir seus prazos sem grandes percalços. "Todos querem as obras aqui na comunidade, inclusive os traficantes, que têm familiares e amigos no Alemão. Por isso, os trabalhos estão seguindo bem", explica o coordenador executivo do AfroReggae, José Júnior, peça chave na mediação entre as partes.

3. Quando existem problemas com traficantes ou moradores, integrantes do AfroReggae e lideranças comunitárias são chamadas para interceder. "Quando isso acontece, a gente desenrola. Mas atualmente tudo está tranquilo porque não tem mais operação policial. Sem operação, não tem morte", diz o funcionário de apoio Jonas Fonseca, de 35 anos.

No Rio pacificado de Cabral, trabalhadores são assassinados no Complexo do Alemão

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E não é que no Complexo do Alemão, local que o (des) governador Sérgio Cabral prometeu – mais uma de suas promessas - acabar com o tráfico e onde também ocorrem importantes obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) a violência continua à solta!

Agora, a pergunta que não quer calar é: onde está o Rio pacificado de Cabral?

Segundo os jornais publicam nesta segunda-feira (8), três funcionários da Lafarge, uma das maiores produtoras de materiais de construção do Brasil, foram mortos a tiros e um empregado foi baleado neste domingo, às 7h, covardementes quando chegavam para trabalhar na pedreira da empresa, em Inhaúma, próximo à Fazendinha, no Complexo do Alemão.

Inacreditável que um programa de tamanha magnitude e vultuosos investimentos como o PAC estejam à merçe de traficantes, que a cada dia ficam mais à vontade devido a falta de uma política séria de segurança pública do (des) governo do Estado.

Segundo testemunhas, as vítimas teriam sido confundidas por traficantes como criminosos rivais, embora a Saveiro branca em que estavam, tivesse uma bandeira no teto do carro e logotipo da Lafarge, na área há mais de 20 anos. A empresa é uma das fornecedoras de concreto para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Há informações ainda de que o carro em que estavam as vítimas não era o que geralmente usavam, o que teria levantado suspeitas dos criminosos. No local, funciona uma unidade de mineração da Lafarge, de onde são extraídas britas.

O Complexo do Alemão, com 12 favelas, é considerado a área mais perigosa do Rio, com a maior e mais bem armada quadrilha. É lá que fica a Vila Cruzeiro, o ‘quartel general’ de uma das principais facções criminosas do Rio.