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Cansada das promessas e da omissão de Sérgio Cabral, população troca o precário metrô por ônibus

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Este blog não sabe sinceramente o que é pior atualmente para a população: ir para o trabalho de metrô ou de ônibus. Mas, como não pode ficar sem trabalhar e muito menos esperar alguma satisfação do omisso governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral, a população carioca e fluminense tem trocado o precário serviço de metrô pelos ônibus.

Com a troca pelos ônibus, o trânsito no Rio de Janeiro piorou ainda mais. Além disso, pode-se notar nas ruas da cidade que sumiram os ônibus com ar-condicionado. Ou seja, a troca do metrô pelo ônibus é uma troca de seis por meia dúzia. A população continua sofrendo do mesmo jeito.

O jornal Extra fez na quinta-feira (21) uma viagem pelo metrô e constatou a precariedade do serviço que Sérgio Cabral renovou.

Leia abaixo a íntegra da reportagem

Superlotação e calor levam passageiros a trocar metrô por ônibus

A conexão Pavuna-Botafogo completa hoje um mês, e os passageiros da Linha 2 do metrô continuam insatisfeitos com o serviço, apesar do fim da baldeação no Estácio. A superlotação tem empurrado cada vez mais usuários para os ônibus, além do forte calor e da irregularidade dos intervalos na Linha 2 — reclamações constantes entre os passageiros.

Os problemas fazem com que muitos moradores da Zona Norte e Baixada prefiram gastar mais tempo no trânsito, em meio aos engarrafamentos de manhã e à noite, do que enfrentar os vagões lotados. O ladrilheiro Alan Gonçalves dos Santos, de 30 anos, morador de São João de Meriti, trabalha na Tijuca. Até o mês passado, usava a Linha 2 do metrô. Do Estácio, seguia até a estação São Francisco Xavier. O trajeto, segundo ele, levava 45 minutos. Agora, prefere o ônibus.

— Agora estou levando, em média, 1h15m para chegar ao trabalho. Em dias de chuva, o engarrafamento na Avenida Brasil faz com que o trajeto leve duas horas. Enquanto o metrô não melhorar o serviço, vou continuar a andar de ônibusá. — disse Alan, por volta das 7h30m de ontem, num ônibus da linha 665 (Pavuna-Praça Saens Peña).

Uma equipe do EXTRA fez, no início da manhã de ontem, uma viagem de ônibus entre Pavuna e Botafogo, para ouvir opiniões dos passageiros sobre o serviço prestado pelos coletivos e pelo metrô. Os repórteres levaram 2h44m do ponto final da linha 665 (Pavuna-Saens Peña) até a saída da estação do metrô de Botafogo, na Rua São Clemente. O percurso foi complementado pelo ônibus da linha 409 (Saens Peña - Jardim Botânico). O tempo é 1h32m superior ao gasto pela equipe do jornal entre as estações Pavuna e Botafogo do metrô, na manhã da última terça-feira.

— Sei que não existe engarrafamento, trânsito e enchente com o metrô. Mas tem gente demais. Assim não dá — contou o autônomo Paulo Rocha, de 29 anos.

Os passageiros da Linha 2 reclamam que, mesmo sem a transferência em Estácio, o tempo de viagem continua tão demorado quanto antes. A equipe de reportagem fez percurso Pavuna-Botafogo em 62 minutos no horário de pico da manhã. Segundo a Metrô Rio, com a baldeação, a viagem durava 64 minutos. Isto é, a redução, na prática, ainda não chegou aos 13 minutos prometidos pela concessionária.

— Com baldeação, fazia 40 minutos de Del Castilho até Copacabana. E agora, mesmo sem transferência, estou demorando mais. Onde está sendo construída a estação Cidade Nova, o trem fica parado por até 15 minutos esperando o trânsito ser liberado — reclamou a vendedora Sabrina de Matos, de 21 anos.

Clique no link abaixo e assista depoimentos de passageiros do metrô

http://extra.globo.com/geral/casosdecidade/video/2010/16378/default.asp

O Dia comemora o bilhete único. Não deveria: é ruim para os cariocas

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Não há explicação – pela lógica – para o jornal O Dia comemorar na edição dessa segunda-feira o lançamento do muito mal explicado bilhete único no Rio de Janeiro.

A informação é do site You Pode, que mostra que o carioca, como sempre, sairá perdendo em relação ao mesmo tíquete usado pelos paulistas.

Saudação inexplicável

// Postado por youPode

Para pagar mais, ter direito a uso por menos tempo e com uma série de outras limitações em relação ao seu irmão paulista, o chamado bilhete único no Rio, um arremedo deste tipo de proposta, ganhou até um guia e manchete na edição desta segunda-feira de O Dia, agora sob nova direção.

Como se necessários fossem um guia para entender o que é incompreensível (as restrições do modelo carioca) e uma manchete para saudar o que não merece saudação.

Não há no jornal uma comparação profunda com os similares do bilhete único em São Paulo e outras cidades do mundo. Ou seja: a coisa é apresentada da forma como veio ao mundo, uma bandeira de campanha em ano eleitoral.

A propósito, O Dia poderia ao menos, discretamente que fosse, acompanhar O Globo que vem mostrando a situação caótica em que se transformou o metrô do Rio de Janeiro, beneficiado há pouco pelo governo por uma inexplicável, do ponto de vista técnico, extensão de sua concessão. Ou seja: o ano de 2010 promete na exibição dos “feitos” do governo estadual.