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Conquista de Rosinha para o Estado do Rio está para ser inaugurada: a Siderúrgica do Atlântico

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Uma das mais importantes conquistas para o Rio de Janeiro está prestes a ser inaugurada: a Companhia Siderúrgica do Atlântico.

Esse blog espera que, na inauguração, façam justiça a Rosinha Garotinho, pois foi ela quem trabalhou para a instalação da siderúrgica no Estado do Rio e assinou os contratos para a construção, em 2004.

Quem disser o contrário, estará mentindo.

Abaixo a reportagem do Estado de São Paulo:

CSA sai, finalmente, do papel

Com quase dois anos de atraso, siderúrgica da Vale com a ThyssenKrupp na zona oeste do Rio, será inaugurada em junho

Glauber Gonçalves, RIO - O Estado de S.Paulo

Às vésperas da inauguração da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), na zona oeste do Rio, filas de ônibus lotam os estacionamentos da usina. Aguardam os cerca de 22 mil operários que ainda trabalham na obra. No complexo, que ocupa área equivalente a duas vezes à dos bairros de Ipanema e Leblon, o movimento é intenso para finalizar os últimos ajustes para o início das operações.

Depois de sucessivos adiamentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura a usina em 18 de junho, quase quatro anos após o lançamento da pedra fundamental da obra. A CSA, parceria entre a alemã ThyssenKrupp e a Vale, entra em funcionamento com a unidade de sinterização, etapa inicial da produção do aço. As primeiras placas, no entanto, devem ser produzidas apenas em agosto, com uma defasagem de quase dois anos da primeira previsão.

O impacto visual causado pela quantidade de obras ainda em andamento, de retroescavadeiras e outros equipamentos, contrasta com o colorido das instalações da CSA. O projeto, de um arquiteto alemão, deu às instalações diferentes tons de verde, azul e outras cores. "O objetivo é melhorar a qualidade do ambiente de trabalho e também reduzir o impacto visual", diz o gerente de qualidade, Claus Günter.

Capacidade de produção. A usina vai ampliar em 5 milhões de toneladas de aço bruto ao ano a capacidade de produção do Brasil, que em 2009 era de 42 milhões de toneladas. Este ano, porém, apenas uma das duas linhas da usina entra em funcionamento, com potencial para produzir metade do total previsto para a planta.

A perspectiva da CSA é de que o segundo alto-forno, em que ocorre a etapa intermediária da produção, comece a operar no primeiro trimestre de 2011. A participação da ThyssenKrupp no negócio é de 73,13%; a Vale participa com 26,87%, porcentual que foi elevado em razão dos problemas financeiros enfrentados pelo sócio alemão durante a crise de 2008.

Para exportação. O empreendimento foi concebido com o objetivo de fornecer placas para laminação nas unidades da ThyssenKrupp no Alabama (EUA) e na Alemanha, que venderão o produto final para indústrias automobilísticas e de eletrodomésticos. O plano inicial é de que 60% da produção da CSA vá para a América do Norte e o restante para a Europa.

"A filosofia é diferente da de alguém que estivesse produzindo placas para vender ao cliente. O cliente é o sócio. Para essa planta ir bem aqui, o que importa é a Thyssen ir bem lá", diz Germano Mendes de Paula, especialista em siderurgia do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

As perspectivas do mercado americano são positivas, na avaliação de especialistas. Pedro Montenegro, analista de siderurgia da Brascan Corretora, afirma que o setor automotivo tem liderado a recuperação do setor de siderurgia dos EUA.

"O setor automotivo nos EUA tem se recuperado bem forte e tem puxado bastante a demanda por aços planos. Há perspectivas otimistas para o setor em termos de venda. É um processo de recuperação gradual", diz Montenegro.

Migração de siderúrgicas. A escolha do Brasil para a construção da usina pela ThyssenKrupp revela uma tendência de deslocamento das siderúrgicas dos países desenvolvidos para os emergentes, explica Felipe Reis, analista de siderurgia e mineração do Santander. "As usinas da Europa, por exemplo, são muito antigas e, por isso, têm mais impactos no meio ambiente."

Para Germano de Paula, o Brasil é um país competitivo para a produção de placas de aço. "O País oferece condição de custo privilegiada, por ter minério de ferro de ótima qualidade, recursos humanos de boa qualidade e equipes gerenciais muito boas."

Essas características pesaram na definição do investimento da ThyssenKrupp no Brasil, de acordo com o vice-presidente financeiro da CSA, Rodrigo Tostes. "O Brasil deve ser a primeira opção quando se pensa em se construir uma planta (siderúrgica)."

Porto privativo. Localizada no distrito industrial de Santa Cruz, zona oeste do Rio, a planta fica próxima à Baía de Sepetiba, onde foi construído um porto privativo com dois terminais. Há ainda um ramal ferroviário da MRS (do qual a Vale é sócia) que foi estendido até a siderúrgica.

Além dos terminais marítimos, a empresa construiu uma usina termoelétrica que produzirá energia com os gases e vapores resultantes da produção do aço. A capacidade será de 490 megawatts. Do total, 290 MW serão utilizados na planta e o excedente já foi negociado em leilão da Aneel e será distribuído por meio do Sistema Interligado Nacional, informou a CSA.

O projeto teve financiamento de R$ 1,487 bilhões do BNDES, que pretende apoiar mais empreendimentos do setor de siderurgia, segundo o gerente de insumos básicos do banco, Guilherme Cardoso. "O Brasil hoje é um dos países, senão o país, onde o investimento em siderurgia se mostra mais atrativo. O banco está aberto para empresas que tenham planos de investir no setor." Hoje, a carteira total do BNDES em financiamentos contratados e aprovados para siderurgia soma R$ 6 bilhões.

Eduardo Paes e Sérgio Cabral continuam enrolando a população que mais sofre

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Esse blog infelizmente estava certo ao avaliar, na semana passada, que Eduardo Paes e Sérgio Cabral estavam tentando enganar a população ao anunciarem milhares de investimentos, sem que, antes, tenham feito qualquer planejamento:

Primeiro, a dupla anunciou que precisava de R$ 200 a R$ 370 milhões. Agora, já falam em R$ 1 bilhão.

Como não explicavam - e não explicam - para investir no quê, denunciamos que era conversa de político e, na ocasião, perguntamos:

Cabral e Eduardo Paes pedem milhões para recuperar o Rio. Por que não pediram antes para evitar a tragédia?

É impressionante como alguns governantes parecem mágicos a tirar da cartola números para iludir a platéia.


É o que está acontecendo no Rio de Janeiro. Em seguida a tragédia, o prefeito, o governador e autoridades federais afirmam que serão necessários de R$ 200 a R$ 370 milhões para evitar novas tragédias na cidade.

Que números são esses? De onde tiraram esses valores? Por que não R$ 1 bilhão? Ou um R$ 1 trilhão? Onde esse dinheiro será aplicado? Sabiam que eram necessárias essas verbas e essas obras e não fizeram nada?

Por que não se correu atrás dessa verba antes do dilúvio? Fica-se sabendo também que o Rio foi o Estado da Federação que menos recebeu verbas para se evitar enchentes.

Já a Bahia, que não tem tantos problemas de topografia, foi a campeã de recebimentos de verbas federais.A explicação do então ministro Geddel Viera Lima, não por acaso baiano e não por acaso candidato ao governo da Bahia, nem pode ser contestada.

Ele afirmou textualmente:“A Bahia recebeu mais recursos porque apresentou projetos”.Ou seja, somos obrigados a acreditar que não é porque ele é baiano e candidato ao governo da Bahia, que seu estado recebeu mais recursos.

É porque o seu estado trabalhou pelos recursos. Ou seja, o Rio não fez nada, não correu atrás das verbas federais para proteger os seus cidadãos.

Depois da tragédia, ainda somos obrigados a ouvir um deboche desses e constatar, como sempre, que Sérgio Cabral e Eduardo Paes só vão a Brasília para coquetéis.

Paes ainda avisa que vão aparecer os “demagogos de plantão”. Falou olhando no espelho....

Durma-se com um barulho desses: Paes está preocupado com próprio bem-estar no ano que vem

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“Não quero passar o próximo verão sem dormir, preocupado se a chuva vai matar alguém”.

Quem disse isso não foi nenhum morador de encostas, fazendo a mudança para uma área mais segura.

A declaração é do prefeito Eduardo Paes, feita aos jornais, nesta quarta-feira, anunciando que fará, enfim, investimentos para evitar que o Rio fique novamente sob água...no verão do ano que vem.

Cabe a pergunta: por que não foi feito antes? Nesse ano, Paes podia sacrificar seu sagrado sono pelas enchentes?

E os desabrigados não estão perdendo o sono? Não estão sem cama para dormirem? Não foram enxotados de suas próprias casas pelo dilúvio, por Paes e Sérgio Cabral.

Nessa questão do sono dos injustos, Cabral não está nem aí: tirou o final da manhã e o início da tarde de ontem para uma “siesta” – aquela soneca que os mexicanos fazem após o almoço.

Agora quem perdeu tudo, vai continuar com os bem olhos abertos. Teme fechá-los e ver de novo o pesadelo em que se meteu.