É uma pena que nem o presidente Lula, nem o governador (?) Sérgio Cabral e nem o prefeito (?) Eduardo Paes tenham percorrido o Metrô nesta terça-feira (22).
Se passassem por lá veriam o caos em que mais uma vez se transformou esse serviço público.
Bem diferente da imagem oferecida por Cabral e Paes no dia anterior a Lula, quando da inauguração da estação de Ipanema e da linha direta para a Pavuna, que de direta não tem nada – apenas trocaram a baldeação da Cidade Nova para a Glória, segundo relato dos passageiros ao Globo:
Leiam abaixo:
No dia seguinte às inaugurações da conexão direta Pavuna-Botafogo e da Estação General Osório, em Ipanema , as duas linhas do metrô operam com atrasos de até 12 minutos. No início da manhã, no trecho entre Tijuca e Ipanema, o espaço entre os trens chegou a 15 minutos. Segundo a assessoria de imprensa da concessionária Metrô Rio, há um número menor de composições em circulação, o que causa o atraso. Além disso, há diversas estações superlotadas. No início da manhã, a entrada de passageiros a algumas plataformas chegou a ser limitada.
O administrador de empresas Ângelo Mascia, de 45 anos, aguardou por uma hora na Estação Engenho da Rainha para pegar uma composição até a Carioca. Como não conseguiu, ele pegou um trem no sentido inverso e foi até a Pavuna para conseguir embarcar em direção ao Centro:
- Cheguei às 6h30m no Engenho da Rainha. Quando deu 7h30m, eu não tinha conseguido entrar. Não aguentei e peguei o metrô indo para a Pavuna. Lá, as pessoas pediam pelo amor de Deus para entrar no metrô para não perder o trabalho. A cena foi terrível: pessoas desmaiando, brigando. Todo mundo querendo entrar, todo mundo estressado. E os funcionários não davam informações. Todos estavam perdidos. Cheguei a Pavuna às 8h, e só consegui entrar no trabalho às 8h50m - reclamou ele.
O gráfico José Heleno de Moraes, de 47 anos, que utiliza o metrô há mais de dez anos, disse que nunca fez uma viagem tão ruim quanto na manhã desta terça-feira. Ele levou duas horas entre Nilópolis e o Largo do Machado, trajeto que geralmente percorre em 40 minutos. Para ele, a baldeação na Glória só transferiu o problema:
- A viagem foi horrível. Eles botaram um trem para ir da Pavuna a Botafogo. Chegou na Glória, tivemos que fazer baldeação. Era melhor ter deixado a transferência no Estácio mesmo. Eles só deslocaram o problema. Ficou pior porque no Estácio as pessoas já estavam acostumadas e a estação tem mais infraestrutura. Por causa do tumulto que se formou, vi pessoas passando mal, idosos perdidos e esmagados. Além de tudo isso, ainda vou chegar muito atrasado ao trabalho.
Leiam mais em
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/12/22/apos-inauguracao-da-conexao-direta-pavuna-botafogo-da-estacao-general-osorio-metro-funciona-com-intervalos-maiores-915313551.asp
Vejam o caos dos transportes em
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1423595-5606,00-USUARIOS+SEGUEM+ENFRENTANDO+ATRASOS+NO+METRO.html
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1423355-5606,00-ESTACAO+DE+METRO+NA+PAVUNA+CHEGA+A+FECHAR+POR+CAUSA+DA+SUPERLOTACAO.html
Metrô de Cabral para Lula é bom e um teatro. Para a população, como sempre, é também um teatro, mas de tragédia.
Marcadores: Cabral, Cabral. Paes, caos nos transportes, Lula, Metrô 4 Comente aquiPostado por Amigos do Governador Garotinho às 11:34
Só os jornais de São Paulo estão interessados no bem do Rio de Janeiro
Marcadores: Cabral. Paes, especulação imobiliária, meio ambiente 6 Comente aquiOs cariocas e fluminenses terão que passar assinar os jornais de São Paulo para serem bem informados do que se passa no Rio de Janeiro.
Isso porque os jornais, de olho nas crescentes verbas publicitárias do governo do estado e da prefeitura, ignoram tudo o que pode contrariar os atuais governantes.
O Estado de SP mostrou que a dupla de governantes vai entregar à sanha das imobiliárias simplesmente áreas de proteção ambiental.
O Rio definitivamente não merece isso. Merece respeito. Inclusive de seus jornais, que deveriam estar ao lado da população.
Rio quer construir resorts da Copa-14 em áreas de proteção ambiental
Novo Plano Diretor atinge Marapendi e Grumari; governo alega combate à favelização e ecologistas têm ressalvas
A prefeitura do Rio estuda uma mudança na legislação que poderá permitir a construção de até 11 eco resorts em áreas de proteção ambiental na orla da zona oeste. Os terrenos são privados, cada resort teria 200 suítes e os lotes seriam vendidos separadamente, para financiar a construção, o que hoje não é permitido. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) relaciona o projeto à necessidade de vagas na rede hoteleira para a realização da Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada de 2016, que o Rio ainda disputa.
LEIA REPORTAGEM COMPLETA AQUI
Postado por Amigos do Governador Garotinho às 13:26