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Governo Cabral tenta - mais uma vez - enganar população com estatísticas sobre violência

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Depois que o Instituto de Segurança Pública de Sérgio Cabral e os jornais cariocas aumentaram artificialmente a população do Rio para melhorar o índice de mortes pelo total de habitantes, eis que agora surge outra controvérsia nos números divulgados pelo estado.

Segundo revelou o site R7, do Grupo Record, o número de vítimas fatais por balas perdidas é muito maior do que o divulgado pelos gabinetes oficiais.

E a população continua sendo enganada pelo atual governo, que tenta a todo custo nos fazer acreditar que vivemos num Rio de Janeiro paradisíaco, de paz, de contos de fada.

Leiam abaixo a reportagem

Número de mortes por balas perdidas no Rio

pode ter sido o triplo da estatística oficial

O ISP (Instituto de Segurança Pública) divulgou no último dia 14 que foram registradas oito mortes por balas perdidas no Estado do Rio de Janeiro em todo o ano de 2009. Entretanto, um levantamento feito pelo R7 em casos que se tornaram públicos revela que o número de vítimas chegou a 24, o triplo da estatística oficial.

O relatório divulgado pelo ISP, órgão vinculado à Secretaria de Segurança Pública e responsável pela elaboração das estatísticas da criminalidade, aparentemente não incluiu várias mortes. Uma delas é a da menina Júlia Andrade de Carvalho, de apenas oito anos. Ela morreu no dia 21 de março do ano passado durante um confronto entre PMs e traficantes na favela Vila Aliança, em Bangu, na zona oeste da capital fluminense. Para o ISP, não houve nenhum registro de morte por bala perdida em março de 2009.

Outro caso que não foi computado pelo instituto foi a morte da aposentada Arlete Alves do Nascimento, de 66 anos. No dia 8 de setembro de 2009, ela foi atingida na cabeça por um tiro de fuzil quando estava dentro de uma van lotada na praça das Nações, em Bonsucesso, na zona norte. No momento do disparo, PMs perseguiam um grupo de suspeitos e houve intenso confronto. Também no relatório do ISP não há registro de mortes por balas perdidas no mês de setembro.

O instituto também não incluiu outras duas mortes que ocorreram em maio. Uma delas de Ana Paula Farias da Luz, de 12 anos. No dia 31 daquele mês, ela foi baleada no peito quando brincava em frente a sua casa, na favela do Jacarezinho, zona norte. No mesmo dia, o pedreiro José Ivo Ferreira, de 27 anos, que voltava para casa após jogar futebol, foi surpreendido por um tiroteio entre traficantes rivais no complexo da Maré, na zona norte. Ele foi baleado e morreu.

No mês de outubro, o R7 apurou que houve pelo menos quatro mortes por balas perdidas. Entretanto, na estatística oficial do ISP, há apenas um registro. Em julho, segundo o que levantou o R7, foram ao menos quatro mortes. Para o instituto, ocorreram apenas duas.
Em abril de 2009, aconteceram três mortes por balas perdidas mas na estatística oficial, só foi incluído um caso. Em fevereiro do ano passado, houve ao menos quatro casos, mas o ISP só anotou um.

Leiam mais em: http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/noticias/numero-de-mortes-por-balas-perdidas-no-rio-pode-ter-sido-o-triplo-da-estatistica-oficial-20100422.html


Mais uma mentira de Sérgio Cabral e a imprensa do Rio assina embaixo

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O jornalista Dacio Malta repercute nesta quarta-feira (10) em seu blog Alguém me Disse, no site YouPode, a reportagem de O Globo tentando consertar o erro da edição de terça-feira, quando mostrou em sua primeira página que a criminalidade no Rio estava caindo, quando na verdade aumentava, como publicaram acertadamente os jornais de São Paulo.

Está chegando um dia em que os cariocas para saberem fatos do Rio de Janeiro terão que fazer assinatura dos jornais paulistas. Porque aqui os jornais só fazem mesuras a Sérgio Cabral.

A Secretaria de Segurança colocou quase 700 mil habitantes a mais no estado para dar a impressão de que houve redução da taxa de homicídio. Ou seja, Cabral pregou mais uma mentira na população.

Leia abaixo a íntegra da nota

‘Globo’ erra na 1ª e conserta na 17ª

10 de fevereiro de 2010 por Dacio Malta

A edição do ‘Globo’ de ontem fez o possível para (des) informar os seus leitores.
Sua manchete dizia que a criminalidade no Rio estava caindo, enquanto ele aumentava.
Os espertalhões da Secretaria de Segurança do Governo Cabral, falsearam os dados ao aumentar a população do Rio em mais 700 mil habitantes. Descoberta a mentira, já que só ‘O Globo’ fez essa leitura, enquanto todos os demais jornais publicavam os números corretos, o jornalão tenta na edição de hoje corrigir o erro. Ou a má-fé.

É pena que a mentira foi manchete do jornal. E o desmentido não mereceu nem ao menos uma chamada na primeira página. Saiu no alto da página 17. Mas pensando bem, não há o que reclamar. A página escolhida, foi a mais verdadeira do jornal. É a mesma que publica os anúncios fúnebres. E quem paga ali para avisar a morte ou a missa de um ente querido, só fala a verdade. Ali não tem jogada. Se avisam que o sujeito morreu, é porque morreu de verdade.

Hoje são 13 anúncios de 10 finados. E mais a reportagem do ‘Globo’ intitulada ‘Taxa de homicídios do Rio não usa base do IBGE’, e o subtítulo: “Se números do instituto fossem utilizados, índice subiria em 2009, em vez de cair, como anunciado pelo Estado”.

Faltou o jornal pedir desculpas a seus leitores. Eles merecem.

Abaixo, a reportagem de O Globo

Taxa de homicídios do Rio não usa base do IBGE

Publicada em 09/02/2010 às 23h16m

Carla Rocha e Fábio Vasconcellos

Apesar de o governo estadual ter anunciado uma queda na taxa de homicídios do estado em 2009, os números oficiais seriam diferentes se fosse utilizada a estimativa populacional feita pelo IBGE. Com base nos dados do órgão, responsável pelo censo demográfico do país, a taxa de homicídios sobe de 36, em 2008, para 36,2 por cem mil habitantes, no ano passado. O Instituto de Segurança Pública (ISP) do estado explicou nesta terça-feira que faz a projeção populacional do Rio a partir do censo, mas com metodologia própria. Para chegar aos números divulgados na segunda-feira, o ISP também não levou em consideração as estimativas do Centro de Informações e Dados do Rio (Cide), encarregado dos estudos estatísticos para o estado.

Os resultados diferentes para a taxa de homicídios são fruto das estimativas populacionais usadas. A do ISP aponta que o Rio tinha, no ano passado, 16.739.782 habitantes, 729.353 a mais do que o número projetado pelo IBGE e 569.127 a mais do que o do Cide. Se tivesse usado os números do Cide, o ISP não teria verificado oscilações na taxa de homicídios entre 2008 e 2009, que ficou em 35,8 nos dois anos. O Rio teve 5.717 homicídios dolosos em 2008 e 5.794 em 2009.

Ana Paula Miranda, ex-coordenadora do ISP, criticou a forma como foi feita a divulgação das estatísticas e a comparação entre Rio e São Paulo. Ela observou que, apesar de ter registrado um aumento maior no número absoluto de casos, São Paulo tem uma taxa de homicídios por cem mil habitantes muito inferior à do Rio.

Homicídios, na Era Cabral, são maiores do que na guerra de Bush no Iraque

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Os números, que não mentem, são do Instituto de Segurança Publica -ISP- da Secretaria de Segurança Pública e acabam de ser revelados.

É uma tragédia: desde que o atual governador Sérgio Cabral tomou posse, o número de mortos no Estado do Rio superou os registrados no IRAQUE.

Os fatos: em 2008, morreram 6.772 iraquianos em circunstâncias violentas. No Estado do Rio, no ano passado, foram registrados 6.133 homicídios. Em 2008, o número de mortes atingiram 5.717 casos.

Esse ano, até junho foram registrados 3.198, o que projeta 6.400 homicídios até dezembro.

Esses números alarmantes podem até aumentar se contar outras mortes por violência, o que amplia em 30% esses números.

Já no Iraque, de 2003 a 2008, foram 92.841 mortes violentas, ou perto de 100 mil, incluindo os registros desse ano. Portanto, 14 mil por ano. No Estado do Rio, somando os homicídios a outras mortes violentas, chega-se a média de oito mil mortes violentas por ano, ou 57% do Iraque.

Cabral está no governo há pouco mais de dois anos e sua política de (in) segurança pública, com ênfase no enfrentamento, e não na inteligência, levou ao registro de 15 mil homicídios dolosos.

Se nada for feito, o total de homicídios chegará ao absurdo número de 18.246 homicídios até o fim desse ano, ou 23.720 se forem somadas todas as mortes violentas.

Já o número de pessoas desaparecidas - que podem estar mortas mas não registrados os corpos - atingiu 4.633 (2007), 5.009 (2008) e, em 2009, até junho, 2.713. Em três anos, foram registradas 15.154 pessoas desaparecidas, número bem perto da maioria das cidades pequenas do País.

Com Anthony Garotinho, a polícia foi equipada e treinada com inteligência, banindo, por exemplo, os crimes de sequestro no estado.

Mais números em:

http://www.isp.rj.gov.br/