Homicídios, na Era Cabral, são maiores do que na guerra de Bush no Iraque

Os números, que não mentem, são do Instituto de Segurança Publica -ISP- da Secretaria de Segurança Pública e acabam de ser revelados.

É uma tragédia: desde que o atual governador Sérgio Cabral tomou posse, o número de mortos no Estado do Rio superou os registrados no IRAQUE.

Os fatos: em 2008, morreram 6.772 iraquianos em circunstâncias violentas. No Estado do Rio, no ano passado, foram registrados 6.133 homicídios. Em 2008, o número de mortes atingiram 5.717 casos.

Esse ano, até junho foram registrados 3.198, o que projeta 6.400 homicídios até dezembro.

Esses números alarmantes podem até aumentar se contar outras mortes por violência, o que amplia em 30% esses números.

Já no Iraque, de 2003 a 2008, foram 92.841 mortes violentas, ou perto de 100 mil, incluindo os registros desse ano. Portanto, 14 mil por ano. No Estado do Rio, somando os homicídios a outras mortes violentas, chega-se a média de oito mil mortes violentas por ano, ou 57% do Iraque.

Cabral está no governo há pouco mais de dois anos e sua política de (in) segurança pública, com ênfase no enfrentamento, e não na inteligência, levou ao registro de 15 mil homicídios dolosos.

Se nada for feito, o total de homicídios chegará ao absurdo número de 18.246 homicídios até o fim desse ano, ou 23.720 se forem somadas todas as mortes violentas.

Já o número de pessoas desaparecidas - que podem estar mortas mas não registrados os corpos - atingiu 4.633 (2007), 5.009 (2008) e, em 2009, até junho, 2.713. Em três anos, foram registradas 15.154 pessoas desaparecidas, número bem perto da maioria das cidades pequenas do País.

Com Anthony Garotinho, a polícia foi equipada e treinada com inteligência, banindo, por exemplo, os crimes de sequestro no estado.

Mais números em:

http://www.isp.rj.gov.br/

3 Comente aqui:

Rosalina de Jesus disse...

Já era de se esperar que o caos no Rio fosse culpa de Cabral. Eu estou aterrorizada com os arrastões, que são constantes na Avenida Brasil. Quando é que teremos paz de verdade?

Renata Menezes disse...

A siatuação chegou a ponto que parece irreversível.

William de Souza disse...

é uma vergonha. tenho medo de sair de casa à noite. Salvem o Rio.