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Eduardo Paes autorizou caos histórico na cidade em troca de 1 milhão de votos

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O Ministério Público estadual vai investigar as responsabilidades pelas conseqüências do caos histórico que parou a cidade na quarta-feira (21), durante evento religioso autorizado por Eduardo Paes.

Principalmente agora depois da revelação de que o administrador regional da área, Rodrigo Pian, afirmou, durante uma reunião com representantes comunitários, que o culto religioso da última quarta-feira seria “um acontecimento político, pois o prefeito não pode desperdiçar um milhão de votos de evangélicos”.

A justificativa surgiu quando os moradores protestaram contra mais um evento na Praia de Botafogo. Ainda conforme relato de Regina Chiaradia, Pian teria dito que o acontecimento já estava decidido por Eduardo Paes. Ela explicou que, depois dos transtornos provocados pela multidão de mais de um milhão de pessoas, os dois enviaram e-mails pedindo desculpas pelo caos que tomou as ruas de Botafogo.

A revelação surgiu na quinta-feira (22), na coluna de Anna Ramalho, no Jornal do Brasil, e foi confirmada pela presidente da Associação de Moradores e Amigos de Botafogo (Amab), Regina Chiaradia.

É óbvio que Paes autorizou o evento em conluio com o (des) governador Sérgio Cabral, que é o seu padrinho e mentor político. Afinal, este ano há eleições para governador e não para prefeito. Paes é o pau mandado de Cabral e ele não esconde isso de ninguém. Sente até orgulho de ser marionete.

Um absurdo que precisa ser investigado.

Leiam aqui a reportagem do JB: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/04/22/e22046687.asp

Incompetência da Prefeitura de Eduardo Paes provoca caos histórico no trânsito do Rio de Janeiro

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Se o carioca que mora na Zona Sul e no Centro têm o que reclamar sobre o trânsito neste feriado de 21 de abril, que não dirija suas críticas aos evangélicos que participaram de uma bonita celebração com cerca de duas milhões de pessoas na Enseada de Botafogo.

Aliás, os fiéis mereciam um tratamento melhor por parte da prefeitura, já que foram tratados como gado nas ruas do Flamengo e de Botafogo.

Não havia guardas municipais suficientes para o evento, e os poucos que trabalhavam se preocuparam mais em multar ônibus e carros, promovendo uma absurda arrecadação de dinheiro fruto da incompetência da Prefeitura em estabelecer pontos de estacionamento.

Programado há muito tempo, o evento paralisou algumas das principais ruas da cidade pela total falta de planejamento do setor de transportes da prefeitura. Como nas chuvas, a incompetente administração do Rio de Eduardo Paes diz que foi surpreendida com o público de mais de um milhão de pessoas.

Como assim? Por meio de cartazes espalhados pelo Aterro e Enseada de Botafogo, os organizadores diziam que reuniriam no local um milhão de fiéis.

E, como sempre, já começou o jogo de empurra sobre a responsabilidade. O atual secretário da Ordem Pública (Seop), Alex da Costa, responsável pelas operações de (DES) Choque de Ordem em grandes eventos, admitiu que tomou conhecimento pelos jornais do evento. Se leu os jornais, sabia e omitiu-se!

Horas depois do caos que tomou conta da cidade, a Prefeitura passou a dizer que soube pelos jornais ou que não dimensionou direito o tamanho, emitiu nota prometendo não voltar a autorizar eventos deste tipo.

Já a Polícia Militar, de Sérgio Cabral, responsabilizou a prefeitura pelos problemas no trânsito do Centro e da Zona Sul. Para tirar o corpo fora (marca desse desgoverno), a PM informa (?) que, em 15 de abril, encaminhou ofício à Subprefeitura da Zona Sul e à Administração Regional de Botafogo manifestando-se contra a autorização para que os ônibus estacionassem perto da Enseada de Botafogo.

Ah, e até agora o (des) governador Sérgio Cabral não deu uma ÚNICA palavra sobre o assunto. Deve ser porque está em viagem pelo exterior. Afinal, as nuvens pretas do vulcão se normalizaram e os voos voltaram ao normal para a Europa.

Atenção Eduardo Paes!: depois não diga que não sabia. Este blog informa que nos dias 8 e 9 de maio será realizado, NO MESMO LOCAL E JÁ AUTORIZADO PELA PREFEITURA QUE NADA SABE, a etapa carioca do Red Bull Air Race. A estimativa dos organizadores é colocar mais de UM MILHÃO de pessoas no Aterro.

Leiam abaixo, o editorial do Jornal do Brasil desta quinta-feira (22).

Dia marcado pela desordem pública

Um evento que misturou música e religião, ontem, na Enseada de Botafogo, transformou o trânsito da cidade – num feirado em que tudo deveria estar mais tranquilo – em um verdadeiro inferno, muito mais insuportável do que se vê nos dias úteis.

A partir da Praia de Botafogo, os engarrafamentos atingiam, para todos os lados da cidade, Copacabana, Humaitá, Laranjeiras, Rio Comprido, Centro, Gamboa, alcançando até a Linha Vermelha.

De nada adianta a prefeitura pedir desculpa e prometer que eventos semelhantes não serão permitidos. É preciso punir exemplarmente os responsáveis.

A soma de três fatores foi decisiva para o nó no trânsito: 1) a natureza do evento, que provocou o afluxo de muitas pessoas de cidades vizinhas, numa quantidade de ônibus para a qual não há estacionamento que dê conta; 2) a má distribuição da Guarda Municipal, que, independentemente do número de participantes do esquema de tráfego, concentrou-se nas proximidades do evento; e 3) a localização, num ponto absolutamente nevrálgico no fluxo de veículos entre várias regiões importantes da cidade.

Sobre o primeiro: ou faltou a organização do evento prever o número de ônibus que trariam os “fieis”, ou faltou competência à Secretaria Municipal de Ordem Pública para concentrar os veículos em algum ponto. Ocorreu que havia ônibus estacionados em todos os bairros no entorno de Botafogo, sempre em número acima de cinco ou seis. Não há trânsito que suporte.

Sobre o segundo: não é a primeira vez que a guarda municipal demonstra dificuldades em antecipar problemas ou responder aos mesmos de forma minimamente rápida. Quando da última enchente na cidade, bairros como Rio Comprido e Tijuca tiveram seu trânsito “organizado” pelos próprios motoristas.

Ontem, especialmente na Glória, Catete e Laranjeiras, o trânsito poderia fluir flagrantemente melhor se houvesse um único controlador de trânsito liberando o tráfego pesado em cruzamentos onde o sinal da rua principal ficava fechado sem que qualquer veículo passasse na transversal.

Finalmente o terceiro: fazer um evento dessa magnitude na Enseada de Botafogo é clamar por problemas. Mesmo num feriado, ali desemboca trânsito intenso vindo de Copacabana, Humaitá (e deste Lagoa e Barra), Laranjeiras, Catete e Flamengo (e deste quase todo o proveniente da Zona Norte e Ponte Rio-Niterói). O desenho do local é um arco, que torna sua extensão curta. Além disso, a areia está próxima às pistas.

É um caso diferente do vizinho Aterro, onde o comprimento da praia é muito superior, e ainda há o Parque do Flamengo para diluir um público acima do calculado.

Parte-se do princípio de que nenhuma das peças desse intrincado tabuleiro tenha errado de maneira proposital, ou por desleixo. Fica claro, contudo, que faltou comunicação entre organizadores e poder público para interligar as ações e preparar um plano contingencial.

Se não houve danos à integridade física de alguém (a não ser o estresse de quem tentava circular de carro ou ônibus), os litros de combustível queimados inutilmente e os prejuízos de quem perdeu compromissos são imensuráveis.

Se ontem o Centro e a Zona Sul fossem visitados por delegações da Fifa ou do Comitê Olímpico Internacional, perigava o Rio deixar de ser uma das sede da Copa do Mundo de 2014 ou perder a Olimpíada de 2016.

A soma de três fatores transformou o Rio em um inferno pior do que nos dias úteis.

Mais um dia de cão para passageiros da SuperVia. Cabral, como sempre, mandou a polícia

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Mais um dia de completo caos no transporte público por trens. Cabral, em vez de cobrar providências da concessionária pública, mandou a polícia até à Central do Brasil para jogar bombas de gás na população, que sofre a cada dia com a bagunça nos transportes públicos.

Lógico que deu em mais confusão.

Assista ao video do RJTV



Leiam abaixo ou clique em

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/10/08/saida-de-trens-da-central-do-brasil-interrompida-causa-tumulto-767966833.asp

RIO - Um trem vazio que chegava à Central do Brasil por volta das 16h10 desta quinta-feira apresentou um problema operacional que afetou a partida de trens da estação durante meia hora. Os trens partiam somente da estação São Cristóvão. Houve novo tumulto entre passageiros.

A polícia precisou jogar gás lacrimogêneo. Para complicar a situação, o Ramal de Saracuruna não está funcionando. Segundo a SuperVia, o ramal de Belford Roxo estaria atendendo aos usuários que precisam fazer baldeação na estação de Triagem.

Em função da suspensão da saída de trens da SuperVia na Central, o Metrô parou de vender temporariamente os bilhetes de integração Metrô/SuperVia. A concessionária permite o retorno gratuito à estação daqueles passageiros que tinham o bilhete de integração e desembarcaram do metrô para pegar o trem.

Também em função do problema na SuperVia, a Estação Estácio está com fluxo maior de passageiros e, por questões de segurança, o acesso à plataforma de embarque no sentido Pavuna está sendo controlado pelos agentes da empresa.


Leiam o que publicamos mais cedo: