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No Rio de Eduardo Paes, turistas são desrespeitados no Cristo Redentor

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Numa cidade como o Rio de Janeiro, que receberá jogos da Copa de 2014 e será sede das Olimpíadas de 2016, e que se prepara para receber milhares de turistas nos próximos anos, é vergonhoso saber que um dos pontos mais famosos de visitação está à mercê de uma bagunça incontrolável.

Segundo revela reportagem do site G1.com, quem quiser visitar o Cristo Redentor vai ter que enfrentar abusos de alguns taxistas e de flanelinhas. E nem adianta pedir socorro à Prefeitura de Eduardo Paes ou então para os policiais militares de Sérgio Cabral. A bagunça é completa e as autoridades não estão nem aí para os cariocas e muito menos para os turistas que querem conhecer umas das novas maravilhas do mundo.

Uma corrida de táxi do Cosme Velho até o Cristo que não passa de R$ 18, na bandeira dois, como determina a legislação, já que é um trecho de subida íngreme, sai por até R$ 70 ou 80 reais. Flanelinhas cobram até R$ 20 reais por carro, e uma subida no próprio carro pode sair por até R$ 200 se forem quatro pessoas por veículo.

Vergonhoso!

Clique no link para ler a íntegra da reportagem: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/07/turistas-encontram-dificuldades-para-visitar-o-cristo-redentor.html

Cartão postal do Rio de Janeiro de Sérgio Cabral não tem policiamento e bandidos atacam livremente

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No Rio de Janeiro pacificado de Sérgio Cabral, um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro está abandonado e se tornou local de ataque de bandidos a turistas. Uma quadrilha está atacando visitantes na subida da Pedra Bonita e nas trilhas da Floresta da Tijuca, desde o ano passado.

As vítimas mais recentes foram quatro moças que caminhavam na área. Elas foram levadas pelos bandidos para um local pouco frequentado por trilheiros, roubadas e ameaçadas de morte. As garotas só conseguiram sair da mata três horas após o assalto.

Uma delas ficou muito arranhada. As jovens registraram queixa na 15ª DP (Gávea) e pediram mais segurança à direção do Parque Nacional da Tijuca. As duas decidiram não voltar mais. A informação é do jornal O Dia.

Mais uma vitima da violência no Rio “pacificado” de Cabral e Beltrame

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Essa é para a coleção do “Rio Pacificado” de Sérgio Cabral e José Mariano Beltrame, o secretário de Segurança (?). O relato está no Jornal do Brasil e no blog do Flávio Migliacio:

Leiam abaixo:

Bem vindo ao Rio!!!!!

Vejam o que conta o leitor deste blog Flavio Bastos:Sou médico em Brasília e vim pela primeira vez ao Rio passar o natal com minhas irmãs, que se mudaram para Ipanema recentemente.

Mesmo com medo, apreensivo em razão das notícias constantes sobre tiroteios, assaltos e impunidades, tive de vir de carro, pois iria trazer grande parte da mudança das duas e era preciso um carro grande. Dormi em Ribeirão Preto e saí de lá às 7 horas da manhã, do dia 19 de dezembro, acompanhado de minha mãe de 61 anos, dirigindo uma caminhonete.

Sabendo da má fama do Rio de Janeiro e sem conhecer a cidade e as estradas, resolvi chegar cedo para correr menos riscos. Para minha surpresa, no final da Dutra, no Jardim América, na Avenida Brasil, com a rodovia cheia, às 14 horas de um sábado, um carro da marca “Astra”, de cor preta, começou a ziguezaguear na pista na minha frente, reduzindo a velocidade e, por fim, me fechando, me forçando a parar o carro, a fim de evitar um acidente.

Descem quatro pessoas armadas de fuzil e pistolas, com roupas camufladas, cor verde-clara e rosa, e coletes, acredito eu, à prova de bala, e simplesmente param o trânsito da Avenida Brasil, me assaltando e a mais quatro ou cinco

Meu carro estava carregado de pequenos móveis, roupas, microondas, notebook, gps, presentes de natal, carteiras, cartões e documentos meus e de minha mãe, além dos nossos celulares. Minhas irmãs, sem saberem do ocorrido, ligaram para os nossos celulares, na intenção de falar conosco, e os bandidos não só atenderam as chamadas, como ironizaram a situação, usando frases do tipo:

“Seu irmão perdeu, minha filha. Pára de ligar pra cá. Liga pra polícia!” Na delegacia da Polícia Civil em que prestei boletim de ocorrência, um agente falou que esse era um grupo de ex-policiais banidos da corporação, que estavam assaltando na região há algum tempo.

Me senti humilhado, acuado e indignado com a audácia dos bandidos, em fecharem a Avenida Brasil, no auge do movimento e em plena luz do dia, munidos de armas dignas de guerra civil e a poucos quilômetros de um posto da Polícia Rodoviária Federal.

Como se trata de uma região sabidamente violenta, não consegui compreender a ausência total de policiais ou câmeras na região.

E o sentimento de impunidade e revolta aumenta na medida em que, ao registrar ocorrência na delegacia mais próxima, não havia sequer um computador, apenas uma (pasmem!) máquina de escrever, e poderei ter cópia da ocorrência apenas três dias após o ocorrido, tendo ainda de voltar ao lugar que hoje tenho pânico, correndo novos riscos de ser assaltado.

Resolvi procurar um meio de desabafar minha indignação e solicitar algum tipo de explicação para a ausência de policiais na região.

Sinceramente, não entendo como um estado que acabou de ter sido escolhido para sediar as próximas Olimpíadas, sede, ainda, de alguns jogos da Copa do Mundo, admite que aconteça um crime bárbaro e primário da ordem desse comigo ocorrido, em plena luz do dia.

Se não há policiamento nas vias de acesso à cidade, como os demais brasileiros, que quiserem vir para cá de carro, serão capazes de ingressar na cidade, sem pôr em risco suas vidas e integridades físicas?

E o pior, qual não será o choque de um turista estrangeiro ao se deparar com uma cena destas? Somente não gostaria de acreditar que a situação apenas vai ser “maqueada” para eventos do porte da Copa do Mundo e das Olimpíadas e que, depois, cidadãos comuns, moradores da cidade e pessoas do bem tenham que se submeter aos caprichos da bandidagem.

Sou brasileiro, cidadão, trabalhador e, assim como grande parte da população, fiquei lisonjeado e muito feliz com a recente escolha da cidade para sediar as Olimpíadas.

Porém, diante de uma situação de selvageria, como a que me vi inserido, sinceramente, hoje, rezo pela segurança das pessoas que aqui moram e desconfio, deliberadamente, da capacidade da cidade em organizar eventos de grande porte. Segurança é uma necessidade básica.A população do Rio de Janeiro, os brasileiros e os demais admiradores do Rio de Janeiro, muito antes de irem assistir a uma competição olímpica, querem poder sair de suas casas e terem a certeza de que voltarão vivos.

Senhores governantes, policiais de respeito e honra, que buscam defender sua cidade, em detrimento dos ladrões que se proliferam, que garantia posso eu ter de que a situação vai mudar?