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Para o acadêmico Arnaldo Niskier, a "Educação no Rio é a crônica de uma tragédia anunciada"

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Vale a pena ler o artigo do professor e acadêmico Arnaldo Niskier. Uma aula de uma pessoa séria:


Educação no Rio: crônica de uma tragédia anunciada


Por Arnaldo Niskier


Somos testemunhas que, na década de 80, o então Conselho Federal de Educação (hoje, Conselho Nacional de Educação) empenhou-se dramaticamente na criação de mecanismos de avaliação da aprendizagem. Chegou a ser elaborado, na Câmara de Ensino Superior, um belíssimo projeto de avaliação continuada do ensino superior, de autoria do professor Ib Gatto Falcão, arquivado em seguida nos escaninhos do Ministério da Educação. Mas a semente fora lançada.


Agora, com a vinda a público do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), prova inequívoca de maturidade do sistema, algumas verdades puderam ser registradas – e o resultado do Enem 2009 não foi dos mais animadores, como a imprensa divulgou com fartura de pormenores. O Ideb do ensino médio nas redes estaduais ficou em 3,4 (escala até 10). A rede particular alcançou 5,6.


A escola pública está sucateada em grande estilo, com algumas honrosas exceções, como é o caso, para alegria nossa, do Colégio de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que vimos nascer há 50 anos, e que tirou o primeiro lugar entre as escolas públicas fluminenses. Perdeu somente para os Colégios São Bento, A. Liessin e Santo Agostinho, todas escolas particulares que realizam trabalho notável. Um dos segredos do CAP, além da dedicação dos professores, é o tempo integral.


Das 20 primeiras escolas classificadas no Brasil, o Rio de Janeiro apresentou cinco delas, o que não deixa de ser um bom resultado. Onde o Estado fracassou, redondamente, foi no setor público, que assinalou uma tragédia anunciada. Só ganhou, em média, do Piauí. Tirou o penúltimo lugar nacional, para surpresa dos que ainda acreditam que o Rio de Janeiro é a capital cultural do país.


Ao se buscar uma causa, na verdade um somatório de causas, algumas explicações tornam-se claras. Baixos salários, poucos estímulos, deserção brutal dos mestres, falta de professores em matérias como matemática, física, química e biologia etc. Como pode um sistema de ensino operar com tais brechas? O atual Governo está há quase quatro anos no exercício do poder, tempo suficiente para corrigir essas distorções, se houvesse vontade política. Ao contrário, até certas conquistas do magistério, como as gratificações pelo falecido Projeto Nova Escola, foram suprimidas, com a promessa de incorporação aos salários, o que demorou três anos para ser feito – e assim mesmo em doses homeopáticas. Havia 16 milhões de reais, mensalmente, separados para isso. Que destino levou essa verba?


A primeira desculpa oficial para os maus resultados foi ridícula: “A culpa é dos governos anteriores.” Uma geração de alunos do ensino médio nasceu e se formou no atual período governamental, portanto a alegação não procede. Tanto era sabido que havia brechas homéricas no sistema que foi anunciada a contratação de 30 mil professores. Essas vagas surgiram de repente? Ou foi o resultado do acúmulo desordenado de desistências e aposentadorias? As maiores vítimas desse descaso são os alunos que perderam o seu poder de competitividade e agora têm poucas chances de recuperar o tempo perdido. Uma geração sacrificada.


Arnaldo Niskier - é Doutor em Educação, membro da Academia Brasileira de Letras e presidente do Centro de Integração Empresa-Escola/Rio

Cabral admite que não fez nada pela Educação e ainda assim quer ser reeleito. Para quê?

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Para tudo deve haver um limite. Principalmente para a cara de pau de políticos como Sérgio Cabral.


Há quatro anos à frente de governo do estado, ele tem a ousadia de culpar seus antecessores pela péssima avaliação das escolas estaduais no Enem.

Ou seja, ele, segundo Cabral, não tem nada com isso.

É uma confissão de culpa também: não fez nada em quatro anos, sabia que deveria ter trabalhado e rigorosamente não fez nada para melhorar os indicadores educacionais.

E ainda tem a cara de pau de querer ser reeleito. Se ganhar - o que é muito mais difícil do que ele pensa - vai culpar, em 2014, o governo passado, quer dizer ele mesmo, o antecessor.

Legado de Cabral para a educação: 97 das cem piores escolas são estaduais

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Em editorial, o jornal O Dia comenta a terrível situação do ensino no Estado do Rio de Janeiro.

Não há, ao contrário do que Cabral afirma, investimentos em professores e na qualidade do ensino. Como resultado desta ineficiência de gestão e carência de recursos, 97 das cem piores escolas são do Estado.

Esse é o grande legado de Sérgio Cabral para a juventude do Rio de Janeiro.

Secretária de Educação de Sérgio Cabral continua fugindo das explicações

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Eduardo Paes vai ter que regularizar dinheiro que deve para a Educação municipal

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Por não repassar recursos para a Educação, a Prefeitura de Eduardo Paes terá agora que regularizar aos poucos a transferência obrigatória de 25% de seus recursos para a educação.

Infelizmente, o repasse vai durar bastante tempo: o percentual só será atingido em 2019.

Em 2009, o repasse de Eduardo Paes para a Educação foi de apenas 17,9%, o que representou R$ 500 milhões a menos.

Secretária de Cabral não quer dar explicações sobre péssimos resultados da Educação do Rio

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Mais uma vergonha para a Educação do Estado do Rio. Além de não fazer o trabalho corretamente - o Rio só não é menos pior do que a Educação do Piauí - a secretária de Educação de Sérgio Cabral anda fugindo da Comissão de Educação da Alerj como o diabo foge da cruz.

Vejam abaixo a nota publicada na coluna Informe O Dia, que revela que Tereza Porto anda com a agenda "ocupadíssima" e não quer dar explicações explicações aos deputados da Alerj sobre os péssimos resultados da Educação estadual na pesquisa nacional do Ideb, que mede a qualidade do ensino no País.

Garotinho: verba federal para educação básica vai parar no bolso de sócio de Picciani

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O ex-governador Anthony Garotinho, candidato a deputado federal pelo PR, aborda em seu blog a tragédia da educação no Estado do Rio.


De acordo com Garotinho, Cabral e sua secretária de Educação, Teresa Porto preferem culpar as administrações anteriores pelo fato do Rio, hoje, só estar melhor do que o Piauí, no ensino médio. Não fazem isso só para tentar esconder sua incompetência. Querem abafar uma grande negociata.


Segundo revela no blog, o dinheiro que deveria ser usado para melhorar o ensino básico e médio foi desviado por Cabral, Picciani e a secretária Teresa Porto fazerem negócios com a empresa INVESTIPLAN. Pelo menos R$ 27 milhões do FUNDEB foram repassados ilegalmente à INVESTIPLAN, que além do mais, foi declarada inidônea, pelo Tribunal de Contas do Estado.


Leiam abaixo a íntegra da nota ou clique no link: http://www.blogdogarotinho.com.br/


08/07/2010 13:52

A tragédia da educação no Estado do Rio

Verba federal para educação básica vai parar no bolso de sócio de Picciani

Cabral e sua secretária de Educação, Teresa Porto preferem culpar as administrações anteriores pelo fato do Rio, hoje, só estar melhor do que o Piauí, no ensino médio. Não fazem isso só para tentar esconder sua incompetência. Querem abafar uma grande negociata.


Como puderam ler, na reprodução acima, de fevereiro do ano passado, foi denunciado ao Ministério Público Federal, o desvio de verba do FUNDEB (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica) para a compra de laptops, o que é determinante proibido.


O dinheiro que deveria ser usado para melhorar o ensino básico e médio foi desviado por Cabral, Picciani e a secretária Teresa Porto fazerem negócios com a empresa INVESTIPLAN. Pelo menos R$ 27 milhões do FUNDEB foram repassados ilegalmente à INVESTIPLAN, que além do mais, foi declarada inidônea, pelo Tribunal de Contas do Estado.


A empresa INVESTIPLAN só em 2008, fez contratos com o governo Cabral que chegaram a R$ 67 milhões. Um crescimento espantoso. Hoje, a INVESTIPLAN responde por mais de 90% do fornecimento de equipamentos de informática ao Estado.


Um outro contrato no valor de R$ 35,7 milhões foi fechado com a secretaria de Educação, no ano passado (2009), pelo aluguel de 21 mil computadores para as salas de aula.


Agora vejam a coincidência. O dono da INVESTIPLAN é o empresário Paulo Trindade, que vem a ser o sócio do presidente da ALERJ e candidato ao Senado do PMDB, Jorge Picciani nos negócios com gado.


E para quem não lembra, a compra dos laptops foi o motivo da saída do primeiro secretário de Educação de Cabral, o professor Nelson Maculan, que não aceitou participar do negócio. A solução de Cabral e Picciani, como mostra a matéria abaixo, de O Globo, foi tirar Maculan e colocar Teresa Porto que topou o negócio.


Assim fica bem claro para todos, porque a educação no Estado do Rio vai de mal a pior. È que o dinheiro para melhorar o ensino está sendo desviado para negócios.


Em tempo: O deputado Jorge Picciani informou na época, que não tem nenhuma influência do Executivo estadual, para interferir numa licitação.

Leitores de O Globo revoltados com Cabral e Paes

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Atualização das 12h32:

Deu no blog do Cláudio Humberto

Menino (reprovado) do Rio

Ao contrário do futuro dos alunos de escolas públicas, que não será poupado, o governador Sérgio Cabral tem sido tratado com condescendência diante da catastrófica situação do ensino médio, exposta pelo MEC: o Estado do Rio está em penúltimo lugar.


Nem os leitores do jornal que mais é favorecido pelas verbas publicitárias da dupla Eduardo Paes e Sérgio Cabral aguentam mais tanto descaso com a educação dos jovens e da infraestrutura da cidade do Rio.

Leiam abaixo as cartas de leitores indignados com o abandono da educação estadual e com o precário serviço de recuperação do asfalto nas ruas do Rio de Janeiro.

Rio de Cabral é o penúltimo colocado no ranking do ensino no País. Só vence o Piauí

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A informação é oficial, faz parte do relatório do Ministério da Educação: o ensino médio no governo de Sérgio Cabral é o penúltimo colocado no país. Fica atrás até mesmo de alguns estados do Nordeste, região bem menos favorecida financeiramente que o Rio de Janeiro, o segundo estado em riqueza.

Por incrível que pareça, o Rio só ganha do Piauí.

Uma vergonha!

Leiam abaixo a análise feita no blog de César Maia:

A SITUAÇÃO CATASTRÓFICA DO ENSINO MÉDIO DO ESTADO DO RIO!


1. Desde 2000 que o Ministério da Educação vem chamando a atenção para o desastre que vem sendo o Ensino Médio da Rede Pública do Governo do Estado do Rio. É considerada a pior performance entre todos os Estados brasileiros. Mesmo os poucos que ainda têm indicadores piores vêm melhorando e os do Estado do Rio piorando.

2. Ano passado, a Unesco apresentou um quadro comparativo com um indicador básico de performance do Ensino Médio entre os estados brasileiros: a comparação entre alunos que se formaram na terceira série e alunos matriculados na primeira série. Esse índice, no Estado do Rio, alcançou 44%, aliás, o único -único- indicador social do Estado do Rio pior que os do Nordeste e Norte do Brasil. O Governo do Estado não publicou a lista e o número de alunos formados em 2008 e 2009 procurando esconder o agravamento desse índice.

3. Semana passada foi informada pelo MEC a relação entre alunos com defasagem idade-série e total de alunos. Outra vez o Ensino Médio do Governo do Estado do Rio ficou entre os piores, com 49%. Isso mesmo: 49%.

4. Em 2005, o índice do IDEB do Estado do Rio para o Ensino Médio foi de 3,3. Em 2009, depois de 4 anos, continuou em 3,3, ou o décimo nono entre os Estados brasileiros. Nas escolas de ensino médio do governo estadual o índice geral fluminense sai de 3,3 para 2,8. Isso coloca o Estado do Rio na penúltima colocação no Brasil. Na série final foi o penúltimo. O único Estado em que não se avançou. Isso incluindo todas as escolas. Apenas com as Escolas Públicas Estaduais de Ensino Médio é pior ainda. Lembrando que o Estado do Rio ficou abaixo da média nacional, que foi de 3,6.

5. Como é consensual, a empregabilidade e o próprio desenvolvimento dependem da escolaridade e, dentro dela, do Ensino Médio e seu correspondente Técnico. Todos os dias, a imprensa estampa matérias mostrando que falta mão-de-obra especializada, técnica ou de nível secundário no Rio. A razão agora fica inteiramente clara: a catástrofe que é a gestão estadual de educação pública de nível médio. Esse é, estruturalmente, o problema mais grave enfrentado pelo Estado do Rio. E lá se vão 10 anos com o mesmo partido governando o Estado do Rio.

Sérgio Cabral consegue fazer a Educação do Rio ser uma das piores do País

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Sérgio Cabral está reprovado na Educação com louvor, infelizmente. O ensino médio da rede pública de ensino do Rio de Janeiro de Sérgio Cabral não alcançou o objetivo bienal traçado pelo MEC que previa um Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), principal indicador de qualidade do ensino brasileiro, de 3,4 em 2009.

O índice do estado foi de 3,3.

Segundo revela o colunista de O Globo, Ancelmo Gois, os dados do MEC mostram também que o ensino médio da rede pública de Cabral foi a segunda pior do país, à frente somente do Piauí.

Não tem desculpa, o período está todo dentro do governo Cabral. O Estado do Rio ficou nos últimos lugares.

Ou seja, o Estado do Rio de Sérgio Cabral conseguiu a proeza de andar para trás. Cabral acha que para melhorar a educação basta dar lap top e ar condicionado. É preciso professores apoiados, motivados e capacitados e um projeto pedagógico de qualidade.

Vergonhoso!

Leiam abaixo o que escreveu o candidato do PR ao Governo do Estado do Rio, Fernando Peregrino.

CABRAL REPROVADO NA EDUCAÇÃO! O IDEB DO ESTADO RECUA!

Saiu o resultado do IDEB, ultimo biênio (2007 a 2009). Não tem desculpa, o período está todo dentro do governo Cabral. O Estado do Rio ficou nos últimos lugares. No ensino médio não cumpriu a meta de 3,4, tirando apenas 3,3, ficando em 18o lugar. Ou seja, andou para trás. Que pena. Mais uma declaração dele dita no domingo no OGLOBO e desmentida pelos fatos. Fica a lição, sem trocadilho: não basta lap top e ar condicionado. É preciso professores apoiados, motivados e capacitados. É preciso projeto pedagógico. E isso não está acontecendo, os professores estão abandonando a rede. Também pudera, com um governador que costuma chamar funcionários públicos de vagabundos...




Sérgio Cabral tem total desprezo pela educação pública

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Que Cabral é mal educado, que aparece trocando as pernas e enrolando a voz em público, é do conhecimento geral. O que ainda muitos poucos sabem é o seu total descompromisso com a educação pública.

A informação não é desse blog, mas dos próprios educadores, nessas cartas enviadas aos jornais

Assim como Cabral, Eduardo Paes também sumiu com dinheiro de repasse ao Fundeb

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Assim como o (des) governo Sérgio Cabral, que deixou de aplicar aproximadamente R$ 30 milhões em ensino básico no ano passado e não explicou o destino do dinheiro, a administração municipal de Eduardo Paes também deixou de aplicar recursos em educação, em 2009, e sumiu com aproximadamente R$ 510 milhões.

Nesta terça-feira, em reportagem publicada pelo jornal O Globo, surgiu a informação de que a prefeitura do Rio de Eduardo Paes recorreu a um artifício contábil para descumprir a Constituição e gastar menos do que deveria com ensino público.

Segundo cálculos da vereadora Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), só em 2009 a prefeitura deixou de investir R$ 510 milhões em educação. Desde 1998, a dívida alcança R$ 5,5 bilhões, em valores corrigidos pela inflação.

Ou seja, a diferença foi desviada para outros fins ou para algum poço sem fundo do (des) governo Eduardo Paes.

A irregularidade, que já havia sido constatada pelo Ministério da Educação, foi condenada pela 18ª Vara da Justiça Federal do Rio, mês passado. O artifício contábil envolve recursos do Fundeb, principal mecanismo de financiamento do ensino público.

A prefeitura contabiliza como gasto próprio em educação os recursos redistribuídos pelo Fundeb, o que é considerado ilegal pelo MEC e pela Justiça Federal.

Leiam abaixo o que publicamos nesta segunda-feira sobre o sumiço do repasse ao Ensino Básico no (des) governo Cabral:

MEC quer saber de Sérgio Cabral sumiço de repasse de R$ 30 milhões para investimento no Ensino Básico

Marcadores: Educação, Fundeb, MEC, Sérgio Cabral1 Comente aqui

O (des) governador Sérgio Cabral definitivamente não está nem aí para a educação no Rio de Janeiro e a cada dia mostra maior descontrole com relação ao dinheiro público. Segundo reportagem do jornal O Globo, o Estado do Rio deixou de aplicar aproximadamente R$ 30 milhões em ensino básico no ano passado, segundo levantamento do Ministério da Educação (MEC). Onde está esse dinheiro, hein, (des) governador?

O valor repassado por Cabral para o Fundeb foi de R$ 4.139.800.000,00, quando o certo seria R$ 4.169.000.000,00. Ou seja, a diferença foi desviada para outros fins ou para algum poço sem fundo do (des) governo Cabral.

Segundo o MEC, o dinheiro deveria ter sido repassado ao Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), principal mecanismo de financiamento da rede pública. Mas, numa espécie de sonegação contábil, acabou livre para custear outras atividades.

Procurada pela reportagem do jornal, a Secretaria Estadual de Educação de Sérgio Cabral fugiu da raia e disse que não tinha tempo para esclarecer o sumiço do repasse em tempo hábil. Com certeza deveriam ter coisas mais importantes para fazer do que explicar para a população onde esse dinheiro foi investido.

O MEC constatou que 21 estados, entre eles o Rio de Janeiro, deixaram de aplicar R$ 1,2 bilhão em ensino básico no ano passado. O ministério já alertou os tribunais de contas dos estados e municípios, os ministérios públicos federal e estadual, os conselhos de acompanhamento e controle social do Fundeb e os respectivos governos estaduais quanto ao cumprimento dessa obrigação constitucional.

O balanço de contas do Fundeb foi publicado no Diário Oficial da União em 19 de abril.


MEC quer saber de Sérgio Cabral sumiço de repasse de R$ 30 milhões para investimento no Ensino Básico

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O (des) governador Sérgio Cabral definitivamente não está nem aí para a educação no Rio de Janeiro e a cada dia mostra maior descontrole com relação ao dinheiro público. Segundo reportagem do jornal O Globo, o Estado do Rio deixou de aplicar aproximadamente R$ 30 milhões em ensino básico no ano passado, segundo levantamento do Ministério da Educação (MEC). Onde está esse dinheiro, hein, (des) governador?

O valor repassado por Cabral para o Fundeb foi de R$ 4.139.800.000,00, quando o certo seria R$ 4.169.000.000,00. Ou seja, a diferença foi desviada para outros fins ou para algum poço sem fundo do (des) governo Cabral.

Segundo o MEC, o dinheiro deveria ter sido repassado ao Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), principal mecanismo de financiamento da rede pública. Mas, numa espécie de sonegação contábil, acabou livre para custear outras atividades.

Procurada pela reportagem do jornal, a Secretaria Estadual de Educação de Sérgio Cabral fugiu da raia e disse que não tinha tempo para esclarecer o sumiço do repasse em tempo hábil. Com certeza deveriam ter coisas mais importantes para fazer do que explicar para a população onde esse dinheiro foi investido.

O MEC constatou que 21 estados, entre eles o Rio de Janeiro, deixaram de aplicar R$ 1,2 bilhão em ensino básico no ano passado. O ministério já alertou os tribunais de contas dos estados e municípios, os ministérios públicos federal e estadual, os conselhos de acompanhamento e controle social do Fundeb e os respectivos governos estaduais quanto ao cumprimento dessa obrigação constitucional.

O balanço de contas do Fundeb foi publicado no Diário Oficial da União em 19 de abril.

Leiam mais em: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/05/09/dinheiro-da-educacao-desviado-mec-diz-que-estados-deixaram-de-repassar-1-2-bilhao-para-ensino-basico-em-2009-916540019.asp


Jornal Extra parece que está levando um "extra" da Secretaria de Educação de Eduardo Paes

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Release para os que não sabem é o que escrevem jornalistas a serviço de alguém - nunca de uma empresa genuinamente jornalística - para que sejam publicados na imprensa.

São textos encomendados por alguém ou por empresas ou instituições que desejam aparecer, de graça, nos veículos de comunicação.

É o contrário da matéria paga ou o consagrado "informe publicitário", nos quais que os jornais aceitam o texto, mas fazem a ressalva de que é um anúncio disfarçado, praticamente, sem nenhuma crítica.

Nada disso está ocorrendo no jornal Extra. Simplesmente, o jornal está publicando uma série sobre a rede municipal de educação do Rio de Janeiro como se fosse notícia, quando, quem lê, descobre que é uma clara peça publicitária.

Cabem aqui as perguntas:


Isso custou quanto à Prefeitura?

Por que Eduardo Paes precisa de um artifício desses?

Quer dizer que tudo são flores na rede municipal de educação do Rio?

Descaso de Eduardo Paes com a educação prejudica alunos, pais, professores, MEC...

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Zero, nota zero. Essa é a nota que merecem a Prefeitura de Eduardo Paes e a Secretaria Municipal de Educação de Claudia Costin. É inacreditável o descaso de ambos para os alunos, pais, professores e, principalmente, as escolas do município.

Em 2008, 564 escolas não responderam ao questionário de avaliação do MEC. Em 2009, este número aumentou para mais de 700, segundo apurou a ONG Rio Como Vamos.

Uma vergonha!

Vejam abaixo a nota publicada no Informe O Dia:


Professores da Rede Municipal de Ensino do Rio não têm segurança nas escolas

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Nas escolas municipais de Eduardo Paes ou nas estaduais de Sérgio Cabral a situação é a mesma: os professores temem a violência e não têm segurança nos próprios locais de trabalhos. Na semana passada, a violência voltou a se instalar dentro dos muros de uma unidade escolar.

Uma diretora da Escola Municipal General Humberto de Souza Mello, em Vila Isabel, foi agredida a socos e pontapés e ameaçada de morte por alunos do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano).

A unidade acabou depredada e as aulas, suspensas. Assustados, professores se recusam a voltar para as salas e os pais temem mandar os filhos ao colégio. Traumatizada, a diretora pediu afastamento. O caso aconteceu há uma semana, mas só agora veio à tona após denúncia do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe).

No dia 29 de março, a diretora M. tentou apartar a briga de cerca de dez estudantes no pátio da escola e acabou virando alvo do grupo. “Eles formaram uma roda ao redor dela e passaram a agredi-la. Ela caiu no chão e eles continuaram dando socos e pontapés. Até que ela conseguiu fugir e se trancar no banheiro junto com outros funcionários”, contou a diretora do Sepe Edna Félix.

Segundo o sindicato, um dos alunos agressores foi para casa e, em seguida, voltou à escola na companhia da mãe e de outras pessoas da família que começaram a xingar palavrões e a incitar os demais alunos contra os professores. Armados com pedras, pedaços de pau e ferro, estudantes quebraram vidraças e os computadores do colégio. Outros funcionários correram e se refugiaram na cozinha.

Lamentável

Ensino de qualidade não é o objetivo do prefeito Eduardo Paes

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A polêmica sobre a cartilha para o material escolar das escolas públicas de Eduardo Paes que apresenta palavra de duplo sentido só reforça o quanto a educação na cidade do Rio de Janeiro está abandonada.

Na ânsia de privatizar a educação municipal, o filhote de Cabral, Eduardo Paes, contratou – ninguém sabe por quanto - uma paulista, Claudia Costin, para ser a secretária de Educação do município do Rio.

A tarefa de Costin é repassar às empresas privadas importantes projetos pedagógicos. Projetos estes considerados ultrapassados e com textos surreais, causando danos irreparáveis à qualidade da educação. Não é uma política séria de educação. Mais parece um balcão de negócios.

'Chaninha' gera polêmica em escolas do Rio

Um palavrão ou uma palavrinha? A polêmica está lançada. O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe) vai denunciar a prefeitura ao Ministério Público estadual por causa da cartilha que começou a ser distribuída este ano na rede municipal. À parte as divergências pedagógicas - que são muitas -, o Sepe declarou guerra ao uso da palavra "chaninha" em um dos textos que fazem parte do material.

Para o Instituto Alfa e Beto de Brasília, que desenvolveu o kit vendido ao município, o singelo diminutivo é um regionalismo que significa chinelo; para o sindicato, é um jeito obsceno e grosseiro de se referir ao órgão sexual feminino.

A coluna de Ancelmo Gois noticiou nesta terça-feira que o Sepe estava disposto a ir à Justiça. A diretora do sindicato, Maristela Abreu, afirma que o projeto pedagógico é ultrapassado:

- Foi dinheiro jogado fora. É um retrocesso educacional. Alguns textos são surreais - afirma Maristela, rebatendo o argumento de que se trata de regionalismo. - O material didático não pode servir de piada entre os alunos ou favorecer situações humilhantes.

Segundo Maristela, o sindicato não conseguiu obter uma cópia da cartilha que cita a palavra "chaninha". O texto seria: "Minha chaninha cheira mal. Cheira a chulé". Vale destacar: como se trata de gíria, o palavrão ou a palavrinha da discórdia poderiam ser grafados tanto com x quanto com ch. O professor de português, Sérgio Nogueira, acha que os autores devem ter mais cuidado com textos que vão para todo o país, em especial se voltados para educação: - Houve descuido. Eu não usaria, por exemplo, no Pará ou no Maranhã, a palavra rapariga numa cartilha porque lá significa prostituta.

O Sepe vai juntar à denúncia análises feitas por professores de língua portuguesa. A diretora Maristela adianta que serão apresentadas uma série de razões para impedir o uso do material. Entre elas, o fato de se utilizar o método fonético na alfabetização, que o Sepe considera ultrapassado, e outros tantos exercícios e textos propostos para a educação infantil e a alfabetização.

- Há exercícios absurdos. Um deles, para crianças de 4 e 5 anos, pergunta qual é o lugar mais frio, se a Patagônia ou a Groenlândia. Outro, inicia o aprendizado das horas com o ponteiro dos segundos!

A briga em torno do kit do Instituto Alfa e Beto, de Brasília, é longa. Antes, em São Gonçalo, o motivo da discórdia foi uma brincadeira com rimas. Eis os versinhos: "Fui andando pelo caminho. /Éramos três/ Comigo quatro /Subimos os três no morro/ Comigo quatro/ Encontramos três burros/Comigo quatro." Na denúncia, foi dito que a leitura deixava professores e alunos em situação humilhante.

Diretor do Instituto Alfa e Beto, o educador João Batista de Oliveira rebate as acusações e diz que o problema em São Gonçalo girava em torno de um texto consagrado de Cecília Meireles. Ele vê patrulhamento nas críticas e interesses políticos:

- Além disso, proibir palavras que possam ter conotação diferente em algum lugar é erro de entendimento da língua. O professor está em sala de aula para lidar com essas questões e não para fazer patrulhamento ideológico. Não podem impor um filtro e ignorar a dinâmica da língua.

A Secretaria municipal de Educação informou que o programa Alfa e Beto destina-se à alfabetização de crianças do ensino fundamental e apresenta metodologia pautada no método fônico, mundialmente utilizado com sucesso na aprendizagem da leitura e da escrita. O ponto de partida desse método são os fonemas da língua e sua grafia. Ainda segundo a secretaria, o investimento na nova metodologia foi de aproximadamente R$ 526 mil.

Eduardo Paes inova: salas de leitura sem ninguém para incentivar a leitura

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Salas de leitura sem ninguém para incentivar a leitura. É o que se constata na Carta Aberta dos Professores Regentes denunciando publicamente a falta de gente especializada no assunto.

Será que terá alguém na secretaria de educação de Eduardo Paes/Sérgio Cabral com capacidade de ler o que está escrito? Se não tiver, esse blog se compromete desde já a ler o documento para a secretária Cláudia Costin, Paes e Cabral.

Em tempo: não cobraremos nada pelo serviço.

Leiam abaixo:

PROFESSORES REGENTES DE SALAS DE LEITURA DA PREFEITURA-RIO PROTESTAM!

Trechos da Carta Aberta que os Professores regentes de Sala de Leitura encaminharam à secretaria municipal de educação.

1. Os professores regentes de Sala de Leitura das Escolas Públicas do Município do Rio de Janeiro vêm tornar pública ação que consideram incoerente com a busca por uma escola pública de qualidade, e por uma cidade leitora. Durante o período de férias dos professores a secretaria determinou o fim das Salas de Leitura-Polo nas escolas municipais, numa manobra desrespeitosa com os docentes que atuam nestes espaços. Até a presente data não temos nenhum documento oficial, já que existe a Resolução SME nº 560 de 1996, que regulamenta a organização das Salas de Leitura, até a data de hoje.

2. As Salas de Leitura-Polo são responsáveis pelo desdobramento das orientações gerais do trabalho junto às demais Salas de Leitura, denominadas Satélites. Funcionam com infra-estrutura e pessoal especializado para a irradiação e multiplicação de metodologias específicas voltadas para o texto literário. Na figura do professor de Sala de Leitura Polo temos o especialista, o formador de novos mediadores, o organizador, o multiplicador das ações advindas do Nível Central e das Coordenadorias Regionais de Educação (CRE).

3. Suas ações são desenvolvidas a partir de projetos elaborados de acordo com a realidade de cada Unidade Escolar, considerando as diretrizes gerais da proposta: projetos literários; centro de estudos; oficinas; empréstimos de livros; orientações para pesquisas escolares; minicursos; rodas de leitura; contação de histórias; teatralização de histórias; encontro com autores; seleção e indicação de livros para a composição do acervo; participação no Salão do Livro e na Bienal Internacional do Livro; mostras de trabalhos; produções de livros; jornal; vídeo; rádio; animações e informática, entre outras atividades, sempre com base na leitura literária.

4. Com o fim da Sala de Leitura Polo toda essa estrutura ficará comprometida, pois foram ceifadas de sua liderança e apoio. Sem falar no investimento feito ao longo de pelo menos 20 anos na formação nestes profissionais e que está, sendo jogado fora. De nada adianta uma Sala de Leitura cheia de livros sem a mediação adequada, feita por um mediador qualificado, que faça um trabalho de sedução do leitor, da leitura pelo prazer.

5. Não podemos nos calar diante da possibilidade de interrupção de uma Política Pública de Promoção da Leitura e de Formação de Leitores nas Unidades Escolares que compõem a Rede Pública Municipal. Esta é uma luta por pela escola pública de qualidade, o que passa por uma escola leitora e formadora de leitores críticos.

Ignorada pelo prefeito factóide Eduardo Paes, a rede municipal de educação sofre com a falta de professores

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Segundo revela reportagem do jornal O Dia, metade das escolas da rede municipal de ensino do Rio, de Eduardo Paes, sofre com a falta de professores. O dado foi revelado em levantamento feito com 976 diretores de escolas no fim do ano passado.

Em algumas unidades, ainda não há mestres para algumas disciplinas e até séries inteiras, acrescenta o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe).

De acordo com a pesquisa, as escolas mais afetadas pelo problema estão localizadas nas 5ª e 10ª Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), que abrangem unidades das zonas Norte e Oeste. Segundo o Sepe, no entanto, a carência de professores atinge todas as regiões da cidade.

Lamentável!

Alerj pedirá que TCE investigue contratos de aluguel de ar condicionado para escolas de Sérgio Cabral

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Diante da denúncia publicada no jornal Extra no fim de semana, e reproduzida aqui no blog, de que o governo (???) Cabral comprou aparelhos de ar-condicionado para as escolas estaduais que não estão sendo usados e que continua usando aparelhos alugados, a Comissão de Educação da Alerj pedirá ao Tribunal de Contas do Estado que investigue o contrato de aluguel dos aparelhos, em julho de 2009, entre o governo estadual e a empresa Belo Rio Engenharia.


Levantamento feito pela comissão concluiu que o Estado gastaria R$ 49,6 milhões se comprasse os aparelhos em definitivo. Isso dá apenas 27% a mais do que o total de R$ 38,9 milhões que Cabral se comprometeu a pagar pela locação de 34.250 aparelhos, por 12 meses.


Leia o que o blog Amigos do Garotinho publicou no fim de semana sobre o tema: http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2010/03/cabral-paga-por-ar-condicionado.html