A que ponto chegamos!!! Depois de querer cimentar a região de Vargem Grande, para entregá-la à exploração imobiliária, o filhote de Cabral, o menino-maluquinho Eduardo Paes, agora quer privatizar a areia de Copacabana.
É isso mesmo. Por “módicos” R$ 350 (em pé!!!!) e R$ 450 (sentado) o carioca poderá desfrutar o Réveillon de Copacabana nos quiosques.
Ou seja, agora até o que era de graça virou pedágio.
Leiam abaixo denúncia do Jornal do Brasil
Quiosques loteiam areia de Copacabana no Revéillon
Para quem quer ver os fogos, mas isolar-se da multidão estimada em 2 milhões de pessoas na festa de Ano Novo na praia de Copacabana (Zona Sul), há uma alternativa: por R$ 400 é possível reservar uma cadeira em um espaço fechado entre parte do calçadão e da faixa de areia. Quem não se incomodar em ficar de pé na “área vip”, pode desembolsar R$ 350. A oferta é anunciada livremente por três quiosques patrocinados pelo Chopp Brahma, localizados em frente à Rua Djalma Ulrich, entre Santa Clara e Constante Ramos, e no trecho que vai da Siqueira Campos à Figueiredo Magalhães. Gostou do programa? A prefeitura afirma que é melhor ter calma antes de comprar os ingressos. Nesta quarta-feira, fiscais da Secretaria de Ordem Pública (Seop) vão aos quiosques fiscalizar se o negócio é legal.
Nesta terça-feira, a secretaria não soube informar se a incorporação de aproximadamente 10 metros da faixa de areia, além de parte da calçada, fere o Código de Posturas do Município. Por se tratar de espaço público, os profissionais da pasta suspeitam de irregularidade. A equipe do prefeito Eduardo Paes é mais enfática: orienta os interessados a não fecharem o negócio sob “o risco de perder dinheiro”. Procurada, a Orla Rio, empresa que intermedia a relação entre os administradores de quiosques e a prefeitura – e arrecada 10% de todo o faturamento mensal dos estabelecimentos – não comentou o polêmico pacote de fim de ano.
Enquanto isso, os donos da festa privada nas calçadas e areias de Copacabana comemoram. O primeiro lote de ingressos já foi vendido. Em apenas um quiosque, apareceram 32 interessados que, juntos, desembolsaram R$ 12.800.
– Cobramos mais barato no ano passado porque colocamos mais lugares à venda. Agora, reduzimos o número de mesas para todos se sentirem bem à vontade. Queremos vender o terceiro lote quando só sobrarem dez mesas – explica Alex Carvalho, dono dos três Quiosques Chopp Brahma.
Cada estabelecimento oferece 128 lugares sentados e 82 em pé, em um total de 210 convidados – todos protegidos por 15 seguranças. Os pagantes terão direito a ceia do restaurante Fazendola, que servirá tender com fios de ovos, lombinho com damascos e cereja, além de penne ao molho de bacalhau flambado. Os espaços ao ar livre serão cobertos para proteger os clientes de possível chuva, e os banheiros terão uso privativo. Um luxo.
Além de anúncios da programação no mobiliário público da praia (que fere o Artigo 463 da Lei Orgânica Municipal), os empresários montaram até um site (www.receillonchoppbrahma.com.br) onde é possível escolher o seu lugar sob a lona na queima de fogos de Copacabana.
A colunista Berenice Seara relata hoje o que Garotinho anunciou quando ingressou no PR. Na ocasião, ele afirmou que não descansaria até que o seu novo partido estivesse estruturado em todo o estado.
Se Cabral, como diz a colunista, morre de medo disso é porque, certamente, desperdiçou os últimos três anos de governo fanfarrando por Paris e outras chiques capitais do mundo.
Governar que é bom......
Garotinho peregrina pelo interior do estado
Depois de visitar o Norte-Noroeste Fluminense numa frequência nunca antes vista na história deste estado, o governador Sérgio Cabral deve estar morrendo de saudades da região. E é bom estar mesmo porque, enquanto isso, Anthony Garotinho não para de peregrinar. Na semana passada, esteve em Itaperuna e Itaocara, que tem pouco mais de 20 mil habitantes. A desculpa é dar posse aos diretórios do PR, o que fez também em São Fidélis, Cambuci, e por aí vai. Não bastasse isso, o homem ainda reagrupou um antigo rival, Betinho Dauaire, ex-prefeito de São João da Barra - cidade administrada pela prefeita Carla Machado, aliada de Cabral. Por lá, o moço arranjou até um programa de rádio nos moldes do "Fala, Garotinho!" - com os canhões apontados, e cheios de munição, contra o governo do estado..
Nada do que você vai ler abaixo é verdade. É tudo mentira da mídia, que adora contar inverdades para a população.
Deve ser exatamente esta as versões de Sérgio Cabral e do secretário de (in) Segurança Pública, José Mariano Beltrame, para o fato de mais uma vez a população ficar entre o fogo cruzado dos bandidos e dos policiais
Os dois,como sempre, vão repetir o chavão de que o “o Rio está pacificado”. Em relação aos fatos verdadeiros, deixa para lá.....
Dois tiroteios em menos de 24 horas levam medo a morros no Rio
da Folha Online
Um confronto entre facções rivais ligadas ao tráfico de drogas causou medo esta madrugada nas comunidades dos morros da Formiga e do Boréu, na zona norte do Rio de Janeiro. A tentativa de invasão dos pontos de venda de drogas do morro da Formiga por um grupo rival provocou um tiroteio entre polícia e traficantes que começou no início desta madrugada e durou horas, cessando há cerca de uma hora, de acordo com a reportagem da rádio CBN.
De acordo com a reportagem, é o segundo tiroteio em menos de 24 horas na comunidade. Traficantes de grupos rivais também teriam trocado tiros na madrugada de terça-feira (17). Não há informações sobre feridos.
Policiais do 6º BPM (Batalhão da Polícia Militar) e o GATE (Grupo de Ações Táticas) estão no local para conter a violência no local. O reforço policial deve subir o morro da Formiga na manhã de hoje para apurar se há feridos no local.
Dois homens em uma moto foram detidos enquanto tentavam subir o morro levando carregadores de pistola para uma das facções.
Ao menos dois prédios nas redondezas foram atingidos por balas perdidas durante o tiroteio.
Tiroteio entre PMs e traficantes deixa 3 mortos na zona norte do Rio; polícia ocupa morro
da Folha Online
Três homens, apontados como traficantes, foram mortos em tiroteio com a Polícia Militar na madrugada desta quarta-feira no bairro de Vila Isabel, em um dos acessos ao morro dos Macacos, na zona norte do Rio.
Segundo informações da PM, o tiroteio aconteceu após os criminosos dispararem contra um carro da polícia, durante uma ronda de rotina na rua Maestro Ernesto Nazaré. Durante o confronto, os homens foram feridos e morreram ainda no local. Com eles, a polícia encontrou três revólveres.
Também na madrugada de hoje, traficantes trocaram tiros com a PM no morro da Formiga, que foi ocupado por homens da corporação. O tiroteio aconteceu após uma tentativa de invasão do morro da Formiga por traficantes do morro do Borel para ocupação de pontos de venda de drogas.
Ainda segundo a PM, dois homens foram detidos quando tentavam subir o morro em uma motocicleta levando carregadores de pistola para uma das facções. Ao menos dois prédios nas redondezas foram atingidos por balas perdidas durante o tiroteio.
Este foi o segundo tiroteio registrado no morro da Formiga em 24 horas. O outro aconteceu na madrugada de ontem entre facções de traficantes rivais. Apesar da ocupação no local, não havia registro de confrontos por volta das 10h de hoje.
A PM informou que os policiais realizam buscas por traficantes no morro e em matagal próximo. O número de PMs envolvidos na operação não foi divulgado.
Morro dos Macacos
Em outubro, traficantes de drogas da facção criminosa CV (Comando Vermelho), do morro São João, no Engenho Novo, e das favelas Jacarezinho e Manguinhos tentaram invadir o morro dos Macacos, onde os pontos de vendas de drogas são comandados pela facção rival ADA (Amigos dos Amigos).
Durante uma operação da PM para conter a guerra do tráfico, um helicóptero da corporação foi abatido por criminosos. Na ocasião, três policiais militares morreram.
Ao todo, 42 pessoas morreram em confrontos com traficantes de drogas no Rio a partir do dia 17 de outubro até a semana seguinte. Segundo a PM, entre as vítimas da guerra do tráfico no Estado estão três policiais militares e ao menos outros quatro moradores. Ao todo, 58 pessoas foram detidas --entre adultos e adolescentes.
Morador filma tiroteio no Morro da Formiga e cobra do governador Cabral
Uma estética do medo, de um cidadão acuado em seu apartamento pelo tiroteio no Morro da Formiga. Esse é o tom do vídeo postado na madrugada desta quinta-feira no YouTube, por um internauta identificado como André Eiras. O vídeo chama-se "Tiroteio Morro da Formiga - 18.11.09" e mostra imagens da favela e sons de tiros, que, segundo o autor, teriam sido disparados nesta madrugada. Indignado, ele desabafa:
- Só quero saber o que o governador vai fazer em relação a isso. A gente está aqui na Tijuca e só consegue ouvir isso. Quero saber o que as autoridades têm a fazer. O que o comandante da Polícia Militar, que mora nessa rua aqui em que eu estou, vai fazer em relação a isso? Porque, com certeza, ele está ouvindo isso - disse, aos sussurros, e preferindo esconder o rosto.
Confrontos em favelas da zona norte deixam 3 mortos no Rio
Segundo a PM, traficantes do Morro do Borel tentam controlar Morro da Formiga; policiais ocupam local
SÃO PAULO - Três pessoas morreram durante confronto com policiais militares, no Morro da Formiga, na Tijuca, zona norte do Rio, na madrugada desta quarta-feira, 18. Segundo a PM, traficantes do Morro do Borel teriam tentado tomar os pontos de venda de drogas na favela vizinha, iniciando um tiroteio.
Na noite de ontem, por volta das 22 horas, outra tentativa de invasão também deu início a tiroteios. A PM foi acionada e foi recebida com tiros. Três suspeitos foram mortos durante o confronto e três revólveres foram apreendidos. Nesta manhã, os policiais ocuparam os principais acessos dos morros do Borel e da Formiga, de acordo com a PM.
Morro da Mangueira
Durante operação da Polícia Civil, um suspeito morreu ontem no Morro da Mangueira, também na zona norte carioca. Um fuzil com mira laser e luneta, duas carabinas e sete granadas foram apreendidos numa casa, além de 400 kg de maconha.
Enquanto os soldados PMs de Cabral e Beltrame recebem a miséria de R$ 850, o piso salarial de PMs e bombeiros foi aprovado em R$ 4.500 em todo o País. O valor é 429% acima do que é pago por Cabral no Rio de Janeiro. A Comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300/08, que estipula o salário.
Leiam mais na reportagem do jornal O Dia
Piso de R$ 4.500 para policiais
Comissão da Câmara aprova emenda constitucional que eleva vencimentos de soldados PMs e bombeiros e fixa reajuste em cascata para demais praças e oficiais. Destaque em votação hoje vai incluir policiais civis na proposta
Rio - PMs e bombeiros conquistaram uma importante vitória para fixação do piso salarial de R$ 4.500 em todo o País. Comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300/08, que estipula o salário. O valor é 429% acima dos R$ 850 pagos para soldados PMs no Rio e equivale ao que recebe um capitão da corporação do estado.
A PEC estabelece a manutenção da hierarquia salarial e fixa valores maiores para as patentes acima de soldados. O texto aprovado só não traz um dos principais atrativos originais: a equiparação com os policiais militares e bombeiros do Distrito Federal, que paga o melhor vencimento do Brasil, inclusive, a soldados. A PEC a criação de um fundo federal para subsidiar os valores.
A igualdade faz parte da proposta original, de autoria do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). Ela é apontada por especialistas como arriscada, por representar a possibilidade de congelamento de salários dos policiais de Brasília. O deputado vai apresentar dois dos três destaques que serão votados pela comissão. A intenção é que o Plenário da Casa analise o texto original. O outro destaque que será apreciado foi apresentado pelo deputado Francisco Tenório (PMN-AL) e inclui os policiais civis na indexação salarial.
BOLSA OLÍMPICA’ DE R$ 1500
O benefício que a União vai pagar a policiais civis e PMs do Rio ficará entre R$ 900 e R$ 1.500. O cálculo de impacto orçamentário já foi feito pelo Ministério da Justiça e caberá ao Ministério do Planejamento bater o martelo. A bancada do Rio já estuda apresentar emenda de R$ 900 milhões ao orçamento da União para garantir o benefício.
MP da bolsa da PM sai até o fim do ano
Até o fim do ano, a medida provisória que cria o incentivo para policiais do Rio estará pronta para ser enviada ao Congresso. “O objetivo do governador Sérgio Cabral é chegar ao valor de R$ 1.500 por policial. Vamos brigar para aprovar a emenda, já que uma medida provisória será redigida sobre o assunto”, afirmou o deputado Simão Sessim (PP), autor da emenda fluminense para o ‘Bolsa Olímpica’.
Hoje, há o ‘Bolsa Formação’ do governo federal para bombeiros, peritos, guardas municipais e agentes penitenciários. Para receber R$ 400, os servidores precisam participar de cursos. A diferença para a ‘Bolsa Olímpica’ é que não haverá obrigação de salário bruto abaixo de R$ 1.700. Delegados e coronéis terão direito. O estado promete que, em 2016, ano dos Jogos Olímpicos, a gratificação será incorporada aos salários.
Emenda para reaparelhar a segurança
A bancada de parlamentares do Rio se reuniu em Brasília e decidiu que destinará emenda ao orçamento da União para o reaparelhamento das forças de segurança. Proposta inédita do deputado federal Otávio Leite (PSDB) chegou a ser discutida: destinar todas as emendas de bancada — que historicamente chegam a R$ 300 milhões por ano — para a área de segurança pública. A ideia foi rechaçada pela maioria dos deputados.
“Sou a favor. Em 2007 destinei 100% das minhas emendas individuais para as polícias”, afirmou Índio da Costa (DEM). Já parlamentares como Chico Alencar (PSOL) e Geraldo Pudim (PMDB) são contra priorizar uma área apenas: “É uma demasia. Temos que garantir saúde e educação também”, afirmou Chico.
O policial militar Carlos Wagner dos Santos foi flagrado, no fim da noite de segunda-feira, com um carro clonado de um outro policial militar, na Rua da Consolação, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O veículo clonado, o Astra branco, placa KZP 0197, tinha cerca de 30 multas, a maioria por excesso de velocidade.
A grande quantidade de multas registradas contra o veículo chamou a atenção do cabo PM Elias de Araújo Moreira, que, de acordo com dados da polícia, é o proprietário de fato e direito do Astra, que teve a placa e os documentos clonados. Morador de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e lotado no batalhão do município, o cabo Elias percebeu as irregularidades durante a vistoria do carro no Detran.
O PM estranhou o fato de as multas terem sido aplicadas na Zona Oeste. Apesar de ter sido flagrado com o carro clonado, o PM não foi preso por falta de provas.
Infelizmente, a ocupação dos morros não acabou com o tráfico, como garantem o secretário de (in) Segurança e o governador (????) Sérgio Cabral.
Mudou apenas a rotina, por acordo tácito entre os que ocupam e os que traficam. A revelação é do jornalista Xico Vargas.
Leiam abaixo:
Droga volta a circular em favela ocupada no Rio
Nas favelas Santa Marta e Cidade de Deus já existem roteiros ao longo dos quais os usuários podem postar-se à espera do avião com a droga. O entregador passa várias vezes por noite, a partir das seis da tarde até a madrugada. Aos poucos, revelam policiais que participam das UPPs, o volume de droga vendida se aproxima dos números anteriores à ocupação. Bem diferente, portanto, da repressão adotada nas primeiras semanas.
A mudança atenderia não a um acordo, mas a uma espécie de vista grossa sobre o comércio de drogas em busca de uma queda dos registros no asfalto. Ninguém bate o martelo em relação a isso, mas admite que, realmente, em todos os episódios de asfixia do tráfico de drogas houve aumento no número de crimes na cidade formal. Trata-se, por assim dizer, da tentativa de encontrar o equilíbrio entre a manutenção dos direitos individuais – garantidos pela presença do Estado – e uma atividade criminosa apenas residual, que não consiga dominar o território e submeter a população.
Não é muito diferente do que acontece no Harlem, no Bronx, no Queens ou em algumas áreas de Los Angeles. Aqui, porém, para não fugir à regra, o lado oficial começa a fazer água. Cresce o número de policiais que reclama da falta de pagamento da gratificação de 500 reais mensais prometida quando começaram as ocupações, há quarto meses.
Nem os arredores e o Estádio do Maracanã, futuro palco da final da Copa 2014 e da abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos 2016, pelo visto não são motivos para atrair o tão propagado choque de ordem do filhote de Cabral, Eduardo Paes.
Leiam abaixo, o relato do editor de Cidade do Jornal do Brasil sobre o que ele presenciou no último domingo depois do jogo entre Fluminense e Atlético Paranaense. É a total desordem urbana que Paes finge em não ver.
É no mínimo estranho o fato de que a SuperVia, concessionária que transporta mais de dez milhões de passageiros por mês, com uma média de 450 mil passagens vendidas por dia útil, distribuídas em 89 estações, ao longo de 11 municípios da Região Metropolitana, tenha menos do que R$ 2 mil em conta.
A denúncia está publicada hoje na coluna Extra, Extra, do jornal Extra, que mostra que a SuperVia foi condenada a pagar, 11 anos depois, indenização de R$ 34 mil a dona Conceição Nascimento, atropelada por um trem. O detalhe é que o Banco Central informou que, nas oito contas da SuperVia, foram encontrados apenas R$ 1.610,86, na Caixa, e R$ 54,50, no Santander.
Seja nos hospitais estaduais, UPAs ou nos postos e hospitais municipais, a precariedade do serviço público de saúde só aumenta a cada dia com Sérgio Cabral e Eduardo Paes.
Leiam acima editorial do jornal O Dia sobre a falta de medicamentos no Rio de Janeiro para o tratamento da Aids, e, abaixo, reportagem do mesmo jornal denunciando o fato. E no final da reportagem, as desculpas esfarrapadas das (des) secretarias de Saúde, de Paes e Cabral.
Aids: dificuldade no combate no Rio
A menos de um mês para o Dia Mundial de Combate à Aids, pacientes do Rio sofrem com a falta de medicamentos na cidade. Na semana passada, pacientes que estiveram no Posto de Saúde João Barros Barreto, em Copacabana, saíram de lá em desespero, sem conseguir o antirretroviral Danuravir, conforme antecipou o ‘Informe do Dia’.
Segundo os médicos, a falta de um dos medicamentos pode inviabilizar o tratamento. Não é o único problema: pacientes também têm dificuldade para agendar consultas devido à falta de médicos.
Para o representante da Comissão Estadual de DST/Aids, Cazu Barros, a falha na distribuição é só a ponta do iceberg. “Além do Darunavir, os soropositivos têm problemas para obter o Aciclovir. É difícil conseguir os medicamentos para doenças oportunistas, como tuberculose e pneumonia. Todo mês, 130 pessoas morrem de Aids no Estado, muitos por atendimento precário e falta de remédios”, denuncia Cazu.
O presidente da Rede Nacional de Soropositivos da Regional Rio de Janeiro, Willian Amaral, aponta outros problemas. Segundo ele, marcar consultas é um desafio. Cada exame médico demora de três meses a um ano para ser agendado. Ele também destaca a falta de medicamentos do coquetel anti-Aids. Porém, o que mais preocupa Amaral é a falta de infectologistas.
Ele afirma que são apenas 26 profissionais para atender aos pacientes no município, quando deveria existir 56. “Temos carência de 30 médicos. Por causa disso, o soropositivo leva de três meses a um ano para receber atendimento. Ele marca a consulta e quando chega, não há profissional para examiná-lo. Então tem que remarcar. É uma bola de neve”, assinala Amaral.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde admite que houve um “desabastecimento pontual” do Darunavir em algumas unidades. Diz que o abastecimento está sendo normalizado, mas não explica quando. Também não comenta a falta de profissionais. Já a Secretaria Estadual de Saúde, responsável por repassar o Aciclovir aos municípios, diz desconhecer a falta do medicamento.
Um mês após o ataque de traficantes ao Morro dos Macacos e o absurdo abate de um helicóptero da Polícia Militar de Sérgio Cabral e Beltrame, o jornal O Dia traz na edição de hoje um dramático depoimento de uma vítima da violência do Rio de Janeiro que sobreviveu ao ataque em Vila Isabel.
Conforme este blog vem relatando há tempos, a precariedade dos serviços de transportes públicos no Rio de Janeiro vai de mal a pior. Nesta segunda-feira, três dias depois de um problema no controle de acesso de passageiros provocar a superlotação em um catamarã que seguia de Niterói para o Rio, o problema voltou a acontecer, mas desta vez em uma embarcação que saía da estação Cocotá, na Ilha do Governador.
Segundo passageiros, o catamarã das 9h20m superlotou porque não ocorreu o controle na bilheteria. Houve um atraso na partida, mas ainda assim o catamarã saiu acima da capacidade. Como aconteceu um tumulto, a embarcação precisou voltar para a estação. Às 9h50m, o catamarã saiu de novo do Cocotá. A assessoria de imprensa da concessionária Barcas S/A, no entanto, diz que o problema foi resolvido antes da partida.
O PR, com apoio do Instituto Republicano, promoveu no domingo, dia 15 de novembro, na Camara Municipal do Rio, o ato político e cultural "120 anos da República: Resgatando os Ideais Republicanos no Século XXI“. Mais de 500 líderes políticos e sociais lotaram o plenário da Câmara.
Convocado pelo Presidente Regional, o ex-governador Garotinho, o evento contou com a participação do pianista Arthur Moreira Lima que brindou a todos com um recital de músicas brasileiras. O evento foi presidido pelo ex-governador Anthony Garotinho, que fez a entrega de 22 moções a lideres que se destacaram pelas causas populares e os ideais republicanos de educação, cultura, saúde para todos e desenvolvimento economico.
No meio de uma tarde ensolarada, quase 500 lideres políticos e sociais, lotaram a Camara dos Vereadores, sob a Presidencia do ex-governador Garotinho, para homenagear os que lutaram pelos ideais republicanos.
O PR e o Instituto Republicano realizaram talvez a primeira manifestação pública pelo republicanismo e suas bandeiras de educação universalizada, desenvolvimento nacional, saúde pública e gratuita para todos e por um efetivo federalismo. O evento teve dois momentos: o politico, onde houve os discursos no plenário lotado e o momento cultural, no salão nobre, onde o grupo de teatro do Instituto apresentou a peça ” a república que não nasceu” e se revezou com o incrivel Arthur Moreira Lima que brindou os presentes com seu arranjo do Hino Nacional e peças de Chopin, Bach e Pixinguinha.
O presidente do Instituto, Fernando Peregrino, fez o discurso de abertura ” Por que estamos aqui” que o site reproduz. A Clarissa Garotinho fez um brilhante discurso que emocionou a todos. E o Presidente Garotinho encerrou com um discurso épico quando conclamou a todos a lembrarem heróis como José do Patrocionio e cerrarem fileiras em torno dos ideais republicanos de hoje, desenvolvimento e participaçao popular. Agnaldo Timóteo, vereador do PR de Sao Paulo, cantou no inicio do evento. Participaram da mesa solene o Deputado Federal e Bispo Manoel Ferreira, o Deputado Estadual Caetano Amado, a vereadora Lilian Sá, o Secretário Geral do PR, Adroaldo Peixoto, Arthur Moreira Lima e Agnaldo Timóteo .
Nas UPAs ("Unidades Precárias de Atendimento") mostradas na reportagem do Jornal do Brasil ninguém da equipe de publicidade apareceu para filmar. Diferentemente do comercial do Governo do Estado, onde aparece uma UPA perfeita, com médicos e atendimentos.
Apontadas pelo governo estadual como a solução para a crise dos hospitais públicos do Rio de Janeiro, algumas Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPAs) não garantem assistência médica em todas as especialidades anunciadas no site da Secretaria Estadual de Saúde. É o caso do tratamento ortopédico, por exemplo.
Onde não faltam médicos, a espera por um atendimento pode chegar a cinco horas. No bairro de Campo Grande (Zona Oeste), existem duas UPAs e em nenhuma delas havia pediatra ontem. Quem chegou com criança foi encaminhado para o Hospital Estadual Rocha Faria, no mesmo bairro.
Mas o pior quadro encontrado pela reportagem foi na UPA de Irajá (Zona Norte), onde também não havia pediatra. O clima era de nervosismo e pacientes acusavam médicos até de dormir durante os plantões. Um funcionário informou que apenas dois clínicos gerais estavam atendendo ontem.
Não espere um atendimento nas 22 UPAs do estado do Rio de Janeiro caso você precise de ortopedista. Apesar de o site da Secretaria Estadual de Saúde informar que as unidades prestam o serviço, isso não acontece mais por falta de especialistas.
Buracos nas calçadas, ônibus sem adaptação e motoristas que, muitas vezes, não respeitam o direito do idoso. Essas são algumas das principais reclamações dos moradores da cidade, que já passaram dos 60 anos. E, infelizmente, é a realidade dos idosos no Rio de Janeiro do filhote de Cabral, Eduardo Paes.
Depois do descaso com os professores da rede estadual de ensino, o (des) governador Sérgio Cabral direciona todo seu desprezo pela educação contra as instituições de ensino.
Reportagem do jornal O Dia mostra que a verba da Uerj para graduação e compra de novos equipamentos em 2010 foi reduzida a 23% do previsto.
Leiam abaixo:
Uerj na luta por mais recursos do estado
A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) se prepara para uma batalha por mais recursos na Assembleia Legislativa (Alerj) este mês. O reitor e sindicalistas reclamam que o orçamento 2010 elaborado pelo governo corta drasticamente recursos destinados a custeio e novos investimentos na instituição.
Verbas para o reequipamento da universidade e desenvolvimento da graduação, por exemplo, terão apenas 23% do valor reservado para este ano — R$ 600 mil contra R$ 2,5 milhões em 2009. A redução é ainda maior se comparada com 2008. Naquele ano, foram executados investimentos no valor de R$ 9,1 milhões. O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, admite contar com as emendas de deputados estaduais para aumentar o caixa.
Atualmente, a Uerj se sustenta financeiramente por um tripé: prestação de serviços como o vestibular e convênios, Sistema Único de Saúde (SUS) para o Hospital Pedro Ernesto e dinheiro do Tesouro do estado. Foi esta fonte que sofreu cortes. Este ano, a instituição teve R$ 452 milhões injetados pela administração direta. Em 2010, terá R$ 445 milhões. Além disso, a Uerj acaba de assumir duas novas despesas.
“Agora pagamos os médicos residentes e houve expansão nas bolsas dos estudantes cotistas, que eram de um ano e passaram para cinco. Houve redução no nosso custeio e na capacidade de investimento”, afirmou o reitor Ricardo Vieiralves, em audiência na Alerj.
Na rubrica ‘manutenção’, o valor de R$ 27 milhões em 2009 permanecerá inalterado. Em 2008, foram executados R$ 42,8 milhões, 55% a mais. “Nossos laboratórios têm computadores velhos e os banheiros estão muito ruins. Alguns até sem porta”, reclama a estudante de jornalismo Rafaela Carvalho, 21 anos, que lista outras reclamações de alunos: há salas de aula com cadeiras e portas quebradas, paredes sujas e quadras de esportes mal conservadas para estudantes de Educação Física.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais no Estado do Rio (Sintuperj), José Arnaldo Gama, afirma que o governo deveria cumprir a Constituição fluminense e repassar à Uerj 6% da receita do estado. Em 2008, liminar do Supremo Tribunal Federal anulou a norma: “Teríamos R$ 1 bilhão por ano. Por isso, todo ano tem desabamento de teto ou incêndios”. O sindicato convocou paralisação para dia 26, por melhores salários.
Vai chegar a um ponto em que o ensino superior público vai ficar igual à educação básica”, lamenta o deputado Comte Bittencourt, presidente da Comissão de Educação da Alerj.Divergências entre governo e sindicatoApesar de concordar que é necessário um esforço para aumentar os recursos, Cardoso afirma que o governo tem olhado com carinho para a Uerj:
“Vamos fazer as reparações necessárias. Mas gostaria de lembrar que aumentamos a verba da Faperj (que fomenta pesquisa e formação científica e tecnológica) em 90% e implementamos planos de cargos e salários. A Uerj vive hoje a melhor época da sua vida".
O Sintuperj reconhece o aumento dos recursos na Faperj, mas mostra que não houve crescimento tão significativo nos recursos repassados exclusivamente à Uerj. Foram empenhados R$ 15,2 milhões este ano contra R$ 14,8 milhões em 2008. “Os valores são abaixo dos de 2006, quando recebemos R$ 20 milhões”, afirma José Arnaldo.
Assista abaixo ao video com as mentiras de Sérgio Cabral para os profissionais da Uerj em 2007
Está repercutindo negativamente a entrevista do (des) governador Sérgio Cabral ao Jornal do Brasil de domingo sobre legalização das drogas, quando o deslumbrado Cabral afirmou que a legislação das drogas tem que ser discutida em âmbito internacional (em organizações como a ONU e a OMS, por exemplo), e afirmar que a “proibição pela proibição” resulta em número de mortes muito maior do que se houvesse uma “legislação mais inteligente e voltada para vida”.
Leiam abaixo a repercussão publicada no JB On Line:
Drogas: declaração de Cabral sobre legalização repercute
A legalização das drogas ainda é um assunto espinhoso no Rio. Depois de o governador Sérgio Cabral declarar, em entrevista ao Jornal do Brasil, que a legislação das drogas tem que ser discutida em âmbito internacional (em organizações como a ONU e a OMS, por exemplo), e afirmar que a “proibição pela proibição” resulta em número de mortes muito maior do que se houvesse uma “legislação mais inteligente e voltada para vida”, políticos e especialistas aqueceram o debate.
Na Assembleia Legislativa do Rio, o assunto é tratado com cautela. O deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), concorda que a discussão deve ser feita, e em em todos os níveis: – O narcotráfico é internacional. Por outro lado, a lavagem de dinheiro nacional também deve ser combatida. O Rio é polo de consumo e de exportação de drogas.
Já para o deputado estadual Jorge Babu (PT), ex-policial, não deveria haver debate:
– Sou totalmente contra a legalização. Deveríamos discutir segurança pública.
Sociedade civil dividida Renato Cinco, sociólogo e um dos organizadores da Marcha da Maconha, não considera o aval das organizações internacionais necessário, embora admire o fato de Sérgio Cabral reacender o debate.
– Vários países avançaram antes da ONU, como Holanda, Portugal e Argentina. Por que o Brasil não pode fazer o mesmo? – defende Cinco, que já foi preso por apologia.
Para Luiz Fernando Prôa, pai de Bruno Prôa, usuário de crack que estrangulou a namorada de 18 anos após uma discussão, a legalização é necessária:
– Temos que tirar os dependentes químicos das mãos dos traficantes e colocá-los nas do governo e da sociedade.
Maria Tereza de Aquino, diretora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (NEPAD), da UERJ, considera impossível aplicar aqui o que a Holanda instituiu.
– Lá, o mínimo de THC na maconha vendida legalmente é de 12%. Se isso fosse aprovado aqui, os usuários procurariam pela droga com maior teor e iriam encontrá-la no tráfico – acredita ela, que defende ainda que a legalização obstruiria ainda mais o sistema público de saúde – Legalizar aumentaria o número de usuários ou pelo menos a frequência da utilização, seria mais um problema para o SUS.
Segundo reportagem publicada no Jornal do Brasil, a nova conexão do metrô pela Cidade Nova não estava no plano original. Ou seja, o (des) governo Cabral está gastando uma fortuna numa obra que não vai melhorar em nada a qualidade do serviço do metrô.
A um mês da inauguração da conexão que permitirá a conexão Pavuna-Botafogo, a maior crítica ao projeto ainda persiste: a obra não condiz com o planejamento original, que permitiria o transporte de um número maior de passageiros.
A Linha 1 A liga São Critovão à Central por meio da estação Cidade Nova, eliminando a baldeação na Estácio, que é terminal provisória há 30 anos. No entanto, o projeto original ligaria a Linha 2 diretamente à Carioca, projetada para ser uma estação de grande circulação e permitira, com a criação da estação Praça 15, a conexão do metrô com as barcas.
Nesse projeto, as plataformas que suportam trens de até oito carros se interligariam, permitindo que mais pessoas fossem transportadas. As estações da Linha 2 suportam esse número de carros hoje, no entanto, a Central não.
Fernando Macdowell, doutor em Engenharia de Transportes e grande crítico do novo projeto em execução, vê ainda a interdependência que as linhas 1 e 2 passam a ter como um grande problema:
– Se houver um problema na Linha 1 ou na Linha 2 para todo o sistema. É o mesmo problema que a Supervia enfrentou. Metrô é uma coisa cara, não pode haver erros.
A superlotação e o calor enfrentados diariamente pelos passageiros do metrô carioca devem se prolongar por mais um ano. De acordo com a concessionária Metrô Rio, que administra o serviço, somente com a chegada dos novos trens, em 2011, o problema poderá ser resolvido.
O mais grave é que as obras que acabam com a baldeação entre as linhas 1 e 2, no Estácio, e criam a ligação direta entre as zonas Norte e Sul, com final previsto para 17 de dezembro, permitirão que o fluxo de passageiros aumente dos atuais 550 mil por dia para 750 mil. Apesar da carga extra, o sistema vai permanecer com os mesmos 182 carros que circulam nos trilhos desde 1998. Os 19 trens com 114 carros devem amenizar o problema, mas a solução, que vem da China, levará 12 meses até chegar às estações.
Para o (des) governador Cabral e seu secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, o Rio de Janeiro é o paraíso onde não há violência e há "tempos de paz". Mas segundo reportagem do jornal O Globo deste domingo, donos de restaurantes da Zona Sul - região inclusive onde Cabral pernoita quando está no Rio - estão preocupados com o aumento da criminalidade envolvendo os estabelecimentos da região.
Leiam abaixo:
Assalto a restaurantes assusta quem sai para jantar fora na Zona Sul
Restaurantes da Zona Sul viraram alvo de assaltantes. A nova modalidade em alta é tema de reportagem de Laura Antunes e Luciana Fróes, publicada no jornal O Globo deste domingo. Gerentes e donos dos estabelecimentos preferem a discrição para não afugentar a freguesia, mas homens armados já invadiram recentemente pelo menos seis deles, onde saquearam clientes, que perderam celulares, dinheiro e joias. Somente uma creperia em Copacabana foi atacada duas vezes em menos de um mês. No segundo roubo, o bando ameaçou as vítimas com duas granadas.
Segundo o delegado Roberto Gomes, titular da Delegacia Roubos e Furtos (DRF), os criminosos, diante de oportunidade, acabam se repetindo na prática de determinado tipo de delito, como ocorre agora com os assaltos a restaurantes. O delegado diz ainda que a facilidade faz ainda com que os bandidos formem quadrilhas destinadas a praticar essa modalidade de crime. O delegado acrescenta, porém, que a investigação sobre assaltos a restaurantes ainda não é feita pela DRF.
Um restaurante no Leme, frequentado por altos executivos, também foi alvo de assalto recente. Um dos donos, que pede para que a casa não seja identificada, garante que o ataque ocorreu, no início da madrugada, quando já não havia mais clientes. Porém, vizinhos da casa dizem que havia sim clientes no momento do assalto.
Em Laranjeiras, 12 clientes de um outro restaurante viveram momentos de medo, na primeira semana de outubro, quando dois homens, com um revólver, invadiram o estabelecimento. Dois outros bandidos davam cobertura, do lado de fora em duas motos. Os bandidos levaram os objetos de valor dos clientes e o dinheiro do caixa.
Em Copacabana, um restaurante japonês foi invadido por três bandidos armados com revólveres, que renderam seis pessoas, entre clientes e funcionários. O bando chegou por volta das 23h, quando a casa já estava para fechar. Além de celulares, bolsas e carteiras, os ladrões levaram uma máquina usada para passar cartões de débito e crédito.
Frequentado por um público de alto poder aquisitivo, um restaurante de Ipanema foi invadido mês passado por um homem que roubou garrafas de vinho, inclusive uma autografada pelo presidente Lula. A direção garante que a invasão ocorreu de madrugada, quando a casa já estava fechada e vazia.
Agora, nem a Polícia Militar tem mais segurança no Rio de Janeiro "pacificado" de Sérgio Cabral e Beltrame. Duas cabines da Polícia Militar no Rio foram atacadas por bandidos, no início da manhã deste domingo. O primeiro ataque foi ao posto da Linha Amarela, por volta das 5h30, na pista sentido Barra da Tijuca-Fundão, na altura de Bonsucesso.
Os disparos atingiram as paredes da cabine e a lataria de uma viatura estacionada no local. Mais tarde, por volta das 6h, um posto da Companhia Independente da Polícia Militar, na Avenida Brasil, perto da saída da Linha Amarela, também foi alvejado. Os bandidos jogaram uma granada contra os policiais.
Integrantes do Esquadrão Antibombas detonaram o artefato por volta das 10h30. Segundo o inspetor Cassiano Martins, a granada é do tipo defensiva M4, de uso exclusivo das Forças Armadas. No momento da detonação, policiais tiveram que fechar por alguns minutos a pista lateral da Avenida Brasil, no sentido Centro.
Segundo policiais que estavam de plantão na Avenida Brasil, os criminosos estavam armados de fuzis e chegaram a saltar do carro para jogar a granada sem o pino. A arma, porém, não explodiu na hora do ataque.
Enquanto o (des) governador Sérgio Cabral passeia pela cidade ao lado da cantora Madonna, levando-a para jantar nos melhores restaurantes, a população do Rio sofre com mais um episódio de violência. Mais uma vez a Tijuca foi o local da ocorrência.
O ônibus da linha 410 (Gavea-Saens Peña) incendiado na noite de sexta-feira foi alvo de traficantes do Morro da Charinha. Os bandidos, armados com pistolas e fuzis, cercaram o veículo por volta das 20h na esquina das Ruas Barão Itapagipe e Jacumã, próximo a um dos acessos que levam ao morro.
Segundo testemunhas, os bandidos chegaram a atirar para o alto, assustando os motoristas que passavam nas ruas próximas. Gritando, eles teriam invadido o coletivo e expulsado os passageiros. Logo depois, teriam derramado um líquido inflamável no corredor e ateado fogo. Bombeiros e policiais logo chegaram ao local do ataque, mas em menos de 30 minutos o ônibus já estava totalmente destruído.