O caos das UPAs de Cabral que o comercial da televisão ignorou


Nas UPAs ("Unidades Precárias de Atendimento") mostradas na reportagem do Jornal do Brasil ninguém da equipe de publicidade apareceu para filmar. Diferentemente do comercial do Governo do Estado, onde aparece uma UPA perfeita, com médicos e atendimentos.

Segundo informou o ex-governador Garotinho na semana passada, ele recebeu uma denúncia de uma ouvinte do programa que denunciou que o comercial da UPA da televisão foi produzida por atores e o que foi mostrado não condiz com a realidades (http://amigosdogarotinho.blogspot.com/2009/11/ouvinte-denuncia-propaganda-enganosa-de.html).

Apontadas pelo governo estadual como a solução para a crise dos hospitais públicos do Rio de Janeiro, algumas Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPAs) não garantem assistência médica em todas as especialidades anunciadas no site da Secretaria Estadual de Saúde. É o caso do tratamento ortopédico, por exemplo.

Onde não faltam médicos, a espera por um atendimento pode chegar a cinco horas. No bairro de Campo Grande (Zona Oeste), existem duas UPAs e em nenhuma delas havia pediatra ontem. Quem chegou com criança foi encaminhado para o Hospital Estadual Rocha Faria, no mesmo bairro.
Mas o pior quadro encontrado pela reportagem foi na UPA de Irajá (Zona Norte), onde também não havia pediatra. O clima era de nervosismo e pacientes acusavam médicos até de dormir durante os plantões. Um funcionário informou que apenas dois clínicos gerais estavam atendendo ontem.
Não espere um atendimento nas 22 UPAs do estado do Rio de Janeiro caso você precise de ortopedista. Apesar de o site da Secretaria Estadual de Saúde informar que as unidades prestam o serviço, isso não acontece mais por falta de especialistas.

2 Comente aqui:

Liliam disse...

é verdade, cadê o mundo maravilhoso da UPA mostrado no comercial? Aliás, que comercial é aquele, completamente falso. Típico de Cabral.

Dirlei disse...

Comercial é igual papel em branco: acaita tudo.O problema é a realidade que insiste em mostar que Cabral não passa de um pinoquio