Seja nos hospitais estaduais, UPAs ou nos postos e hospitais municipais, a precariedade do serviço público de saúde só aumenta a cada dia com Sérgio Cabral e Eduardo Paes.
Leiam acima editorial do jornal O Dia sobre a falta de medicamentos no Rio de Janeiro para o tratamento da Aids, e, abaixo, reportagem do mesmo jornal denunciando o fato. E no final da reportagem, as desculpas esfarrapadas das (des) secretarias de Saúde, de Paes e Cabral.
Aids: dificuldade no combate no Rio
A menos de um mês para o Dia Mundial de Combate à Aids, pacientes do Rio sofrem com a falta de medicamentos na cidade. Na semana passada, pacientes que estiveram no Posto de Saúde João Barros Barreto, em Copacabana, saíram de lá em desespero, sem conseguir o antirretroviral Danuravir, conforme antecipou o ‘Informe do Dia’.
Segundo os médicos, a falta de um dos medicamentos pode inviabilizar o tratamento. Não é o único problema: pacientes também têm dificuldade para agendar consultas devido à falta de médicos.
Para o representante da Comissão Estadual de DST/Aids, Cazu Barros, a falha na distribuição é só a ponta do iceberg. “Além do Darunavir, os soropositivos têm problemas para obter o Aciclovir. É difícil conseguir os medicamentos para doenças oportunistas, como tuberculose e pneumonia. Todo mês, 130 pessoas morrem de Aids no Estado, muitos por atendimento precário e falta de remédios”, denuncia Cazu.
O presidente da Rede Nacional de Soropositivos da Regional Rio de Janeiro, Willian Amaral, aponta outros problemas. Segundo ele, marcar consultas é um desafio. Cada exame médico demora de três meses a um ano para ser agendado. Ele também destaca a falta de medicamentos do coquetel anti-Aids. Porém, o que mais preocupa Amaral é a falta de infectologistas.
Ele afirma que são apenas 26 profissionais para atender aos pacientes no município, quando deveria existir 56. “Temos carência de 30 médicos. Por causa disso, o soropositivo leva de três meses a um ano para receber atendimento. Ele marca a consulta e quando chega, não há profissional para examiná-lo. Então tem que remarcar. É uma bola de neve”, assinala Amaral.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde admite que houve um “desabastecimento pontual” do Darunavir em algumas unidades. Diz que o abastecimento está sendo normalizado, mas não explica quando. Também não comenta a falta de profissionais. Já a Secretaria Estadual de Saúde, responsável por repassar o Aciclovir aos municípios, diz desconhecer a falta do medicamento.
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Depois de ser o estado com menor indice de vacinação de hepatite B, agora o Rio sofre com a falta de medicamentos para Aids. Muito triste a situação da saúde pública. O que fazem Cabral/Paes?
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