Tráfico de drogas volta a mandar em favelas “pacificadas”

Infelizmente, a ocupação dos morros não acabou com o tráfico, como garantem o secretário de (in) Segurança e o governador (????) Sérgio Cabral.

Mudou apenas a rotina, por acordo tácito entre os que ocupam e os que traficam. A revelação é do jornalista Xico Vargas.

Leiam abaixo:

Droga volta a circular em favela ocupada no Rio

Nas favelas Santa Marta e Cidade de Deus já existem roteiros ao longo dos quais os usuários podem postar-se à espera do avião com a droga. O entregador passa várias vezes por noite, a partir das seis da tarde até a madrugada. Aos poucos, revelam policiais que participam das UPPs, o volume de droga vendida se aproxima dos números anteriores à ocupação. Bem diferente, portanto, da repressão adotada nas primeiras semanas.

A mudança atenderia não a um acordo, mas a uma espécie de vista grossa sobre o comércio de drogas em busca de uma queda dos registros no asfalto. Ninguém bate o martelo em relação a isso, mas admite que, realmente, em todos os episódios de asfixia do tráfico de drogas houve aumento no número de crimes na cidade formal. Trata-se, por assim dizer, da tentativa de encontrar o equilíbrio entre a manutenção dos direitos individuais – garantidos pela presença do Estado – e uma atividade criminosa apenas residual, que não consiga dominar o território e submeter a população.

Não é muito diferente do que acontece no Harlem, no Bronx, no Queens ou em algumas áreas de Los Angeles. Aqui, porém, para não fugir à regra, o lado oficial começa a fazer água. Cresce o número de policiais que reclama da falta de pagamento da gratificação de 500 reais mensais prometida quando começaram as ocupações, há quarto meses.

2 Comente aqui:

Candida disse...

E aí, Cabral e Beltramem, cadê as UPPS pacificadas? É só da boca pra fora

Mariano disse...

Pacificadas coisas nenhuma. Basta consultar os jornais do dia para verv o aparato de segurança que foi montado para a visita da Madonna e do Governador Pinóquio