Garotinho ganha mais uma importante vitória na Justiça

Garotinho comenta em seu blog que, mais uma vez, a justiça foi feita em relação às denúncias caluniosas que ele, sua mulher, Rosinha, e o Deputado Federal Geraldo Pudim receberam em 2006.

Ele informa que, ontem à noite, por unanimidade, os ministros do TSE acompanharam o voto do ministro relator Ricardo Lewandovski, que afirmou que “não há indícios nos autos de que tenham prometido benesses ou feito qualquer promessa em troca de votos”.

Leia aqui ou abaixo o que Garotinho postou em seu blog

Mais uma vitória na justiça

Cai por terra mais uma mentira lançada contra mim e Rosinha, e neste caso envolvendo também o deputado federal Geraldo Pudim. Durante a campanha de 2006, o Jornal do Brasil publicou uma série de reportagens, de uma jornalista petista, que teria se infiltrado em uma reunião em São João de Meriti, onde, segundo ela teria assistido compra de votos, em favor da candidatura de Pudim a deputado federal.

Com base nas reportagens, o Ministério Público Eleitoral pediu a cassação do mandato de Pudim e a minha inelegibilidade e a de Rosinha.

Já na primeira votação no Rio de Janeiro, por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral rejeitou a denúncia, por falta de provas. Mesmo assim o Ministério Público Eleitoral recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral.

Ontem à noite, por unanimidade, os ministros do TSE acompanharam o voto do ministro relator Ricardo Lewandovski, que afirmou que “não há indícios nos autos de que tenham prometido benesses ou feito qualquer promessa em troca de votos”.

Mais uma vez pergunto: o Jornal do Brasil que começou com a série de reportagens vai divulgar o resultado do julgamento? Os demais meios de comunicação que denunciaram com estardalhaço o caso vão se retratar da condenação pública que fizeram por antecipação com manchetes como “Garotinho e Rosinha estão inelegíveis”?

A perseguição que venho sofrendo há anos por estar sempre ao lado do povo criou em certas pessoas preconceitos, que são difíceis de remover. A verdade pode demorar a aparecer, mas sempre vencerá a mentira.

Sou defensor da liberdade de imprensa, mas quando a situação dos meios de comunicação chega ao que se verifica hoje, onde jornais tomam posições políticas, como se fossem partidos escondendo do eleitor a verdade e negando informações à população, é oportuno trazer à tona para reflexão, a advertência de Joaquim Falcão, membro do Conselho Nacional de Justiça e que enfrenta a problemática dos excessos da imprensa e seus juízos precipitados:

“Imprensa não é justiça. Esta relação é um remendo. Um desvio institucional. Jornal não é fórum. Repórter não é juiz. Nem editor é desembargador. E quando, por acaso, acreditam ser transformam a dignidade da informação na arrogância da autoridade que não têm. Não raramente, hoje, alguns jornais ao divulgarem a denúncia alheia, acusam sem apurar. Processam sem ouvir. Colocam o réu sem defesa, na prisão da opinião pública. Enfim, condenam sem julgar. Na ânsia da denúncia, que vende e dá prestígio são imprudentes”.

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