O Congresso no fundo do poço

O Congresso Nacional passa a impressão de que não tem a menor idéia da imagem que a opinião pública faz da instituição.

Ontem, enquanto José Sarney passava uma borracha no que ainda resta de sua biografia, em pronunciamento patético para se defender das acusações de ter-se se beneficiado de fraudes e contratos secretos para empregar parentes, na Casa ao lado, a Câmara dos Deputados, o ministro do meio ambiente, Carlos Minc, juntava gente para assistir a sua candente defesa do uso da maconha como uma prática tão inofensiva e legal quanto o álcool e o cigarro.

Sarney não conseguiu convencer nem os seus pares, que, no entanto, na maioria, prestaram solidariedade ao ex-presidente.

Espera-se que Carlos Minc também não tenha sido convincente.

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