Cabral e Paulo Duque: dobradinha para envergonhar o Rio

Cabral inventou e, agora que o filhote começa a falar e a envergonhar todo o estado e a classe política, quer que a cria fale menos. Deveria ter pensado nisso mais cedo.

Ele poderia também mandar que seu secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, o primeiro suplente, reassumisse o cargo do senador.

Mas não pode fazer isso porque é um aliado de Sarney e o falastrão Paulo Duque, eleito presidente da Comissão de Ética, foi incumbido de defender o presidente do Senado Federal das graves denúncias que pairam sobre o senador do Amapá.

O jornal ‘O Estado de S.Paulo’ revela, por exemplo, na edição dessa quarta-feira, que Sarney se intrometeu até para arrumar um emprego para o namoradinho da sua neta...

Tem mais.

Leia a respeito dessa questão Cabral x Duque x Sarney na coluna Radar On Line, do jornalista Lauro Jardim, de ‘Veja’, que transcrevemos abaixo:

SENADO
Falar, pensar e fazer bobagens

Sem alarde, Sérgio Cabral determinou que Paulo Duque, o suplente do seu suplente, pare de falar bobagens.

Beleza. Mandar o novo presidente do Conselho de Ética calar a boca é necessário. Mas é fácil.

Mais difícil é fazê-lo deixar de pensar e fazer bobagens.

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