O que fica de pior desta crise do Senado não é o enfraquecimento do presidente da instituição, sua eventual renúncia, o questionável envolvimento direto do presidente da república numa questão do poder legislativo, o tumulto da vida política, a radicalização entre o governo e as oposições, que passam a pensar apenas na eleição de 2010...
Uma dessas coisas sozinha já seria ruim. Todas elas juntas são péssimas. Mas há uma consequência de proporções catastróficas, cujos efeitos causam danos irreparáveis ao Brasil: a descrença do povo na atividade política.
O que acontece no Senado e, de resto, na Câmara dos Deputados, nas assembléias legislativas e nas câmaras municipais do país inteiro provoca desânimo nos cidadãos e desinteresse pela política.
O descrédito da atividade política é um estímulo ao vale-tudo, ao egoísmo, ao pior tipo de corporativismo. É um convite ao reino do cada um por si.
A boa prática política, traduzida na luta civilizada entre os opostos e no respeito ao conflito democrático como forma de crescimento social, econômico e cultural, é o antídoto contra a barbárie e a selvageria.
O ódio à política leva à aceitação da tirania. Leva à alienação e ao egoísmo.
O pastor protestante Martin Niemöller (1892-1984), que viveu durante o nazismo e passou muitos anos de sua vida num campo de concentração, traduziu muito bem esta situação num poema que ficou famoso:
Quando os nazistas levaram os comunistas,
eu me calei;
eu não era comunista.
Quando eles prenderam os sociais democratas,
eu me calei;
eu não era social-democrata.
Quando eles levaram os sindicalistas,
eu não protestei;
eu não era sindicalista.
Quando eles levaram os judeus,
eu não protestei;
eu não era judeu.
Quando eles me levaram,
não havia mais ninguém que protestasse.
11 Comente aqui:
Martin Luther King, um dos maiores pacifistas da história, escreveu
"O que me espanta não é a violência de alguns, mas tolerância de muitos".
Portanto, sejamos intolerantes com nossos políticos atuais e vamos votar em que realmente defende o povo e não o bolso deles
Nem todos os políticos são iguais. A culpa é nossa por más escolhas
Há políticos sérios, como Garotinho. Ele deixou o governo com mais de 6p % de aprovação. Ou seja, fez coisas e o povo reconheceu
Não conhecia essa frase do Martin Luther king. Realmente, brilhante
O mais grave é que a nossa juventude, aquela que está chegando na fase dos 16/17 anos pode se desinteressar e aí não teremos renovação a long prazpo.
radicalismo não leva a lugar algums. o que não pode é operação abafa e tudo acabar em pizza
Chega de pizza!!! Agora aparece até mansão de quatro milhões que Sarney ewscondeu da Receita Federal. Um escândalo atrz de outro
Garotinho é um exemplo de político sério. Sua mlher também. ela está saneando as finanças de Campos. Volta garotinho.
É assustador que esses escândalos, que não páram de jorrar, não tenham aparecido antes na imprensa. Só agora os jornalistas descobriram tanta coisa? Aonde estavam antes....
Não vai haver faxina nenhuma no senado. Quem vai botar na rua dez mil empregados que os próprios contrataram. A idéia chegar logo o recesso de julho para que a opinião pública esqueça e volte todo mundo em agosto com cara de paisagem.Infelizmente é isso que vai acontecer mais uma vez
ESTAMOS PERDIDOS. nÃO FOI O LULA QUE ENQUADROU O PT, FOI O PMDB QUE ENQUADROU O LULA
VOLTA GAROTINHO. AINDA BEM QUE VOCE DEIXOU O PMDB.
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