Cabral não equipara salários e delegados da Polícia Civil podem entrar em greve

Até os delegados da Polícia Civil - uma das categorias mais importantes do funcionalismo estadual - já ameaçam parar por conta dos desmandos do desgovernador Sérgio Viajando Cabral.
Ele prometeu mundos e fundos à Adepol, a associação que representa os policiais civis graduados e, para variar, não cumpriu. É o que se entende ao ler a nota "Alerta Vermelho", publicada hoje, na coluna da sempre muito bem informada jornalista Anna Ramalho, no Jornal do Brasil, que este blog reproduz, abaixo:

ALERTA VERMELHO
Reunidos ontem, os delegados de polícia do Rio podem entrar em greve, caso não sejam cumpridas promessas do governador Sérgio Cabral. A Adepol considera insuportável a situação salarial dos 900 delegados do estado em relação às demais categorias jurídicas, como magistrados e procuradores.

– Nunca fizemos greve, mas exigimos uma solução nos próximos dias – ameaça o presidente da Adepol, Wladimir Reale.

Vai que um delegado mais cascudo se irrite ao comparar seu salário com o de um juiz ou de um procurador e depare com uma situação criminosa no governo do estado, que demande a abertura de um inquérito policial. Ele cumpre com o seu dever, manda investigar e vai até o fim: descobre desfalques, corrupção, fraudes etc.

Ao retornar de mais um périplo pelo mundo diretamente para o Palácio Laranjeiras, onde gosta de curtir horas e horas de descanso, em vez de trabalhar no Palácio Guanabara, o nosso Desgovernador Viajante pode se deparar com uma dura realidade contra a sua administração, que, aliás, desagrada a todo o funcionalismo (pode perguntar a qualquer servidor).

Daí... Não custa nada lembrar: tem eleição para governador no ano que vem.

3 Comente aqui:

Sandro disse...

Professores, médicos e agora policiais. O Rio é um modelo de "boa" administração pública

Ramiro disse...

Greve neles

Rui Falcão disse...

O Rio de Janeiro por sua beleza e por ser o catão postal do Brasil deveria ser mais bem tratado, começando pelos funcionários públicos que deveriam receber dignos