“Generoso”, Cabral agora tenta correr atrás do tempo em que não fez nada para o estado

Criado no governo de Garotinho, o Padem foi um importante instrumento democrático para o desenvolvimento do estado do Rio de janeiro, quando o Rio até passou Minas Gerais como o segundo estado em importância da federação.

Agora, o que faz Sérgio Cabral? Como não fez nada e só viaja, resolveu tomou a iniciativa de liberar recursos para o interior.

Claramente, segundo o colunista de O Dia, Fernando Molica, não é para compensar os municípios que estão à mingua desde que Cabral assumiu o seu (des) governo.

Ainda segundo o jornal, que trata o assunto com ironia fina, é o medo, pavor mesmo, que Cabral tem de Garotinho. Nada a ver com projetos de obras.

Mas o povo do interiorr e os prefeitos sabem muito bem quais são (as más) intenções de Cabral. Do interior, ele só que os votos.

Depois corre para Paris, vai flanar na Disney, dá uma esticada na Alemanha e vai a Londres. Afinal, ninguém é de ferro.

O Generoso Cabral

Candidato à reeleição, o governador Sérgio Cabral assinou, em julho e agosto, a liberação de R$ 123 milhões para 23 prefeituras do Estado. A verba é do Programa de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios.

Em 2007, o total repassado pelo Padem foi de R$ 17 milhões; e, em 2008, de R$ 39 milhões. A generosidade tem como principal objetivo diminuir a influência do ex-governador Anthony Garotinho - criador do Padem - no Interior. Cabral também quer barrar adesões à eventual candidatura do petista Lindberg Farias ao governo.

E tome verba

Dos municípios beneficiados, dez são administrados pelo PMDB de Cabral, mas o dinheiro também foi para prefeitos do PP, PT, PSDB, PSC e PDT. A generosidade não vai parar por aqui. Outros convênios e repasses serão anunciados ainda este ano.

Bandeira branca

Enquanto isso, o senador Francisco Dornelles exercita sua diplomacia para acalmar aliados de Cabral e de Eduardo Paes que não se sentem recompensados nos governos estadual e municipal.