Jornais de SP festejam despoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas mais limpa após décadas de poluição

A Folha de SP, depois de o Estado de SP, também comprova o êxito da despoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas. É o resultado de uma decisão acertada do então governador Anthony Garotinho, que, cansado de ver a mortandade de peixes, mandou, em 2001, a Cedae fazer obras para renovar o sistema de drenagem da lagoa, além de apertar a fiscalização sobre os despejos clandestinos.

Segundo a Folha OnLine, os cariocas se surpreenderam com as condições da água em 2009.

O biólogo Mario Moscatelli, que desde 1989 realiza um trabalho independente de recuperação da vegetação original da lagoa, explica que o mais forte indício da recuperação é o retorno da fauna.

"Estamos vendo espécies de aves, crustáceos e peixes que não frequentavam a lagoa há 10 ou 20 anos", relata.

Segundo dados do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), dos 16 mil coliformes fecais por 100 mililitros de água medidos em 2006, a lagoa hoje registra apenas 1.300 - 300 a mais que o nível mínimo para que a água seja considerada boa para o banho.

Os registros de mortandades de peixes na lagoa datam de 1854, mas a situação atingiu um ponto crítico entre o fim dos anos 90 e o início desta década. Só em fevereiro de 2000, 140 toneladas de peixes morreram devido à falta de oxigênio na água.

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