A lição de casa de Cabral aos professores: repressão com muita violência

PM de Cabral saca a arma e aponta para um manifestante (Foto: Marcelo Piu/Ag. O Globo)


Manifestante deitado com um provável tiro na perna (Foto: O Globo On Line)

Foto: www.sidneyrezende.com

Além de não cumprir com as promessas feitas aos professores do estado, o governador Sérgio Cabral resolveu recriminá-los e colocou a Polícia Militar para cima dos manifestantes na porta da Alerj.

Segundo o Sindicato dos Profissionais de Educação, a reação da Polícia Militar à manifestação de profissionais da educação na Alerj deixou várias pessoas feridas. Foram utilizadas bombas de efeito moral e balas de borracha contra os manifestantes.

Os feridos teriam sido atingidos por estilhaços de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. A maioria trabalha em escolas da rede estadual e estão sendo atendidos no setor de emergência do Souza Aguiar.

O clima é tenso no local. Deputados que estavam reunidos na Alerj foram para a porta tentar acalmar os ânimos. O Batalhão de Choque começou a se retirar por volta das 17h, mas a Polícia Militar continua acompanhando de perto a manifestação.

O grupo de professores está manifestando contra a proposta do governo do Estado que incorpora o 'Nova Escola', programa educacional, aos salários do magistério. A proposta deve ser votada ainda nesta terça-feira pelos deputados. A manifestação reúne cerca de 3 mil pessoas. Eles saíram da Candelária e seguiram pela Avenida Rio Branco até chegarem às escadarias do Palácio Tiradentes.

Por causa do protesto, o governador Sérgio Cabral descumpriu a agenda e não pôde comparecer ao almoço promovido em sua homenagem pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

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