Cabral não cumpre promessa e Copacabana convive com odor

Cabral prometeu - e como sempre - não cumpriu. E os moradores de Copacabana ainda continuam incomodados com o "cheiro de pum" próximo à elevatória inagurada por Cabral no final de agosto.

A expressão "cheiro de pum" foi usada por Cabral, que descumpriu mais uma de suas promessas: deixar o ar de Copacabana com cheirinho de jasmim.

O governo do estado investiu R$ 1 milhão na reforma da elevatória, que fica próxima à Rua Almirante Gonçalves, no Posto 5, e até agora nada.

Leia abaixo o depoimento de um morador de Copacabana:

- O cheiro é insuportável e, durante a noite, fica ainda pior. Não sei se coloco máscara para me proteger da gripe suína ou para não sentir esse fedor - reclama o segurança Paulo Ricardo Perez, que mora há 40 anos no bairro.

Que vergonha!

4 Comente aqui:

Vânia disse...

Moro em Copa e aqui perto da elevatório é um fedor de matar. Cheiro de pum é pouco. É cheiro de cadáver mesmo

Carlos Cerqueira Silva disse...

"Cheiro de pum"...

Essa é ótima. Os mantenedores do blog estão se superando...

Vai ver é o "pum" do Cabral. Como fede...

kkkkkkkk

Roberto Cavalcanti disse...

Mas é claro, gente, que o mau cheiro não ia acabar naquele trecho de Copacabana, após a obra de perfumaria realizada na Elevatória Parafuso, modernizada recentemente pela Cedae.

Cabral é um bobo alegre se acredita em histórias da carochinha. Foi na onda do Wagner Victer, presidente da Cedae, um marqueteiro que não perder uma oportunidade de ficar bem na fita com o governador.

Engenheiros avisaram ao Victer que a obra modernizaria a instalação, mas que seria temerário prometer que acabaria com o mau cheiro da emanação dos gases metano e sulfídrico procedentes da instalação. Grande quantidade de águas servidas e dejetos mal cheirosos passa por essa elevatória estratégica, rumo ao Emissário Submarino de Ipanema. Pensa que o Victer quis saber?! Mandou fazer uma obra caríssima, necessária, sim, mas um paliativo com cara de defitivo. Agora, tem que aguentar anovas reclamações.

Para quem não sabe, debaixo do calçadão central da Avenida Atlântica, está assentado o interceptor oceânico da Zona Sul. Essa tubulação é uma larga e extensa galeria sanitária procedente da Glória, que tem respiradouros na elevatória, justamente, naquele trecho da orla.

A elevatória foi batizada de Parafuso por causa de suas moto-bombas, que giram como parafusos, em um trecho plano, impulsiona os esgotos da Zona Sul para o Emissário Submarino de Ipanema.

Seria o caos se essa elevatória um dia parasse. Milhares de litros de esgoto voltariam pelos canos para dentro de casas e locais de trabalho. No governo Rosinha, é bom que se diga, uma manutenção bem feita substituiu suas bombas, deixou as instalações internas e externas “um brinco” e ainda diminuiu o mau cheiro, no final da reforma.

Foi trabalhoso, porque a obra teve que ser conduzida a céu aberto, com operários e vizinhança expostos ao mau cheiro, devido à rolagem permanente do esgoto, porque o interceptor tinha que continuar operando a fim de evitar um desastre maior para a população. Mas ninguém prometeu que o mau cheiro sumiria.

Porque ele sempre tende a voltar. E não vai acabar nunca, por mais que Wagner Victer esperneie, pois a população do Rio continua em franco crescimento e o esgoto tem cheiro e continua sendo produzido por nós.

Que bom que temos redes coletoras, emissários submarinos, estações de tratamento, elevatórias e interceptores oceânicos, que captam esgotos e águas pluviais, e dão destino adequado aos dejetos!

Mau cheiro? Ora, antes com ele do que pior sem ele. Não pode é enganar o povo. Ele não é bobo.

Nilo disse...

Sérgio Cabral quis fazer graça, mas está perdendo a postura...

Que governador! Onde já se viu uma pessoa pública eleita pela população falar de "pum"? E ainda mais diante da imprensa?

Isso é um termo chulo.

Mas, vamos e convenhamos...

Para falar essa piada, no mínimo seu Cabral já deve ter soltado e sentido o cheiro de um... peido.

Porque, acreditem se quiserem, se "pum" é termo chulo, peido é uma palavra do nosso vernáculo português.

Sou formado em letras e sei que peido provém do latim "peditu", que quer dizer "ato de peidar" ou "ventosidade emitida pelo ânus".

Mas o que se pode fazer se o ilustre governador do Rio de Janeiro adora gases? Ou melhor, "pum"...

Haja flatulência.