Estado de SP: política de segurança de Rosinha foi mais eficiente do que a de Cabral

O site You Pode reproduz reportagem do Estado de SP – já comentada aqui, mas é sempre bom relembrar – que a política de segurança de Rosinha foi muito mais eficiente que a de confronto imposta por Sérgio Cabral.

Leiam abaixo:

JORNAL PAULISTA MOSTRA SEGURANÇA DE ROSINHA MELHOR DO QUE A DE CABRAL
// Postado por Eucimar de Oliveira

A tese permanente do noticiário da imprensa do Rio de Janeiro sobre a melhoria na qualidade da segurança no estado no governo Sérgio Cabral em relação ao governo Rosinha Garotinho foi desmontada por uma reportagem publicada no jornal o Estado de S. Paulo que, usando números oficiais do Instituto de Segurança Pública, mostra um quadro bastante diverso daquele apresentando insistentemente pelos jornais. Segundo o jornal, em 32 meses de gestão Sérgio Cabral (até agosto) e a política de confronto de seu secretário José Mariano Beltrame, no atual governo foram apreendidas 33,56% menos armas; 13,87% a menos de drogas; e o número de prisões desabou 20,2% em comparação com o mesmo período da governadora Rosinha.

Já no atual governo, também em comparação ao passado e no mesmo intervalo de tempo, os roubos a ônibus cresceram 53,91% e a transeuntes 183,1% . De acordo com o Estado de S. Paulo, a gestão em vigor garante que o total de homicídios e roubos de carros está em queda e que os dados de apreensão de drogas não são feitos por peso. De qualquer forma, os números comparativos revelam que no governo Cabral foram apreendidas 26.706 armas contra 40.198 na época de Rosinha, quando o secretário era o atual deputado Marcelo Itagiba.

Fazendo-se a média, o recuo da eficiência policial nesta matéria foi de 1.256 armas apreendidas por mês para 834 armas agora. No governo Rosinha registram-se 52.706 prisões em 32 meses contra 46.840 na administração Cabral em tempo igual, quase 400 a menos por mês. Quanto aos chamados autos de resistência, em que a polícia alega confronto (a maioria absoluta deles não tem qualquer tipo de perícia técnica), o total de mortes subiu nestes 32 meses para 3.187 contra 2.896 no governo passado. A reportagem traz ainda a opinião do respeitado coordenador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Diz João Trajano Sento-Sé: “A estratégia de focar as intervenções da polícia no combate ao tráfico não está sendo eficaz.As grandes operações policiais têm servido para matar pessoas radicadas nas comunidades pobres, independentemente de serem criminosas ou não”. Sobre o roubo a transeuntes, um dos maiores pavores do carioca segundo recente pesquisa, os 62.648 casos em 32 meses do governo Rosinha quase triplicaram nos 32 meses de Cabral, pulando de 62.648 para 177.357.