Este blog já vem denunciando há muito tempo a precariedade dos serviços de transportes do Rio de Janeiro de Cabral, em especial no Metrô, com os problemas de superlotação de passageiros, falta de informação e falta de investimentos.
Pois vejam abaixo a que ponto chegou o Metrô de Sérgio Cabral na manhã desta quarta-feira. Passageiros relataram que viajaram de portas abertas e sem luz em uma composição superlotada.
Um absurdo completo!
Leiam abaixo a reportagem do O Globo On Line
Passageiros do metrô viajam de porta aberta e sem luz em composição superlotada
Na manhã desta quarta-feira, um problema no sistema de fechamento de portas do metrô fez o serviço operar com intervalos irregulares nas Linhas 1 e 2. O transtorno começou na Estação Vicente de Carvalho, onde o trem ficou parado por cerca de 20 minutos, já que as portas dos vagões não fechavam totalmente. A mesma situação se repetiu às 7h20m, na Estação Thomaz Coelho.
A dificuldade fez com que o condutor pedisse aos passageiros para desembarcar. Diante da recusa de muitos, a composição seguiu para a manutenção com as pessoas a bordo, mas sem luz ou ar condicionado. Segundo a leitora Cristina Ribeiro Bastos, a superlotação fez o trem viajar com as portas abertas até a Estação Inhaúma.
- A composição seguiu viagem de portas abertas até a Estação Inhaúma, sem luz e ar condicionado propositalmente - disse Cristina.
O trem fez uma parada em Maria da Graça, onde o condutor pediu novamente a saída dos passageiros, mas não foi atendido.
- O condutor então informou pelo sistema de sonorização que a composição seguiria até a estação Estácio sem interrupção - revelou Cristina.
Em todo o trajeto, a composição passou direto pelas estações Del Castilho, Triagem, Maracanã e São Cristóvão. Segundo a assessoria de imprensa do Metrô Rio, o condutor seguia para a manutenção - o que explica o desligamento da luz e do ar condicionado - e não poderia ficar parado em nenhuma estação, para não atrasar os trens seguintes.
A concessionária reconhece que algum vagão pode ter viajado com a porta aberta, já que o problema era justamente no sistema que checa seu fechamento. A empresa disse ainda que não houve tumulto.
A relações públicas Diana Costa afirmou que levou cerca de uma hora para fazer o trajeto Pavuna-Estácio.
- Peguei o metrô às 7h30m e ele foi parando quase 15 minutos em cada estação. A concessionária só avisava que os intervalos eram irregulares, mas não o motivo. Teve gente que passou mal com os vagões muito cheios. Todo mundo reclamou - afirmou.
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