Bagunça e superlotação do metrô de Sérgio Cabral serão investigados

Depois de tanta precariedade no serviço oferecido aos usuários, finalmente a bagunça no metrô do Rio de Sérgio Cabral será investigada. Parlamentares entrarão com um pedido de CPI dos transportes ferroviários no dia 1º de fevereiro na Alerj. A ideia é tratar dos problemas do metrô e da SuperVia. A Agetransp, agência do estado que fiscaliza tanto o metrô quanto os trens, também é criticada pela omissão.

O metrô está tão lotado que até respirar fica difícil. Por falta de mais carros e dificuldades na gestão da integração das linhas 1 e 2, as composições estariam circulando com ocupação além da máxima. Isso faz com que alguns passageiros realmente passem mal. O sistema, sobretudo o mecanismo de fechamento das portas, também sofre com o excesso de passageiros. Não é raro ver vagões lacrados por causa de algum defeito.

O engenheiro de transportes Fernando Mac Dowell explica que o mecanismo de fechamento das portas é o primeiro a sofrer com o excesso de passageiros nos vagões. Ele analisou fotos e vídeos feitos pelo GLOBO e afirmou: o número de passageiros transportados está acima do máximo.

- Com a superlotação, o peso fica muito maior e algumas portas têm dificuldade de fechar. É um absurdo colocar tanta gente confinada. Estudos comprovam que as pessoas passam mal a partir de uma determinada concentração por metro quadrado. Se o carro para, há chance de pânico. Quando a pessoa sequer consegue entrar num vagão é porque a composição está acima do limite máximo - disse.

- Uma frente será o metrô, outra os trens da SuperVia. Sem a menor dúvida, nesta CPI a atuação da Agetransp vai ser um dos temas obrigatórios, já que lhe cabe a fiscalização. O governador reclamou do metrô, mas basta ele encaminhar para a Alerj um pedido. Caso ele seja aprovado em plenário, os conselheiros da Agetransp poderão ser substituídos - disse Molon.

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