Prestar homenagens às vítimas das enchentes não é prioridade no coração dos governantes

Bem lembrado pelo colunista e jornalista Dácio Malta, no site You Pode: quando se morre em desastre de avião para a Europa, as autoridades aparecem e até choram o choro dos fingidos.

Quando é pobre que morre, governador não aparece (“Não vou fazer demagogia”, que fez dois dias depois) e nem missa manda rezar:

Governo do Rio é injusto

Quando o Airbus da Air France, que fazia o vôo Rio-Paris, caiu no mar, em junho do ano passado, o governo do Estado encomendou uma missa de 7º dia, na Igreja da Candelária, para lembrar os 58 brasileiros que se encontravam a bordo.

Ao chegar à igreja, Sergio Cabral declarou: “Eu entro nessa missa na condição de governador, mas também com o coração de amigo. Eu conheço muitas dessas pessoas que estavam neste acidente trágico e, com algumas, eu convivia com freqüência”.

Na tragédia de Angra, morreram 52 pessoas e quatro continuam desaparecidas.Para elas, nenhuma missa foi encomendada pelo governo.

Talvez porque morreram duas pessoas a menos do que na tragédia da AF.
Ou, quem sabe, porque os que morreram não estavam indo para Paris.


Ou, então, porque não existia, entre os mortos, nenhum conhecido das autoridades públicas.

2 Comente aqui:

Maria de Fátima disse...

Pobre só é lembrado em época de eleição, não há novidade nesse desprezo

Noeli disse...

Governantes acham que só os ricos votam. O povo de Angra não esquecerá o abandono de Cabral e Benedita