Porque nunca trabalhou na vida – vive das benesses da política –o governador (????) Sérgio Cabral mistura o que é público com o que é privado.
Só isso pode explicar mais uma farra com o dinheiro público – ou seja com nosso dinheiro, pago em impostos escorchantes – promovida pelo atual Napoleão Bonaparte do Palácio Guanabara.
Para assistir a um simples show da cantora Beyoncé, Cabral requisitou nada menos do que três helicópteros, dezenas de carros oficiais e diversos batedores para escoltar a sua comitiva e uma penca de amigos.
A farra começou com a ordem para que três helicópteros partissem da capital até a mansão do governador (???) em Mangaratiba, de onde a alegre comitiva partiu em direção ao Rio e ao show.
O curioso é que o governador (???) não requisitou NENHUM helicóptero para que visitasse no primeiro dias as vítimas das chuvas em Angra dos Reis.
Já para festas, Cabral nunca está cansado (não se sabe do quê) e está sempre bem disposto para usar o dinheiro público em benefício próprio.
Vai acabar numa ilha deserta como o seu ídolo Napoleão.
A denúncia da farra com dinheiro público foi narrada por uma pessoa próxima ao governo ao site Portal do Garotinho.
Farra com dinheiro público
A denúncia é de pessoa de dentro do governo, indignada com a utilização de bens públicos para deleite pessoal e particular do governador Sérgio Cabral e um grupo de convidados.
Cabral ordenou que três helicópteros do estado partissem da capital e fossem até sua mansão em Mangaratiba. Lá, os helicópteros pegaram Cabral e um grupo de convidados e os levaram até o Heliporto da Lagoa, na capital.
Ali, oito carros do estado, com batedores em suas motocicletas, esperavam o grupo. Partiram então para a residência do governador, no Leblon, zona sul do Rio, com os batedores abrindo caminho para a comitiva de Cabral.
Em casa, ainda segundo a denúncia, aprontaram-se para o show e fizeram o caminho de volta. O grupo alegre, comandado pelo governador, entrou novamente nos carros do estado e os batedores do estado abriram caminho até o Heliporto da Lagoa.
Lá, o grupo pegou novamente os três helicópteros do estado e partiu para o Aeroporto de Jacarepaguá, de onde novos carros do estado e batedores levaram Cabral e convidados para o show da cantora Beyoncé no HSBC Arena, na Barra da Tijuca.
Uma farra com dinheiro público, e quem paga somos nós, eu, você, todos os cidadão do estado do Rio de Janeiro.
É típico caso de uma administração não republicana.O uso da res publica (coisa pública) em benefício próprio é coisa que não se pode admitir em pleno século 21, há 120 anos da proclamação da República em nosso país..
Cabral, de tanto investir em propaganda e ler jornais e assistir reportagens de TV que só publicam e exibem notícias favoráveis a ele, que é o grande patrocinador, parece que se acredita o rei do Rio.
De jantares em Paris, passeios com Madonna a show de Beyoncé, qual será o Baile da Ilha Fiscal do governador?
O Baile da Ilha Fiscal ocorreu no dia 9 de novembro de 1889, em homenagem aos oficiais do navio chileno "Almirante Cochrane". Realizado na ilha Fiscal, no centro histórico do Rio de Janeiro, então capital do Império, foi a última grande festa da monarquia antes da Proclamação da República Brasileira, a 15 desse mesmo mês e ano.
Inicialmente marcado para o dia 19 de outubro, foi adiado por ocasião da morte do rei Luís I de Portugal (1861-1889), sobrinho de Pedro II do Brasil.
Estima-se que cerca de três a cinco mil pessoas participaram do baile (conforme as fontes), marcado pelo excesso e pela extravagância: a ilha foi enfeitada com balões venezianos, lanternas chinesas, vasos franceses e flores brasileiras. Na parte de trás do palacete foram montadas duas mesas, em formato de ferradura, onde foi servido um jantar para quinhentos convidados, sendo 250 em cada uma. Entre as iguarias, servidas em pratos ornamentados com flores e frutas exóticas, foram consumidos:
* 800 kg de camarão
* 1.300 frangos
* 500 perus
* 64 faisões
* 1.200 latas de aspargos
* 20.000 sanduíches
* 14.000 sorvetes
* 2.900 pratos de doces
* 10.000 litros de cerveja
* 304 caixas de vinhos, champagne e bebidas diversas
Uma banda, instalada a bordo do "Almirante Cochrane", o navio homenageado, tocou valsas e polcas madrugada adentro.
"Dançou-se muito no baile da Ilha Fiscal, mas o que os convidados não imaginavam, nem o imperador D. Pedro II, é que se dançava sobre um vulcão. À mesma hora em que se acendiam as luzes do palacete para receber os milhares de convidados engalanados, os republicanos reuniam-se no Clube Militar, presididos pelo tenente-coronel Benjamin Constant, para maquinar a queda do Império. "Mais do que nunca, preciso sejam-me dados plenos poderes para tirar a classe militar de um estado de coisas incompatível com sua honra e sua dignidade", discursou Constant na ocasião, tendo como alvo justamente o Visconde de Ouro Preto.
Longe dali, ao lado da família imperial, o visconde desmanchava-se em sorrisos ao comandar seu suntuoso festim. A família imperial chegou ao cais pouco antes das 10 horas. D. Pedro II, fardado de almirante, a imperatriz Teresa Cristina e o príncipe D. Pedro Augusto embarcaram primeiro. Quinze minutos depois foi a vez da princesa Isabel e do conde D’Eu. Uma vez no palácio, foram conduzidos a um salão em separado, onde já se achavam reunidos membros do corpo diplomático estrangeiro oficiais e alguns eleitos da sociedade carioca.
O guarda-roupa da imperatriz não chegou a causar impressão especial entre os convidados - um vestido de renda de chantilly preta, guarnecido de vidrilhos. A toalete da princesa Isabel, no entanto, causou exclamações de admiração pelo luxo e pela beleza. Ela portava uma roupa de moiré preta listada, tendo na frente um corpinho alto bordado a ouro. Nos cabelos, carregava um diadema de brilhantes. "
Seis dias depois, a Monarquia caiu.
1 Comente aqui:
Realmente é engraçado. Para a desgraça de Angra e Ilha Grande não havia helicópteros. Agora para levar o trem da alegria do Cabral de Mangaratiba até o show tinha. Vergonha!
Postar um comentário