Com medo de Garotinho, Cabral está prometendo o que pode e o que não pode

Com medo de perder a eleição para Garotinho, Cabral está promovendo um verdadeiro baleio de gatos, reunindo ex-adversários e políticos de interesses mais variados, alguns até que se odeiam e tem plataformas e interesses políticos completamente diversos.

No vale tudo de Cabral, é bom sempre lembrar que o que vale para ele é não cumprir nada que promete.

Garotinho, que ainda estuda a sua candidatura, não está nem aí para Cabral:

“Isso é desespero do Cabral. O problema para ele é que o interior e a Baixada Fluminense estão comigo e a Capital com o Gabeira. O que sobra para Cabral? Eu não troco votos com o Gabeira e sim o Cabral”, diz Garotinho.

Leiam a reportagem do Estado de S.Paulo, abaixo.

Aliás, para saber do Rio, os cariocas terão que fazer assinatura dos jornais paulistas.

A imprensa local está toda $ilenciada.


Cabral amplia aliança para isolar Garotinho no Rio

SÃO PAULO - Na tentativa de isolar o ex-aliado Anthony Garotinho, que pretende disputar o governo do Rio de Janeiro pelo PR, o governador Sérgio Cabral (PMDB) negocia a formação de uma chapa muito mais ampla que a de 2006, quando foi eleito para o primeiro mandato. Adversários do peemedebista no primeiro turno da eleição passada, PT, PSB e PCdoB estarão na aliança pela reeleição de Cabral. O governador tenta atrair ainda o PDT e deverá manter a parceria anterior com PP e PTB.

Cabral também tem a seu lado outro ex-adversário, o prefeito Eduardo Paes, que disputou o governo em 2006 pelo PSDB, mas migrou para o PMDB no ano seguinte. Paes é hoje um dos mais próximos aliados do governador e terá papel importante na campanha da capital fluminense.

No plano nacional, a ação do governador busca se firmar como o principal aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da pré-candidata à Presidência, a ministra da casa Civil, Dilma Rousseff. No carnaval, Cabral expôs sua contrariedade com o fato de Dilma ter se aproximado de Garotinho, que também apoia a ministra, e chamou a atenção para os riscos do palanque duplo no Rio. A intenção de Cabral é reproduzir no Estado a disputa nacional entre o PT de Dilma e o PSDB do governador José Serra.

"Vamos montar um palanque muito mais forte nesta eleição. Haverá no Rio a mesma polarização nacional. Em eleições presidenciais, as disputas estaduais ficam em segundo plano. Cabral está conseguindo trazer praticamente todos os partidos que estão com Lula e Dilma", diz o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


3 Comente aqui:

Márcio Fernandes disse...

Cabral está loteando os cargos que ele ainda nem tem.

Silviano disse...

O medo e o desespero tomaram conta de Cabral. Ele vai apelar pra tudo!

Acácio disse...

O desespero está tão grande que ele está topando tudo.