Garotinho e Pudim juntos na defesa dos interesses do Rio de Janeiro

Pudim e Garotinho contra Ibsen

Geraldo Pudim (PR-RJ) e o ex-governador Anthony Garotinho cerraram fileiras para manutenção das regras atuais para o repasse dos royalties, que a emenda do deputado Ibsen Pinheiro quer alterar, prejudicando o Estado do Rio de Janeiro.

Pudim falou ao jornais e publicou em seu blog a defesa da manutenção atual das regras dos royalties:

"O Petróleo é nosso e os Royalties também”

O ex-governador Anthony Garotinho e o deputado federal Geraldo Pudim (PR/RJ) deram início na manhã deste sábado (20/02) no Programa Entrevista Coletiva, na Rádio Diário FM de Campos, na mobilização para impedir que a emenda do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB/RS) possa ser aprovada e assim os Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo deixem de receber percentuais diferenciados como produtores de petróleo.

A emenda do parlamentar gaúcho prevê que os recursos do petróleo sejam divididos igualitariamente para todos os 5562 municípios brasileiros.

“Temos que convocar todos os parlamentares, políticos, autoridades, a imprensa de modo geral e a sociedade civil para que possamos diariamente estar tratando desse assunto e em defesa dos produtores de petróleo. Essa mudança significa a falência do Rio de Janeiro e seus municípios”, declarou Anthony Garotinho.

O deputado Geraldo Pudim (PR-RJ) impetrou no mês de dezembro, mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que seja suspensa a tramitação na Câmara do projeto de lei que trata do regime de partilha de produção na exploração do pré-sal e da distribuição dos royalties. O parlamentar alega que a proposta é inconstitucional. O mandado está sendo apreciado pela Ministra Ellen Gracie.

“Se a emenda for para a votação no Plenário vamos ser derrotados. São 56 parlamentares do Rio de Janeiro e do Espírito Santo contra o resto do país. Representamos praticamente 10% da Casa. A única saída é o mandado de que impetramos no STF e estamos confiantes que a ministra Ellen Gracie vai entender o nosso direito Constitucional, pois caso aprovada, a emenda significará uma onda de derrocadas para todos esses municípios, que vão literalmente quebrar, resultando em fechamento de creches, postos de saúda, escolas, universidades, demissão de pessoal e tantas outras coisas mais que terão resultado imediato”, destacou o deputado.

Nesta semana, em seu blog ( www.blogdopudim.com.br ), o deputado abordava essa questão fazendo cálculos de quanto significaria para os 5562 municípios brasileiros o recurso oriundo dos royalties do petróleo. Segundo o parlamentar, seria algo em torno de R$ 15 mil por mês, enquanto que para os que deixariam de receber, seria uma queda exorbitante na arrecadação.

“A nossa luta incessante é na defesa do que consta na nossa lei máxima, a Constituição, que prevê quer as receitas são originárias, ou seja, dos Estados e municípios produtores”.

5 Comente aqui:

Paulo Rogério disse...

Além de Pudim e Garotinho, vale lembrar da dedicação da nossa governadora Rosinha na luta pelos royalties do petróleo. E Cabral, onde estará?

Vinicius disse...

Quem ama o Rio de Janeiro tem que defender o regime atual de royalties

Marcelo disse...

Cabral tá muito cansado para defender o Rio. O carnaval foi muito desgastante para ele, por isso ele viajou para descansar e recuperar as energias que a devassa tirou

Inácio Campos disse...

Muito boa a entrevista para a rádio aqui de Campos. Garotinho e Pudim são dois legítimos defensores do nosso estado. Parabéns!!!

Marco Antônio disse...

Garotinho Pudim, Rosinha e todos os q querem o bem do Rio vão ter muito trabalho. Quando essa discusão sobre royalties começou Cabral fez uma grande bobagem. Ele foi a Brasília bancar o valentão, fingiu que falava grosso, levou um chega para lá do Lula e o Rio conquistou adver´sarios em todas as bancadas de outros estados. Foi uma lambança só