O jornal Valor Econômico mostra nesta sexta-feira pós folia que o PDT está mais próximo da possível candidatura de Anthony Garotinho do que alinhar suas forças com o atual governador (???) Sérgio Cabral.
Paulo Ramos, líder da bancada pedetista na Assembleia Legislativa, diz que será muito difícil, no entanto, um acordo estadual com Cabral, já que durante seus quatro anos de governo ele não aceitou negociar com o partido.
“As resistências são maiores para um acordo com Cabral do que com Garotinho”, explica o deputado.
Leiam a íntegra:
Da repórter Paola Moura, do ‘Valor Econômico’:
“O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) acredita que a atual ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, não vai atender aos apelos do governador Sérgio Cabral e subir apenas no palanque do PMDB no Estado. Garotinho afirma que o interior do Rio é conservador e hoje dá mais votos para a candidatura presidencial do governador José Serra (PSDB) do que à futura candidata do PT. Garotinho faz questão de frisar o hoje, dando a entender que, com seu apoio, a ministra conseguiria reverter a situação.
No domingo de Carnaval, a ministra Dilma esteve no camarote do governador no sambódromo do Rio. Cabral teria reclamado com a ministra sobre o encontro dela com Garotinho no fim de janeiro e pedido que ela não subisse no palanque do ex-governador durante a campanha presidencial.
A visão de Garotinho é compartilhada pelo ex-prefeito Cesar Maia, do DEM, que apoia Serra. Para Maia, Dilma precisa mais de Garotinho do que ele dela para ter votação expressiva no interior do Estado. Somado aos municípios da região metropolitana do Rio, o interior responde por 60% do eleitorado. Segundo pesquisa feita pela coligação PSDB-DEM, Serra teria hoje 55% dos votos no interior do Estado do Rio, Dilma, 24% e Marina Silva (PV), 9%.
Garotinho diz que também tem pesquisas semelhantes, mas, como estava de cama, em casa, com problemas de coluna, não tinha como acessá-las de imediato para divulgá-las. O ex-governador passou o Carnaval de repouso com pinçamento em duas vértebras, causado pelo excesso de peso e também pelas cinco horas diárias em que passa sentado na frente de um microfone da rádio. “Vou ter que mudar a cadeira”, brinca.
O ex-governador também rebate boatos de que deixaria sua candidatura de lado para apoiar Cabral, em resposta a possíveis pressões do PMDB do Rio. “Já cometi este erro uma vez e não vou repeti-lo”, afirma. Garotinho explicou que ainda não lançou sua candidatura oficialmente, mas deve fazê-lo em março. “Tenho 90% de chances de sair candidato”, afirma.
Enquanto isto, costura alianças políticas. No início de fevereiro, ele se reuniu com o ministro do trabalho, Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, para articular uma aliança no Rio. Segundo Garotinho, Lupi estava disposto a apoiá-lo. No entanto, teria afirmado que precisaria primeiro consultar seu partido.
O deputado estadual Paulo Ramos, líder da bancada pedetista na Assembleia Legislativa Rio, no entanto, conta que o partido ainda está dividido entre ter candidato próprio e apoiar um dos já existentes. Paulo Ramos diz que será muito difícil, no entanto, um acordo estadual com Cabral, já que durante seus quatro anos de governo ele não aceitou negociar com o partido.
“As resistências são maiores para um acordo com Cabral do que com Garotinho”, explica o deputado. “Cabral está oferecendo uma suplência de senador, enquanto o Garotinho nos daria um vice e um candidato ao Senado”.
O ex-governador também negocia com outros partidos, mas prefere não anunciá-los antes do acordo fechado. Entre outros boatos, há quem afirme que ele negocia com o senador Marcelo Crivella, do PRB, que deve concorrer à reeleição no Senado
Líder do PDT diz que apoio à candidatura de Garotinho está cada vez mais próximo
Marcadores: Anthony Garotinho, Dilma Rousseff, Governo do Rio, Sérgio Cabral, SucessãoPostado por Amigos do Governador Garotinho às 11:08
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