A situação da bagunça do Metrô de Sérgio Cabral atinge a cada dia níveis preocupantes. Além da superlotação, atrasos e o calor que fica insuportável por causa do ar-refrigerado ineficiente, os passageiros do metrô passaram a ter novo companheiro de viagem: o medo de uma colisão entre São Cristóvão e Central.
Segundo estudo técnico, pode haver uma colisão de dimensões catastróficas a 150 metros da estação Central do Brasil e dentro do túnel do metrô, o que dificultaria o possível resgate de vítimas.
É esse o principal risco da conexão Pavuna-Botafogo (Linha 1) apontado por estudo técnico em que se baseia a ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MP) contra a concessionária Metrô Rio.
O autor do dossiê, doutor em Engenharia de Transportes Fernando Mac Dowell, chegou a apresentar a tese ao governo do estado, que ignorou. Conforme o jornal O Dia antecipou domingo (21), o promotor Carlos Andresano Moreira, da 3ª Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, pediu a suspensão imediata da circulação de trens entre as estações São Cristóvão e Central, enquanto as obras da ligação não estiverem concluídas.
A ação pede ainda que a Justiça impeça a Linha 1A e obrigue a concessionária a fechar os guichês de vendas de bilhetes quando as estações estiverem com lotação máxima. O promotor defende que, com essa medida, serão reduzidos os riscos à vida dos passageiros.
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tudo isso que tenho lido sobre o Metrô é assustador. acho melhor interromper a ligação Pavuna-Botafogo até que se corrija tudo o que está errado
depois de todo aquele caos na inauguração da linha, só está faltando uma tragédia para escancarar toda a bagunça e o descaso de Sérgio Cabral com a população.
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