Garotinho: Cabral é um “covarde responsável pela derrota do Rio de Janeiro”

Assim como César Maia, Garotinho responsabiliza Sérgio Cabral pela derrota do Rio de Janeiro na questão do pré-sal.

Cabral agiu contra os interesses do Rio, quando, como governador, deveria ser o primeiro a defender o estado. Ele, ao contrário, preferiu ficar viajando pelo mundo num dolce far niente nunca visto em nenhum estado da federação.

Consumada a derrota, o que fez Cabral: FINGIU chorar num evento pública na manhã desta quinta-feira. Um ator de QUINTA categora.

Leiam o que escreveu Garotinho:

Sérgio Cabral, um covarde responsável pela derrota do Rio de Janeiro

Logo depois de assumir o governo do Estado, me lembro muito bem, que o governador Sérgio Cabral ao ser perguntado por jornalistas sobre o fim de programas sociais e iniciativas dos governos Garotinho e Rosinha, com desdém disse duas frases, que são emblemáticas e devem ser guardadas por todos na memória. Cabral respondeu com um sorriso irônico, usando um trecho de uma música dos Titãs: “Não tenho tempo a perder. Só quero saber do que pode dar certo”. E completou: “Eu olho pra frente. Não tenho o hábito de ficar olhando pelo retrovisor”.

Olhar no retrovisor, além de ser uma obrigação do bom motorista, é algo que um governante jamais deve esquecer de fazer. Não devemos ficar atrelados ao passado, mas certamente, olhando para trás, não vamos repetir erros que já foram cometidos e podemos aprender com bons exemplos que deram certo.

Faço essa introdução para lembrar como Rosinha Garotinho, quando era governadora liderou o nosso estado, agregou a população, as entidades representativas da sociedade civil, artistas, esportistas e personalidades em prol da campanha A REFINARIA É NOSSA.

Vocês devem lembrar, que nós éramos oposição ao presidente Lula. Muita gente dizia, Rosinha não vai conseguir trazer a refinaria para o Estado do Rio, porque Garotinho faz oposição a Lula. Mas quando a sociedade toda se mobiliza, quando há uma liderança forte empunhando a bandeira dos interesses do povo, a força disso é incomensurável. Rosinha e o povo do Estado do Rio de Janeiro venceram essa batalha, porque estavam unidos e essa força ninguém conseguiu barrar, nem nos bastidores da política, em Brasília. A refinaria veio para o Rio. No dia 31 de março de 2006, no governo Rosinha, o presidente Lula anunciou que a refinaria seria instalada, em Itaboraí.

Agora, no caso dos royalties do petróleo vimos o exemplo contrário. O governador Sérgio Cabral, igual a um general displicente, omisso e acovardado nos conduziu à derrota. A pior derrota que o Rio sofre, desde a promulgação da Constituição de 1988, que passou a cobrar o ICMS do petróleo no destino e não no estado, onde é produzido.

Cabral ficará marcado para sempre com essa mancha em sua biografia. Não negociou com ninguém, porque preferiu viajar pelo mundo. Alguém viu Cabral marcar uma reunião com algum governador, com exceção de Paulo Hartung, do Espírito Santo, estado que tem uma bancada menor do que o Rio? Nem com o governador de S.Paulo, José Serra, e olha que os paulistas também perdem com as mudanças nos royalties do pré-sal.

Cabral, agindo como um menino mimado, apenas esperneou, xingou, afrontou outros governadores, o ministro Edison Lobão. Criou um clima tão ruim no Congresso, que conseguiu colocar as bancadas de 24 estados, mais a do Distrito Federal contra o Rio e o Espírito Santo.

Hoje, pela manhã no Bom Dia Brasil, a comentarista econômica Miriam Leitão, que já defendeu muito Cabral, não se conteve e disse que o governador ficou esperando, não mobilizou e não negociou e por isso sofre essa derrota que pode comprometer o nosso desenvolvimento e o futuro das próximas gerações.

Só pra relembrar um episódio, dos mais recentes, assim que o Congresso voltou do recesso, em fevereiro, as negociações em torno da Emenda Ibsen Pinheiro se aprofundaram. Onde estava Cabral? Em Londres, de onde foi passar o fim-de-semana em Paris e de lá foi a Madri e Barcelona. Enquanto o futuro do Rio estava em jogo, Cabral se refastelava, em hotéis de luxo, nos restaurantes mais refinados e caros e levando uma vida de rei.

Realmente, Cabral “não olha para o retrovisor”. Se olhasse teria se espelhado no exemplo de Rosinha, e liderado o nosso estado nessa guerra na Câmara dos Deputados. Mas se acovardou e todos viram, que Rosinha, como presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo – OMPETRO empunhou mais uma vez a bandeira da defesa dos interesses fluminenses e não apenas de Campos, cidade onde é prefeita.

O final do governo Cabral é melancólico, fiz essa previsão tem mais de um ano. Lamentável, é que, enquanto ele pode, quando acabar o seu mandato, se mandar pra Paris, o povo do Estado do Rio de Janeiro terá que arcar com as graves conseqüências de sua covardia.

Atualização das 17 horas

Assistam abaixo o que a vereadora Clarissa Garotinho falou sobre a questão hoje no plenário da Câmara dos Vereadores do Rio.

3 Comente aqui:

Alessandra Moreira disse...

Hoje é uma data triste para o Estado do Rio, que tanto demorou para crescer economicamente

Regina Célia disse...

Assino embaixo o que escreveu Garotinho

Nasser disse...

O Cabral conseguiu unir o Brasil contra o Rio. É trapalhão que trabalha contra os interesses dos fluminenses. Ele vai fazer o quê agora? Já sei: vai para Paris