Recordar é mais do que viver. É saber. É conhecimento. Como as novas gerações não devem saber, a jornalista Miriam Leitão, uma das mais influentes do país, lembra hoje em sua coluna que foi Garotinho quem renegociou, com o ministro Pedro Malan, as dívidas do Rio de Janeiro com a União.
Na ocasião, lembra a jornalista, foi idealizado um brilhante sistema de pagamentos, envolvendo os royalties do petróleo. Esse edifício fiscal idealizado por Garotinho e Malan foi posto abaixo, o Rio quebra e a União também sofrerá prejuízos:
Leiam abaixo:
O Rio em risco
Panorama Econômico - Míriam Leitão
O Globo - 18/03/2010
Parte dos royalties do petróleo do Rio é enviada para o governo federal, e assim tem que ser até 2019. É o resultado de uma negociação de dívida em que o Tesouro comprou antecipadamente parte da receita do petróleo e entregou títulos para capitalizar o Rioprevidência. Hoje, R$ 1,8 bilhão vai para Brasília. Se o Rio parar de pagar, o Tesouro pode tomar o ICMS do estado.
Imagine só: o Rio de Janeiro tendo que ser obrigado a dar um calote no governo federal, e o Tesouro tendo que ser obrigado pela Lei de Responsabilidade Fiscal a tomar as receitas dos impostos estaduais. A negociação foi feita na época do governo Garotinho e da administração de Pedro Malan na Fazenda. Foi parte dos acertos fiscais feitos para organizar as contas estaduais para a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Íntegra da coluna em
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/3/18/o-rio-em-risco
5 Comente aqui:
Eu não sabia que tinha sido o Garotinho. Obrigado por me informarem
Até que enfim entendi essa questão dos royalties. Valeu!!!
Em resumo: Garotinho trabalhou, Cabral viajou
Eu acho que o Garotinho tinha que divulgar melhor as suas realizações. Eu, por exemplo, não sabia que ele tinha renegociado as dívidas do Rio com tamanho brilhantismo. Aparece mais Garotinho!
Muito bom esse artigo. O Rio vive uma situação muito desconfortável hoje. Espero que tudo se resolva
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