O Rio de Janeiro está vivendo um momento triste – perda de vidas, gente sem saber onde morar, crianças sem escolas – devido às fortes chuvas que assolaram a cidade e de construções irregulares que não deveriam estar onde estavam.
Somos solidários às todas as vítimas, mas cabe a ressalva: não é hora de trocar remoções de moradores por votos. Que não se tenha essa tentação. Foi essa política da bica d’água que levou ao caos atual.
A hora é de calma, de muita reflexão e estudos sérios para não se trocar remoções por votos. Também é a hora da transparência
O Ministério Público do Rio está fazendo a advertência que não pode aceitar a remoção pela remoção:
"Temos que estudar cada local especificamente antes de realmente reassentar seus moradores. Sem laudos (técnicos), não deve haver remoção” afirma o procurador geral de Justiça do MP-RJ, Cláudio Soares Lopes.
Já o coordenador de Meio Ambiente do MP-RJ, o promotor Murilo Bustamante foi na mesma linha:
“Acho difícil que um juiz permita que se interdite um imóvel sem laudo técnico. Também sou a favor de que não se faça remoções totais em comunidades, pois, além de desnecessárias, acabariam sendo uma despesa maior que a urbanização da área afetada.
Todas essas posições estão em reportagem do Jornal do Brasil desta quarta-feira. Íntegra em:
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/04/13/e130425406.asp
Jornal do Brasil: “remoção (das favelas) divide Judiciário"
Marcadores: eleições, Favelas, MP, remoção, troca de votosPostado por Amigos do Governador Garotinho às 11:54
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2 Comente aqui:
é preciso muito cuidado com as remoções. Se deixar, Cabral e Paes vão piorar ainda mais a situação.
O aconselhável nisso tudo é que tenha menos política rasteira e mais bom senso e juizo na solução desses graves problemas
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