Alarmados com os altos índices de violência no Rio de Janeiro "pacificado" de Sérgio Cabral, oMinistério da Justiça vai fazer um diagnóstico detalhado sobre a atuação das forças de segurança do Rio de Janeiro em ocorrências que resultam na morte de civis e policiais nos supostos confrontos com a criminalidade.
Para isso, um grupo de trabalho encarregado do levantamento vai se concentrar em duas modalidades que entraram na rotina da polícia: os casos de pessoas que são mortas por balas perdidas e ou em supostos confrontos – com a polícia ou nas guerras entre as quadrilhas – em que os assassinatos são justificados por um lacônico “auto de resistência” ou mortes a esclarecer.
Leiam abaixo o que falou o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, sobre a "intervenção" no Rio.
– A própria polícia tem dados estatísticos. Nós vamos usar esses dados, levantar esses diagnósticos e, junto com o governo do estado, buscar mecanismos para melhorar essa situação, dando mais segurança ao policial, na sua operação, e também à população como um todo – esclarece ao JB o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto. – Vamos ver quantas mortes houve nas operações e tentar fazer com que esse número caia.
É a primeira vez que o Ministério da Justiça, depois de bancar financeiramente parte da política de segurança do Rio, decide conhecer por dentro o funcionamento das polícias civil e militar.
Segundo Barreto, o ministério está preocupado tanto com o elevado número de civis mortos em supostos confrontos com as forças de segurança, quanto com os policiais que perdem a vida no combate ao crime. Um dos focos da força-tarefa, que deve seguir entre hoje e amanhã para o Rio, são as operações desastradas em que cidadãos inocentes são mortos por engano ou, por falta de preparo e planejamento das tropas, acabam na linha de fogo entre polícia e bandidos.
Leiam mais no Jornal do Brasil: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/04/04/e040422436.asp
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Se tanto dinheiro está sendo empregado no Rio em segurança porque será que Cabral está pedindo dinheiro à iniciativa privada para construir UPPs? O Ministério tem razão em averiguar o que está acontecendo.
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