Moradores do Largo do Machado indignados com abandono do bairro

Na comunidade dos tablóides de bairros do jornal O Globo na internet (Bairros.com), o leitor Carlos Monteiro revela toda sua indignação com o abandono de bairros como Flamengo, Laranjeiras e Largo do Machado.

Os problemas citados pelo leitor são os mesmos de outros tantos bairros do Rio de Janeiro, como Vila Isabel, Tijuca, Maracanã, Centro, Madureira, Méier, Barra da Tijuca, Jacarepagua...e por aí vai no maltrapilho Rio de Janeiro de Eduardo Paes e Sérgio Cabral.

Leiam abaixo:

Largo do Machado e dos assaltos

A prefeitura ter esquecido Flamengo e Laranjeiras não chega a ser uma novidade. Vias malconservadas, asfalto ruim, iluminação péssima... as ruas Gago Coutinho, Honório de Barros e Conde Baependi (onde policiais que fazem a segurança do governador foram baleados meses atrás), são alguns exemplos disso.

Um outro fato triste é que o 2ºBPM vem fazendo (?) um trabalho péssimo na região. Também não se trata de uma novidade, mas o que me chama a atenção, hoje, é o crescente descaso com uma situação rotineira para muitos moradores dos dois bairros. Refiro-me aos constantes assaltos que têm como vítimas alunos de escolas próximas ao Largo do Machado.

Isso não é novo, mas me surpreende.

Franco-Brasileiro, Édem, Amaro Cavalcanti, Wakigawa, Pinheiro Guimarães e Bennett reúnem milhares de estudantes (talvez uns dez mil?) e boa parte deles vai para casa por volta do meio-dia. Esse fluxo pede um pouco mais de atenção não apenas no trânsito - obviamente, crianças e adolescentes na condição de pedestres precisam de vigilância redobrada. Porém, não vejo a PM desempenhando essa função.

Atualmente, farto de ouvir histórias de colegas dos meus filhos sendo assaltados em lugares como a Praça José de Alencar e as Rua Paissandu, São Salvador e Marquês de Abrantes, sinto-me obrigado a sair do trabalho no horário de almoço para acompanhar crianças até em casa. Claro que nem sempre posso fazer isso, como hoje, o que me deixa extremamente preocupado.

Os ladrões agem em grupos e sempre querem celulares, o que me faz pensar que tem gente, além deles mesmos, interessada nos aparelhos. Penso que a facilidade que encontram pode estar associada a isso. Infelizmente, nunca encontro uma patrulha para fazer essa crítica. Por isso, a faço nessas linhas.