Sérgio Cabral acha que é esperto e todo mundo no Estado do Rio de Janeiro é tonto, tolo ou sem memória.
Só isso explica a absurda idéia, de jerico diga-se de passagem, de trocar o nome do Padem para o eleitoreiro “Somando Forças”.
Cabe a pergunta: somando com quem “cara pálida”?
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento aos Municípios (Padem) foi uma criação exitosa da administração Garotinho, que transfere recursos aos municípios, sem conotação eleitoral. Com isso, os prefeitos não tiveram mais que esmolar recursos em Brasília.
Cabral, que não fez nada pelos municípios do interior, agora quer aparecer com o salvador da Pátria.
Para os que ainda não conhecem a piada: Zorro e seu fiel amigo Tonto estavam cavalgando pela pradaria, quando passaram a ser perseguidos por uma dezena de índios. Encurralados num desfiladeiro, viram surgir outras centenas de índios.
Zorro então dispara: “amigo Tonto, dessa vez nós estamos perdidos”.
Tonto retruca: “Nós quem, cara pálida?”
Leiam abaixo a reportagem de O Globo:
Cabral rebatiza programa público com seu slogan
Direcionado a cidades, Padem será chamado de "Somando Forças" Pouco mais de três meses antes da campanha eleitoral, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), pré-candidato à reeleição, mudou o nome do Plano de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios (Padem), que distribui recursos para cidades do estado por meio de convênios.
Criado em 2001 durante o governo de Anthony Garotinho (PR), seu provável concorrente na disputa pelo Palácio Guanabara, o programa passa a ser chamado de Somando Forças — que já é o slogan do atual governo.
A modificação foi publicada no Diário Oficial de ontem por meio do decreto 42.384. Como o lema “Somando Forças” passa a ser um programa público, a futura candidatura de Cabral não poderá usá-lo como slogan de campanha. Segundo a procuradora regional eleitoral do Rio, Silvana Batini, é permitido apenas fazer referências ao Somando Forças durante as eleições: — Se o candidato tiver dado esse nome para um programa institucional do governo, não poderá usá-lo no slogan de campanha.
Seria uso de um bem público, o que é uma conduta vedada.
Em princípio não dá para apontar irregularidade na troca do nome, mas é preciso ver como isso será utilizado. A apropriação de uma propaganda institucional pela campanha também é conduta vedada.
O decreto também deixa o Padem sob o guarda-chuva da Secretaria estadual de Obras, ocupada pelo vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB) — o que já era feito na prática. De acordo com Pezão, a iniciativa de trocar o nome partiu do próprio governador. O slogan da campanha, segundo ele, não deve ser “Somando Forças”: — O Cabral é quem bate o martelo. Há muito tempo ele cobra essa mudança de nome, foi iniciativa dele.
Conforme reportagem publicada pelo GLOBO em 13 de março, o Padem é usado por Cabral para atrair aliados. O governador deve distribuir neste ano R$ 223,6 milhões. O valor é cinco vezes maior do que foi transferido aos municípios em 2009. |
2 Comente aqui:
Não faz nada e ainda quer mudar o nome de tudo o que Garotinho fez pelo estado. Sérgio Cabral é muito incompetente e patético.
Depois de trocar as pernas no carnaval, o tresloucado do Cabral quer trocar o nome das coisas. Ele deveria era apontar soluções resolver os problemas do estado para o qual foi eleito
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