Grave denúncia: Cabral e Beltrame abrem as portas para a contravenção

Deu no blog do Garotinho

Denúncia grave de deputado precisa ser apurada

Contravenção liberada por Cabral e Beltrame

No seu blog, no fim-de-semana, o deputado federal Marcelo Itagiba postou uma denúncia, que é gravíssima e reproduzo abaixo, para que não pensem que é exagero da minha parte.

Segundo Itagiba, que é delegado federal e foi secretário de Segurança Pública do Rio, no governo de Rosinha, ocorreu no Rio de Janeiro, uma reunião entre o superintendente da Polícia Federal, delegado, Ângelo Fernandes Gióia, o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. Nessa reunião, Beltrame teria dito explicitamente que não vai combater a contravenção (maquininhas, bingos ilegais, jogo do bicho, etc...).


Reprodução do blog do deputado Marcelo Itagiba

Bem, ninguém é burro. O deputado Itagiba, diz que teve essa informação de fontes fidedignas. Ora ele passou boa parte da vida na Polícia Federal, da qual foi superintendente no Rio, deve ter amigos lá e não ia inventar uma história dessas envolvendo o governador e o atual superintendente da Polícia Federal.

Para Beltrame, na frente de Cabral, fazer uma afirmação dessas, com certeza não o fez à revelia do chefe. Está claro, que a posição dele representa a diretriz do governador Sérgio Cabral.

Isso é muito sério. Tão sério, que segundo o deputado Marcelo Itagiba, a Polícia Federal decidiu partir para a ofensiva em relação à contravenção.

Como que um secretário de Segurança, com o apoio do governador diz ao superintendente da Polícia Federal, que vai lavar as mãos e deixar a contravenção agir livremente? Isso é inacreditável. Alguém tem que tomar alguma providência.

O secretário Beltrame proibiu a polícia de subir a Rocinha, quando o traficante Nem ia ser preso, durante uma “festa de arromba” que durou 72h, na comemoração do seu aniversário. Beltrame proíbe a polícia de fazer operações no Complexo do Alemão. Pede ajuda a um marginal, o miliciano Chico Bala para desarticular uma milícia rival e permite que ele, mesmo não sendo policial civil use carro, camisa, armas e motorista da instituição. Faz escutas clandestinas, como as que grampearam 17 deputados estaduais, jornalistas e adversários políticos de Cabral.


Meu Deus! Onde nós vamos parar? Pelo jeito, a ser verdade a acusação do deputado Marcelo Itagiba – e não há nenhum motivo para não acreditar - está sendo institucionalizada uma PPP (Parceria Pública-Privada) entre o governo Cabral e a contravenção. Imaginem se fosse no meu governo ou no de Rosinha?

1 Comente aqui:

Marta disse...

os dois são bandidos também