O ex-prefeito Cesar Maia comenta em seu blog o escândalo envolvendo a Secretaria de Saúde de Sérgio Cabral. E faz novas revelações:
(RJTV-2, 12) 1. Em 2009, 13% das compras da secretaria estadual de saúde foram feitas sem licitação, R$ 81 milhões. As compras foram mais caras do que as de estados que usam o pregão. Antibiótico, anticoagulante, analgésico e até gaze usada em curativos são apenas alguns produtos da lista de compras emergenciais da secretaria de Saúde. Só que sem licitação os preços ficam muito acima do que normalmente é cobrado no mercado. Na comparação com as compras de outros órgãos públicos, a secretaria jogou dinheiro fora.
2. Em novembro do ano passado, a secretaria de Saúde comprou - sem licitação - o antibiótico levofloxacino 5 mg, por R$ 19,20 a unidade. Dois meses antes, numa concorrência pública, a prefeitura de Porto Alegre havia pagado R$ 10,86 pelo mesmo produto. A diferença: o estado do Rio pagou 77% a mais. Também em novembro de 2009 o frasco de dipirona sódica 500 mg saiu a R$ 0,90 para a secretaria estadual do Rio. Em junho do mesmo ano, o medicamento - na mesma apresentação - custou R$ 0,37 para a prefeitura de Maringá, no Paraná.
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é muita roubalheira. E onde foi parar esse dinheiro todo?
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