É impressionante como é enorme a distância que separa o governo de São Paulo com o comandado pelo Cabral, com sede aqui na Cidade Maravilhosa.
Em São Paulo, o governo resiste a todas as pressões de Ricardo Teixeira e da sua sócia, a empresa Traffic, que querem porque querem construir um estádio todo novo para a Copa do Mundo de 2014.
O governo paulista insiste que os jogos podem e devem ser no Morumbi, um estádio particular pertencente ao São Paulo Futebol Clube e que sofreria apenas uma maquiagem.
Os paulistas não querem por dinheiro público – do cidadão – na empreitada. E estão certos.
Bem diferente está ocorrendo no Rio de Janeiro. As obras de adaptação do Maracanã custariam inicialmente R$ 400 milhões, o valor subiu para R$ 700 milhões em um mês e agora já se calcula que vão custar mais de UM BILHÃO.
E as tais obras no Maracanã nem começaram. O estádio continua aberto e as obras postergadas.
É o velho costume de retardar para, mais tarde, fazer tudo sem licitação. É o estilo de Cabral.
Esse blog prefere o estilo paulista de tratar o dinheiro público.
Leiam abaixo como Ricardo Teixeira começa a enfiar a viola no saco em relação a São Paulo:
Deu no Radar On Line, da Veja:
As razões de Ricardo Teixeira para ser prudente em SP
Ricardo Teixeira está desde às 11h reunido a portas fechadas com Alberto Goldman, no Palácio dos Bandeirantes. Do governador, ouvirá que a Fifa deveria reanalisar o projeto do Morumbi para a Copa de 2014. Goldman imagina que Teixeira cederá.
Por razões político-eleitorais, Teixeira tende mesmo a ser mais prudente neste assunto até outubro.
Explica-se: José Serra acha que o Morumbi tem condições de ser o estádio de abertura da Copa. E se Serra vencer as eleições, Teixeira ficaria em posição de conflito com o presidente eleito? É algo que só costuma cair bem para quem é de oposição.
(Atualização, às 13h04: a reunião acabou há pouco. Agora, ambos almoçam juntos no palácio. Goldman reiterou que São Paulo quer a abertura da Copa e está fazendo todos os esforços para isso, mas não colocará dinheiro público na empreitada. Teixeira disse que São Paulo terá, sim, a Copa. E que espera que numa conversa entre CBF, prefeitura e estado chegar a um consenso, com a premissa de que não haja dinheiro público. Teixeira, ressalte-se, falou que SP terá a Copa, mas não falou em abertura…
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