Jornal critica insegurança e desperdícios do governo Cabral

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O jornal O Dia, que sempre blindou os desmandos de Sérgio Cabral, parece não acreditar mais nas mentiras do governador e critica por duas vezes na edição de hoje a segurança pública do estado.

Em editorial, critica o absurdo arrastão promovido por bandidos em uma das principais rodovias do Rio de Janeiro, a Dutra.

E na coluna Informe O Dia, do jornalista Fernando Molica, faz críticas aos gastos do governo com a segurança pública. É que o governo Cabral se dá ao luxo de deixar encaixotado no IML um aparelho novinho, que custou R$ 425 mil aos cofres públicos, para detectar drogas no organismo.


Bondes de Santa Teresa de Cabral não são seguros

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O caos nos transportes públicos continua. Após gastar R$ 8 milhões na reforma dos veículos, e outros R$ 8 milhões gastos na recuperação dos trilhos, a Secretaria Estadual de Transportes determinou a paralisação do sistema por considerar o trânsito em Santa Teresa confuso.

Além disso, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio (Crea-RJ) reprovou o sistema de segurança dos novos bondes de Santa Teresa. Ou seja, dinheiro público jogado fora.

Técnicos da Comissão de Prevenção a Acidentes da instituição consideraram que a localização da caixa do sistema de freios dos bondes não é adequada. Os sete novos bondinhos continuam parados, desde o acidente, dia 20 de agosto, que matou uma pessoa. Apenas dois modelos antigos estão operando.

Com Eduardo Paes, crescem os pontos de consumo de crack no Rio

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Infelizmente, o Rio de Janeiro só tem piorado desde o início do ano no que diz respeito ao consumo de crack. E nada foi feito até agora pelo filhote de Cabral, Eduardo Paes, para resolver o problema.


Uma vergonha para uma cidade que receberá a final da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas 2016, e que recebe inúmeros turistas diariamente. E que ainda receberá muito mais turistas com a proximidade do verão e do Revéillon carioca.

Em seis meses, a cidade passou a ter o triplo de áreas de concentração de usuários da droga. Há 118 pontos de uso de crack em toda a cidade.

Em abril, quando foi divulgado o primeiro estudo, eram 39 áreas — o que representa um aumento de 300%.

De acordo com o mapa da cracolândia, a Zona Norte lidera o ranking, com 64 pontos de concentração de usuários. A Zona Oeste vem em seguida, com 31 áreas onde viciados compram e fumam as pedras deliberadamente.

Já os bairros do Centro e da Zona Sul sofrem com 23 pontos de concentração de usuários.

Nem as rodovias escapam da insegurança e da violência no Rio

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Como pode a Rodovia Presidente Dutra, uma das vias de maior movimento do estado, ser alvo de ação criminosa como a a que ocorreu na noite de quarta-feira? Só mesmo num estado (des) governado, onde o governador (?) Sérgio Cabral, que não conhece a realidade do Rio e que passa a maior parte do tempo viajando, acha que vivemos "tempos de paz".

Leiam abaixo o absurdo que ocorreu na Dutra:

"Quem precisa passar pela Via Dutra só pode contar com a sorte”. A frase é do empresário E., 35 anos, assaltado por bandidos armados com pistolas quarta-feira à noite na altura de São João de Meriti, Baixada Fluminense. A ação de cinco bandidos foi flagrada por equipe de O DIA, que ficou presa no bloqueio feito pela quadrilha e acompanhou o drama dos ocupantes de três carros atacados pelo bando.

Considerada a mais importante do Brasil, a Rodovia Presidente Dutra — por onde milhares de veículos deixarão o Rio, para o feriado — tornou-se local frequente de assaltos devido ao reduzido policiamento.
De Seropédica ao Trevo das Margaridas, onde passam cerca de 6 mil carros por hora, segundo a concessionária Nova Dutra, há apenas uma viatura da Polícia Rodoviária Federal para patrulhar os 50 km de cada sentido. Após o arrastão, a equipe de reportagem percorreu a rodovia, mas não encontrou policiais. O assalto aconteceu no mesmo local e horário em que outros dois motoristas já haviam sido abordados no domingo.


Justa homenagem de Clarissa Garotinho ao piloto heroi

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Este blog se junta à vereadora Clarissa Garotinho na homenagem que ela prestou ao piloto do helicóptero pelo ato de bravura que salvou vidas - infelizmente nem todas.

Leiam abaixo o que foi publicado nesta tarde de quinta-feira no O Globo On Line:

Piloto de helicóptero abatido por traficantes receberá a medalha Pedro Ernesto
O capitão da Polícia Militar, Marcelo Vaz de Souza, que pilotava o helicóptero alvejado por traficantes no Morro dos Macacos, receberá a Medalha Pedro Ernesto, na próxima sexta-feira, às 1oh, no Plenário da Câmara de Vereadores. A homenagem está sendo feita pela vereadora Clarissa Garotinho (PR).

Lotado no Grupamento Aeromarítimo da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o piloto estava na operação de resgate a colegas no Morro dos Macacos quando teve sua aeronave atingida por tiros. Vaz conseguiu pousar num campo de futebol, evitando uma tragédia maior.
- Tenho a convicção que o Capitão Marcelo, com este ato cumpriu fielmente com o que diz o Hino da Polícia Militar sobre o que é ser policial: 'Ser Policial é, sobretudo, uma razão de ser. É enfrentar a morte. Mostrar-se um forte, no que acontecer. Em cada pessoa encontrada, mais um amigo para defender. Em cada ação realizada, um coração pronto a agradecer - afirmou a vereadora Clarissa Garotinho.

Bala perdida - um dos maiores temores do carioca - atinge idoso na Tijuca

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Vejam só o absurdo. Na quarta-feira este blog publicou que um dos principais medos do carioca era com as - infelizmente - famosas balas perdidas. Pois nesta quinta-feira, o medo se tornou realidade mais uma vez em um dos bairros que mais sofre com a violência no Rio: a Tijuca.

Leia abaixo reportagem do site G1:

Idoso é ferido por bala perdida em assalto na Tijuca
Um idoso e um agente do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe) foram baleados após um assalto na Rua Haddock Lobo, na Tijuca, na Zona Norte do Rio nesta quinta-feira (29). O idoso que estava passando no local foi atingido por bala perdida. E segundo as primeiras informações do 6º BMP (Tijuca), o agente do Desipe teria reagido ao assalto. A polícia, que estava com uma viatura na região, ajudou a socorrer os feridos.

Ainda segundo a polícia, as vítimas teriam sido levadas para o Hospital Santa Terezinha, também na Tijuca, e o agente penitenciário estaria no Centro de Tratamento Intensivo (CTI).

A polícia informou que durante o golpe conhecido como "saidinha de banco", houve troca de tiros e os pedestres ficaram assustados. De acordo com a PM, os dois suspeitos estavam em uma moto.


Leiam abaixo o que o blog publicou na quarta-feira.

Carioca revela seu maior medo: ser atingido por bala perdida
Pesquisa da organização não-governamental Rio Como Vamos (RCV) – publicada no Globo On Line – informa que o maior medo do carioca hoje é ser atingido por uma bala perdida.

“No estudo Percepção 2009, encomendado ao Ibope, o medo de bala perdida foi apontado por 36% dos entrevistados, conforme foi antecipado pela coluna de Ancelmo Gois. Eles disseram sentir esse temor mesmo se não estiverem envolvidos em uma situação de tiroteio. Os moradores da Zona Norte foram os que demonstraram mais este receio: 44% deles. Nesta quarta-feira, um adolescente de 15 anos foi vítima de bala perdida na Favela do Mandela, em Manguinhos.

(O que os governos precisam fazer para tornar o Rio mais seguro até 2016?)

Aparece como segundo maior medo dos cariocas, segundo a pesquisa, é ser roubado ou assaltado (23%), seguido de sair à noite (19%), presença do tráfico de drogas (7%) e abordagem policial (4%). Disseram não sentir medo 4% dos entrevistados.

O cariocas citaram também: estar no trânsito e briga de torcida dos clubes, ambos com 2%, além de multidão, alagamentos e andar de ônibus, trem ou metrô, cada um citado por 1% dos entrevistados. No total, foram entrevistadas 1.358 pessoas em todas as regiões da cidade.

Comparando-se os dados da pesquisa com os do Relatório Temático sobre Balas Perdidas do Instituto de Segurança Pública do Estado (ISP), a ONG chegou à conclusão que o temor dos residentes da Zona Norte não é infundado.

Segundo o relatório do ISP, das 79 pessoas vitimadas (entre mortos e feridos) por balas perdidas no primeiro semestre deste ano na capital, quase a metade foi atingida em bairros da Zona Norte, área que concentra o maior número de domicílios em favelas da cidade (49,78%, segundo dados do Censo 2000 do IBGE).

As balas perdidas foram também o maior temor apontado por 36% dos moradores de Barra/Jacarepaguá; 35% no Centro; 34% na Zona Sul e 24% na Oeste. Na Barra e em Jacarepaguá, o receio de ser assaltado, respondido por 31%, é maior do que no resto da cidade. Já no Centro e na Zona Sul, destaca-se o medo de sair à noite (23%)”.

Beltrame e Cabral preparam mais um show midiático

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A falta de uma política séria de segurança pública e investimentos em inteligência por parte do (des) governo Cabral vai gerar em breve mais um show de tiros e mortes de inocentes no Complexo do Alemão.

Leiam abaixo o que publicou a jornalista Berenice Seara, na coluna Extra, Extra, do jornal Extra.

Desordem urbana de Paes irrita pedestres e motoristas

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Onde está o (des) choque de ordem do filhote de Cabral, Eduardo Paes? Um novo componente da desordem urbana carioca vem se tornando cada vez mais presente nas calçadas da cidade.

Agora, além dos buracos, mendigos e carros estacionados irregularmente, multiplica-se o número de caçambas de empresas especializadas no recolhimento de entulho. Sem preconceito, elas obstruem o fluxo de pedestres e até rampas de acesso para deficientes físicos.
Em Laranjeiras (Zona Sul), na esquina da Rua Almirante Salgado com Rua das Laranjeiras, uma caçamba mal colocada chegou a quebrar um fradinho de concreto da calçada. Pedestres que passavam quarta-feira pelo local, que dá início a uma ladeira, reclamaram muito.

Colunista do Estado de SP cobra mais ação e menos retórica na política de segurança

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A colunista Dora Kramer, do Estado de SP, e uma das mais respeitadas e independentes do País, não poupa as autoridades públicas pelo descaso com a segurança pública no Rio de Janeiro.

Ela defende, como sempre defendeu Garotinho, mais ação inteligente e menos discurso das autoridades.

Já o jornal O Globo, surpreendentemente, lembra as promessas de campanha do presidente e o que não foi feito em sete anos de governo federal e três anos e pouco de governo estadual. Lula tem a coragem de abordar o assunto em público. Cabral, até o momento, finge que nada é com ele.

Leiam abaixo:


Abaixo, o galpão da Polícia Rodoviária Federal, em Irajá, onde 55 esteiras de raios X e 4 portais com scanners estão se deteriorando há mais de dois anos. Leiam abaixo reportagem do jornal O Globo.

Aparelhos federais para detectar armas e drogas se deterioram em galpão da PRF

O presidente Lula disse nesta quarta-feira, durante visita à Vila Olímpica da Mangueira, que é difícil combater a violência. Essa tarefa, no entanto, poderia ser mais fácil se os órgãos de segurança do Rio pudessem contar com as 55 esteiras de raios X e os quatro portais com scanners gigantes que estão se deteriorando há mais de dois anos, encaixotados num galpão na sede da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Via Dutra, em Irajá.

Os equipamentos de última geração - capazes de detectar armas e drogas em caminhões, ônibus e carros nas estradas - foram comprados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por cerca de R$ 90 milhões, para serem usados durante o Pan de 2007. O Ministério da Justiça reagiu com surpresa e indignação diante da denúncia, e o secretário-executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto, ordenou a abertura de sindicância para apurar responsabilidades.

No galpão, que alaga quando chove, as esteiras (avaliadas em R$ 1,2 milhão cada) e os pórticos (cerca de R$ 6 milhões a unidade) ainda estão dentro de caixas e cobertos por plásticos. Além desses esquipamentos - que têm similares já usados pela Receita Federal -, material de primeiros socorros também apodrece numa ambulância no depósito da PRF.

De acordo com agentes da Polícia Rodoviária, um portal de raios X ou uma esteira numa blitz poderiam revelar se caminhões, ônibus e outros veículos estão transportando drogas e armas, mesmo que camufladas. Essas operações, segundo eles, poderiam ser montadas na BR-101, na BR-040 (Rio-Juiz de Fora) ou na Via Dutra. A sensibilidade dos equipamentos permite detectar metais e substâncias orgânicas. A diferença entre os aparelhos é que, no caso do portal, o veículo passa por ele; já a esteira é para verificação de bagagem.


Carioca revela o seu maior medo: ser atingido por balas perdidas

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Fonte: Monkey News/Sinfrônio

Pesquisa da organização não-governamental Rio Como Vamos (RCV) – publicada no Globo On Line – informa que o maior medo do carioca hoje é ser atingido por uma bala perdida.

“No estudo Percepção 2009, encomendado ao Ibope, o medo de bala perdida foi apontado por 36% dos entrevistados, conforme foi antecipado pela coluna de Ancelmo Gois. Eles disseram sentir esse temor mesmo se não estiverem envolvidos em uma situação de tiroteio. Os moradores da Zona Norte foram os que demonstraram mais este receio: 44% deles. Nesta quarta-feira, um adolescente de 15 anos foi vítima de bala perdida na Favela do Mandela, em Manguinhos.

(O que os governos precisam fazer para tornar o Rio mais seguro até 2016?)

Aparece como segundo maior medo dos cariocas, segundo a pesquisa, é ser roubado ou assaltado (23%), seguido de sair à noite (19%), presença do tráfico de drogas (7%) e abordagem policial (4%). Disseram não sentir medo 4% dos entrevistados.

O cariocas citaram também: estar no trânsito e briga de torcida dos clubes, ambos com 2%, além de multidão, alagamentos e andar de ônibus, trem ou metrô, cada um citado por 1% dos entrevistados. No total, foram entrevistadas 1.358 pessoas em todas as regiões da cidade.

Comparando-se os dados da pesquisa com os do Relatório Temático sobre Balas Perdidas do Instituto de Segurança Pública do Estado (ISP), a ONG chegou à conclusão que o temor dos residentes da Zona Norte não é infundado.

Segundo o relatório do ISP, das 79 pessoas vitimadas (entre mortos e feridos) por balas perdidas no primeiro semestre deste ano na capital, quase a metade foi atingida em bairros da Zona Norte, área que concentra o maior número de domicílios em favelas da cidade (49,78%, segundo dados do Censo 2000 do IBGE).

As balas perdidas foram também o maior temor apontado por 36% dos moradores de Barra/Jacarepaguá; 35% no Centro; 34% na Zona Sul e 24% na Oeste. Na Barra e em Jacarepaguá, o receio de ser assaltado, respondido por 31%, é maior do que no resto da cidade. Já no Centro e na Zona Sul, destaca-se o medo de sair à noite (23%)”.

Manhã de terrror em Manguinhos

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A violência e a política equivocada de enfrentamento da Polícia Militar de Cabral e Beltrame continuam à solta no Rio. Na manhã desta quarta-feira, homens do Batalhão de Operações Especiais da PM participam de ação violenta na região de Manguinhos.

Um menor, de 15 anos, foi baleado durante uma troca de tiros.

Moradores acusam o Bope de terem matado o jovem.

Assista ao video abaixo do RJTV

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1149335-7823-MANHA+DE+OPERACOES+POLICIAIS+NA+REGIAO+DE+MANGUINHOS,00.html

Moradores de favelas revelam o medo que sentem da polícia de Cabral e Beltrame

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É o que revela o blog You Pode, citando reportagem do site UOL.

"Uma matéria da repórter Rosanne D’Agostino,do UOL, abre uma questão que a polícia do Rio sempre tentou manter fechada sobre a guerra do tráfico que vem apavorando a cidade.

Enquanto o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e o governador Sérgio Cabral dizem que a polícia age com mais inteligência e menos violência, o sentimento nas comunidades carentes é diverso.

Os pobres das favelas veem muito mais truculência do que planejamento."

Leiam a reportagem e assistam ao vídeo da operação da semana passada na Vila Cruzeiro.

http://youpode.com.br/?p=25756#more-25756

Revista portuguesa: “salvem com urgência a Cidade Maravilhosa”

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“O governador e o prefeito, quando estão por aqui, anunciam providências”.

As aspas acima fazem referência ao colunista Zuenir Ventura, que revela ainda que a “influente revista Visão, de Portugal, acaba de fazer um ‘apelo lancinante” às autoridades brasileiras:

“Salvem com urgência a Cidade Maravilhosa”, escreveram na revista.

Leiam abaixo:

O Rio de quem vem ver

Zuenir Ventura

Mais uma reportagem do “El País” detonando o Rio, o que não é nada agradável para a nossa autoestima. Mas nem por isso deve-se permitir que o amor próprio ferido recuse tudo o que o repórter espanhol denuncia, mesmo que ele tenha exagerado nas tintas com que pintou sua incursão no que chama de “cidade de Deus e do Diabo”. Pode-se até alegar que a implacável matéria talvez tenha sido motivada por uma certa dor de cotovelo.

Afinal, Madri não achou muita graça em não ser escolhida para sede das Olimpíadas. Mas, de fato, não há aí inverdades como na semana anterior, quando outro autor do mesmo diário escreveu que na ocupação pacífica do Morro Dona Marta “correu sangue durante dias” (ele nunca deve ter visto tourada). Trata-se agora de longo relato de um enviado especial que entrou “em um inferno de 700 favelas, em um campo de batalhas entre policiais, paramilitares e narcotraficantes, com quase 20 homicídios por dia”. Ele veio para cobrir “a guerra”, e por isso não enxergou mais nada além dela. Às vezes, parece estar falando de Bagdá.

Quando informa que “a Zona Norte é tomada por traficantes” e “a Zona Oeste, conquistada pelas milícias”, ele esquece de advertir que nem todas as regiões do Rio estão conflagradas e nem todo carioca vive em meio ao tiro cruzado. Não adianta reclamar. A sede das Olimpíadas vai estar no foco até 2016.

Em NY, Fortaleza e Campo Grande, Porto Alegre ou Vitória, em todos os lugares onde estive ultimamente, a cobrança é mais ou menos a mesma: como o Rio suporta tanta violência? Por que vocês não fazem nada? A intolerância com o crime é maior de quem está fora do que de quem mora aqui. Não nos escandalizamos nem quando o arcebispo denuncia que os traficantes usam a igreja da Penha para monitorar a polícia. A não ser nas cartas dos leitores, não existe clamor popular.

A indignação por um corpo deixado num carrinho de supermercado não leva mais de 40 pessoas em protesto à orla de Copacabana. “A maioria dos cariocas”, afirma o repórter, “olha para outro lado. Não quer falar da violência.” As autoridades até que falam. O presidente da República promete “limpar a sujeira”. O presidente do STF prega uma “ação articulada do Estado” contra o contrabando de armas e o tráfico de drogas.

O governador e o prefeito, quando estão por aqui, anunciam providências.

A polícia diz que os bandidos estão acuados. Todo mundo parece saber o que fazer. Só não se sabe por que não fazem. Por que governo federal, estadual, municipal, PM, PC, PR, Exército, Marinha, Aeronáutica, Justiça não se juntam para fazer? Enquanto isso, a Terra do Cristo Redentor continuará sendo a cidade do diabo para os jornalistas estrangeiros. A influente revista “Visão”, de Portugal, acaba de fazer um “apelo lancinante” às autoridades brasileiras: “Salvem com urgência a Cidade Maravilhosa’.

Eduardo Paes, ventríloquo de Cabral, “gera dificuldades para vender facilidades”

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A Prefeitura do Rio “gera dificuldades para vender facilidades”. A acusação ao Prefeito Eduardo Paes, o ventríloquo de Cabral, foi feita por um dos advogados de um empresário alemão, que desistiu de levar um projeto de revitalização do Morro do Vidigal.


Para Rolf Glaser, “algumas pessoas (Paes e aliados) não gostam da favela, mas também não querem fazer nada para mudar a comunidade", avaliou o empresário, que viaja hoje para a Alemanha.

Para o advogado Maurício Duarte falta vontade política ao prefeito Eduardo Paes:

“Para a elite que estragou a Barra da Tijuca com atrocidades arquitetônicas e agora vai estragar a zona portuária, Rolf Glaser não é interessante. O projeto dele não vai gerar impostos e nem pertence à corriola do prefeito”.

Empresário desiste de projeto no Vidigal
O alemão Rolf Glaser gastou R$ 1,1 milhão para transformar morro em ponto turístico; burocracia teria impedido continuidade do empreendimento


O sonho de transformar o Morro do Vidigal, em São Conrado, zona sul do Rio, em polo turístico acabou. O empresário alemão Rolf Glaser, de 62 anos, que investiu R$ 1,1 milhão na compra de 37 propriedades na favela começou a vender tudo por 30% do valor de compra. "Perdi muito dinheiro. A prefeitura fez uma série de exigências e inviabilizou o negócio. Acho que algumas pessoas não gostam da favela, mas também não querem fazer nada para mudar a comunidade", avaliou Rolf, que viaja hoje para a Alemanha.

Em novembro de 2008, o alemão começou a comprar casas e terrenos no Morro do Vidigal, cuja favela tem vista panorâmica para o mar de São Conrado e para as Praias do Leblon e de Ipanema. Ele também mudou para uma mansão no pé do morro avaliada em R$ 350 mil. A meta era construir casas que abrigassem turistas e um caminho de lojas, de lavanderia a uma casa de sucos. O empreendimento empregaria moradores do Vidigal - que, depois de algum tempo, seriam responsáveis por gerir o negócio. O empresário já participou de iniciativa semelhante na África.

O projeto do alemão, que doou 1.600 caixas de coleta de lixo para a comunidade, mobilizou o morro e atraiu o interesse da mídia estrangeira, era inspirado no balneário de Positano, na Itália, região pobre de topografia semelhante, que foi recuperada por investimentos privados. No entanto, poucos apareceram para ajudar a tocar a ideia. "Faltam pessoas para me ajudar também. Senti na pele o preconceito dos cariocas de subir o morro e também desfiz uma visão antes ingênua sobre os moradores da favela", disse o empresário.

ESCRITURAS
O principal obstáculo ao empreendimento foi o embargo das obras pela prefeitura do Rio, em abril. Nenhuma das casas do empreendimento está situada em área de risco ou de proteção ambiental, mas o município ordenou que o projeto fosse paralisado. "A prefeitura exigiu escrituras definitivas e os terrenos são posses. É a inoperância desses paquidermes gigantescos que são os órgãos públicos. A prefeitura veta porque quer voto. Eles barram qualquer pessoa que atraia a simpatia da população", afirmou o arquiteto responsável pelo projeto, Hélio Pellegrino, do HGP Arquitetos Associados.

O arquiteto Maurício Duarte, do HGP, realizou pesquisas com os moradores e fez as plantas de oito projetos para o Vidigal. Ele afirma que, após o embargo da prefeitura, as obras estão definhando e algumas casas foram invadidas pelo tráfico. "Foi uma cama de gato. A prefeitura embargou algumas obras sob a alegação de que pertenciam à Cedae (Companhia de Águas e Esgotos do Rio) e proibiu outras sem explicação. Nunca foi definido um critério sobre um caminho que poderíamos seguir para a liberação", disse Duarte.

O arquiteto afirmou que falta vontade política ao prefeito Eduardo Paes (PMDB). "Para a elite que estragou a Barra da Tijuca com atrocidades arquitetônicas e agora vai estragar a zona portuária, Rolf Glaser não é interessante. O projeto dele não vai gerar impostos e nem pertence à corriola do prefeito", afirmou Duarte. Segundo ele, a prefeitura "gera dificuldades para vender facilidades".Procurado, o prefeito Eduardo Paes informou que não comentaria as críticas. A Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) informou que a liberação das obras depende de informações técnicas do projeto que não foram repassadas à prefeitura e fazem parte do conjunto de exigências para qualquer empreendimento no Rio.

A SMU informou ainda que recebeu o responsável pelo projeto, forneceu todas as orientações e aguarda as informações solicitadas.

Nem alto comando da PM tem segurança no Rio de Cabral

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A prova definitiva de que ninguém tem segurança no Rio de Janeiro de Sérgio Cabral. O tenente-coronel Eraldo Almeida, comandandte do 34o BPM (Magé), foi atacado por bandidos na noite de segunda-feira, na alça que liga a Linha Vermelha à Linha Amarela, na Ilha do Fundão.

Segundo ele, eram quatro jovens, que aparentavam ter em torno de 20 anos de idade e faziam ameaças com armas na mão. O comandante estava acompanhado de sua mulher, grávida de oito meses. Apesar da situação, nenhum dos dois ficou ferido.

Uma vergonha!

Leia abaixo a reportagem do Extra.


Capitão faz biscate. Aumenta o número de assaltos. Parabéns a Sérgio Cabral

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Duas notas da colunista Anna Ramalho, do Jornal do Brasil, mostram cabalmente como anda a segurança pública no Governo Cabral.

Bico cheiroso
Para se ter uma idéia de como anda a situação na Polícia Militar em termos de salário: o capitão Bizarro, um dos acusados de ter libertado um dos dois bandidos que mataram o integrante do AfroReggae, é lembrado por companheiros de farda do 13º BPM (Praça Tiradentes), como o Homem do Perfume.


Explica-se: para complementar a renda e sustentar a família, ele vendia cosméticos de catálogo.

Comentário do blog: isso não desculpa o que ele fez.

Paranoia urbana

Levantamento do Instituto de Segurança Pública do Rio revelou que, entre janeiro e julho deste ano,, o número de roubos a residências cresceu 23% comparado ao mesmo período do ano passado. Vai daí, está em franca expansão a busca por alternativas que dêem à população a segurança que o estado deixa a desejar.

Cabral ignora que haverá eleição no ano que vem para governador

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É comum nos corredores do Palácio Guanabara os funcionários se referirem a Sérgio Cabral, quando ele passa por lá, o que é raro, que o "Tásea" chegou.

"Tásea" nada mais é que a corruptela de "Tá Se Achando". Faz todo sentido: afinal, Cabral anunciou pelos jornais que irá instalar, até 2016, UPPs em pelo menos 46 comunidades.

Faltou o "Tásea" combinar com a sociedade porque, até prova em contrário, haverá eleição no ano que vem. Ou o "Tásea" já acha que o jogo está ganho?

El País: "Rio, cidade de Deus e do Diabo"

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E a violência no Rio de Janeiro do (des) governador Sérgio Cabral continua, infelizmente, da pior maneira possível, sendo notícia nos jornais internacionais.

Leia abaixo reportagem do Globo On Line sobre a repercussão da violência no tradicional diário El País, da Espanha:

Rio de Janeiro cidade de Deus e do diabo
Depois de o repórter Francho Barón, do jornal espanhol "El País", relatar seu drama ao ser revistado por bandidos do Morros dos Macacos , o diário publicou novamente uma reportagem criticando a cidade: "Rio de Janeiro cidade de Deus e do diabo".

Desta vez, cinco páginas da revista dominical do jornal escritas por Bernardo Gutiérrez foram dedicadas à violência na cidade, citando, inclusive, a omissão das favelas cariocas no vídeo de apresentação da candidatura brasileira aos Jogos Olímpicos de 2016.

Segundo a reportagem, o "El País" entrou "em um inferno de 700 favelas, em um campo de batalhas entre policiais, paramilitares, e narcotraficantes, com quase 20 homicídios por dia."

O jornalista conta histórias como a de uma criança que morreu em abril vítima de uma bala perdida e ressalta que, segundo o Instituto de Segurança Pública, 56 pessoas morreram da mesma forma que a menina.

"Nada de novo. É somente a ponta do iceberg de uma estatística brutal: segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, 7.098 pessoas foram assassinadas no Estado do Rio no ano passado. É dizer que são quase 20 homicídios diários", relata o repórter.

Gutiérrez ainda diz que "esta Cidade Maravilhosa cheia de encantos mil significa enfrentar um dos mais complexos quebra-cabeças de violência do mundo".

A reportagem descreve tiroteios comuns na cidade, como um presenciado pelo repórter na Rua Almirante Alexandrino, em Santa Teresa. Rica em detalhes, a publicação fala sobre o armamento usado tanto pelo tráfico quanto pela polícia, como o fuzil "M16 (a favorita do Exército americano) e alguns FN LAN (usados na guerra de Angola)".

O funcionamento e a guerra entre as facções criminosas, a polícia e as milícias também são expostos na publicação. O drama vivido pelos cariocas em relação aos policias corruptos é mencionado e até a mudança de pensamento e ideais dos traficantes.

"Não restam personagens como Marcinho VP, que garantiu em 1996 a segurança de Michael Jackson na gravação do vídeo 'They don't care about us' no Santa Marta", diz o jornal. "Marcinho foi uma exceção", completa Gutiérrez, informando que um estudo revela que 70% dos jovens traficantes do Complexo da Maré não têm interesse político.

A polêmica sobre o uso dos blindados na cidade recebeu grande destaque na publicação. "A palavra da discórdia é caveirão". A reportagem ressalta os supostos excessos cometidos pelos carros à prova de balas usados pelo Bope (Batalhão de Operações Especiais): "insultos pelo alto-falante, jovens assassinados presos nos ganchos do veículo". As denúncias sobre os blindados na reportagem são baseadas num relatório da Anistia Internacional.

O jornal espanhol ainda lembra que em 2006 o presidente Lula autorizou o envio do Exército às favelas do Rio e que semanas antes dos Jogos do Pan, em 2007, a Polícia Militar invadiu o Complexo do Alemão com 1.300 homens, resultando na morte de 30 pessoas e 60 feridos. Além disso, destaca a confirmação da secretaria de Direitos Humanos de que várias das mortes foram "execuções arbitrárias". "O Pan é recordado no Rio como o Pandemônio".

Após mapear o crime organizado da cidade, o repórter resume: "A equação está quase completa. A Zona Norte é tomada por traficantes. A Zona Oeste, conquistada pelas milícias. Nas favelas da Zona Sul, alguns pontos do tráfico. Em toda a cidade, a população pobre à mercê dos abusos de um lado ou de outro."

Para concluir, Gutiérrez diz que Governo do Rio exibiu para o Comitê Olímpico Internacional um vídeo que ocultava as favelas. "Até a histórica Mangueira, ao lado do estádio do Maracanã. O vídeo não mostrava os muros que estão sendo construídos em 13 favelas do Rio, 'para proteger a natureza' (versão oficial).' E também faz uma dura crítica aos cariocas: "A maioria dos cariocas olha por outro lado. Não quer falar da violência."

Farmácia Popular do Méier - como tantas outras criadas por Garotinho - foi abandonada por Cabral

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O (des) governador Sérgio Cabral, que nada faz pelo Rio, está conseguindo exterminar todos os projetos sociais implantados por Anthony Garotinho, entre eles a Farmácia Popular.

Leia abaixo a carta de uma senhora no jornal O Dia em que denuncia o absurdo que ocorre na Farmácia Popular do Méier.

Em seis anos de governo Garotinho foram criadas 18 farmácias populares em diversas regiões do estado, beneficiando pessoas com mais de 60 anos e portadores de deficiências físicas e/ou mentais com a venda de remédios e fraldas descartáveis por apenas R$ 1.

O sucesso do programa pode ser comprovado pelos números: desde 2003, quando foi lançado, já gerou economia para os idosos superior a R$ 90 milhões.

Nem ator global escapa do calvário e do descaso da saúde municipal

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Mais uma vergonha para a saúde pública do Rio de Janeiro. Se já não bastasse o caos nos hospitais estaduais de Sérgio Cabral, agora a incompetência e o descaso com a população chegam também aos hospitais da rede municipal do filhote de Cabral, Eduardo Paes.

Leiam abaixo (reportagem do jornal O Dia) o caso que ocorreu com um ator de novela da TV Globo quando precisou de atendimento de um hospital munuicipal após ser atropelado na semana passada. Agora, leitor, imagina só o que deve ocorrer com os milhares de trabalhadores comuns, que não tem os holofotes da mídia, que dependem do serviço público e que penam nessas precárias redes de hospitais municipais e estaduais?

Ator ficou uma hora à espera de socorro
Depois de receber alta do Hospital Copa D’Or, em Copacabana, onde foi operado, o ator baiano Fábio Lago revelou ontem sua via-crúcis para ser socorrido. Ele andava de bicicleta quando foi atropelado sexta-feira, na esquina das ruas da Passagem e General Góis Monteiro, em Botafogo. Ele ficou uma hora deitado na calçada esperando pela ambulância. Depois, no Hospital Miguel Couto, no Leblon, o Fabiano, de ‘Caras & Bocas’, ouviu queixas de um médico: “Ele reclamou que eu estava ‘atrapalhando’ o almoço dele”.

Fábio foi atingido por um Gol que descia a ladeira do estacionamento do Condomínio Morada do Sol e entrou na contramão. Seu ombro bateu na janela do veículo e, ele conta, o motorista só não fugiu porque gritaram para ele parar. Ao receber dos médicos um remédio para conter as dores no ombro, o ator optou pela transferência para um hospital particular.